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(NÃO MEXER)

Lucy Mack Smith - Mãe do Profeta Joseph Smith

“Abençoada é minha mãe, porque sua alma está sempre cheia de benevolência e caridade; e a despeito de sua idade, ela receberá forças e será consolada em sua casa e terá vida eterna. E abençoado é meu pai, porque a mão do Senhor estará sobre ele, porque verá a aflição de seus filhos ser afastada; e quando os frutos de sua vida forem contados, ele se verá como uma oliveira, cujos ramos estão carregados de frutos; ele também terá uma mansão nas alturas.”
PROFETA JOSEPH SMITH – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, Lição 42, p. 508.

As palavras e a língua são incapazes de expressar a gratidão que devo a Deus por ter-me dado pais tão nobres.
Minha mãe também é uma das mulheres mais nobres e melhores. Que Deus permita que seus dias e os meus sejam prolongados, para que possamos viver de modo a desfrutar a companhia um do outro por muito tempo.
Quando refletimos com cuidado e com incansável diligência o quanto nossos pais se esforçaram para cuidar de nós e quantas horas de sofrimento e ansiedade eles passaram sobre nosso berço e ao lado da cama, nos momentos de enfermidade, quão cuidadosos seríamos com os sentimentos deles na idade avançada!
Não seria uma fonte de doce reflexão para nós dizer ou fazer qualquer coisa que levasse seus cabelos grisalhos para a sepultura devido à tristeza.
PROFETA JOSEPH SMITH – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, Lição 42, p. 509.

Depois de sua visita ao Monte Cumora, em setembro de 1823, Joseph Smith relatou sua experiência para sua família e depois continuou a compartilhar suas experiências com eles. A mãe do Profeta registrou: “Todas as noites, reuníamos nossos filhos. Creio que parecíamos a família mais estranha que já viveu na
Terra, todos sentados em círculo, pai, mãe, filhos e filhas, ouvindo com uma avidez de tirar o fôlego os  ensinamentos religiosos de um rapaz de [dezessete] anos de idade. (...)
Estávamos convencidos de que Deus estava prestes a trazer à luz algo que poderia fortalecer-nos mental e espiritualmente, algo que nos daria uma ideia mais definida do que tudo que tinha sido ensinado até então, e regozijávamos-nos com isso com extrema alegria. A mais doce união e felicidade enchiam nossa casa. Nenhuma discórdia ou desentendimento perturbavam nossa paz e a tranqüilidade reinava entre nós.”
PROFETA JOSEPH SMITH – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, Lição 42, p. 511.

Quase no final da marcha do Acampamento de Sião, em junho de 1834, Joseph e Hyrum Smith, juntamente com muitos outros, foram afligidos pela cólera. A mãe deles relembra o seguinte a respeito do que eles passaram: “A alegria de Hyrum e Joseph (...) ao reunir-nos novamente com saúde foi extremamente grande, acima da medida, por causa dos perigos dos quais eles tinham escapado durante sua ausência. Eles se sentaram comigo, um de cada lado, Joseph segurando uma de minhas mãos e Hyrum, a outra, e contaram o seguinte: (...)
‘A doença imediatamente nos acometeu e, em poucos minutos, estávamos sofrendo terrivelmente. Fizemos sinais mudos um para o outro e deixamos a casa para irmos a um lugar isolado para unir-nos em oração, pedindo a Deus que nos livrasse daquela terrível influência. Mas antes que conseguíssemos chegar
a uma distância suficiente para estarmos livres de interrupções, mal conseguíamos ficar de pé, e ficamos muito alarmados, temendo que morreríamos naquele deserto do oeste, tão longe de nossa família, sem sequer ter o privilégio de abençoar nossos filhos ou de deixar com eles uma última palavra de conselho. Hyrum exclamou: “Joseph, o que faremos? Seremos tirados da face da Terra por essa horrível maldição?” [Joseph] disse: “Ajoelhemo-nos e oremos a Deus para que elimine as cãibras e outras aflições e restaure nossa saúde, para que possamos retornar a nossa família”. Fizemos isso, mas sem receber qualquer benefício, e a doença ficou ainda pior. (...)
Logo decidimos suplicar novamente a Deus por misericórdia e não nos erguer de nossos joelhos até que um ou o outro recebesse um testemunho de que seríamos curados. (...) Oramos por algum tempo, primeiro um e depois o outro, e em breve percebemos que as cãibras começaram a amenizar. Em pouco tempo, Hyrum ergueu-se de um salto e exclamou: “Joseph, nós voltaremos, porque tive uma visão na qual vi nossa mãe de joelhos sob uma macieira orando por nós, e ela até está pedindo agora em lágrimas para que Deus poupe nossa vida para que ela nos veja novamente na carne. E o Espírito testificou para mim que suas
orações e as nossas serão ouvidas”. E daquele momento em diante ficamos curados e seguimos nosso caminho regozijantes.’
‘Oh, minha mãe’, disse Joseph, ‘quão freqüentemente suas orações foram um meio de auxiliar-nos quando as sombras da morte nos envolviam’. ”
PROFETA JOSEPH SMITH – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, Lição 42, p. 511-513.

O amor de Lucy Mack Smith por seus filhos é exemplificado por seu relato de quando o Profeta e seu irmão Hyrum foram levados como prisioneiros de Far West, Missouri, em novembro de 1838, para Independence e depois para Richmond, Missouri, onde foram colocados na prisão. A família temia que Joseph e Hyrum fossem mortos: “Quando nos trouxeram a notícia de que nossos filhos tinham sido presos, o mensageiro disse que se quiséssemos ver nossos filhos vivos novamente, deveríamos ir até eles, porque estavam prestes a ser levados embora em um carroção que partiria em poucos minutos. Meu marido estava muito enfermo na época e não pôde ir, mas eu e Lucy [uma filha] fomos sozinhas, porque éramos as únicas pessoas com saúde na família.
Quando chegamos a uns 400 metros do carroção, não pudemos seguir adiante por causa dos homens que os cercavam. ‘Sou a mãe do Profeta’, exclamei, ‘será que não há um cavalheiro aqui que me auxiliará a passar por essa multidão para chegar até o carroção e olhar pela última vez os meus filhos e falar com eles mais uma vez antes que morram?’ Um homem se ofereceu para abrir um caminho pelo exército e passamos pelo meio de espadas, mosquetes, pistolas e baionetas, ameaçadas de morte a cada passo, até chegarmos ao carroção. O homem que nos acompanhava falou para Hyrum, que estava sentado na frente, e disse que sua mãe estava ali e desejava que ele estendesse a mão para ela. Ele o fez, mas não pude vê-lo, porque a cobertura do carroção era de lona muito grossa e estava amarrado bem firme na frente e preso por pregos dos lados. (...)
Nosso amigo então nos conduziu para a parte de trás do carroção, onde estava Joseph e falou com ele, dizendo: ‘Sr. Smith, sua mãe e sua irmã estão aqui e desejam apertar-lhe a mão’. Joseph esticou a mão por entre o carroção e a cobertura, onde estava pregada à tábua de trás do carroção. Pegamos sua mão, mas ele não falou conosco. Eu não podia suportar vê-lo partir sem ouvir sua voz. ‘Oh, Joseph’, disse eu, ‘fale mais  uma vez com sua pobre mãe. Não posso deixar que vá sem ouvi-lo falar’.
‘Deus a abençoe, mãe’, disse ele, e então soou um brado e o carroção saiu em disparada, arrancando meu filho de nós, quando Lucy estava dando um último beijo de irmã em sua mão, porque sabíamos que eles tinham sido condenados ao fuzilamento.
Conseguimos voltar para casa, embora mal pudéssemos nos manter em pé. (...) Por algum tempo não se ouviu nada na casa a não ser suspiros e gemidos, porque não sabíamos então se tínhamos visto Joseph e Hyrum pela última vez. Mas em meio à minha dor, encontrei um consolo maior do que qualquer coisa terrena. Senti-me plena do Espírito de Deus e recebi o seguinte pelo dom da profecia: ‘Que teu coração seja consolado em relação a teus filhos, porque eles não tocarão um só fio de seus cabelos’. (...) ‘Meus filhos’, disse eu, ‘já não choro mais. A turba não os matará, porque o Senhor me fez saber que os livrará das mãos de seus inimigos’. Esse foi um grande consolo para todos nós e não ficamos muito perturbados depois disso, em  relação à vida deles ser tirada.”
PROFETA JOSEPH SMITH – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, Lição 42, p. 513-515.





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