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(NÃO MEXER)

Tribos Perdidas

O Senhor prometeu conceder a Abrão e seus descendentes a terra da Palestina e regiões adjacentes. (ver Gênesis 15:18). Após o êxodo do Egito e da peregrinação no deserto, os israelitas, liderados por Josué, entraram na terra prometida e a conquistaram dos povos cananeus. A terra foi dividida entre as dozes tribos, e Canaã veio a ser conhecida como a terra de Israel. Talvez fosse interessante notar que as doze tribos que participaram da divisão da terra não foram exatamente às mesmas que os doze filhos, originais, de Jacó. A tribo de Levi, que teve direito ao sacerdócio Aarônico, não recebeu uma terra por herança, para que pudesse misturar-se com todas as tribos, servi-las e abençoá-las através do sacerdócio.
MANUAL DO ALUNO – Instituto – Livro de Mórmon p.137.

A posteridade de Abraão, através de Isaque e Jacó, cedo se tornou conhecida pelo título de israelitas ou filhos de Israel, do qual muito se orgulhavam e no qual encontravam promessas inspiradoras. Foram assim designados, coletivamente, durante os dias tenebrosos de seu cativeiro no Egito, e também durante as quatro décadas do êxodo e a volta à terra prometida; depois, como povo poderoso, sob a administração dos juízes e como monarquia unida, durante os sucessivos reinados de Saul, Davi e Salomão.
Imediatamente após a morte de Salomão, cerca de 975 A.C., de acordo com a cronologia mais aceita, a nação dividiu-se em conseqüência de uma revolta. A tribo de Judá, parte da tribo de Benjamim e alguns remanescentes de outras tribos permaneceram fiéis a sucessão real e aceitaram Roboão, filho de Salomão, como seu rei; enquanto as outras, comumente referidas como as Dez Tribos, quebraram sua fidelidade à casa de Davi e fizeram do efraimita Jeroboão o seu rei. As dez tribos mantiveram o título de Reino de Israel, embora também sejam conhecidas como Efraim. Roboão e seus adeptos foram chamados de Reino de Judá. Por cerca de duzentos e cinqüenta anos, os dois reinos mantiveram sua autonomia separada; então por volta de 722 ou 721 A.C., a independência do Reino de Israel foi destruída e o povo cativo foi transportado para a Assíria por Salmanezer e outros. Subseqüente mente, desapareceram de maneira tão completa, que passaram a ser chamados de Tribos Perdidas. O Reino de Judá foi reconhecido como nação, durante mais uns cento e trinta anos, depois, por volta de 588 A.C., foi subjugado por Nabucodonozor, através de quem se iniciou o cativeiro babilônico. Durante setenta anos, Judá foi mantida em exílio e escravidão virtual, em conseqüência de sua transgressão, como havia sido predito por Jeremias. Então, o Senhor abrandou o coração de seus captores e iniciou-se sua restauração com o decreto de Ciro, o persa, que havia conquistado o reino da Babilônia. Foi permitido ao povo hebreu retornar à Judéia e iniciar a obra de reconstrução do templo de Jerusalém.
Uma grande parte dos exilados hebreus aproveitou esta oportunidade, para retornar às terras de seus pais, embora muitos tenham decidido permanecer no país de seu cativeiro, preferindo Babilônia a Israel. “Toda esta congregação” de judeus, que voltou do exílio na Babilônia, era formada de “quarenta e dois mil trezentos e sessenta, afora os seus servos e as suas servas que foram sete mil trezentos e trinta e sete. O tamanho relativamente pequeno da nação emigrante é demonstrado, mais além, pelo registro de seus animais de carga. Embora aqueles que retornaram houvessem lutado, valentemente para restabelecer-se como casa de Davi e recobrar uma parte de seu prestígio e glória, os judeus nunca mais constituíram um povo verdadeiramente independente.
JAMES E. TALMAGE – Jesus, O Cristo, pp. 56-58.

(D5) O Que Aconteceu ás Tribos de Israel?
Quanto tempo Israel permaneceu na Assíria depois de ser levada cativa por Sargão II, não se sabe. É bem provável que muitos hajam aceito a vida e cultura de seus captores, perdendo sua identidade. Eles haviam caído em cativeiro devido à sua extrema iniquidade, portanto não surpreenderia vê-los aceitar a cultura pagã dos assírios. Um dos livros apócrifos, todavia, diz que um grupo de cativos, dando-se conta de que seu cativeiro era consequência de sua iniquidade, arrependeu-se e buscou o Senhor. (Veja Dicionário Bíblico, “Apócrifos”.) Atendendo a seus clamores, o Senhor os conduziu para as terras do norte.
Nos Apócrifos, Esdras descreve esta visão recebida do Senhor: “Combinaram entre si que se afastariam da multidão dos pagãos e iriam para uma terra mais longínqua, onde jamais havia habitado homem algum, a fim de ali guardarem seus estatutos que nunca observaram em seu próprio país. E entraram no passo estreito do Eufrates. Porque o Altíssimo lhes manifestou sinais; deteve as fontes das águas até que passaram. Empreenderam, pois, uma longa jornada pelo país, de um ano e meio, e essa região se chama Arsaret (ou Ararat). E ali habitaram até mais tarde.” (II Esdras 13:41-46.)
A respeito das peregrinações das dez tribos para o norte... diz o irmão George Reynolds: “Decidiram ir para uma região ‘jamais habitada por homem algum’, a fim de estarem livres de toda influência contaminadora. Tal lugar poderia encontrar-se somente ao norte. O sul da Ásia já era o centro de uma civilização comparativamente antiga; o Egito florescia no norte da África, e os povos que seriam os futuros mestres do mundo estavam povoando rapidamente o sul da Europa. Eles não tinham outra alternativa além de volver as faces para o norte. A primeira parte da jornada não foi, entretanto, para o norte; pois, segundo relado de Esdras, parece que primeiro viajaram em direção ao seu antigo local; e é possível que originalmente tenham empreendido a marcha com intenção de voltar para lá ou, possivelmente, a fim de desorientar os assírios, tenham iniciado a viagem como se fossem retornar a Canaã; quando passaram o Eufrates e se viram a salvo das hostes dos medos e persas, dirigiram então seus passos em direção à estrela polar.” (Em James E. Talmage, Regras de Fé, Apêndice XVII, p. 469.)
O relato de Esdras é corroborado pelo que o Salvador ensinou aos nefitas, pois disse-lhes que as tribos perdidas foram conduzidas pelo “Pai... para fora do país” (3 Néfi 15:15). A explicação do Élder Reynolds leva em conta as numerosas profecias que dizem que, quando as dez tribos perdidas voltarem, virão do norte. (Veja, por exemplo, Jeremias 3:18; 16:15; 31:8; D&C 110:11; 133:26.) Para onde foram não se sabe; e isto tem levado a muitas especulações sobre seu atual paradeiro. O Senhor não achou por bem revelar onde estão e, até que o faça, é inútil tentar identificar sua atual localização.
Algumas coisas a respeito desse grupo intrigante têm sido reveladas pelas escrituras modernas e escritos de profetas vivos, os quais serão discutidos a seguir (veja 3 Néfi 15:15).
MANUAL DO ALUNO RELIGIÃO 302 – O VELHO TESTAMENTO – I REIS A MALAQUIAS, pp. 114-115.

(D6) O Retorno das Dez Tribos.
Os profetas antigos viram que, na última dispensação, a dispensação da plenitude dos tempos, dar-se-ia uma completa coligação e restauração da casa de Israel. Com a organização de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, em 6 de abril de 1830, essa restauração teve seu início. O pendão (veja Isaías 11:12) já foi desfraldado entre as nações, e Israel é convidada pelo seu Rei a reunir-se mais uma vez em preparação para o grande dia no qual ele reinará pessoalmente em seu meio.
Na conferência realizada nos dias 3 a 6 de junho de 1831, em Kirtland. Ohio, o Profeta Joseph Smith explicou que João, o Amado, encontrava-se então ministrando entre as tribos perdidas de Israel, preparando-as para o seu retorno, a fim de possuírem novamente as terras de seus pais (veja D&C 77:14). Cinco anos mais tarde, Moisés apareceu a Joseph Smith e Oliver Cowdery, no Templo de Kirtland, conferindo-lhes as chaves do sacerdócio para a “coligação de Israel das quatro partes da terra e da condução das dez tribos da terra do norte”. (D&C 110:11.) Esta passagem deixa claro que, embora o corpo principal das dez tribos esteja perdido, existem representantes de todas as doze tribos espalhadas pelo mundo. Isto é explicável, porque:
1. Quando a Assíria atacou o Reino do Norte, muitos fugiram, procurando segurança no Reino do Sul.
2. Quando o Senhor retirou Israel da Assíria, alguns ficaram para trás. (Veja Talmage, Regras de Fé, p. 297.)
3. Durante a jornada das tribos para o norte, alguns ficaram pelo caminho, sendo, possivelmente, espalhados pela Europa e Ásia.
4. De tempos em tempos, o Senhor tem conduzido grupos de israelitas para outras partes da terra, como por exemplo, os nefitas e mulequitas (veja 1Néfi 22:3-5). A respeito dessa dispersão, opina o Élder Joseph Fielding Smith: “Uma das mais interessantes e importante parábolas já escritas foi revelada a Zenos, e encontra-se registrada no capítulo cinco de Jacó, no Livro de Mórmon. É a parábola da dispersão de Israel. Tivéssemos nós a chave completa para sua interpretação, saberíamos em detalhes como Israel foi transplantada em todas as partes da terra.” (Answers to Gospel Questions, 2:56-57.)
5. As escrituras ensinam que os remanescentes de todas as tribos de Israel foram dispersos entre as nações da terra, e que, nos últimos dias, seriam coligados dentre elas e dos quatro cantos da terra. Os remanescentes conhecidos como as dez tribos perdidas retornarão em massa dos países do norte (veja 3 Néfi 21:26-29; D&C 110:11; 133:26-32; I Néfi 22:3-4; 19:16; 3 Néfi 5:23-24; Deuteronômio 4:27; 28:29, 64; Jeremias 16:14-15; 31:8; Ezequiel 11:15-17; Oséias 9:16-17; Daniel 9:7).
Doutrina e Convênios prediz claramente o tempo em que os profetas dessas tribos conduzirão o povo de volta, numa grande e maravilhosa demonstração de poder (veja D&C 133:26-34). Jeremias prometeu que seria um evento tão maravilhoso, que Deus não mais seria citado como o Senhor que tirou Israel do Egito, mas como o Senhor que trouxe os filhos de Israel das terras do norte (veja Jeremias 16:14-15). Chegará o dia designado em que as tribos perdidas de Israel voltarão para Sião; a fim de receberem suas bênçãos das mãos de Efraim. “Essa grande coligação se dará sob a direção do presidente de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, pois ele tem as chaves.” (Bruce R. McConkie, Mormon Doctrine, p. 458.) As tribos perdidas, bem como todos os demais que querem ser contados entre os da casa de Israel e receber as bênçãos do sacerdócio, terão de vir a Efraim, que possui as bênçãos da primogenitura (veja Gênesis 48:15-22; I Crônicas 5:1-2; Jeremias 31:9).
O Élder Wilford Woodruff ensinava que, quando as dez tribos voltassem, viriam a Efraim para obter o sacerdócio bem como seus endowments e selamentos. O Élder Orson Pratt declarou: “Deus está decidido a levantar profetas entre aquele povo, mas não lhes conferirá a plenitude das bênçãos do sacerdócio. A plenitude ficará reservada para lhes ser dada depois que vierem a Sião.” (Journal of Discourses, 18:25.)
MANUAL DO ALUNO RELIGIÃO 302 – O VELHO TESTAMENTO – I REIS A MALAQUIAS, p. 115.

(D7) A vinda das Tribos Perdidas para Sião.
Quando as dez tribos voltarem, trarão seus ricos tesouros para os filhos de Efraim (veja D&C 133:30). Parte desse tesouro serão os registros que mantiveram durante todos esses séculos. Neles conta o relato de sua milagrosa fuga da Assíria, de sua jornada par ao norte, sua história, seus profetas e o aparecimento do Salvador entre eles depois de sua ressurreição (veja 2 Néfi 29:12-13; 3 Néfi 16:1-3).
Na conferência de abril de 1916, o Élder James E. Talmage falou acerca das tribos perdidas e seus registros: “Há entre os homens a tendência de modificar ou invalidar o que não querem entender em sua simplicidade literal; e nós, santos dos últimos dias, não estamos totalmente isentos de laivos dessa tendência... Algumas pessoas dizem que essa predição deve ser explicada assim: a coligação está-se processando e tem sido assim desde os primórdios da Igreja; e é assim que as tribos perdidas estão sendo coligadas; mas não devemos espera nenhum retorno de um grupo de pessoas cujo paradeiro seja atualmente desconhecido. É verdade que a coligação está progredindo; esta é uma dispensação de coligação; mas a profecia diz que as tribos virão de seu refúgio oculto... (e suas) escrituras tornar-se-ão uma com as escrituras dos judeus, a sagrada Bíblia, e com as escrituras dos nefitas, o Livro de Mórmon, e com as escrituras dos santos dos últimos dias incorporadas nos livros de revelação moderna.” (Conference Report, abril de 1916, p. 130.)
Na conferência de outubro, o Élder Talmage, voltando a falar das tribos perdidas, fez esta notável predição: “As tribos hão de vir; elas não estão perdidas para o Senhor; elas voltarão como foi predito; e, digo-vos que alguns vivos hoje – sim, alguns aqui presentes – hão de viver para ler os registros das Tribos Perdidas de Israel, os quais serão reunidos com o registro dos judeus, ou Sagrada Bíblia, e o registro dos nefitas, ou Livro de Mórmon, assim como o Senhor predisse.” (Conference Report, outubro de 1916, p. 76; grifo nosso.)
As dez tribos ficarão na terra de Sião entre a tribo de Efraim por algum tempo. Explica o Élder Orson Pratt: “Por quanto tempo aqueles que vêm dos países do norte permanecerão nas alturas de Sião? Algum tempo. Eles terão de plantar trigo, cultivar uva, vinho e óleo, criar rebanhos e manadas, e suas almas deverão tornar-se como um pomar bem aguado. Habitarão em Sião por um bom tempo e, nesse interim, hão de ser escolhidos doze mil de cada dessas dez tribos, além dos doze mil que serão escolhidos de Judá, José e das tribos restantes, cento e quarenta e quatro mil ao todo (ver Apocalipse 7:4-8; D&C 77:11). Escolhidos para quê? Para serem selados em suas frontes. Para que propósito? Para que o poder da morte, pestilência e praga que naqueles dias assolará as nações da terra não tenha poder sobre eles. Esses grupos, que serão selados em suas frontes, irão avante entre todo o povo, nações e línguas, para reunir e descobrir a casa de Israel, onde quer que esteja dispersa, trazendo tantos quantos possível para a Igreja do Primogênito, como preparação para o grande dia da vinda do Senhor. Cento e quarenta e quatro mil missionários! Uma grande hoste. Tudo isso terá de acontecer.” (Journal of Discourses, 18:25; também, Doutrina e Convênios e a História da Igreja, Instituto de Religião, Suplemento do Professor, p. 75.)
As dez tribos, entretanto, receberão finalmente sua terra de herança com Judá, não com Efraim (veja Éter 13:11); e chegarão o dia em que irão para Jerusalém depois de haverem recebido suas bênçãos do sacerdócio. Nesse dia se cumprirá a afirmação de Jeremias: “Naqueles dias andará a casa de Judá com a casa de Israel; e virão juntas da terra do norte, para a terra que dei em herança a vossos pais.” (Jeremias 3:18.)
Diz ainda o Élder Orson Pratt: “Logo, quando todas as coisas estiverem preparadas – quando os judeus tiverem sido castigados e Jesus houver descido no Monte das Oliveiras, as dez tribos deixarão Sião e irão para a Palestina, a fim de herdarem a terra que foi dada a seus antigos pais, e ela será dividida entre os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó pela inspiração do Espírito Santo. Lá irão para habitar em paz em sua própria terra desde então até a terra se acabar. Sião porém, depois da partida deles, continuará no hemisfério ocidental, e será coroada de glória exatamente como a velha Jerusalém e, como diz Davi, o salmista, tornar-se-á a alegria de toda a terra. ‘Formoso de sítio, e alegria de toda a terra é o monte de Sião sobre os lados do norte, a cidade do grande rei.” (Journal of Discourses, 18:68.)
MANUAL DO ALUNO RELIGIÃO 302 – O VELHO TESTAMENTO – I REIS A MALAQUIAS, pp. 115-116.

O Senhor jamais tencionou que Israel e Judá continuassem dispersas. Isaías profetiza que “o Senhor tornará a estender a sua mão para adquirir outra vez os resíduos do seu povo... e ajuntará os desterrados de Israel, e os dispersos de Judá congregará desde os quatro confins da terra”. (Isaías 11:11-12.) O Salmo 147:2 diz: “O Senhor edifica Jerusalém; congrega os dispersos (diasporai na versão grega do Velho Testamento) de Israel.” Néfi acrescenta este significativo conceito aos ensinamentos da restauração dos judeus: “E depois de (os judeus) haverem sido espalhados... sim, de geração em geração... (serão) persuadidos a acreditar em Cristo, o Filho de Deus, e na expiação.” (2 Néfi 25:16) Isaías descreve como os judeus, em grande parte, seriam restaurados: “E os reis serão os teus aios e as suas princesas (dos gentios) as tuas amas.” (Isaías 49:23.)
O Presidente Wilford Woodruff publicou uma proclamação ao mundo, em 22 de fevereiro de 1879, na qual se dirige, em parte, aos dispersos de Judá: “Pois é chegada a plenitude dos gentios, e o Senhor decretou que os judeus sejam congregados dentre todas as nações gentias para as quais foram dispersos, para sua própria terra, em cumprimento das palavras de Moisés, seu legislador. E este é o desígnio de vosso grande Eloim, ò casa de Judá; e, sempre que fordes chamados a essa obra, o Deus de Israel vos ajudará. Tendes um grande futuro e destino a vossa frente e não podeis evitar cumpri-lo; vós sois a semente real eleita, e o Deus de vossa casa paterna vos conservou distintos como nação por dezoito séculos, apesar de toda a opressão do mundo gentio inteiro. Podeis não esperar até acreditardes em Jesus de Nazaré, mas, quando vos deparardes com Siló, vosso rei, vós o conhecereis; vosso destino está traçado, não podeis evitá-lo. É verdade que, depois de retornar e congregar vossa nação no torrão natal, e reconstruirdes vossa cidade e templo, os gentios poderão juntar seus exércitos para vos atacar, a fim de tomar-vos como despojo e arrebatar-vos como presa, o que farão, pois as palavras do profeta tem de ser cumpridas; mas, quando chegar essa aflição, o Deus vivo que conduziu Moisés pelo deserto, vos libertará, e vosso Siló virá e estará em vosso meio e lutará vossas batalhas; e vós o conhecereis e as aflições dos judeus terão terminado, enquanto a destruição dos gentios será tão grande, que a casa inteira de Israel que estiver congregada em Jerusalém levará sete meses para sepultar os inimigos mortos, e as armas da guerra lhes durarão sete anos como combustível, de modo que não precisarão buscar lenha nos bosques. São coisas terríveis de se dizer – quem consegue suportá-las? Não obstante, são verídicas e se cumprirão, de acordo com os ditos de Ezequiel, Zacarias e outros profetas. Ainda que passem os céus e a terra, nem um jota ou til deixará de cumprir-se.” (Matthias F. Cowley, Wilford Woodruff, pp. 509-10.)
MANUAL DO ALUNO RELIGIÃO 302 – O VELHO TESTAMENTO – I REIS A MALAQUIAS, p. 316.

(42-3) 3 Néfi 15:14-21. O que Jesus Quis Dizer com a Expressão "Tenho Outras Ovelhas que Não São deste Redil"?
Estas palavras, registradas em João 10:16, foram cumpridas quando Jesus visitou os nefitas.
"Dirigindo-se aos Doze, afirmou que nunca o Pai lhe havia ordenado informar aos judeus a respeito da existência dos nefitas, senão indiretamente ao mencionar outras ovelhas, não do rebanho judaico; e como, "por causa da obstinação e incredulidade", haviam falhado em compreender as suas palavras, o Pai lhe ordenara que não dissesse mais nada com referência, nem aos nefitas, nem ao terceiro rebanho, compreendendo" as outras tribos da casa de Israel, que o Pai conduziu para fora do país". Aos discípulos nefitas, Jesus ensinou muitos outros assuntos que haviam sido negados aos judeus, que, por não estarem preparados para receber, tinham sido deixados em ignorância." (James E. Talmage, Jesus, o Cristo, p. 705.)
O LIVRO DE MÓRMON – MANUAL DO ALUNO - CURSO DE RELIGIÃO 121-122 – INSTITUTO – p.410.

(42-4) 3 Néfi 15:22-24. Jesus Se Referia aos Gentios, Quando Disse que Tinha Outras Ovelhas?
"Até mesmo os apóstolos judeus haviam suposto erroneamente que as "outras ovelhas" fossem as nações gentias, não compreendendo que a divulgação do evangelho aos gentios era parte da missão particular deles próprios, e esquecidos do fato de que nunca Cristo se manifestaria pessoalmente aos que não pertencessem à casa de Israel." (James E. Talmage, Jesus, o Cristo, p. 705.)
O Élder Joseph Fielding Smith declarou o seguinte a respeito desta passagem:
"Alguns julgam que se refere aos gentios, mas ele próprio disse que não fora enviado para os gentios, mas às ovelhas perdidas de Israel. Devia, pois, referir-se a israelitas que não estavam na Palestina, e a visita deve ter ocorrido depois de sua ressurreição. Não existe nenhuma referência a tal visita em nenhum dos quatro evangelhos, e a observação foi feita pouco antes de sua morte. Quando visitou os nefitas, o Salvador disse-lhes claramente que sua referência a outras ovelhas dizia respeito a eles; mas, devido à dureza de coração dos discípulos de Jerusalém, seu Pai lhe ordenara que não fizesse nenhuma outra referência à nação nefita, enquanto instruía os judeus." (Doutrinas de Salvação, vol. III, p. 216.)
O LIVRO DE MÓRMON – MANUAL DO ALUNO - CURSO DE RELIGIÃO 121-122 – INSTITUTO – p.410.

(42-5) 3 Néfi 16:1-4. Além dos Nefitas, Quem São as "Outras Ovelhas" a quem Jesus Se Referiu?
Nas escrituras, Jesus Cristo é chamado de o Bom Pastor. (D&C 50:44; João 10:7-18; Alma 5:38-60; Helamã 7:18.) Os santos são suas ovelhas, e o redil a igreja de Jesus Cristo. Homens e mulheres fiéis de todas as tribos de Israel aguardam o dia em que haverá “um Deus e um Pastor sobre toda a terra" (1 Néfi 13:41), um dia em que o Senhor "alimentará suas ovelhas" e em que "nele se apascentarão" (1 Néfi 22:25). As outras ovelhas aqui mencionadas “não são desta terra (a América), nem de qualquer outra parte circunvizinha daquela terra onde já estive ministrando" (vers. 1); por certo se refere a grupos de povos do Senhor que haviam sido anteriormente dispersas pela guerra, conquistas e outros meios. É claro o fato de que o Senhor havia dispersado seu povo por toda a terra, como podemos ver pela alegoria da oliveira, de Zenos. (Jacó 5:13, 14; Éter 1:33.) Sabemos, por exemplo, que uma dessas dispersões envolveu dez tribos, quando o reino do norte de Israel foi levado em cativeiro pelos assírios, em 721 A.C. Certamente outras dispersões de Israel ocorreram através dos séculos. Não nos foi revelado quantos destes grupos seriam visitados. Temos certeza, apenas, de que o Bom Pastor zela por seus rebanhos, e lhes ministra o cuidado necessário. Podemos ver com clareza em 3 Néfi 17:4, que esta visita deveria acontecer imediatamente após a visitação.
O LIVRO DE MÓRMON – MANUAL DO ALUNO - CURSO DE RELIGIÃO 121-122 – INSTITUTO – p.411.

(42-9) 3 Néfi 17:4. A Israel Dispersa Não Está Perdida para o Pai.
Embora as tribos dispersas de Israel estejam perdidas para o conhecimento do homem, não estão perdidas para Deus. Ele sabe onde se encontram, “pois ele sabe para onde as levou". O fato de que o Salvador as visitaria é interessante por nos sugerir que algum dia conheceremos um terceiro relato da visitação de Jesus a seus irmãos e irmãs.
"Nos primeiros tempos dentro do relato do Livro de Mórmon' (2 Néfi 29:11-14), o Senhor promete que, pela boca de três grandes testemunhas escriturísticas, a divindade de Cristo seria estabelecida. É interessante observar que, evidentemente, Jesus Cristo ressuscitado apareceu a todos os povos que escreveriam estes extraordinários testemunhos em forma de escritura. Ele visitou os judeus, como um ser ressuscitado, de quem obtivemos a Bíblia; ele apareceu ressurreto aos nefitas, de quem obtivemos o Livro de Mórmon, e ele promete aqui que aparecerá como ser ressuscitado às tribos perdidas de Israel, das quais surgirá o terceiro testemunho escriturístico." (Daniel H. Ludlow, A Companion to YOUI Study of the Book of Mormon, p. 271.)
O LIVRO DE MÓRMON – MANUAL DO ALUNO - CURSO DE RELIGIÃO 121-122 – INSTITUTO – p.412.











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