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(NÃO MEXER)

Orgulho

Falta de humildade ou de mansidão. O orgulho coloca as pessoas em oposição recíproca ou contra Deus. O orgulhoso coloca-se acima dos outros e segue a sua própria vontade, em vez da de Deus. A vaidade, a inveja, a impiedade e a arrogância são características típicas do orgulhoso.
LIVRO DE MÓRMON - Guia para Estudo das Escrituras – Orgulho, p.160.

Mas posso dizer como já disse no passado, nossa condição de membros desta Igreja, com direito a todas as bênçãos que dela provêm, não deveria ser razão para hipocrisia, arrogância, nem difamação nem para achar que somos melhores que os outros.
PRESIDENTE GORDON B. HINCKLEY – A Liahona maio de 2005, p.102.

Há algo na prosperidade que suscita o que há de pior em algumas pessoas. No Livro de Helamã, lemos sobre um grupo de nefitas que sofreu grandes perdas e matanças. A respeito deles, lemos: “E foi pelo orgulho de seu coração, por causa de suas imensas riquezas, sim, em virtude de oprimirem os pobres, negando alimento aos que tinham fome e roupa aos que estavam nus, esbofeteando seus humildes irmãos, zombando de tudo quanto era sagrado, negando o espírito de profecia e de revelação”
ÉLDER JOSEPH B. WIRTHLIN – A Liahona Novembro de 2005, p.16.

Salomão e Jeroboão foram exemplos de um grande ciclo trágico que é retratado muitas vezes no Livro de Mórmon. Quando as pessoas são justas, o Senhor as faz prosperar. A prosperidade, freqüentemente, leva ao orgulho que conduz ao pecado. O pecado leva à iniquidade e endurece o coração para as coisas do Espírito. Por fim, essa estrada conduz ao sofrimento e pesar.
ÉLDER JOSEPH B. WIRTHLIN – A Liahona Novembro de 2005, p.17.

Não esqueçamos que não se pode achar a Deus somente pela pesquisa nem que Seu evangelho não pode ser compreendido e apreciado apenas pelo estudo, pois ninguém pode conhecer o Pai e o Filho a não ser “aquele a quem o Filho o quiser revelar” (Lucas 10:22). Os céticos, nesta vida ou na eternidade, aprenderão com pesar que seu orgulho os privou de muita alegria e crescimento.
PRESIDENTE SPENCER W. KIMBALL – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, Lição 22, p.265.

A conseqüência natural para os que se afastam do caminho do Senhor é serem abandonados à sua própria força. Embora na emoção de nosso sucesso cheguemos a supor que nossa própria força seja suficiente, aqueles que confiam no braço de carne na verdade logo descobrem quão fraca e falível ela é.
ÉLDER JOSEPH B. WIRTHLIN – Do Quórum dos Doze – A Liahona, novembro 2005 p. 16.

Para obter a exaltação e ter uma vida feliz, devemos seguir um padrão de retidão. Podemos avaliar melhor nossa auto-estima e sucesso, pela maneira como seguimos os padrões que o engodo, a soberba, o orgulho e o pessimismo.
ÉLDER MARVIN J. ASHTON – A Liahona janeiro 1991 p.23.

O Presidente Ezra Taft Benson ensinou:
“Muitos de nós consideramos o orgulho egocentrismo, convencimento, jactância, arrogância ou soberba. Tudo isso faz parte do pecado, continua faltando a essência, o cerne.
O cerne do orgulho é a inimizade — inimizade para com Deus e para com o próximo. Inimizade quer dizer ódio, hostilidade ou oposição.” (A Liahona, julho de 1989, p. 3.)
DOUTRINA E CONVÊNIOS E HISTÓRIA DA IGREJA – Manual do Professor de doutrina do Evangelho, lição 10, p.55.

O Presidente Benson explicou:
“O orgulho é essencialmente competitivo por natureza. Lançamos nossa vontade contra a de Deus (…) no sentido de ‘seja feita a minha vontade e não a Tua’. (…) Nosso desejo de competir com a vontade de Deus dá vazão desenfreada aos desejos, apetites e paixões. (Ver Alma 38:12; 3 Néfi 12:30.) (…)
Nossa inimizade para com Deus assume muitos rótulos, como rebeldia, coração endurecido, obstinação, impenitência, soberba, suscetibilidade [ou disposição para ressentir-se com facilidade] e incredulidade. Os orgulhosos querem que Deus concorde com eles. Não estão interessados em mudar de opinião para concordar com Deus.” (A Liahona, julho de 1989, p. 3.)
DOUTRINA E CONVÊNIOS E HISTÓRIA DA IGREJA – Manual do Professor de doutrina do Evangelho, lição 10, p.56.

O Presidente Benson observou:
“Outro componente importante desse pecado do orgulho predominante é a inimizade para com nossos semelhantes. Somos tentados diariamente a considerar-nos melhores que os outros e a diminuí-los. (Ver Helamã, 6:17; D&C 58:41.) (…)
[O orgulho] (…) manifesta-se de inúmeras maneiras, como críticas, maledicência, difamação, [queixas], viver acima das posses, inveja, cobiça, recusar a gratidão e o louvor capaz de edificar outra pessoa, [ser rancoroso] e invejoso. (…)
O egoísmo é um dos aspectos mais comuns do orgulho. ‘Como isso me afeta’ é o centro de tudo o que importa — presunção, autocomiseração, auto-realização mundana, a satisfação própria e o egoísmo. (…)
Outra aspecto do orgulho é a contenda. [As] discussões, disputas, domínio injusto, [os conflitos] entre gerações, divórcios, maus-tratos conjugais, motins e tumultos enquadram-se todos nessa categoria de orgulho.” (A Liahona, julho de 1989, pp. 3–4.)
DOUTRINA E CONVÊNIOS E HISTÓRIA DA IGREJA – Manual do Professor de doutrina do Evangelho, lição 10, p.56.

O Presidente Benson aconselhou: “O antídoto para o orgulho é a humildade — mansidão, submissão. (Ver Alma 7:23.) É o coração quebrantado e espírito contrito. (…) Podemos ser humildes voluntariamente, amando a Deus, fazendo Sua vontade e dando-Lhe prioridade em nossa vida”. (A Liahona, julho de 1989, pp. 5–6.)
DOUTRINA E CONVÊNIOS E HISTÓRIA DA IGREJA – Manual do Professor de doutrina do Evangelho, lição 10, p.56.

O refinamento ao falar não se reflete apenas em nossa escolha de palavras, mas também nas coisas sobre as quais falamos. Há pessoas que sempre falam de si mesmas. São pessoas inseguras ou orgulhosas. Há os que sempre falam dos outros. Geralmente são entediantes. Há os que falam de ideias arrebatadoras, livros cativantes e doutrina inspiradora. Esses são os poucos que deixam sua marca neste mundo. Os assuntos discutidos no céu não são insignificantes ou mundanos. São mais sublimes do que a nossa mais fértil imaginação poderia imaginar. Vamos sentir-nos em casa ali, se nesta Terra tivermos ensaiado conversas sobre coisas refinadas e nobres, expressando-nos com palavras muito bem ponderadas.
ÉLDER DOUGLAS L. CALLISTER – Dos Setenta, A Liahona, Junho de 2009, p. 28.

Em seu cerne, o orgulho é um pecado de comparação, porque embora geralmente comece com “vejam como sou maravilhoso e que coisas grandiosas fiz”, aparentemente sempre termina com “portanto, sou melhor que você”.
DIETER F. UCHTDORF – Segundo Conselheiro na Primeira Presidência, A Liahona, Novembro de 2010, p.56.

Quando temos o coração cheio de orgulho, cometemos um pecado grave, porque quebramos os dois grandes mandamentos.7 Em vez de adorar a Deus e amar nosso próximo, revelamos o verdadeiro objeto de nossa adoração e amor: a imagem que vemos no espelho.
O orgulho é o grande pecado do enaltecimento próprio. É, para muitos, um Rameumptom pessoal, um púlpito sagrado que justifica a inveja, a cobiça e a vaidade. Em certo sentido, o orgulho é o pecado original, porque antes da fundação desta Terra, o orgulho fez cair Lúcifer, um filho da manhã “que possuía autoridade na presença de Deus”. Se o orgulho conseguiu corromper alguém tão capaz e promissor assim, não deveríamos examinar nossa própria alma também?
DIETER F. UCHTDORF – Segundo Conselheiro na Primeira Presidência, A Liahona, Novembro de 2010, p.56.

O orgulho é um câncer mortal. É uma via de acesso ao pecado que conduz a uma infinidade de outras fraquezas humanas. De fato, poderíamos dizer que todos os outros pecados são, em essência, uma manifestação do orgulho.
DIETER F. UCHTDORF – Segundo Conselheiro na Primeira Presidência, A Liahona, Novembro de 2010, p.56.

O orgulho tem muitas faces. Ele leva alguns a se deleitarem em seu próprio valor individual, realizações, talentos, riqueza ou posição. Contam essas bênçãos como prova de que são “escolhidos”, “superiores” ou “mais justos” do que os outros. Esse é o pecado de “Graças a Deus sou mais especial que você”. Em seu âmago está o desejo de ser admirado ou invejado. É o pecado da glorificação própria.
Para outros, o orgulho se manifesta na inveja: olham com amargura para os que têm uma posição melhor, mais talentos ou mais posses do que eles. Procuram magoar, rebaixar e humilhar os outros, numa tentativa equivocada e indigna de elevarem-se a si mesmos. Quando as pessoas que eles invejam caem ou sofrem, no íntimo eles se alegram.
DIETER F. UCHTDORF – Segundo Conselheiro na Primeira Presidência, A Liahona, Novembro de 2010, p.56.

Quando fui chamado como Autoridade Geral, tive a bênção de ser orientado por muitos irmãos de posição elevada na Igreja. Um dia, tive a oportunidade de levar o Presidente James E. Faust de carro para uma conferência de estaca. Nas horas que passamos dentro do carro, o Presidente Faust aproveitou o tempo para ensinar-me alguns princípios importantes sobre minha designação. Explicou também quão amáveis são os membros da Igreja, especialmente com as Autoridades Gerais. Ele disse: “Eles vão tratá-lo muito bem. Dirão coisas boas a seu respeito”. Deu uma risadinha e então disse: “Dieter, fique grato por isso. Mas não se deixe levar por essas coisas”.
Essa é uma boa lição para todos nós, irmãos, em qualquer chamado ou situação da vida. Podemos ser gratos por nossa saúde, riqueza, posses ou cargos, mas quando começamos a nos deixar levar por essas coisas — quando nos tornamos obcecados pelo status, quando nos concentramos em nossa própria importância, poder ou reputação, quando nos apegamos a nossa imagem pública e acreditamos no que dizem de nós — é aí que começa o problema, é aí que o orgulho começa a corromper-nos.
PRESIDENTE DIETER F. UCHTDORF – Segundo Conselheiro na Primeira Presidência, A Liahona, Novembro de 2010, pp.56-57.

O orgulho é o interruptor que desliga o poder do sacerdócio. A humildade é o que o faz funcionar.
PRESIDENTE DIETER F. UCHTDORF – Segundo Conselheiro na Primeira Presidência, A Liahona, Novembro de 2010, p.57.

Mas como vencemos esse pecado do orgulho que é tão frequente e prejudicial? Como nos tornamos mais humildes?
É quase impossível elevar-nos no orgulho, se nosso coração estiver cheio de caridade. “Ninguém pode participar desta obra, a menos que seja humilde e cheio de amor.”  Quando vemos o mundo a nosso redor através da lente do puro amor de Cristo, começamos a compreender a humildade.
PRESIDENTE DIETER F. UCHTDORF – Segundo Conselheiro na Primeira Presidência, A Liahona, Novembro de 2010, p.58.

Eu tinha uma caneta que adorava usar quando era piloto de companhia aérea. Bastava girar a haste e eu podia escolher uma das quatro cores. A caneta não reclamava quando eu queria usar a tinta vermelha em vez da azul. Não me dizia: “Prefiro não escrever depois das dez da noite, na neblina ou em altitudes elevadas”. A caneta não dizia: “Só me use em documentos importantes, e não nas tarefas diárias comuns”. Eu podia confiar inteiramente nela para realizar toda e qualquer tarefa necessária, fosse ela importante ou insignificante. Estava sempre pronta para servir.
De modo semelhante, somos ferramentas nas mãos de Deus. Se tivermos o espírito certo no coração, não reclamaremos que a tarefa que nos foi designada é indigna de nossas habilidades. Serviremos com alegria em qualquer lugar que formos chamados. Se fizermos isso, o Senhor poderá usar-nos de maneiras que estão além de nossa compreensão, na realização de Sua obra.
PRESIDENTE DIETER F. UCHTDORF – Segundo Conselheiro na Primeira Presidência, A Liahona, Novembro de 2010, p.58.

PONTOS A PONDERAR
(39-Z0) A Enfermidade Fatal dos Nefitas Era o Orgulho
"Lemos no Livro de Mórmon a respeito da "doença dos nefitas", e nós também a temos!... Podemos sentir-nos imensamente gratos, contudo, independentemente de quão doentes os outros possam estar, por Deus ter diagnosticado, no Livro de Mórmon, a nossa doença e, para nosso próprio benefício, ter prescrito a cura. Foi em nossas mãos que o Livro de Mórmon foi colocado. Destina-se a nós, claramente, como nos recorda muitas vezes; é a história do que aconteceu aos nefitas - e nós somos os nefitas:” ... e é necessário que as riquezas da terra sejam minhas para dar; mas precavei-vos contra o orgulho, para que não vos torneis como os nefitas de outrora." (D&C 38:39.) Tudo está resumido nisto: é o destino dos nefitas, não dos lamanitas, gregos ou chineses, que nos diz respeito;' e que sua destruição foi causada pelo orgulho, que, por sua vez, teve sua origem nas riquezas terrenas." (Nibley, Since Cumorah, pp. 390-391.)
Em todo o Livro de Mórmon, vemos esta insidiosa força em ação. Desde o espaçoso edifício que simbolizava" as ideias vãs e o orgulho dos filhos dos homens", vistos por Leí em visão (1 Néfi 12: 18), aos que Ievaram à ruína a sociedade de Sião após a visitação do Salvador, o corrosivo poder do ácido do orgulho se acha claramente manifestado. A advertência é inequívoca. Pode compreendê-la? Consegue perceber que o orgulho consiste em confiar "no braço da carne"? (D&C 1:19.) É uma espécie de ideia fixa dizer que o homem não precisa de Deus, que ele pode resolver seus próprios problemas por meio do conhecimento adquirido, da industriosidade ou governo. Não é preciso olhar para a história da sociedade para ver o resultado desse orgulho, quer seja nos indivíduos ou nações.
O LIVRO DE MÓRMON – MANUAL DO ALUNO - CURSO DE RELIGIÃO 121-122 – INSTITUTO – p.387.

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