Style

Artigos

Pesquisar

Vale a Pena Ler

Citações

Biblía

Poesias

Sobre o Autor

(NÃO MEXER)

Joseph Smith Júnior – Profeta

Nascimento: 23 de dezembro de 1805
Falecimento: 27 de junho de 1844

Joseph Smith recebeu um rico legado espiritual. Seus pais e avós eram religiosos, patrióticos, valorizavam a educação e tinham firmes valores morais. Anos antes do nascimento de Joseph, seu avô paterno, chamado Asael Smith, declarou:
“Revelou-se-me ao coração que um de meus descendentes trará à luz uma obra que revolucionará o mundo da fé religiosa”. (Joseph Fielding Smith, Essentials in Church History, 1974, 27 ed., p. 25.)
DOUTRINA E CONVÊNIOS E HISTÓRIA DA IGREJA – Manual do Professor de doutrina do Evangelho, lição 03, p.13.

Creio que nos poucos minutos em que esteve com o Pai e o Filho, Joseph Smith aprendeu mais a respeito da natureza de Deus, o Pai Eterno, e do Senhor ressurreto do que todos os intelectuais com todas as discussões de todos os séculos.
PRESIDENTE GORDON B. HINCKLEY - Doutrina e Convênios e História da Igreja – Manual do Professor, lição 03, p.14.

Joseph Smith tem as chaves desta última dispensação, e agora está empenhado no mundo espiritual, na grande obra dos últimos dias... Nenhum homem ou mulher desta dispensação entrará no Reino Celestial de Deus sem o consentimento de Joseph Smith... Ele tem as chaves daquele reino para a última dispensação – as chaves para governar no mundo dos espíritos; e ali ele governa triunfante... Ele foi preordenado na eternidade a presidir esta última dispensação.
PRESIDENTE BRIGHAM YOUNG – Cursos de Estudos da Sociedade de Socorro Lição 3 p.20.

Joseph Smith, o Profeta e Vidente do Senhor, com exceção apenas de Jesus, fez mais pela salvação dos homens neste mundo do que qualquer outro homem que jamais viveu nele.
D&C 135:3

Os alicerces de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias repousam firmemente sobre as revelações dadas por Deus por meio do Profeta Joseph Smith.
PRESIDENTE HEBER J. GRANT – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 02, p.11.

Pelo testemunho de minha mãe e centenas de outras pessoas que conheceram o Profeta Joseph, assim como por meio das revelações do Espírito de Deus para mim, sei que Joseph Smith foi um Profeta de Deus.
PRESIDENTE HEBER J. GRANT – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 02, p.11.

Nenhum homem tem mais alegria verdadeira ao testificar de seu conhecimento de que Deus vive, de que Jesus é o Cristo e de que Joseph Smith é um Profeta de Deus do que eu. Regozijo-me nisso.
PRESIDENTE HEBER J. GRANT – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 02, p.11.

A mensagem de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias para o mundo é que Deus vive, Jesus Cristo é Seu Filho e Eles apareceram ao menino Joseph Smith e prometeram-lhe que ele seria um instrumento nas mãos do Senhor para restaurar o verdadeiro evangelho no mundo.
PRESIDENTE HEBER J. GRANT – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 02, p.14.

Joseph Smith foi o agente por meio do qual o Senhor decidiu iniciar a grandiosa obra dos últimos dias. A ele o Pai e o Filho apareceram em visão celestial, a ele foram conferidas as chaves do sacerdócio eterno, com a autoridade para transmiti-las a outros homens e a promessa de que o sacerdócio nunca mais seria retirado da Terra, até que se cumprissem os desígnios do Pai.
PRESIDENTE HEBER J. GRANT – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 02, p.15.

Ou Joseph Smith de fato viu a Deus e de fato conversou com Ele, e o próprio Deus de fato apresentou Jesus Cristo ao menino Joseph Smith, e Jesus Cristo de fato disse a Joseph Smith que ele seria o instrumento nas mãos de Deus para que se estabelecesse mais uma vez na Terra o verdadeiro evangelho de Jesus Cristo — ou o mormonismo, por assim dizer, é um mito. E o mormonismo não é um mito! É o poder de Deus para a salvação. É a Igreja de Jesus Cristo, estabelecida sob Sua direção, e nem toda a descrença do mundo pode mudar os fatos fundamentais ligados à Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.
PRESIDENTE HEBER J. GRANT – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 02, p.16.

Toda a base de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias está firmemente alicerçada sobre a inspiração do Deus vivo por meio de Joseph Smith, o Profeta.
PRESIDENTE HEBER J. GRANT – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 02, p.16.

A coisa mais gloriosa que já aconteceu na história deste mundo desde que o próprio Salvador viveu na Terra é o fato de o próprio Deus ter julgado conveniente visitar a Terra com Seu amado Unigênito, nosso Redentor e Salvador, e aparecer ao menino Joseph.
PRESIDENTE HEBER J. GRANT – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 02, p.16.

A glória do Senhor cobriu Joseph Smith, e o próprio Deus, na glória e majestade de Sua pessoa, acompanhado de Seu Unigênito, Jeová, revelou-Se em visão, e com Sua própria voz designou Joseph Smith para ser o instrumento por meio do qual seria iniciada a mais grandiosa dispensação do evangelho.
PRESIDENTE HEBER J. GRANT – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 02, p.16.

Esse acontecimento marca o início de uma “obra maravilhosa e um assombro”, que o profeta Isaías predissera, [ver Isaías 29:13–14], Daniel confirmara [ver Daniel 2:29–44] e também João, o Revelador, prenunciara [ver Apocalipse 14:6–7]. A visita pessoal do Pai e do Filho, escolhendo Joseph para ser o líder da dispensação da plenitude dos tempos, marcou o início desta obra e foi complementada pela visita de anjos e outros mensageiros santos que conferiram a Joseph os poderes do sacerdócio, a autoridade para agir em nome de Deus — para introduzir o evangelho de Jesus Cristo pela autoridade divina à humanidade, e sob direção divina organizar e estabelecer a verdadeira Igreja de Cristo nos últimos dias.
PRESIDENTE HEBER J. GRANT – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 02, p.17.

Com humildade e com plena consciência da responsabilidade em jogo, presto testemunho às pessoas do mundo de que, com a visita do Pai e do Filho ao Profeta Joseph Smith no começo da primavera de 1820, teve início a mais grandiosa dispensação de todos os tempos, uma dispensação de luz que emana da presença de Deus e ilumina a mente dos homens, aumentando a inteligência e o conhecimento, que constituem a glória de Deus.
PRESIDENTE HEBER J. GRANT – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 02, p.17.

Cremos que um homem deve ser chamado por Deus, por profecia e pela imposição de mãos, por quem possua autoridade, para pregar o Evangelho e administrar suas ordenanças.” [Regras de Fé 1:5]
E nós anunciamos a todo o mundo (…) que temos essa autoridade. Anunciamos que o mesmo homem que batizou o Salvador do mundo, conhecido como João Batista, veio a esta Terra, impôs as mãos sobre a cabeça de Joseph Smith e Oliver Cowdery e deu-lhes o Sacerdócio Aarônico, ou Sacerdócio Menor, que detém a autoridade de batizar. Depois de conceder-lhes essa ordenação, ele instruiu-os a batizarem um ao outro e prometeu-lhes que Pedro, Tiago e João, os apóstolos do Senhor Jesus Cristo, que ficaram à frente da Igreja depois da crucificação, iriam visitá-los posteriormente e conferir-lhes o apostolado, o Sacerdócio de Melquisedeque, ou Sacerdócio Maior.
Anunciamos a todo o mundo que eles realmente vieram e que recebemos essa autoridade. Nem toda a descrença do mundo poderá alterar a realidade dessas duas visitas — dessas duas ordenações. Se essas coisas forem uma realidade, a incredulidade das pessoas não poderá modificá-las. E anunciamos que essas coisas são de fato reais.
PRESIDENTE HEBER J. GRANT – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 02, pp.17-18.

Quando paramos para pensar na obra realizada pelo Profeta Joseph, às vezes me pergunto como é que existem homens inteligentes que examinam a vida dele, tomam conhecimento de sua prisão, das perseguições que sofreu, das torturas que padeceu com pena e piche, da sentença de morte que recebeu, lêem as coisas maravilhosas que temos em Doutrina e Convênios e ainda assim não reconhecem a inspiração do Senhor nas realizações do Profeta.
PRESIDENTE HEBER J. GRANT – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 02, p. 18.

Não consigo entender como qualquer homem inteligente pode achar que alguém, sem a ajuda do Senhor, poderia ter produzido o Livro de Mórmon, que está a nosso alcance há mais de cem anos e tem resistido às críticas durante todo esse tempo, apesar das zombarias feitas por algumas pessoas por um motivo ou outro. Hoje, esse livro, que foi traduzido por Joseph Smith como instrumento do Senhor, destaca-se de modo extraordinário. Ele é em nossos dias o maior missionário que temos para a proclamação deste evangelho; não há nada que se compare a ele.
PRESIDENTE HEBER J. GRANT – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 02, pp.18-19.

Esta Igreja é (…) uma obra maravilhosa e um assombro. Não há nada igual a ela no mundo, porque Jesus Cristo, o Filho de Deus, a estabeleceu e Ele é o cabeça dela; porque Jesus Cristo Se manifestou ao Profeta e Oliver Cowdery e a outros; e porque Deus, em resposta a uma oração, deu às pessoas de todo o mundo onde o evangelho já chegou um conhecimento e um testemunho individuais da divindade da obra na qual estamos envolvidos.
PRESIDENTE HEBER J. GRANT – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 02, p.19.

Eu sei que Deus vive. Sei que Jesus é o Cristo. Sei que Joseph Smith foi um profeta de Deus. Eu estendi a mão. Colhi os frutos do evangelho. Eu os comi, e eles são doces, sim, acima de tudo o que é doce. Sei que Deus escolheu Seu profeta Joseph Smith e lhe deu instruções e autoridade para estabelecer esta obra, e que o poder e a influência de Joseph Smith hoje se fazem sentir conforme o anjo [Morôni] prometeu. Seu nome é conhecido por bem ou por mal em todo o mundo [ver Joseph Smith — História 1:33], mas por mal somente por aqueles que o difamam. Aqueles que o conhecem e conhecem seus ensinamentos sabem que sua vida foi pura e que seus ensinamentos eram de fato a lei de Deus. (…)
Volto a dizer: este é o mesmo evangelho que foi proclamado por nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo, pelo qual Ele deu Sua vida em testemunho e pelo qual deram a vida nosso próprio Profeta e nosso Patriarca [Joseph e Hyrum Smith] como testemunhas da divindade da obra na qual estamos envolvidos. O que as pessoas comumente chamam de “mormonismo” é de fato o evangelho do Senhor Jesus Cristo. Deus deu-me um testemunho dessas coisas.
PRESIDENTE HEBER J. GRANT – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 02, p.20.

Joseph Smith, o Profeta desta dispensação, foi fiel às revelações que recebeu do alto, cumprindo seu chamado preordenado e selando seu testemunho com o próprio sangue.
PRESIDENTE WILFORD WOODRUFF – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 2, p.13.

A dispensação que ele foi chamado para introduzir é a mais grandiosa jamais concedida aos homens, e era preciso um homem como ele para encabeçá-la: um homem fiel a Deus e a seus irmãos, que fosse um vidente e revelador e cuja fé em Deus fosse tal que ele nunca vacilasse ou duvidasse, mas perseverasse e incentivasse as pessoas a também darem prosseguimento à monumental obra diante deles.
PRESIDENTE WILFORD WOODRUFF – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 2, p.15.

Joseph Smith foi designado pelo Senhor antes de nascer, assim como Jeremias. O Senhor disse a Jeremias: “Antes que te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre, te santifiquei; às nações te dei por profeta“. [Jeremias 1:5] Ele recebeu o mandamento de advertir os habitantes de Jerusalém de sua iniquidade. Sentiu que se tratava de uma tarefa difícil, mas acabou por obedecer. Assim, digo com respeito a Joseph Smith que ele recebeu sua designação antes mesmo da fundação do mundo e nasceu no tempo certo do Senhor para estabelecer esta obra na Terra.
PRESIDENTE WILFORD WOODRUFF – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 2, p.15.

Não creio jamais ter havido um homem (...) unido mais intimamente a Deus, o Pai, Deus o Filho e Deus o Espírito Santo do que o Profeta Joseph Smith.
PRESIDENTE WILFORD WOODRUFF – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 2, p.16.

O mundo inteiro ergueu-se contra ele: tanto o clero quanto o povo em geral. E por que motivo? Simplesmente porque ele era como os outros profetas e apóstolos. Ele trouxe à luz a dispensação do evangelho de Jesus Cristo, que veio de encontro às tradições existentes, que haviam passado de geração a geração.
PRESIDENTE WILFORD WOODRUFF – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 2, pp.17-18.

Sua vida foi uma luta contínua; ele deparou-se com oposição por todos os lados, principalmente dos líderes religiosos da época. Contudo, fez face a tudo isso e muito se rejubilou em seu trabalho, até terminar seu testemunho na carne, depois de trabalhar cerca de quatorze anos antes de ser morto. Ele teve de atravessar águas profundas, mas nunca se desanimou nem se desencorajou, mesmo ao enfrentar inimigos dentro e fora da Igreja. Jamais perdeu de vista a majestade de seu chamado nem a divindade desta obra; mas dizia a todos quem era e agia como tal, a despeito das circunstâncias: o profeta de Deus, o vidente e revelador da última dispensação.
PRESIDENTE WILFORD WOODRUFF – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 2, p.18.

O Senhor disse a Joseph que o provaria para ver se ele permaneceria fiel a seu convênio ou não, mesmo até a morte. De fato, testou-o. E embora o mundo inteiro se voltasse contra ele e ele precisasse resistir à traição de falsos amigos, embora toda a sua vida estivesse marcada por dificuldades, ansiedade e penas, em meio a todas as suas aflições, seus encarceramentos, as perseguições e maus-tratos que sofreu, ele sempre permaneceu fiel a seu Deus e leal a seus amigos.
PRESIDENTE WILFORD WOODRUFF – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 2, p.18.

Joseph (...) foi fiel, leal e valente no testemunho de Jesus até o dia de sua morte. Ele prestou testemunho, registrou-o e selou-o com o próprio sangue e deu sua vida. E esse testemunho continua a valer hoje em dia em todo o mundo e assim permanecerá até o fim dos tempos.
PRESIDENTE WILFORD WOODRUFF – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 2, p.21.

Em diferentes épocas ao longo da história do mundo, o Senhor estabeleceu dispensações do evangelho. Em cada uma delas, revelou Seu evangelho por meio de um ou mais servos autorizados. O Profeta Joseph Smith foi o instrumento do Senhor para estabelecer a dispensação atual, citada nas escrituras como a “dispensação da plenitude dos tempos”. (Efésios 1:10; D&C 128:20)
PRESIDENTE WILFORD WOODRUFF – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 3, p.25.

Wilford Woodruff dedicou sua vida à edificação do reino de Deus e continuou a receber instruções de Joseph Smith, mesmo depois da morte do Profeta. Ele relatou uma visão que teve de Joseph Smith: “Vi-o na porta do templo, no céu. Ele veio até mim e dirigiu-me a palavra, mas não pôde parar para conversar, pois estava apressado. O outro homem que encontrei foi o pai de Joseph Smith; ele não pôde conversar comigo porque também estava com pressa. Deparei-me com um punhado de irmãos que tinham ocupado posições de responsabilidade na Terra, e nenhum deles pôde parar para dialogar, pois estavam apressados. Fiquei estupefato. Por fim, vi o Profeta de novo e tive o privilégio de fazer-lhe uma pergunta.
‘Bem’, indaguei, ‘gostaria de saber por que vocês estão com tanta pressa. Passei minha vida inteira apressado, mas achava que finalmente diminuiria o ritmo quando chegasse ao reino dos céus — se é que chegaria.’
Joseph replicou: ‘Vou responder, irmão Woodruff. Cada dispensação que teve o sacerdócio na Terra e chegou ao reino celestial tem um certo trabalho a fazer para preparar-se para voltar à Terra com o Salvador quando Ele regressar para lá reinar. As demais dispensações tiveram muito tempo para realizar tal obra. A nossa não. Somos a última dispensação, e há muito trabalho a ser feito. Precisamos apressar-nos para concluí-lo’”.
PRESIDENTE WILFORD WOODRUFF – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 3, p.26.

Quantas vezes ouvi em minhas viagens as pessoas perguntarem: Por que Deus escolheu Joseph Smith, por que chamou esse menino para iniciar esta dispensação e estabelecer os alicerces desta Igreja? Por que não escolheu um grande homem (...)? E ao longo de minha vida, a resposta sempre foi a mesma: o Senhor Todo-Poderoso não poderia fazer nada com eles, pois não eram humildes o bastante. Não eram a classe de homens escolhidos para este tipo de trabalho em nenhuma época do mundo. O Senhor Todo-Poderoso escolheu as coisas fracas deste mundo, que Ele poderia moldar. Assim, chamou Joseph Smith porque era fraco e tinha consciência disso.
PRESIDENTE WILFORD WOODRUFF – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 10, p.106.

Testifico que Joseph Smith foi levantado pelo Deus Todo-Poderoso como profeta na última dispensação e plenitude dos tempos; que trouxe à luz o Livro de Mórmon e traduziu-o pelo dom e poder de Deus para o benefício do mundo nos últimos dias. Sei que o Livro de Mórmon é verdadeiro e é um registro divinamente inspirado.
PRESIDENTE WILFORD WOODRUFF – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 12, p.120.

Nenhuma descrição dos modelos que devemos imitar estaria completa sem que incluíssemos Joseph Smith, o primeiro profeta desta dispensação. Quando tinha apenas quatorze anos de idade, aquele rapaz corajoso entrou num bosque, que mais tarde viria a ser chamado de sagrado, e recebeu uma resposta à sua oração sincera.
Seguiu-se uma perseguição sem tréguas a Joseph Smith, quando ele relatou a outras pessoas a gloriosa visão que recebera naquele bosque. Mesmo assim, embora fosse ridicularizado e desprezado, permaneceu firme. Disse ele: “Eu tivera uma visão; eu sabia-o e sabia que Deus o sabia e não podia negá-la nem ousaria fazê-lo”. (Joseph Smith – História 1:25).
Passo a passo, enfrentando uma oposição quase contínua, mas sempre guiado pela mão do Senhor, Joseph organizou a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Ele provou ser corajoso em tudo o que fazia.
Ao final da vida, quando foi levado com seu irmão Hyrum para a Cadeia de Carthage, enfrentou bravamente o que, sem dúvida, sabia estar reservado para ele, e selou seu testemunho com o próprio sangue.
Ao enfrentarmos as provas da vida, imitemos essa coragem destemida personificada pelo Profeta Joseph Smith.
PRESIDENTE THOMAS S. MONSON – A Liahona, outubro de 2007, p.5-6.

O Élder LeGrand Richards declarou: “O Profeta Joseph Smith trouxe-nos o Livro de Mórmon, Doutrina e Convênios, Pérola de Grande Valor e vários outros escritos. Como podemos verificar pelos registros de que dispomos, ele concedeu-nos mais revelações que qualquer outro profeta que já tenha vivido na face da Terra”.
ÉLDER LEGRAND RICHARDS  – O Livro de Mórmon – Manual do Professor de Doutrina do Evangelho, lição 07, p. 30.

Joseph Smith foi um instrumento nas mãos do Senhor para restaurar tudo o que se perdera durante séculos de trevas espirituais.
PRESIDENTE SPENCER W. KIMBALL – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 21, p.250.

Esse profeta em formação não tinha noções e crenças falsas e preconcebidas. Ele não estava enraizado nas tradições, lendas, superstições e fábulas criadas ao longo dos séculos. Ele não tinha nenhum conhecimento a descartar. Ele orou para adquirir sabedoria e orientação. Os poderes das trevas precederam a luz. Quando ele se ajoelhou em solidão na floresta silenciosa, sua oração sincera desencadeou uma feroz batalha que ameaçou destruí-lo. Durante séculos, Lúcifer dominara sem limites a mente dos homens e não suportava a ideia de perder seu jugo satânico. E aquilo era uma ameaça para seu domínio irrestrito. Ouçamos a história contada pelo próprio Joseph Smith:
“(...) Apenas iniciara, imediatamente se apoderou de mim uma força que me dominou por completo; e tão assombrosa foi sua influência que se me travou a língua. (...) Uma densa escuridão formou-se ao meu redor e pareceu-me, por um momento, que eu estava condenado a uma destruição súbita.
(...) no momento exato em que estava prestes a sucumbir ao desespero e abandonar-me à destruição — não a uma ruína imaginária, mas ao poder de algum ser real do mundo invisível, (...) vi um pilar de luz acima de minha cabeça, mais brilhante que o sol. (...)
(...) senti-me livre do inimigo que me sujeitava. Quando a luz pousou sobre mim, vi dois Personagens cujo esplendor e glória desafiam qualquer descrição, pairando no ar, acima de mim. Um deles falou-me, chamando-me pelo nome, e disse, apontando para o outro: Este é Meu Filho Amado! Ouve-O!” [ Joseph Smith — História 1:15–17]6
Os céus, que tinham permanecido praticamente fechados por muitos séculos, agora se abriam. As vozes que ao longo de muitos séculos tinham ficado caladas, quietas e sem serem ouvidas agora começavam a falar. A revelação, que quase morrera e era considerada extinta, estava ao alcance dos homens de novo. (...)
PRESIDENTE SPENCER W. KIMBALL – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 21, pp.253-254.

Os detalhes da vida de Joseph Smith são conhecidos por todos nós. Ele anunciou sem tardar sua gloriosa visão do Pai e do Filho e de imediato foi oprimido e perseguido. Escribas e fariseus modernos publicaram livros e artigos difamadores às centenas, encarceraram-no, (...) cobriram de piche e penas,
balearam-no e fizeram tudo a seu alcance para destruí-lo. A despeito de todas essas tentativas de assassinato, ele sobreviveu ainda cerca de vinte anos, em meio a cruéis e violentas perseguições, para cumprir sua missão até o momento designado para sua morte.
Ele sofreu 24 anos de inferno, mas também 24 anos de êxtase ao comunicar-se com Deus e outros seres imortais! Ele cumprira sua missão — os céus e a Terra estavam ligados de novo; a Igreja fora organizada; Brigham Young e outros grandes líderes tinham sido treinados para levar a obra adiante; e ele conferira sobre a cabeça dos Doze todas as chaves e poderes pertinentes ao apostolado que ele mesmo possuía e dissera-lhes: “Lancei as bases, agora cabe a vocês edificar sobre elas, pois o destino do reino repousa em seus ombros”.
PRESIDENTE SPENCER W. KIMBALL – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 21, pp.257-258.

(...) Embora ele tivesse esperado e orado para não ter de tomar o cálice amargo, ele sabia que era inevitável. Ele disse: “Vou como um cordeiro para o matadouro”. [Ver D&C 135:4.] (...)
E foi de fato um matadouro! Os tiros soaram pelo ar! E o sangue dos mártires foi vertido em profusão, pois Hyrum, o irmão mais velho do Profeta, decidira permanecer ao lado dele. Esse sangue precioso molhou a terra, selando um testemunho imorredouro e incontestável que continuou a soar na mente e coração dos homens.
PRESIDENTE SPENCER W. KIMBALL – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 21, p.258.

Joseph foi protegido e sua vida foi salva em todos os momentos de perseguição, até ele concluir sua obra e fazer sua parte na restauração do evangelho, do sacerdócio e de todas as demais chaves da dispensação e até a organização do reino efetivar-se. Ele não poderia ser assassinado antes disso, mesmo que todo o inferno se enfurecesse contra ele. Ele queria viver. A vida era doce para ele. Ela continha promessas de um agradável convívio com a família, os irmãos e a satisfação de ver a obra desabrochar e tornar-se uma bela flor. Mas sua obra realizou-se; outros líderes de pulso lhe dariam continuidade; ele fazia-se necessário em outros domínios. Ainda na casa dos trinta anos, muito jovem, ele morreu e iniciou sua obra em outra dimensão.
PRESIDENTE SPENCER W. KIMBALL – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 21, pp.258-259.

O Presidente Harold B. Lee tinha um forte testemunho do Profeta Joseph Smith e usava as palavras do Profeta com bastante freqüência ao ensinar os princípios do evangelho. Ele sabia que um testemunho do Profeta Joseph Smith é essencial para o testemunho do evangelho de Jesus Cristo. Ele conheceu muitas pessoas que não tinham um testemunho do Profeta. Uma delas era um amigo que lera o Livro de Mórmon e falara de seu “respeito pelos ensinamentos nele contidos”. O Presidente Lee perguntou-lhe certa vez: “Por que você não faz algo a respeito? (…) Por que não se filia à Igreja”? Depois de alguns minutos de reflexão, aquele homem respondeu: “Acho que tudo se deve ao fato de Joseph Smith estar tão próximo de mim. Se ele tivesse vivido mil anos atrás, suponho que eu acreditaria. Talvez por ele estar tão perto é que eu não consiga aceitá-lo”. O Presidente Lee disse o seguinte acerca da resposta desse amigo: “Aquele homem estava dizendo: ‘Creio nos profetas mortos que viveram há mais de mil anos, mas tenho enorme dificuldade para acreditar num profeta vivo’”.
Em outra ocasião, uma senhora disse: “Sabe, eu poderia aceitar tudo na Igreja, com exceção de uma coisa. (…) Jamais aceitaria o fato de Joseph Smith ser um Profeta de Deus”. O Presidente Lee comentou: “Como alguém poderia aceitar o evangelho sem aceitar o homem que foi o instrumento em sua restauração? Não vejo como”.
O Presidente Lee ensinou: “Precisamos ter a convicção no coração e na mente de que Jesus é o Cristo, o Salvador do mundo. Temos de saber que essa é de fato a Igreja de Jesus Cristo, o reino de Deus na Terra nestes últimos dias. Por fim, precisamos ter um testemunho de que Joseph Smith foi um profeta de Deus”.
PRESIDENTE HAROLD BINGHAM LEE – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 08, pp. 69;71.

Do âmago de meu ser, (…) sei que Joseph Smith foi um profeta do Deus vivo. Sei que ele viveu e morreu para proporcionar a esta geração o meio de alcançar a salvação. Sei que hoje ele está assentado num local sublime e porta as chaves desta última dispensação. Sei que para aqueles que o seguirem, ouvirem seus
ensinamentos e o aceitarem como profeta verdadeiro de Deus, bem como suas revelações e ensinamentos como a palavra de Deus, as portas do inferno não prevalecerão. [Ver D&C 21:4–6.]
PRESIDENTE HAROLD BINGHAM LEE – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 08, p. 71.

O maior revelador de nossos tempos foi Joseph Smith. No difícil período de 1823 a 1843, apenas vinte anos, foram recebidas, impressas e publicadas cento e trinta e quatro revelações.
ÉLDER JAMES E. FAUST – A Liahona janeiro 1990, p.9.

Wilford Woodruff, quarto Presidente da Igreja, disse: “O Senhor disse a Joseph que o provaria, para ver se ele manteria Seu convênio ou não, mesmo até a morte. Ele o provou; mas embora [Joseph] tivesse que contender contra o mundo inteiro e suportar a traição de falsos amigos, embora sua vida inteira tenha sido repleta de problemas, ansiedades e preocupações, ainda assim, a despeito de todas as aflições, prisões, ataques de turbas enfurecidas e maus-tratos que sofreu, ele sempre foi fiel a seu Deus”.
ENSINAMENTOS DOS PRESIDENTES DA IGREJA – JOSEPH SMITH – lição 19, pp.237-240.

Refiro-me à extraordinária e assombrosa experiência de Joseph Smith, quando lhe foi dado contemplar Deus, o Pai, e seu Filho, Jesus Cristo, na primavera de 1820. Não há acontecimento mais glorioso, mais controvertido, nem mais importante na história de Joseph Smith, do que essa visão. É provavelmente o mais singular evento ocorrido na terra desde a Ressurreição. Os que não acreditam que tenha ocorrido, encontram dificuldade em justificar sua opinião. Aconteceram coisas demais desde aí para que isto fosse sumariamente negado. Anos mais tarde, ainda sob o impacto do acontecido, dizia Joseph Smith; “Se não tivesse vivido o que vivi, eu próprio não compreenderia.”. (“A Magnífica Visão em Palmyra”, A Liahona, julho de 1984, p. 123.)
ÉLDER JAMES E. FAUST – Guia de Estudo Pessoal do Sacerdócio de Melquisedeque 4, lição 27, p.89.

Como ninguém se encontrava ao lado de Joseph Smith, quando teve essa grandiosa visão no bosque perto de Palmyra, o testemunho a respeito de sua realidade só pode vir acreditando-se na veracidade do relato de Joseph Smith, ou pelo testemunho do Espírito Santo, ou ambos. Eu tenho essa convicção. É uma convicção inabalável, profundamente enraizada em minha alma. Como testemunha especial do mesmo Cristo que apareceu com o Pai e instruiu o menino Joseph Smith, presto testemunho da veracidade da magnífica Primeira Visão perto de Palmyra. Declaro isto com toda a sinceridade. (“A Magnífica Visão em Palmyra”, A Liahona, julho de 1984, p. 128.)
ÉLDER JAMES E. FAUST – Guia de Estudo Pessoal do Sacerdócio de Melquisedeque 4, lição 27, p.91.

Eis aqui um homem que foi escolhido antes de nascer, que foi contado entre os nobres e grandes nos conselhos eternos, antes de serem assentados os fundamentos deste mundo.
Junto com Adão, Enoque, Noé e Abraão, esteve assentado em conselho com os Deuses, quando se faziam os planos para criar uma terra onde pudessem habitar as hostes dos filhos de nosso Pai.
Sob a direção do Santíssimo e de Miguel, que se tornou o primeiro homem, ele participou dos empreendimentos criadores do Pai.
No estado pré-mortal, cresceu em luz, conhecimento e inteligência, alcançando uma estatura espiritual que poucos poderiam igualar, e foi preordenado a presidir a maior de todas as dispensações do evangelho.
Eis um homem que foi chamado por Deus como o foram os profetas antigos.
Nascido entre os mortais, com os talentos e a capacidade espiritual adquiridos na vida pré-mortal, no devido tempo estava pronto para executar a missão para a qual fora preordenado. (A Liahona, agosto de 1976, p. 85.)
ÉLDER BRUCE R. MCCONKIE – Guia de Estudo Pessoal do Sacerdócio de Melquisedeque 4, lição 27, pp.89-90.

Ele foi fiel e morreu fiel. Ele permanece, portanto, à frente desta dispensação e permanecerá por toda a eternidade, e nenhum homem pode tirar-lhe este poder. Se algum homem é portador dessas chaves, ele é subordinado a Joseph Smith...
Se obtivermos a salvação, teremos de passar por ele; se entrarmos em nossa glória, será pela autoridade que ele recebeu. Não podemos obtê-la sem ele.
PRESIDENTE GEORGE Q. CANNON – Guia de Estudo Pessoal do Sacerdócio de Melquisedeque 4, lição 27, p.91.

Falando de Joseph Smith, o Élder LeGrand Richards, do Quórum dos Doze, disse: “Pelo que demonstram nossos registros, ele nos deu mais verdade revelada do que qualquer outro profeta que já viveu na Terra”. (A Liahona, agosto de 1981, p. 53.)
DOUTRINA E CONVÊNIOS E HISTÓRIA DA IGREJA – Manual do Professor de doutrina do Evangelho, lição 13, p.70.

Depois de sua visita ao Monte Cumora, em setembro de 1823, Joseph Smith relatou sua experiência para sua família e depois continuou a compartilhar suas experiências com eles. A mãe do Profeta registrou: “Todas as noites, reuníamos nossos filhos. Creio que parecíamos a família mais estranha que já viveu na Terra, todos sentados em círculo, pai, mãe, filhos e filhas, ouvindo com uma avidez de tirar o fôlego os  ensinamentos religiosos de um rapaz de [dezessete] anos de idade. (...)
Estávamos convencidos de que Deus estava prestes a trazer à luz algo que poderia fortalecer-nos mental e espiritualmente, algo que nos daria uma ideia mais definida do que tudo que tinha sido ensinado até então, e regozijávamo-nos com isso com extrema alegria. A mais doce união e felicidade enchiam nossa casa. Nenhuma discórdia ou desentendimento perturbavam nossa paz e a tranqüilidade reinava entre nós.”
PROFETA JOSEPH SMITH – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, Lição 42, p. 511.

JOSEPH SMITH - PROFETA - De A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
A Primeira Presidência e o Quórum dos Doze Apóstolos criaram a série Ensinamentos dos Presidentes da Igreja a fim de ajudar os membros da Igreja a aprofundar seu conhecimento das doutrinas do evangelho restaurado e a aproximar-se do Senhor por meio dos ensinamentos dos profetas modernos. À medida que a Igreja acrescentar volumes a esta série, você poderá montar uma coleção de livros de referência do evangelho para seu lar. Os volumes desta série podem ser usados tanto para o estudo pessoal quanto para as aulas do quórum e classe.
Este livro apresenta os ensinamentos do Profeta Joseph Smith, que foi chamado por Deus para dar início à dispensação da plenitude dos tempos nestes últimos dias. Embora tenham se passado apenas duas décadas e meia entre sua visão do Pai e do Filho, na primavera de 1820, e seu martírio, em junho de 1844, ele organizou A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias e trouxe à luz a plenitude do evangelho, que nunca mais será tirado da Terra.

Resumo Histórico
A seguinte cronologia fornece um breve arcabouço histórico para os ensinamentos do Profeta Joseph Smith apresentados neste livro.
23 de dezembro de 1805: Nasce em Sharon, Condado de Windsor, Vermont, o quinto dos onze filhos da família de Joseph Smith Sênior e Lucy Mack Smith.
1813: (7 anos) Contrai febre tifóide; as complicações obrigam-no a ser submetido a uma cirurgia na perna esquerda. Nessa época, a família Smith morava em West Lebanon, Nova Hampshire, um dos vários lugares para onde a família se mudou entre 1808 e 1816, em busca de melhores oportunidades de trabalho.
1816: (10 anos) Muda-se com a família para a vila de Palmyra, Nova York.
Aprox.  1818–1819: (12 ou 13 anos) Muda-se com a família da vila de Palmyra para uma casa de toras de madeira no município de Palmyra, Nova York.
Início da primavera de 1820: (14 anos) Ora no bosque próximo de sua casa para saber a qual igreja deveria filiar-se. Foi visitado por Deus, o Pai e Jesus Cristo. O Salvador disse-lhe que nenhuma das igrejas era certa e que ele não deveria filiar-se a nenhuma delas.
21–22 de setembro de 1823: (17 anos) Visitado por Morôni, que lhe fala da obra do Senhor na Terra nos últimos dias e do Livro de Mórmon. Vê as placas de ouro, que estavam enterradas num monte próximo de sua casa, mas foi proibido de pegá-las na época.
1825: (19 anos) Muda-se com a família da casa de toras para uma recém-construída casa de madeira em sua fazenda, no município de Manchester, Nova York.
18 de janeiro de 1827: (21 anos) Casa-se com Emma Hale, de Harmony, Pensilvânia; casaram-se em South Bainbridge, Nova York.
22 de setembro de 1827: Recebe as placas de Morôni, depois de ter-se encontrado com Morôni no dia 22 de setembro de cada ano, desde 1823.
Dezembro de 1827: (22 anos) Muda-se para Harmony, Pensilvânia, para escapar das turbas de  Palmyra e Manchester que tentavam roubar-lhe as placas. Pouco depois, começa a traduzir o Livro de Mórmon.
Fevereiro de 1828: Martin Harris mostra uma cópia de alguns caracteres das placas de ouro a estudiosos famosos, inclusive Charles Anthon e Samuel L. Mitchill, na cidade de Nova York.
Junho–julho de 1828: São perdidas 116 páginas do manuscrito da tradução do Livro de Mórmon enquanto estavam com Martin Harris (ver D&C 3; 10).
5 de abril de 1829: (23 anos) Oliver Cowdery chega a Harmony para trabalhar como escrevente do Livro de Mórmon; a tradução foi retomada em 7 de abril.
15 de maio de 1829: Juntamente com Oliver Cowdery, recebe de João Batista o Sacerdócio Aarônico. Joseph e Oliver batizam um ao outro no rio Susquehanna, em seguida ordenam um ao outro ao Sacerdócio Aarônico.
Maio–junho de 1829: Juntamente com Oliver Cowdery, recebe o Sacerdócio de Melquisedeque dos antigos Apóstolos Pedro, Tiago e João, próximo ao rio Susquehanna, entre Harmony, Pensilvânia, e Colesville, Nova York.
Junho de1829: Conclui a tradução do Livro de Mórmon na fazenda de Peter Whitmer Sênior, no município de Fayette, Nova York. As Três Testemunhas vêem as placas e o anjo Morôni em Fayette; as Oito Testemunhas vêem e tocam as placas no município de Palmyra.
26 de março de 1830: (24 anos) Os primeiros exemplares impressos do Livro de Mórmon foram colocados à disposição do público na livraria de E. B. Grandin, em Palmyra.
6 de abril de 1830: Organiza formalmente a Igreja na casa de Peter Whitmer Sênior, em Fayette (ver D&C 20:1). A princípio, o nome oficial da Igreja era a Igreja de Cristo. Em 3 de maio de 1834, o nome é mudado para A Igreja dos Santos dos Últimos Dias. Em 26 de abril de 1838, o nome é mudado por revelação para A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (ver D&C 115:4).
Junho de1830: Em Harmony, por mandamento do Senhor, começa uma revisão inspirada da Bíblia, hoje conhecida como a Tradução de Joseph Smith da Bíblia.
9 de junho de 1830: Realiza a primeira conferência da Igreja em Fayette.
Setembro de 1830: Muda-se de Harmony, Pensilvânia, para Fayette, Nova York. Entre dezembro de 1827 e a data da mudança, Joseph e Emma moraram em Harmony, mas Joseph fez viagens periódicas a Manchester, Fayette, e Palmyra para trabalhar em assuntos pertinentes à tradução e à publicação do Livro de Mórmon, organizar a Igreja, presidir a primeira conferência da Igreja e cumprir outros deveres eclesiásticos.
Setembro de 1830: Recebe uma revelação dizendo que os missionários deveriam “ir aos lamanitas” para pregar o evangelho (D&C 28:8; ver também 30:5–6; 32:1–3). Em outubro, quatro élderes partem em missão para ensinar no território indígena a oeste do estado do Missouri.
Dezembro de 1830: (24 ou 25 anos) Recebe uma revelação que os santos devem reunir-se em Ohio (ver D&C 37).
Início de fevereiro de 1831: (25 anos) Chega a Kirtland, Ohio.
20 de julho de 1831: Em Independence, no Condado de Jackson, Missouri, recebe uma revelação que identifica Independence como o “lugar central” de Sião (ver D&C 57:1–3).
2 de agosto de 1831: Preside enquanto Sidney Rigdon dedica o condado de Jackson, Missouri, como a terra de Sião.
3 de agosto de 1831: Dedica o terreno do templo em Independence.
25 de janeiro de 1832: (26 anos) É apoiado como o Presidente do Sumo Sacerdócio, em Amherst, Ohio.
8 de março de 1832: Organiza a Primeira Presidência, com Sidney Rigdon e Jesse Gause como conselheiros, em Kirtland. Em 18 de março de 1833, Frederick G. Williams substitui Jesse Gause
27–28 de dezembro de 1832: (27 anos) Recebe o mandamento de construir um templo em Kirtland (ver D&C 88:119–120).
Janeiro de 1833: Inaugura a Escola dos Profetas.
2 de julho de 1833: Termina seu trabalho inicial na tradução inspirada da Bíblia, hoje conhecida como a Tradução de Joseph Smith da Bíblia. Dessa obra surgiram o livro de Moisés e Joseph Smith—Mateus, que hoje se encontram na Pérola de Grande Valor.
20 de julho de 1833: Uma multidão enfurecida destrói a prensa em Independence, Missouri, na qual o Livro de Mandamentos estava sendo impresso, bem como a maioria das páginas impressas. Em setembro de 1835, as revelações do Livro de Mandamentos, bem como outras revelações, são publicadas em Kirtland como a primeira edição de Doutrina e Convênios.
23 de julho de 1833: São colocadas as pedras de esquina do Templo de Kirtland.
18 de dezembro de 1833: Joseph Smith Sênior é ordenado Patriarca da Igreja.
Maio–julho de 1834: (28 anos) Lidera o Acampamento de Sião de Kirtland, Ohio, até o condado de Clay, Missouri, para socorrer os santos expulsos de suas casas no condado de Jackson, Missouri. Volta para Kirtland depois de receber uma revelação que os santos precisavam “[esperar] um pouco a redenção de Sião” (D&C 105:9).
14 de fevereiro de 1835: (29 anos) Organiza o Quórum dos Doze Apóstolos.
28 de fevereiro de 1835: Organiza o Quórum dos Setenta.
Julho de 1835: Obtém papiros egípcios contendo escritos de Abraão.
27 de março de 1836: (30 anos) Dedica o Templo de Kirtland (ver D&C 109).
3 de abril de 1836: Jesus Cristo aparece a Joseph Smith e Oliver Cowdery no Templo de Kirtland e aceita o templo. Moisés, Elias e Elias, o profeta, também aparecem e concedem as chaves do sacerdócio a Joseph e Oliver (ver D&C 110).
Junho de 1837: (31 anos) Envia élderes de Kirtland e do condado de Ontário, no Canadá, para servirem como missionários nas ilhas britânicas, a primeira missão fora da América do Norte.
12 de janeiro de 1838: (32 anos) Parte de Kirtland para Far West, Missouri, para escapar da violência das multidões enfurecidas.
14 de março de 1838: Chega a Far West e estabelece a sede da  Igreja ali.
27 de abril de 1838: Começa a escrever sua história, publicada em série como a “História de Joseph Smith” em jornais da Igreja, a partir de 1842; mais tarde foi republicada como History of the Church.
27 de outubro de 1838: O governador do Missouri, Lilburn W. Boggs, emite a infame “Ordem de
Extermínio”. Essa ordem e a severa perseguição fazem com que os santos saiam do Missouri para Illinois durante o inverno e a primavera de 1838–1839.
1º de dezembro de 1838: É preso com outros líderes da Igreja em Liberty, Missouri.
20 de março de 1839: (33 anos) Da cadeia de Liberty, escreve uma epístola aos santos, da qual algumas partes são incluídas mais tarde em Doutrina e Convênios 121, 122 e 123.
Meio de abril de 1839: Enquanto é transferido de Gallatin para Columbia, Missouri, numa mudança de local de julgamento, os guardas permitem que fuja.
22 de abril de 1839: Reúne-se com a família em Quincy, Illinois.
10 de maio de 1839: Muda-se com a família para uma pequena cabana de toras em Commerce, Illinois. Mais tarde, muda o nome da cidade para Nauvoo.
29 de novembro de 1839: Visita Martin Van Buren, presidente dos Estados Unidos, em Washington D. C., buscando compensação pelas injustiças cometidas no Missouri. Enquanto estava lá, também fez um pedido de ajuda ao Congresso dos Estados Unidos.
15 de agosto de 1840: (34 anos) Anuncia publicamente, em um funeral em Nauvoo, a doutrina do batismo pelos mortos. Os batismos pelos mortos, a princípio, são realizados no rio Mississipi e em riachos locais.
Setembro de 1840: Em um discurso da Primeira Presidência da Igreja, anuncia que é chegado o momento de ser construído um templo em Nauvoo.
4 de fevereiro de 1841: (35 anos) É eleito comandante geral da então recém-criada Legião de Nauvoo, uma unidade da milícia do estado de Illinois.
6 de abril de 1841: São colocadas as pedras de esquina do Templo de Nauvoo
21 de novembro de 1841: São realizados os primeiros batismos pelos mortos no Templo de Nauvoo, em uma fonte de madeira construída e dedicada antes do término do restante do templo.
Fevereiro–outubro de 1842: (36 anos) Trabalha como redator do Times and Seasons, o jornal da Igreja em Nauvoo.
1º de março de 1842: Publica a carta Wentworth e também dá início à publicação do livro de Abraão no Times and Seasons.
17 de março de 1842: Organiza a Sociedade de Socorro Feminina de Nauvoo, com Emma Smith como presidente.
4 de maio de 1842: Dirige as primeiras ordenanças de investidura numa sala do andar superior de sua loja, a Red Brick Store.
19 de maio de 1842: É eleito prefeito de Nauvoo.
12 de julho de 1843: (37 anos) Registra uma revelação sobre o novo e eterno convênio, incluindo a natureza eterna do convênio do casamento (ver D&C 132).
29 de janeiro de 1844: (38 anos) Anuncia sua candidatura à presidência dos Estados Unidos da América.
Março de 1844: Em uma reunião com os Doze Apóstolos e outras pessoas, encarrega os Doze de governar a Igreja, caso venha a falecer, explicando que lhes havia conferido todas as ordenanças, autoridade e chaves necessárias para fazê-lo.
27 de junho de 1844: Morre como mártir com seu irmão Hyrum, na cadeia de Carthage, Illinois.
29 de junho de 1844: É sepultado com Hyrum em Nauvoo, Illinois.

Vida e Ministério de Joseph Smith
Joseph Smith, o Profeta e Vidente do Senhor, com exceção apenas de Jesus, fez mais pela salvação dos homens neste mundo do que qualquer outro homem que jamais viveu nele” (D&C 135:3). Essa assombrosa declaração descreve um homem que foi chamado por Deus aos quatorze anos de idade e que viveu somente até os 38. Entre o nascimento de Joseph Smith, em Vermont, em dezembro de 1805, e sua trágica morte, em Illinois, em junho de 1844, ocorreram muitas coisas maravilhosas. Deus, o Pai e Seu Filho Jesus Cristo lhe apareceram, ensinando-lhe mais sobre a natureza de Deus do que havia sido conhecido por muitos séculos. Profetas e apóstolos antigos concederam o sacerdócio sagrado a Joseph, fazendo com que ele se tornasse uma nova e autorizada testemunha de Deus nesta última dispensação. Uma incomparável efusão de conhecimento e doutrina foi revelada por meio do Profeta, inclusive o Livro de Mórmon, Doutrina e Convênios e a Pérola de Grande Valor. Por meio dele, a verdadeira Igreja do Senhor foi novamente organizada na Terra.
Hoje, o trabalho que foi iniciado com Joseph Smith prossegue em todo o mundo. A respeito do Profeta Joseph Smith, o Presidente Wilford Woodruff testificou: “Ele foi um profeta de Deus e firmou o alicerce da maior obra e dispensação que já foram estabelecidas na Terra”.

Antepassados e Infância
Joseph Smith fazia parte da sexta geração de americanos da sua família. Seus antepassados emigraram da Inglaterra para a América no século XV. Os antepassados do Profeta tinham as características típicas freqüentemente associadas às primeiras gerações de americanos: acreditavam que Deus os orientava e cuidava deles, tinham uma forte ética de trabalho e serviam diligentemente a sua família e a nação.
Os pais de Joseph Smith, Joseph Smith Sênior e Lucy Mack Smith, casaram-se em 1796, em Tunbridge, Vermont. Eram um casal trabalhador e temente a Deus que começou sua vida de casados enfrentando difíceis condições financeiras. Infelizmente,  Joseph Smith Sênior perdeu sua primeira propriedade rural e sofreu vários revezes financeiros nos anos subseqüentes. A família Smith foi obrigada a mudar-se várias vezes enquanto o pai procurava obter o sustento cultivando as colinas cobertas de florestas da Nova Inglaterra, empregando-se para trabalhar em outras fazendas, trabalhando no comércio ou dando aulas em uma escola.
Joseph Smith Jr. nasceu em 23 de dezembro de 1805, em Sharon, Vermont, o quinto de onze filhos. Recebeu o nome do pai. Os filhos da família Smith por ordem de nascimento foram: um filho sem nome (natimorto), Alvin, Hyrum, Sophronia, Joseph, Samuel, Ephraim (que viveu menos de duas semanas), William, Katharine, Don Carlos e Lucy.
O caráter extraordinário do Profeta manifestou-se cedo na vida. A família Smith estava morando em West Lebanon, New Hampshire, quando uma epidemia mortal de febre tifóide atingiu muitas pessoas da comunidade, inclusive todos os filhos da família Smith. Embora os outros filhos tenham-se recuperado sem complicações, Joseph, que estava com sete anos na época, desenvolveu uma grave infecção na perna esquerda. O Dr. Nathan  Smith, da Faculdade de Medicina de Dartmouth, próximo a Hanover, New Hampshire, concordou em realizar um novo procedimento cirúrgico para tentar salvar a perna do menino. Quando o Dr. Smith e seus colegas se prepararam para operar,  Joseph pediu à mãe que saísse do quarto para que não testemunhasse o sofrimento dele. Recusando-se a tomar bebidas alcoólicas para aliviar a dor e recorrendo apenas ao abraço consolador do pai, Joseph corajosamente suportou as dores quando o cirurgião fez a incisão na perna e raspou parte do osso. A cirurgia foi um sucesso, embora Joseph tivesse que caminhar por vários anos com a ajuda de muletas e tenha ficado discretamente manco pelo resto da vida.
Em 1816, depois de repetidos fracassos nas colheitas, Joseph Smith Sr. mudou-se com a família de Norwich, Vermont, para Palmyra, Nova York, esperando encontrar condições mais prósperas. Anos mais tarde, o Profeta recordou: “Estando em situação quase indigente, fomos obrigados a trabalhar arduamente para sustentar uma família grande (...) e isso exigiu o esforço de todos que eram capazes de proporcionar qualquer auxílio para o sustento da família, por isso fomos privados do benefício de uma instrução formal. Basta dizer que somente aprendi a ler e a escrever e foram-me ensinados os fundamentos básicos da aritmética”.

A Primeira Visão
Joseph Smith escreveu: “Nasci de (...) bons pais que não pouparam esforços para instruir-me nos princípios da religião cristã”.4 Mas como muitos outros cristãos, os pais de Joseph reconheciam que alguns dos princípios do evangelho ensinados por Jesus e Seus Apóstolos estavam faltando nas igrejas da época. Na região de Palmyra, em 1820, várias denominações cristãs diferentes estavam tentando conquistar conversos. A mãe de Joseph, dois de seus irmãos e sua irmã mais velha filiaram-se à igreja presbiteriana local, mas Joseph, juntamente com seu pai e seu irmão Alvin, não quiseram fazê-lo. Embora fosse apenas um menino, Joseph estava profundamente preocupado com sua situação perante Deus e com a confusão existente entre os diversos grupos religiosos.
Durante seu estudo das escrituras, Joseph, na época com quatorze anos, ficou muito impressionado com uma passagem do livro de Tiago: “E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada” (Tiago 1:5). Inspirado por essa promessa do Senhor, Joseph foi a um bosque próximo de sua casa para orar, num dia de primavera de 1820. Ajoelhando-se, ele ofereceu a Deus os desejos de seu coração. Imediatamente foi dominado pelos poderes da escuridão, que o subjugaram totalmente a ponto de fazê-lo temer que seria destruído. Então, em resposta à sua fervorosa oração, os céus se abriram e ele foi libertado de seu inimigo invisível. Em um pilar de luz mais brilhante que o sol, viu duas Pessoas, de pé no ar acima dele. Um deles falou, chamando o menino pelo nome e disse: “Este é Meu Filho Amado. Ouve-O!” (Joseph Smith—História 1:17.)
Nessa gloriosa manifestação, Deus, o Pai e Seu Filho Jesus Cristo apareceram em pessoa ao jovem Joseph. Joseph conversou com o Salvador, que lhe disse que não se filiasse a nenhuma das igrejas de sua época, porque “estavam todas erradas” e “todos os seus credos eram uma abominação a sua vista; (...) ensinam como doutrina os mandamentos de homens, tendo aparência de religiosidade, mas negam o seu poder” (Joseph Smith—História 1:19). O Senhor também prometeu a Joseph que “a plenitude do evangelho lhe seria dada a conhecer no futuro”.5 Após séculos de trevas espirituais, a palavra do Senhor e a realidade de Deus, o Pai e Seu Filho Jesus Cristo foram reveladas ao mundo por meio daquele vaso jovem e puro.

As Visitas de Morôni
Três anos se passaram, durante os quais a declaração de Joseph Smith de que tinha visto Deus foi tratada com escárnio e desprezo pelas pessoas de sua comunidade. O jovem Profeta, então com 17 anos, pensava no que o futuro lhe reservava. Na noite de 21 de setembro de 1823, orou sinceramente pedindo orientação e perdão por suas “fraquezas e imperfeições” de jovem. Em resposta a sua oração, seu quarto do sótão encheu-se de luz e um mensageiro celeste chamado Morôni apareceu. Joseph lembrou, mais tarde, que “[ele] declarou ser um anjo de Deus, enviado para trazer as alegres novas de que o convênio que Deus fez com a antiga Israel estava prestes a ser cumprido, que o trabalho preparatório para a segunda vinda do Messias rapidamente iria começar; que estava chegando a hora de o Evangelho em toda a sua plenitude ser pregado com poder a todas as nações para que um povo fosse preparado para o reino milenar. Fui informado de que tinha sido escolhido para ser um instrumento nas mãos de Deus para levar a efeito alguns de Seus propósitos nesta gloriosa dispensação”.6
Morôni também disse a Joseph que uma compilação de escritos antigos, gravados em placas de ouro por profetas antigos, estava enterrada em uma colina próxima. Esse registro sagrado descrevia um povo que Deus havia conduzido de Jerusalém para o hemisfério ocidental, 600 anos antes do nascimento de Jesus. Morôni foi o último profeta entre aquele povo e tinha enterrado o registro, que Deus prometera trazer à luz nos últimos dias. Joseph Smith devia traduzir aquela obra sagrada para o inglês.
Nos quatro anos seguintes, Joseph deveria encontrar-se com Morôni na colina, no dia 22 de setembro, para receber mais conhecimento e instruções. Precisaria daqueles anos de preparação e refinamento pessoal para traduzir o antigo registro. Tinha que estar preparado para a tarefa de levar adiante uma obra cujo propósito era convencer “os judeus e os gentios de que Jesus é o Cristo, o Deus Eterno, que se manifesta a todas as nações” (Página de Rosto do Livro de Mórmon).

Estabelecimento do Reino de Deus na Terra - Começa a Tradução do Livro de Mórmon
Enquanto esperava para receber as placas de ouro, Joseph Smith ajudou a prover o sustento material de sua família. Em 1825, foi a Harmony, Pensilvânia, a fim de trabalhar para Josiah Stowell. Alojou-se na casa da família de Isaac e Elizabeth Hale, onde conheceu a filha deles, Emma, uma professora alta e de cabelos escuros. Em 18 de janeiro de 1827, Joseph e Emma se casaram em South Bainbridge, Nova York. Embora seu casamento viesse a ser testado pelo falecimento de filhos, dificuldades financeiras e as freqüentes ausências de casa de Joseph no cumprimento de seus deveres, Joseph e Emma amavam-se profundamente.
Em 22 de setembro de 1827, quatro anos depois de ter visto as placas pela primeira vez, elas foram confiadas a Joseph. Mas assim que as placas foram colocadas em suas mãos, uma multidão local procurou repetida e avidamente roubá-las dele. Para evitar essa perseguição, em dezembro de 1827, Joseph e Emma voltaram a Harmony, onde os pais de Emma moravam. Depois que se estabeleceram ali, Joseph começou a traduzir as placas.
No início de 1828, Martin Harris, um próspero fazendeiro de Palmyra, recebeu um testemunho da obra do Senhor nos últimos dias e viajou para Harmony, a fim de ajudar Joseph com a tradução. Em junho daquele ano, o trabalho de tradução de Joseph resultara em 116 páginas manuscritas. Martin pediu várias vezes ao Profeta que lhe desse permissão de levar o manuscrito para a casa dele, em Palmyra, para mostrar a alguns membros da família. O Profeta fez o pedido ao Senhor e foi-lhe negado, mas ele insistiu mais duas vezes e finalmente Martin recebeu permissão para levar o manuscrito. Enquanto o manuscrito estava em Palmyra, ele foi roubado e nunca mais foi recuperado. O Senhor retirou do Profeta, por algum tempo, as placas, o Urim e o Tumim e o dom da tradução, deixando-o humilhado e arrependido. Em uma revelação do Senhor, Joseph aprendeu que precisava sempre temer a Deus mais do que aos homens (ver D&C 3). A partir dessa época, embora tivesse apenas 22 anos de idade, sua vida foi um exemplo devido à completa dedicação ao cumprimento de todo mandamento do Senhor.
Em 5 de abril de 1829, Oliver Cowdery, um professor que era apenas um ano mais jovem do que Joseph, chegou à casa dele, em Harmony. Em resposta a uma oração, Oliver tinha recebido um testemunho da veracidade da obra do Profeta. Dois dias depois, o trabalho de tradução recomeçou, com Joseph ditando e Oliver escrevendo.

A Restauração do Sacerdócio de Deus
Enquanto Joseph e Oliver trabalhavam na tradução do Livro de Mórmon, leram o relato da aparição do Salvador aos antigos nefitas. Como resultado, decidiram buscar a orientação do Senhor sobre o batismo. Em 15 de maio, foram até as margens do rio Susquehanna, que ficava perto da casa de Joseph, em Harmony, para orar. Ficaram maravilhados ao serem visitados por um ser celeste que declarou ser João Batista. Ele conferiu-lhes o Sacerdócio Aarônico e instruiu-os a batizarem-se e ordenarem-se um ao outro. Mais tarde, conforme prometido por João Batista, os antigos Apóstolos Pedro, Tiago e João também apareceram a Joseph e Oliver, concederam-lhes o Sacerdócio de Melquisedeque e os ordenaram Apóstolos.
Antes dessas visitas, Joseph e Oliver tinham conhecimento e fé. Mas depois do aparecimento dos mensageiros celestes, eles também tinham autoridade: o poder e a autoridade do sacerdócio de Deus necessários para estabelecer Sua Igreja e realizar as ordenanças de salvação.

Publicação do Livro de Mórmon e Organização da Igreja
Durante abril e maio de 1829, o trabalho de tradução que o Profeta fazia em casa, em Harmony, passou a ser cada vez mais interrompido pelas perseguições; portanto, Joseph e Oliver mudaram-se temporariamente para o distrito de Fayette, Nova York, para terminar a tradução na casa de Peter Whitmer Sênior. A tradução ficou pronta em junho, menos de três meses depois de Oliver ter começado a servir de escrevente para o Profeta. Em agosto, Joseph já contratara o editor Egbert B. Grandin, de Palmyra, para imprimir o livro. Martin Harris hipotecou a fazenda em nome do sr. Grandin para assegurar o pagamento dos custos de impressão e, posteriormente, vendeu 151 acres de terra para pagar a hipoteca. O Livro de Mórmon ficou pronto para venda ao público na livraria do sr. Grandin em 26 de março de 1830.

Em 6 de abril de 1830, apenas onze dias depois de o Livro de Mórmon ser anunciado para venda, um grupo de cerca de 60 pessoas se reuniu na casa de toras de Peter Whitmer Sr., em Fayette, Nova York. Ali, Joseph Smith organizou formalmente a Igreja, que mais tarde, por revelação, veio a se chamar A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (ver D&C 115:4). Foi uma ocasião muito alegre, com grande manifestação do Espírito. O sacramento foi ministrado, crentes foram batizados, o dom do Espírito Santo foi concedido e homens foram ordenados ao sacerdócio. Em uma revelação recebida durante a reunião, o Senhor indicou Joseph Smith como o líder da Igreja: “Vidente, tradutor, profeta, apóstolo de Jesus Cristo, élder da igreja pela vontade de Deus, o Pai, e pela graça de vosso Senhor Jesus Cristo” (D&C 21:1). A Igreja de Jesus Cristo foi novamente estabelecida na Terra.

Kirtland, Ohio: Expansão da Igreja e do Reino
À medida que os membros da Igreja compartilhavam com entusiasmo a verdade que tinham encontrado, a nova Igreja cresceu rapidamente. Logo, foram estabelecidos ramos nos municípios de Fayette, Manchester e Colesville, em Nova York. Em setembro de 1830, o Senhor revelou por meio de Joseph Smith que missionários deveriam “ir aos lamanitas” que moravam na fronteira ocidental do Missouri (D&C 28:8). A viagem dos missionários os levou a passar por Kirtland, Ohio, onde se reuniram com um grupo religioso que procurava a verdade e converteram 130 deles, inclusive Sidney Rigdon, que mais tarde se tornou membro da Primeira Presidência. O grupo de santos em Kirtland cresceu muito, chegando a ter centenas de membros, à medida que compartilhavam o evangelho com as pessoas das redondezas.
À medida que a Igreja cresceu em Nova York, a oposição também aumentou. Em dezembro de 1830, o Profeta recebeu uma revelação instruindo os membros da Igreja a “ ir para Ohio” (ver D&C 37:1), que ficava a mais de 400 quilômetros de distância. Nos meses seguintes, a grande maioria dos santos de Nova York vendeu suas propriedades, freqüentemente perdendo muito dinheiro, fizeram os sacrifícios necessários para reunirem-se aos santos de Kirtland, Ohio. Joseph e Emma Smith estavam entre os primeiros a começar a viagem para Ohio, chegando a Kirtland em 1º de fevereiro de 1831.

Dois Locais de Reunião para os Santos
Em junho de 1831, enquanto a Igreja se fortalecia em Kirtland, o Senhor orientou o Profeta e outros líderes da Igreja a viajar para o Missouri. Ali, Ele lhes revelaria a “terra de [sua] herança” (ver D&C 52:3–5, 42–43). Durante os meses de junho e julho de 1831, o Profeta e outras pessoas viajaram os quase mil e quinhentos quilômetros de Kirtland ao condado de Jackson, Missouri, que ficava na fronteira ocidental das comunidades americanas estabelecidas. Pouco depois de chegarem, o Profeta recebeu uma revelação do Senhor declarando que “a terra do Missouri, [é] a terra que designei e consagrei para a reunião dos santos. Portanto esta é a terra da promissão e o local para a cidade de Sião. (...) o lugar que é agora chamado Independence é o lugar central; e um local para o templo se acha a oeste” (D&C 57:1–3).
Em cumprimento de profecias feitas pelos antigos profetas da Bíblia, Joseph Smith, que na época tinha 25 anos, começou a estabelecer os alicerces da cidade de Sião na América. Em agosto de 1831, ele presidiu a dedicação da terra como lugar de reunião e dedicou o terreno do templo. Pouco depois, o Profeta voltou para Ohio, onde incentivou alguns dos fiéis a se reunirem no Missouri. Centenas de santos enfrentaram os rigores do século XIX na viagem até a fronteira americana e rumaram para seu novo lar no Missouri.
De 1831 a 1838, havia membros da Igreja morando tanto em Ohio como no Missouri. O Profeta, os membros do Quórum dos Doze e muitos membros da Igreja moravam em Kirtland, enquanto outros membros da Igreja se concentravam no Missouri, sendo liderados ali por seus líderes do sacerdócio, sob a direção do Profeta. Os líderes da Igreja se correspondiam por carta e freqüentemente viajavam de Kirtland para o Missouri. Em fevereiro de 1834, foi organizada uma estaca em Kirtland e, no ano seguinte, uma estaca no condado de Clay, Missouri.

Revelação Contínua
Enquanto morava na região de Kirtland, o Profeta recebeu muitas revelações do Senhor a respeito da restauração do evangelho nos últimos dias. Em novembro de 1831, os líderes da Igreja decidiram publicar muitas das revelações num livro que seria conhecido como o Livro de Mandamentos. O livro deveria ser impresso em Independence, Missouri. Mas em julho de 1833, turbas enfurecidas destruíram a prensa e muitas páginas impressas. Com exceção de algumas cópias do livro que foram salvas, o Livro de Mandamentos nunca foi colocado à disposição dos membros da Igreja. Em 1835, as revelações que seriam publicadas no Livro de Mandamentos, bem como muitas outras revelações, foram publicadas em Kirtland, como Doutrina e Convênios.
Enquanto morava na região de Kirtland, o Profeta também continuou seu trabalho inspirado na Tradução de Joseph Smith da Bíblia, uma obra que ele havia começado em 1830, por mandamento do Senhor. Muitas coisas claras e preciosas tinham sido perdidas da Bíblia ao longo dos séculos e o Profeta foi guiado pelo Espírito para fazer correções no texto da versão do Rei Jaime da Bíblia e restaurar informações que haviam sido perdidas. Essa obra resultou na restauração de importantes verdades do evangelho, inclusive muitas revelações hoje incluídas em Doutrina e Convênios. Embora o Profeta pretendesse publicar sua revisão da Bíblia, assuntos urgentes, inclusive perseguição, impediram-no de publicá-la em sua totalidade durante a vida dele.
Como parte dessa revisão inspirada da Bíblia, Joseph Smith recebeu a revelação que hoje é o livro de Moisés e uma tradução inspirada de Mateus 24, que hoje é chamada de Joseph Smith — Mateus. Em 1835, o Profeta começou a traduzir o livro de Abraão de um antigo papiro egípcio que a Igreja tinha comprado.  Todas essas traduções mais tarde passaram a fazer parte da Pérola de Grande Valor.
Entre as revelações que o Profeta recebeu em Kirtland estavam as que estabeleciam o governo geral da Igreja. Sob a direção do Senhor, Joseph Smith organizou a Primeira Presidência em 1832.7 Ele organizou o Quórum dos Doze Apóstolos e um Quórum dos Setenta em 1835. Durante esse período, ele também estabeleceu os quóruns do Sacerdócio Aarônico e de Melquisedeque para atender às necessidades dos membros locais da Igreja.

O Primeiro Templo Desta Dispensação
Como uma das partes mais importantes da Restauração, o Senhor revelou a Joseph Smith a necessidade de templos sagrados. Em dezembro de 1832, o Senhor ordenou aos santos que começassem a construir um templo para o Senhor em Kirtland, Ohio. Embora muitos membros da Igreja estivessem sem moradia adequada, emprego e alimentos, responderam com entusiasmo ao mandamento do Senhor e o Profeta trabalhou lado a lado com eles.

O Templo de Kirtland em 1900. Esse templo foi construído à custa de grande sacrifício dos santos, mas teve que ser abandonado depois que a perseguição os expulsou de Kirtland
Em 27 de março de 1836, Joseph Smith dedicou o templo em meio a uma grande manifestação pentecostal do Espírito. Uma semana depois, em 3 de abril de 1836, aconteceram alguns dos eventos mais significativos da história religiosa. O Senhor Jesus Cristo apareceu a Joseph Smith e Oliver Cowdery no templo, declarando: “Aceitei esta casa e meu nome aqui estará; e manifestar-me-ei a meu povo com misericórdia nesta casa” (D&C 110:7). Também apareceram três mensageiros das dispensações do Velho Testamento: Moisés, Elias e Elias, o profeta. Eles restauraram as chaves e a autoridade do sacerdócio que tinham sido perdidas na Terra havia muito tempo. O Profeta Joseph Smith recebeu então a autoridade para coligar Israel dos quatro cantos da Terra e para selar famílias para esta vida e para toda a eternidade (ver D&C 110:11–16). Essa restauração de chaves do Sacerdócio seguia o padrão do Senhor de dar ao Profeta “linha sobre linha, preceito sobre preceito; um pouco aqui, um pouco ali” (D&C 128:21) até que a plenitude do evangelho de Jesus Cristo foi restaurada na Terra.

Pregar o Evangelho Eterno
Por meio do ministério do Profeta, o Senhor o orientou a enviar missionários para “[pregar] o evangelho a toda criatura” (D&C 68:8). O próprio Profeta sentiu o fardo desse encargo e saiu de casa muitas vezes, deixando a família, para proclamar o evangelho. Nos primeiros anos da Igreja, foram chamados missionários para pregar em várias partes dos Estados Unidos e Canadá.
Então, no verão de 1837, o Profeta foi inspirado a enviar élderes para a Inglaterra. O Profeta instruiu Heber C. Kimball, um membro do Quórum dos Doze, a liderar um pequeno grupo de missionários nesse grande empreendimento. Deixando a família quase sem nenhum recurso para a subsistência, o Élder Kimball partiu tendo fé que o Senhor o guiaria. Um ano depois, aproximadamente duas mil pessoas tinham se filiado à Igreja na Inglaterra e 26 ramos haviam sido organizados lá. Joseph Smith enviou subsequentemente membros dos Doze para a Inglaterra para servir de 1839 a  1841 e essa missão também foi  extraordinariamente bem-sucedida. Em 1841, mais de 6.000 pessoas tinham aceitado o evangelho. Muitos deles emigraram para a América, revigorando e fortalecendo a Igreja num período muito difícil.

Partida de Kirtland
Os santos de Kirtland tinham sofrido perseguição quase desde o momento em que chegaram àquele lugar, mas a oposição se intensificou em 1837 e 1838. O Profeta disse: “Em relação ao reino de Deus, o diabo sempre estabeleceu seu reino na mesma época, em oposição a Deus”.8 O Profeta sentiu o impacto da hostilidade, tanto de inimigos de fora da Igreja quanto de apóstatas que se voltaram contra ele. Foi injustamente acusado de muitos crimes, maltratado em tribunais em dezenas de casos civis e criminais sem fundamentos e forçado a esconder-se daqueles que procuravam tirar-lhe a vida. Mas permaneceu fiel e corajoso em meio à quase constante oposição e a dificuldades.
Por fim, a perseguição na região de Kirtland se tornou intolerável. Em janeiro de 1838, o Profeta e sua família foram forçados a partir de Kirtland e a se refugiar em Far West, Missouri. No final do ano, a maioria dos santos de Kirtland o seguiu, deixando para trás suas casas e seu amado templo.

Os Santos no Missouri
Expulsão do Condado de Jackson e a Marcha do Acampamento de Sião
Enquanto os santos de Kirtland se esforçavam para estabelecer a Igreja em sua região, muitos outros membros da Igreja faziam o mesmo no Condado de Jackson, Missouri. Os santos dos últimos dias começaram a criar comunidades no condado no verão de 1831. Dois anos depois, havia cerca de 1.200 santos na região, ou seja, aproximadamente um terço da população local.
A chegada de tantos santos perturbou os antigos colonizadores da região. Os missourianos temiam a perda do controle político para os recém-chegados, que eram em sua maioria do norte dos Estados Unidos e não apoiavam a prática sulina da escravatura. Os missourianos também tinham receio das doutrinas especiais dos santos dos últimos dias, como a crença no Livro de Mórmon, em nova revelação e na coligação de Sião — e muitos se ressentiam pelo fato de os santos dos últimos dias fazerem negócios somente entre eles mesmos. Multidões enfurecidas e a milícia local logo começaram a maltratar os santos e, em novembro de 1833, expulsaram-nos do condado de Jackson.
Em Kirtland, há aproximadamente 1440 quilômetros de distância, Joseph Smith ficou profundamente preocupado com a situação dos santos do Missouri. Em agosto de 1833, escreveu de Kirtland aos líderes da Igreja no Missouri: “Irmãos, se eu estivesse com vocês participaria ativamente de seus sofrimentos e, embora a natureza se retraia, meu espírito não me permite abandoná-los à morte, com a ajuda de Deus. Oh, tenham bom ânimo, porque a redenção está próxima. Ó Deus, salve meus irmãos em Sião”.
Em fevereiro de 1834, Joseph Smith recebeu uma revelação que o instruía a liderar uma expedição de Kirtland a Missouri para auxiliar os santos aflitos e ajudar a restituir-lhes as terras no condado de Jackson (ver D&C 103). Em resposta ao mandamento do Senhor, o Profeta organizou um grupo chamado  Acampamento de Sião para marchar até Missouri. Em maio e junho de 1834, o grupo, que acabou incluindo mais de 200 membros, iniciou sua jornada rumo ao oeste, atravessando Ohio, Indiana, Illinois e Missouri. Enfrentaram muitas dificuldades, inclusive uma epidemia de cólera. Em 22 de junho de 1834, quando a expedição aproximava-se do condado de Jackson, o Profeta recebeu uma revelação que dispersava o acampamento. Contudo, o Senhor prometeu que Sião seria redimida no Seu próprio tempo (ver D&C 105:9–14). Depois de organizar uma estaca no condado de Clay, com David Whitmer como presidente, o Profeta voltou para Ohio.
Embora o Acampamento de Sião não tenha recuperado as propriedades dos santos, propiciou um treinamento inestimável para os futuros líderes da Igreja, porque os participantes aprenderam princípios justos de liderança a partir do exemplo e ensinamentos do Profeta. Em uma reunião dos membros do Acampamento de Sião e outros membros da Igreja realizada em Kirtland, em 14 de fevereiro de 1835, o Profeta organizou o Quórum dos Doze Apóstolos. Dois anos depois, ele organizou um Quórum dos Setenta. Nove dos membros do Quórum dos Doze e todos os membros do Quórum dos Setenta tinham participado
do Acampamento de Sião.

Comunidades Estabelecidas no Norte do Missouri
Em 1833, quando os santos foram guiados do condado de Jackson, a maioria fugiu para o norte, atravessando o rio Missouri para o condado de Clay, Missouri. Um grande número de membros da Igreja continuou a morar no Condado de Clay, Missouri, até 1836, quando os residentes daquele condado disseram que não poderiam mais dar-lhes refúgio. Os santos, portanto, começaram a mudar-se para o norte do Missouri, sendo que a maioria se estabeleceu no condado de Caldwell, um condado novo organizado pela assembléia legislativa do estado para acolher os santos dos últimos dias expulsos. Em 1838, um grande grupo de santos que foram forçados a abandonar Kirtland se uniu a eles.  O Profeta chegou com a família em março daquele ano a Far West, a próspera comunidade de santos dos últimos dias no condado de Caldwell, e estabeleceu a sede da Igreja ali. Em abril, o Senhor instruiu Joseph Smith a construir um templo em Far West (ver D&C 115:7–16).
Infelizmente, a paz durou pouco para os santos no norte do Missouri. No outono de 1838, novamente multidões enfurecidas e a milícia agrediram e atacaram os santos dos últimos dias. Quando os membros da Igreja revidaram para defender-se, Joseph Smith e outros líderes da Igreja foram presos sob a acusação de traição. Em novembro, foram presos em Independence e depois em Richmond, Missouri; e em 1º de  dezembro, foram levados para a cadeia de Liberty, Missouri. Naquele inverno, o Profeta e seus companheiros suportaram condições desumanas. Foram confinados ao porão da cadeia — uma cela escura, fria e imunda — e a comida era tão ruim que não conseguiram comê-la até serem obrigados a fazê-lo pela fome. O Profeta descreveu sua condição e a dos santos como “uma prova de nossa fé igual à de Abraão”.
Cadeia de Liberty, onde o Profeta Joseph Smith ficou preso durante o inverno de 1838–1839.
Enquanto o Profeta estava preso, milhares de santos dos últimos dias, inclusive a própria família do Profeta, foram forçados a sair de suas casas no Missouri durante o inverno e a primavera de 1838–1839. Em 7 de março de 1839, Emma escreveu a Joseph de Quincy, Illinois: “Só Deus sabe os pensamentos de minha mente e os sentimentos de meu coração quando parti de nossa casa e nosso lar, deixando quase tudo que possuíamos exceto nossos filhos pequenos e iniciei minha jornada para fora do estado do Missouri, deixando você preso naquela prisão solitária”.11 Sob a direção de Brigham Young e outros líderes da Igreja, os santos foram conduzidos para o leste, para proteger-se em Illinois.

Os Anos de Nauvoo
Amado Líder de Seu Povo
Em abril de 1839, o Profeta e seus companheiros foram deslocados em uma transferência de prisoneiros da cadeia de Liberty para Gallatin, Missouri. Enquanto os prisioneiros estavam sendo transferidos novamente, de Gallatin para Columbia, Missouri, os guardas permitiram que escapassem de seu confinamento injusto. Conseguiram chegar a Quincy, Illinois, onde o grupo principal da Igreja tinha-se reunido depois de fugirem do Missouri. Em pouco tempo, sob a direção do Profeta, a maioria dos santos começou a estabelecer-se a 80 quilômetros ao norte dali, em Commerce, Illinois, uma vila localizada em uma curva do rio Mississipi. Joseph mudou o nome da cidade para Nauvoo e, nos anos seguintes, muitos membros e recém-conversos chegaram a Nauvoo, dos Estados Unidos, Canadá e Inglaterra, tornando aquela região uma das mais populosas de Illinois.
Joseph e Emma estabeleceram-se perto do rio em uma pequena cabana de toras, que serviu como escritório do Profeta nos primeiros dias de Nauvoo. Ele trabalhou como fazendeiro para obter seu sustento e abriu uma loja. Mas como seus deveres eclesiásticos e cívicos exigiam muito do seu tempo, o Profeta freqüentemente tinha dificuldade para prover as necessidades materiais de sua família. Em outubro de 1841, a lista de suas posses pessoais incluía “o velho Charley (um cavalo) que lhe fora dado em Kirtland, dois cervos de estimação, dois perus velhos e quatro jovens, a velha vaca que lhe fora dada por um irmão do Missouri, seu velho Major (um cachorro), (...) e a mobília de sua pequena casa”.12

A Mansion House, em Nauvoo. O Profeta Joseph Smith e sua família mudaram-se para essa casa em agosto de 1843.
No final de agosto de 1843, o Profeta e sua família mudaram-se para o outro lado da rua para um sobrado recém-construído a que deram o nome de Mansion House. Joseph e Emma tinham na época quatro filhos vivos. Tinham sepultado seis filhos amados ao longo dos anos e mais um filho ainda nasceria antes da morte de Joseph. Os onze filhos da família de Joseph e Emma Smith foram: Alvin, nascido em 1828, que morreu pouco após o nascimento; os gêmeos Thadeus e Louisa, nascidos em 1831, que morreram pouco após o nascimento; os gêmeos adotados Joseph e Julia, filhos de John e Julia Murdock, que nasceram em 1831 e foram adotados por Joseph e Emma depois que a irmã Murdock morreu no parto (Joseph morreu em 1832, com onze meses); Joseph III, nascido em 1832; Frederick, nascido em 1836; Alexander, nascido em 1838; Don Carlos, nascido em 1840, que morreu aos 14 meses de idade; um filho nascido em 1842, que morreu no mesmo dia em que nasceu; e David, nascido em 1844, quase cinco meses depois de seu pai ter morrido como mártir.
Durante todo o seu ministério, o Profeta adorava estar em meio aos santos. A respeito da cidade de Nauvoo e de seus habitantes, ele disse: “Este é o lugar mais adorável e as melhores pessoas que existem sob o céu”.13 Por sua vez, os santos o amavam e sentiam que ele era amigo deles, freqüentemente o chamando de “Irmão Joseph”. Um converso observou: “Há um magnetismo pessoal nele que atrai para si todas as pessoas que o conhecem”.  “Ele não finge ser um homem sem falhas nem fraquezas”, escreveu um residente de Nauvoo. “É um homem que você não consegue deixar de gostar; (...) não é orgulhoso por sua grandeza, como muitos supõem, mas, pelo contrário, é muito cordial para com todo homem decente.”
William Clayton, um converso inglês, escreveu para casa, de Nauvoo, a respeito do Profeta, dizendo: “Eu realmente desejaria ser um homem assim”.
O Profeta fez muitos discursos em Nauvoo e os membros da Igreja adoravam ouvi-lo falar, porque ele ensinava as verdades reveladas do evangelho com poder. Angus M. Cannon relembrou: “Nunca o ouvi falar sem sentir todo o meu ser eletrizado e sem que toda a minha alma glorificasse ao Senhor”. Brigham Young declarou: “Nunca perdi uma oportunidade de estar com o Profeta Joseph Smith e ouvi-lo falar em público ou em particular, no afã de adquirir entendimento que vinha da fonte a partir da qual ele ensinava, para que eu também tivesse acesso a ela e pudesse usá-la quando precisasse. (...) Esses momentos eram mais preciosos para mim do que toda a riqueza do mundo”.
A liderança de Joseph Smith se estendia além de suas responsabilidades religiosas. Em Nauvoo, o Profeta engajou-se em assuntos civis, legais, empresariais, educacionais e militares. Queria que a cidade de Nauvoo oferecesse todas as vantagens e oportunidades de progresso cultural e cívico a seus cidadãos. Em janeiro de 1844, em grande parte por ter ficado desapontado quando os líderes estaduais e federais deixaram de prover compensação pelos direitos e propriedades tirados dos santos no Missouri, Joseph Smith anunciou sua candidatura à presidência dos Estados Unidos da América. Embora a maioria dos observadores reconhecesse que ele tinha pouca chance de ser eleito, sua candidatura chamou a atenção do público para a ampla violação dos direitos dos santos que eram garantidos pela constituição. O Profeta declarou, certa vez: “Todas as pessoas têm direitos iguais de partilhar os frutos da grande árvore de nossa liberdade nacional”.

Santidade ao Senhor: Construir um Templo para Deus em Nauvoo
Quando os santos foram forçados a partir de Kirtland, deixaram para trás o templo que trabalharam tão arduamente para construir. Mas eles teriam novamente um templo sagrado em seu meio, porque o Senhor lhes ordenou que começassem a construir um templo em Nauvoo. O trabalho começou no outono de 1840 e as pedras de esquina foram colocadas em 6 de abril de 1841, em uma cerimônia presidida pelo Profeta. A construção do Templo de Nauvoo foi um dos mais importantes projetos de construção do oeste dos Estados Unidos na época. A construção do templo exigiu dos santos imensos sacrifícios, porque, com a constante imigração para a cidade em desenvolvimento, os membros da Igreja de modo geral eram pobres.
O Profeta começou a ensinar a doutrina do batismo pelos mortos já desde 15 de agosto de 1840. Como o templo estava em seus estágios iniciais de construção, os santos, a princípio, realizaram nos rios e córregos locais os batismos pelos mortos. Em janeiro de 1841, o Senhor revelou que essa prática somente poderia continuar até que os batismos pudessem ser realizados no templo (ver D&C 124:29–31). Durante o verão e o outono de 1841, os santos construíram uma fonte batismal temporária de madeira no subsolo do templo que acabara de ser escavado. Os batismos pelos mortos foram realizados pela primeira vez naquela pia batismal em 21 de novembro de 1841.
Em 1841 foram realizados os primeiros selamentos de casais e em 1843 o Profeta ditou a revelação que descreve a natureza eterna do convênio do casamento (ver D&C 132). As doutrinas dessa revelação já eram de conhecimento do Profeta desde 1831.21 Conforme o mandamento que recebeu de Deus, ele também ensinou a doutrina do casamento plural.

O Templo de Nauvoo na década de 1840. O templo foi incendiado em 1848, depois que os santos foram forçados a partir de Nauvoo e algumas das paredes foram destruídas posteriormente por um tornado  deixando as paredes restantes tão enfraquecidas que tiveram que ser demolidas.

Como o templo não ficaria terminado ainda por algum tempo, Joseph Smith decidiu prosseguir com a investidura do templo fora daquele lugar sagrado. Em 4 de maio de 1842, na sala superior de sua loja, Red Brick Store (Loja de Tijolos Vermelhos), em Nauvoo, o Profeta ministrou as primeiras investiduras a um pequeno grupo de irmãos, inclusive Brigham Young. O Profeta não viveu para o ver o Templo de Nauvoo terminado. Contudo, em 1845 e 1846, milhares de santos receberam a investidura do templo por meio de Brigham Young e outros que tinham recebido essas bênçãos do Profeta.

O Ministério de Joseph Smith Chega ao Fim
Embora os santos tenham a princípio desfrutado de relativa paz em Nauvoo, as nuvens da perseguição foram gradualmente se acumulando ao redor do Profeta e ele sentiu que sua missão terrena estava chegando ao fim. Numa reunião memorável, em março de 1844, o Profeta deu aos Doze o encargo do governo da Igreja após sua morte, explicando que tinham então todas as chaves e autoridade necessárias para fazê-lo. Wilford Woodruff, que era membro do Quórum dos Doze na época, declarou posteriormente: “Presto testemunho de que, no início da primavera de 1844, em Nauvoo, o Profeta Joseph Smith reuniu os Apóstolos e deu-lhes as ordenanças da igreja e do reino de Deus. E todas as chaves e poderes que Deus lhe concedera ele selou sobre nossa cabeça, dizendo que deveríamos preparar-nos para assumir a responsabilidade de cuidar deste reino, ou seríamos condenados. (...) Seu rosto estava claro como âmbar; suas palavras nos atingiam como um relâmpago fulminante”.22 Após a morte do Profeta, a responsabilidade pela Igreja e pelo reino de Deus na Terra recairia sobre o Quórum dos Doze Apóstolos.
Em junho de 1844, o Profeta foi acusado injustamente de rebelião. Embora tivesse sido inocentado dessa acusação em Nauvoo, o governador de Illinois, Thomas Ford, insistiu que Joseph fosse julgado pela mesma acusação em Carthage, Illinois, sede do condado de Hancock. Quando o Profeta e seu irmão Hyrum chegaram a Carthage, foram livrados por fiança da acusação original, mas foram então acusados de traição contra o estado de Illinois e presos na cadeia local.

Cadeia de Carthage, onde o Profeta Joseph Smith e seu irmão Hyrum foram mortos como mártires, em 27 de junho de 1844.
Na quente e abafada tarde de 27 de junho de 1844, uma multidão enfurecida com o rosto pintado de preto invadiu a cadeia e assassinou Joseph e Hyrum Smith. Cerca de três horas mais tarde, Willard Richards e John Taylor, que estavam na cadeia com o mártir, enviaram uma triste mensagem a Nauvoo: “Cadeia de Carthage, 20h05, 27 de junho de 1844. Joseph e Hyrum estão mortos. (...) Aconteceu em um instante”.23 Aos 38 anos de idade, o Profeta Joseph Smith selou seu testemunho com sangue. Tendo concluído seu trabalho na mortalidade, com a Igreja e o reino de Deus estabelecidos pela última vez na Terra, Joseph Smith caiu atingido pelas balas dos assassinos. A respeito do Profeta Joseph Smith, o próprio Senhor testificou: “Chamei [Joseph Smith] por meio de meus anjos, meus servos ministradores e pela minha própria voz desde os céus, para realizar minha obra; cujo alicerce ele estabeleceu; e foi fiel e tomei-o para mim. Muitos se têm maravilhado por causa de sua morte; mas era preciso que ele selasse o seu testemunho com o próprio sangue, para que ele fosse honrado e os iníquos fossem condenados” (D&C 136:37–39).
Joseph Smith, o grande profeta, vidente e revelador destes últimos dias, foi um servo valoroso e obediente do Altíssimo. O Presidente Brigham Young testificou: “Não creio que haja um homem vivendo nesta Terra que o tenha conhecido melhor do que eu; e declaro sem temor que, com exceção de Jesus Cristo, nunca houve nem há homem melhor que tenha vivido nesta Terra. Sou testemunha disso”.24

Notas
1. Wilford Woodruff, Deseret News: Semi-Weekly, 25 de novembro de 1873, p. 1.
2. Como apenas nove dos onze filhos de Joseph Smith Sr. e Lucy Mack Smith sobreviveram à infância, os membros da família geralmente se referiam à própria família como sendo constituída de nove filhos. Além disso, o nome de Katharine, irmã de Joseph, foi escrito de várias maneiras durante a vida dela, inclusive Catherine.
3. Joseph Smith, History 1832, p. 1; Epistolário 1, 1829–1835, Joseph Smith, Coletânea, Arquivos da Igreja, A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, Salt Lake City, Utah.
4. Joseph Smith, História 1832, p. 1; Epistolário 1, 1829–1835, Joseph Smith, Coletânea, Arquivos da Igreja.
5. History of the Church, volume 4, p. 536; trecho de uma carta de Joseph Smith escrita a pedido de John Wentworth e George Barstow, Nauvoo, Illinois, publicada no Times and Seasons, 1º de março de 1842, p. 707.
6. History of the Church, volume 4, pp. 536–537; trecho de uma carta de Joseph Smith escrita a pedido de John Wentworth e George Barstow, Nauvoo, Illinois, publicada no Times and Seasons, 1º de março de 1842, p. 707.
7. A Primeira Presidência original era formada por Joseph Smith como Presidente, e Sidney Rigdon e Jesse Gause como conselheiros. Alguns meses depois de Jesse Gause ter-se tornado membro da Primeira Presidência, ele saiu da Igreja. Em 18 de março de 1833, Frederick G. Williams foi designado conselheiro na Primeira Presidência.
8. History of the Church, volume 6, p. 364; trecho de discurso proferido por Joseph Smith em 12 de maio de 1844, em Nauvoo, Illinois; relatado por Thomas Bullock.
9. Pós-escrito de Joseph Smith em uma carta de Oliver Cowdery para os líderes da Igreja do condado de Jackson,Missouri, 10 de agosto de 1833, Kirtland, Ohio, Arquivos da Igreja.
10. History of the Church, volume 3, p. 294; trecho de uma carta de Joseph Smith e outros para Edward Partridge e a Igreja, 20 de março de 1839, Cadeia de Liberty, Liberty, Missouri.
11. Carta de Emma Smith a Joseph Smith, 7 de março de 1839, Quincy, Illinois; no Epistolário 2, 1837–1843, p. 37, Joseph Smith, Coletânea, Arquivos da Igreja.
12. History of the Church, volume 4, pp. 437–438; pontuação modernizada; trecho da carta dos Doze Apóstolos aos “Irmãos Espalhados outubro de 1841, Nauvoo. Illinois, publicada no Times and Seasons,15 de outubro de 1841, p. 569.
13. Em maio de 1831, pouco após o falecimento de seus próprios gêmeos recém-nascidos, Joseph e Emma Smith adotaram os gêmeos recém-nascidos de John e Julia Murdock, que eram membros da Igreja. Os gêmeos Murdock receberam os nomes Joseph e Julia. A irmã Murdock tinha morrido no parto e o irmão Murdock, que ficara com cinco filhos para criar sem a mãe, pediu ao casal Smith que cuidasse dos gêmeos.
14. History of the Church, volume 6, p. 554; declaração feita por Joseph Smith em 24 de junho de 1844, em Nauvoo, Illinois; relatado por Dan Jones.
15. Mary Isabella Horne, “Testimony of Sister M. Isabella Horne”, Woman’s Exponent, junho de 1910, p. 6.
16. Carta de George W. Taggart a seus irmãos em New Hampshire, 10 de setembro de 1843, Nauvoo, Illinois; Albert Taggart, Correspondência, 1842–1848 e 1860, Arquivos da Igreja.
17. Carta de William Clayton aos membros da Igreja em Manchester, Inglaterra, 10 de dezembro de 1840, Nauvoo, Illinois, Arquivos da Igreja.
18. Angus M. Cannon, “Joseph, the Prophet”, Salt Lake Herald Church e Farm Supplement, 12 de janeiro de 1895, p. 212.
19. Brigham Young, Deseret News: Semi-Weekly, 15 de setembro de 1868, p. 2.
20. History of the Church, volume 3, p. 304; trecho de carta de Joseph Smith e outros para Edward Partridge e a Igreja, 20 de março de 1839, Cadeia de Liberty, Liberty, Missouri.
21. Ver o prefácio da seção 132 de Doutrina e Convênios.
22. Wilford Woodruff, declaração feita em 12 de março de 1897, em Salt Lake City, Utah; Journal History of The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints, 12 de março de 1897, p. 2.
23. History of the Church, volume 6, pp. 621–622; trecho de instrução de Willard Richards e John Taylor, 27 de junho de 1844, Carthage, Illinois.
24. Brigham Young, Deseret News, 27 de agosto de 1862, p. 65.

Clique para imprimir ou salvar

Clique para imprimir ou salvar