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Sacerdócio

(25-2) Alma 13:3, 5. A que Se Refere a Expressão "No Princípio"?
"Alma afirma que os que "o Senhor Deus ordenou sacerdotes segundo a sua santa ordem"  se achavam "no princípio", isto é, na vida pré-mortal, "na mesma posição que seus irmãos", o que significa que, inicialmente, todos tiveram igual oportunidade de progredir através da retidão. Mas, quando ainda se encontravam nos mundos eternos, certos filhos de Deus, "tendo escolhido o bem e possuindo grande fé", foram por isso "chamados e preparados desde a fundação do mundo, segundo a presciência de Deus" a desfrutarem das bênçãos e poderes do sacerdócio. Estes chamados no sacerdócio foram feitos "desde a fundação do mundo", ou, em outras palavras, os homens fiéis possuíram o poder e autoridade do sacerdócio primeiramente na vida pré-mortal, e depois de novo aqui na terra. (Alma 13.) "Todo homem que recebe o chamado para exercer seu ministério a favor dos habitantes do mundo, foi ordenado precisamente para esse propósito no grande conselho dos céus, antes que este mundo existisse." (Ensinamentos, p. 357.)" (Bruce R. McConkie, Mormon Doctrine, p. 477.)
O LIVRO DE MÓRMON – MANUAL DO ALUNO - CURSO DE RELIGIÃO 121-122 – INSTITUTO – pp.237.

(46-16) Não Basta Possuirmos os Registros Escritos do Evangelho
Seja qual for a época em que o homem viva, toda a verdade que ele possui está relacionada a ou faz parte do evangelho. Todo o conhecimento por ele adquirido - até mesmo o científico - torna-­se vital à existência daquele que vive como um verdadeiro santo. Aos filhos de Israel na época de Moisés foi dado um evangelho parcial ou preparatório e uma série de observâncias e mandamentos rigorosos. Hoje desfrutamos de maior conhecimento, acompanhado da plenitude do evangelho, e uma forma mais voluntária de obediência ou responsabilidade com relação a esse conhecimento mais elevado. Temos, também, todo o poder necessário para viver a plenitude do evangelho que nos foi concedida. Não podemos obedecer ao evangelho e suas bênçãos sem termos o poder. O Élder Bruce R. McConkie afirmou o seguinte, acerca de precisarmos de muito mais que a mensagem escrita:
"Num sentido generalizado, toda verdade faz parte do evangelho, pois toda ela é conhecida por Deus, ordenada por ele e dele provém. Toda a verdade auxilia no progresso e avanço. Mas, no elevado sentido espiritual em que o termo é usado nas revelações, o evangelho se preocupa em particular com as verdades religiosas em conformidade com as quais o homem pode santificar-se e purificar sua alma, ganhando, assim, salvação para si mesmo no mundo eterno.
Os princípios do evangelho foram primeiramente revelados ao homem na preexistência, e o progresso lá alcançado foi resultante da obediência a eles. Em seguida, a começar com Adão - o primeiro homem - as dispensações do evangelho foram dadas de tempos em tempos pelo Todo-Poderoso. As revelações falam de dois evangelhos verdadeiros, conforme a ocasião permitir: um deles é a plenitude do evangelho eterno (Apocalipse 14:6; D&C 14:10), e o outro é o evangelho preparatório. (D&C 84:26-27)
A plenitude do evangelho consiste das leis, doutrinas, ordenanças, poderes e autoridades necessárias para capacitar o homem a ganhar a plenitude da salvação. Aqueles que recebem a plenitude do evangelho não precisam, necessariamente, gozar da plenitude do conhecimento do evangelho ou de uma compreensão de todas as doutrinas do plano de salvação. Mas, possuem a plenitude do sacerdócio e do poder de selamento, através do qual os homens podem ser selados para a vida eterna. A plenitude do evangelho provém da plenitude do poder de selamento, e não da plenitude do conhecimento do evangelho ... (Mormon Doctrine, pp. 332-334; também em Livro de Mórmon, Manual do Instituto, vol. Il, p. 618.)
O LIVRO DE MÓRMON – MANUAL DO ALUNO - CURSO DE RELIGIÃO 121-122 – INSTITUTO – pp.445-446.

A Restauração do Sacerdócio Aarônico e do Sacerdócio de Melquisedeque
Quando o anjo Morôni se reuniu com Joseph Smith pela primeira vez no Monte Cumora em setembro de 1823, deu-lhe instruções importantes sobre a restauração da autoridade do sacerdócio na Terra, fazendo, inclusive, a seguinte declaração: “Quando [as placas de ouro] forem interpretadas, o Senhor dará o santo sacerdócio a algumas pessoas e elas começarão a proclamar este evangelho e a batizar com água e, depois disso, elas terão poder para conferir o Espírito Santo pela imposição das mãos”.
Em meados de 1829, Joseph participou do cumprimento parcial das palavras do anjo. Quando ele e Oliver Cowdery estavam traduzindo o Livro de Mórmon, encontraram uma menção ao batismo para remissão dos pecados. Em 15 de maio, procuraram maiores esclarecimentos sobre o assunto, orando ao Senhor. Enquanto oravam às margens do Rio Susquehanna, apareceu-lhes um mensageiro celestial que se identificou como sendo João Batista, da época do Novo Testamento. Impondo as mãos sobre a cabeça de Joseph e Oliver, João disse: “A vós, meus conservos, em nome do Messias, eu confiro o Sacerdócio de Aarão, que possui as chaves da ministração dos anjos, do evangelho do arrependimento e do batismo por imersão para remissão dos pecados; ( . . . )”. (D&C 13:1)
Depois de serem ordenados, Joseph batizou Oliver e Oliver batizou Joseph, como João Batista instruíra, e conferiram um ao outro o Sacerdócio Aarônico. Em seguida, João disse-lhes que “esse Sacerdócio Aarônico não tinha o poder de impor as mãos para comunicar o dom do Espírito Santo, mas que isso nos seria conferido mais tarde”. Disse também que “agia sob a direção de Pedro, Tiago e João, que tinham as chaves do Sacerdócio de Melquisedeque, sacerdócio que, declarou ele, seria, no devido tempo, conferido a nós. (...)” (JS 2:70, 72; ver também 2:68-72.)
O Profeta disse o seguinte a respeito dessa experiência: “Imediatamente depois de sairmos da água, após termos sido batizados, experimentamos grandes e gloriosas bênçãos de nosso Pai Celestial. No mesmo momento em que batizei Oliver Cowdery, o Espírito Santo desceu sobre ele, e ele, pondo-se de pé, profetizou muitas coisas que logo deveriam acontecer. E novamente, tão logo fui batizado por ele, também tive o espírito da profecia, quando, em pé, profetizei com respeito ao erguimento desta Igreja e muitas outras coisas ligadas à Igreja e a esta geração dos filhos dos homens. Sentimo-nos cheios do Espírito Santo e nos regozijamos no Deus de nossa salvação.” (JS 2:73)
Mais tarde, Pedro, Tiago e João apareceram a Joseph e Oliver e conferiram-lhes o Sacerdócio de Melquisedeque, bem como as chaves do reino de Deus. (Ver D&C 27:12-13; 128:20.) O Sacerdócio de Melquisedeque é a maior autoridade dada ao homem na Terra. Com essa autoridade, o Profeta Joseph Smith pôde organizar A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias nesta dispensação e começar a formar os vários quóruns do sacerdócio como são conhecidos hoje na Igreja.
NOSSO LEGADO – Capítulo 2, O ESTABELECIMENTO DOS ALICERCES DA IGREJA- pp. 13-14.

Há alguns anos, fiz um discurso chamado “O Que Todo Élder Deveria Saber — Noções Básicas dos Princípios do Governo do Sacerdócio”. Mais tarde, quando foi publicado, mudei o título para: “O Que Todo Élder Deveria Saber — e Toda Irmã Também”. 22
Incluí as irmãs porque é fundamental que todos compreendam o que é esperado dos irmãos. A menos que conclamemos a atenção das mães, filhas e irmãs, que têm grande influência sobre o marido, o pai, os filhos e irmãos, não conseguiremos progredir. O sacerdócio perderá grande poder se as irmãs forem negligenciadas.
PRESIDENTE BOYD K. PACKER – Presidente. Do Quorum dos Doze Apóstolos – A Liahona, Maio de 2010, p. 7.

O Presidente Joseph Fielding Smith fez a seguinte declaração sobre o sacerdócio no lar: “No lar, a autoridade presidente sempre é dada ao pai, e em todos os assuntos da casa e da família não há outra autoridade mais importante. Para ilustrar esse princípio, talvez seja suficiente citar um único caso. Às vezes, acontece de os élderes serem chamados para abençoar os membros de uma família. Entre esses élderes pode haver presidentes de estaca, apóstolos ou até membros da primeira presidência da Igreja. Não é adequado nessas situações que o pai fique de lado e espere que os élderes dirijam a ministração dessa importante ordenança. O pai está ali. É seu direito e dever presidir. Ele deve escolher quem fará a unção e quem proferirá a oração, e não deve sentir, por haver autoridades presidentes da Igreja presentes, que ele esteja, portanto, despojado de seu direito de dirigir a ministração daquela bênção do evangelho em seu lar. (Se o pai estiver ausente, a mãe deve solicitar à autoridade presente que assuma a direção). O pai preside à mesa e nas orações, e dá orientações gerais referentes à vida de sua família, não importando quem esteja presente”.
Citado por PRESIDENTE BOYD K. PACKER – Presidente. Do Quorum dos Doze Apóstolos – de Presidente JOSEPH FIELDING SMITH em A Liahona, Maio de 2010, pp. 7-8.

O profeta Néfi também falou do “poder do Cordeiro de Deus que descia sobre os santos da igreja do Cordeiro e sobre o povo do convênio do Senhor, que estava disperso sobre toda a face da Terra” e disse que “estavam armados com retidão e com o poder de Deus, em grande glória”. 27
Precisamos de todos. Os cansados ou fatigados ou preguiçosos e até os que estão sob o peso da culpa precisam ser restaurados por meio do arrependimento e do perdão. Há um número demasiadamente grande de nossos irmãos do sacerdócio que vivem aquém de seus privilégios e das expectativas do Senhor.
Precisamos prosseguir com confiança no sublime poder do sacerdócio. É uma fonte de força e um incentivo saber quem somos, o que temos e o que precisamos fazer na obra do Todo-Poderoso.
PRESIDENTE BOYD K. PACKER – Presidente. Do Quorum dos Doze Apóstolos – A Liahona, Maio de 2010, p. 9.

...O Presidente Monson também falou de Gideão, um herói do Velho Testamento. Gideão foi escolhido para liderar os exércitos de Israel, que possuía milhares de soldados. Mas dentre todos, ele escolheu apenas 300 homens.
Gideão tinha um modo interessante de selecionar seus recrutas. Quando os homens bebiam água em um riacho, a maioria se curvava para beber. Esses ele deixou de lado. Uns poucos pegavam a água com a mão e bebiam, permanecendo completamente alertas. Esses foram os escolhidos.
Embora o sacerdócio esteja atualmente no mundo inteiro, conclamamos todo élder e sumo sacerdote, e todo portador do sacerdócio, a atuar no seu próprio lugar, tal como o pequeno, mas poderoso, exército de 300 soldados de Gideão. Precisamos despertar em todo élder e sumo sacerdote, em todo quórum e grupo, e no pai de cada lar o poder do sacerdócio do Todo-Poderoso.
O Senhor disse que “as coisas fracas do mundo virão e abaterão as poderosas e fortes”. 26
PRESIDENTE BOYD K. PACKER – Presidente. Do Quorum dos Doze Apóstolos – A Liahona, Maio de 2010, p. 9.

O Senhor disse: “Eu, o Senhor, estou obrigado quando fazeis o que eu digo; mas quando não o fazeis, não tendes promessa alguma” D&C 82:10).
Os quóruns do sacerdócio devem zelar pelos lares sem sacerdócio e ministrar a eles. Dessa forma, nenhuma bênção ficará faltando em nenhum dos lares da Igreja.
PRESIDENTE BOYD K. PACKER – Presidente. Do Quorum dos Doze Apóstolos – A Liahona, Maio de 2010, p. 9.

A autoridade do sacerdócio está conosco. Depois de tudo o que correlacionamos e organizamos, temos agora a responsabilidade de ativar o poder do sacerdócio na Igreja. A autoridade do sacerdócio vem por meio da ordenação. O poder do sacerdócio vem por meio de uma vida fiel e obediente no cumprimento dos convênios. Ele aumenta quando exercemos e usamos o sacerdócio em retidão.
PRESIDENTE BOYD K. PACKER – Presidente. Do Quorum dos Doze Apóstolos – A Liahona, Maio de 2010, p. 9.

Aos homens que são pais, gostaria de lembrar a natureza sagrada de seu chamado. Vocês têm o poder do sacerdócio diretamente do Senhor para proteger seu lar. Haverá ocasiões em que o único escudo entre sua família e as armadilhas do adversário será esse poder. Vocês receberão orientação do Senhor por meio do dom do Espírito Santo.
O adversário não está perturbando ativamente nossas reuniões da Igreja, talvez apenas de vez em quando. De modo geral, somos livres para reunir-nos como quisermos, sem muita oposição; mas ele e aqueles que o seguem estão persistentemente atacando o lar e a família.
PRESIDENTE BOYD K. PACKER – Presidente Do Quorum dos Doze Apóstolos – A Liahona, Maio de 2010, p. 9.

Temos feito um bom trabalho na distribuição da autoridade do sacerdócio. Temos a autoridade do sacerdócio plantada em quase toda parte. Temos quóruns de élderes e de sumos sacerdotes no mundo inteiro. Mas a distribuição da autoridade do sacerdócio, em minha opinião, passou à frente da distribuição do poder do sacerdócio. O sacerdócio não tem a força que deveria ter e não terá essa força até que o poder do sacerdócio esteja firmemente estabelecido nas famílias, como deveria.
PRESIDENTE BOYD K. PACKER – Presidente Do Quorum dos Doze Apóstolos – A Liahona, Maio de 2010, p. 7.

“O Sacerdócio Aarônico é dividido em Aarônico e Levítico, no entanto sendo um só sacerdócio. É mera questão de designação de determinados deveres dentro do sacerdócio. Os filhos de Aarão, que presidiam na ordem aarônica, eram tidos como portadores do Sacerdócio Aarônico; e os filhos de Levi, que não eram filhos de Aarão, eram chamados de levitas. Eles eram portadores do Sacerdócio Aarônico, mas serviam sob a direção dos filhos de Aarão, isto é, numa capacidade menor.” (Doutrinas de Salvação, vol. III, p. 87.)
JOSEPH FIELDING SMITH – Doutrinas de Salvação Volume III, p.87.

Apoio a doutrina de que o cargo de mestre familiar é tão sagrado quanto o de um apóstolo, na esfera em que é chamado para agir...
...Um diácono na Igreja deve exercer a autoridade desse chamado no sacerdócio, honrando essa posição, tão sincera e fielmente como seria de se esperar de um sumo sacerdote ou apóstolo dentro de seu respectivo chamado. (Doutrina do Evangelho, pp. 147-150.)
PRESIDENTE JOSEPH F. SMITH – Guia de Estudo Pessoal do Sacerdócio de Melquisedeque 4, lição 19, p.65.

De todos os sagrados pactos pertinentes ao Evangelho de Jesus Cristo, poucos, se é que os há, transcendem a importância do juramento e convênio do sacerdócio. É, sem dúvida, um dos mais sagrados pactos, pois envolve a cessão de poderes celestes e a busca de metas eternas pelo homem. Nenhum de nós pode dar-se o luxo de desconhecer os termos desse contrato. Fazê-lo, poderia implicar em insucesso no desempenho de nosso dever e resultar na privação de bênçãos prometidas. (“O Juramento e Convênio do Sacerdócio”, A Liahona, outubro de 1985, p.39.)
GUIA DE ESTUDO PESSOAL DO SACERDÓCIO DE MELQUISEDEQUE 4, lição 13, p.40.

Os homens recebem o Sacerdócio de Melquisedeque mediante um juramento e convênio.
Convênio é um acordo entre duas ou mais partes. Juramento é a confirmação solene da inviolabilidade das promessas inerentes ao acordo. No convênio do sacerdócio, as partes são o Pai e o recebedor do sacerdócio. Cada parte do convênio assume determinadas obrigações. (“O Juramento e Convênio do Sacerdócio”, A Liahona, outubro de 1981, p.62.)
ÉLDER MARION G. ROMNEY – Guia de Estudo Pessoal do Sacerdócio de Melquisedeque ,4 lição 13, p.40.

Paulo diz que Jesus tinha um ‘sacerdócio perpétuo’ e que pelo mesmo vem ‘a virtude da vida incorruptível’. (veja Hebreu 7:24, 16). Joseph Smith disse que ‘todos aqueles que são ordenados a este sacerdócio, são feitos semelhantes ao Filho de Deus e permanecem sacerdotes para sempre’, isto é, se forem fieis e verdadeiros.
E assim, Cristo é o grande protótipo no que concerne ao sacerdócio, como o é com referência ao batismo e todas as coisas.
E assim, como o Pai jura que seu filho herdará todas as coisas por meio do sacerdócio, também jura que todos os que magnificarem o chamado nesse sacerdócio, receberão tudo o que o Pai possui.
JOSEPH FIELDING SMITH – Guia de Estudo Pessoal do Sacerdócio de Melquisedeque 4, lição 13, p.40-41.

Nem todas as promessas do Senhor são adiadas até a vida futura. A respeito da promessa de que os que magnificam o chamado no sacerdócio podem ser “santificados pelo Espírito para a renovação de seus corpos”, o Presidente Hugh B. Brown testificou: “Irmãos, presto testemunho de que essa promessa se realizou na vida de muitos de nós. Sei que se realizou na vida do Presidente David O. McKay, que ele foi santificado pelo Espírito para a renovação do corpo, e alguns de nós estamos melhor hoje do que há muitos anos, quanto à saúde física – e atribuímos isso à sua bênção.”
PRESIDENTE HUGH B. BROWN – Guia de Estudo Pessoal do Sacerdócio de Melquisedeque 4, lição 13, p.41.

Obediência à lei significa, primeiro e acima de tudo, guardar os mandamentos de Deus. Só assim nos tornamos dignos de receber revelação pessoal! Aqueles que recebem o Sacerdócio de Melquisedeque estão sob solene convênio e juramento de ‘viver de toda a palavra que sai da boca de Deus’ (D&C 84:44) (“As Chaves do Sacerdócio”, A Liahona, janeiro de 1988, p. 36).
ÉLDER RUSSEL M. NELSON – Guia de Estudo Pessoal do Sacerdócio de Melquisedeque 4, lição 13, p.42.

O Senhor prometeu conceder a Abrão e seus descendentes a terra da Palestina e regiões adjacentes. (ver Gênesis 15:18). Após o êxodo do Egito e da peregrinação no deserto, os israelitas, liderados por Josué, entraram na terra prometida e a conquistaram dos povos cananeus. A terra foi dividida entre as dozes tribos, e Canaã veio a ser conhecida como a terra de Israel. Talvez fosse interessante notar que as doze tribos que participaram da divisão da terra não foram exatamente às mesmas que os doze filhos, originais, de Jacó. A tribo de Levi, que teve direito ao sacerdócio Aarônico, não recebeu uma terra por herança, para que pudesse misturar-se com todas as tribos, servi-las e abençoá-las através do sacerdócio.
MANUAL DO ALUNO – Instituto – Livro de Mórmon p.137.

A igreja ensina que uma mulher pode colocar as mãos sobre a cabeça de uma criança enferma e pedir ao Senhor que a abençoe, caso não possam estar presentes portadores do sacerdócio. Nessas condições, o homem pode pedir à esposa que imponha as mãos com ele ao abençoar um filho doente. Isto seria mero exercício de sua fé e não por qualquer direito inerente de impor as mãos. A mulher não tem autoridade alguma para ungir ou selar uma benção.
JOSEPH FIELDING SMITH – Doutrinas de Salvação volume 03 p.181.

O poder de toda a verdade habita no seio de nosso Pai e Deus, e Ele o concede a seus filhos segundo a sua vontade, através de seu eterno sacerdócio.
PRESIDENTE BRIGHAM YOUNG – Discursos de Brigham Young p.5.

Talvez fosse interessante notar que as doze tribos que participaram da divisão da terra não foram exatamente às mesmas que os doze filhos originais de Jacó. A tribo de Levi, que teve direito ao sacerdócio Aarônico, não recebeu uma terra por herança, para que pudesse misturar-se com todas as tribos, servi-las e abençoá-las através do sacerdócio.
Manual do Aluno – Livro de Mórmon p.137.

Não existe poder igual na terra. Sua autoridade se estende para além da vida, ultrapassando o véu da morte rumo a eternidades à frente. É eterno em suas conseqüências.
PRESIDENTE GORDON B HINCKLEY – A Liahona fevereiro 2004 p.7.

O ódio dos ímpios sempre perseguiu e perseguirá o sacerdócio e os santos. O diabo não perderá de vista o poder de Deus de que o homem se acha investido – o santo sacerdócio. Ele o teme, ele o odeia, e em tempo algum deixará de semear no coração das pessoas decaídas e corruptas o ódio e a maldade contra os que possuem esse poder, e de perseguir os santos, até o dia em que será acorrentado.
PRESIDENTE JOSEPH F. SMITH – Manual do Aluno Doutrina & Convênios p.78.

O sacerdócio é maior que qualquer de seus ofícios. Nenhum ofício acrescenta qualquer poder, dignidade ou autoridade ao sacerdócio. Todos os ofícios obtêm seus direitos, virtudes e autoridades do sacerdócio. Nossa preocupação está com os portadores do ofício de élder, setenta e sumo sacerdote... Por que temos ofícios ou chamados no sacerdócio?... Para que esses irmãos possam tornar-se especialistas no desempenho das tarefas do sacerdócio... Os élderes são chamados como ministros permanentes; para aperfeiçoar os santos; para trabalhar pela salvação dos irmãos. Os setenta são chamados para proclamar a mensagem de salvação aos outros filhos de Nosso Pai Celestial. Os sumos sacerdotes são chamados como presidentes locais, para aperfeiçoar os santos; para guiar, governar e dirigir a organização da Igreja.
PRESIDENTE BRUCE R McCONKIE – Programa Missionário de Estudo do Evangelho p.13.

Se um portador do santo sacerdócio é chamado a oficiar em qualquer um dos deveres de seu chamado, ele deve certificar-se de fazer exatamente o que pretende e, caso o Senhor não tenha dado nenhuma fórmula exata de oficiar a ordenança, confiar no Espírito do Senhor para que ele ilumine seu coração e o inspire e, se estiver cumprindo seu dever, não haverá perigo de realizá-la de maneira muito diferente do que Ele requer. Nosso Pai Celestial não vai considerá-lo transgressor por cometer algum erro verbal por nervosismo ou equívoco; por outro lado, todo oficiante deve fazer o melhor que puder, ao administrar nas coisas de Deus, pois a negligência ou descuido ao tratar das coisas santas, quando realizar os rituais sagrados, é desagradável àquele em cujo nome estamos oficiando.
PRESIDENTE GEORGE Q. CANNON – Guia de Estudo Pessoal do Sacerdócio de Melquisedeque  ,4 lição 12, p.39.

Sempre que realizais algo pela autoridade do sacerdócio, é como se o Senhor estivesse impondo as mãos sobre a pessoa por meio das vossas, para que dispenseis sobre elas as bênçãos de vida, saúde, sacerdócio ou de que for. E sempre que exercemos o sacerdócio, o fazemos como se o Senhor ali estivesse conosco, ajudando-nos a realizar a ordenança.
PRESIDENTE HAROLD B. LEE – Guia de Estudo Pessoal do Sacerdócio de Melquisedeque  ,4 lição 12, p.39.

Dois homens no sacerdócio não servem da mesma forma, mas cada um serve de alguma forma. Embora o sacerdócio seja o poder para agir em nome de Deus com autoridade, é também a oportunidade de servir de muitas formas não acessíveis aos que não o possuem.
GUIA DE ESTUDO PESSOAL DO SACERDÓCIO DE MELQUISEDEQUE, volume 2, lição 6, p.22.

O sacerdócio que vocês possuem, como rapazes, traz consigo o privilégio do ministério de anjos. Essa companhia é incompatível com a participação em jogos de azar.
PRESIDENTE GORDON B. HINCKLEY – A Liahona, Maio de 2005, p.61.

Meus queridos jovens amigos, a quem me dirijo esta noite, vocês significam muito para nós. Vocês são muito importantes. Como membros desta Igreja, e como portadores do sacerdócio, vocês tem uma grande responsabilidade. Por favor, por favor, não desperdicem seu tempo ou seus talentos em objetivos inúteis. Se o fizerem, diminuirão sua capacidade fazer coisas que valem a pena. Creio que isso embotará sua sensibilidade a seus estudos na escola. Seus pais ficarão desapontados, e com o passar dos anos, quando olharem para trás, vocês também ficarão desapontados.
PRESIDENTE GORDON B. HINCKLEY – A Liahona, Maio de 2005, p.61.

Muitas pessoas não compreendem nossa crença de que Deus estabeleceu sabiamente uma autoridade dirigente para as mais inspiradas instituições do mundo. Essa autoridade dirigente é chamada sacerdócio. O sacerdócio é confiado a homens dignos, a fim de ser usado para abençoar todos os filhos de Deus. O sacerdócio não se restringe ao sexo masculino; ele existe para proporcionar as bênçãos de Deus a todos pelas mãos dos servos que Ele designou. Na Igreja essa autoridade do sacerdócio pode abençoar todos os membros, por meio da ministração de mestres familiares, presidentes de quóruns, bispos e presidentes de ramos, pais e todos os outros irmãos dignos que foram encarregados da administração dos assuntos do reino de Deus. O sacerdócio é a influência e o poder dignos, por meio dos quais os meninos são ensinados na juventude e durante toda a vida a honrarem a castidade, a serem honestos e trabalhadores, e a respeitarem e defenderem as mulheres. O sacerdócio é uma influência controladora. As meninas aprendem que por meio de sua influência e poder para abençoar, elas podem realizar muitos de seus desejos.
PRESIDENTE JAMES E. FAUST – A Liahona agosto 2004 p.4.

Honrar o sacerdócio significa seguir o exemplo de Cristo e procurar imitar-lhe o exemplo de paternidade. Significa preocupar-se com os próprios filhos e cuidar sempre deles. O homem que possui o sacerdócio deve honrá-lo, demonstrando carinho eterno, com absoluta fidelidade, pela esposa e mãe de seus filhos. Deve demonstrar, por toda a vida, desvelo e preocupação pelos filhos e pelos filhos dos filhos. A súplica de Davi por seu filho rebelde é uma das mais tocantes em todas as escrituras: “Meu filho Absalão, meu filho, meu filho, Absalão! Quem me dera que eu morrera por ti, Absalão, meu filho, meu filho!” II Samuel 18:33.
PRESIDENTE JAMES E. FAUST – A Liahona agosto 2004 p.4-5.

Joseph Smith foi o agente por meio do qual o Senhor decidiu iniciar a grandiosa obra dos últimos dias. A ele o Pai e o Filho apareceram em visão celestial, a ele foram conferidas as chaves do sacerdócio eterno, com a autoridade para transmiti-las a outros homens e a promessa de que o sacerdócio nunca mais seria retirado da Terra, até que se cumprissem os desígnios do Pai.
PRESIDENTE HEBER J. GRANT – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 02, p.15.

“Cremos que um homem deve ser chamado por Deus, por profecia e pela imposição de mãos, por quem possua autoridade, para pregar o Evangelho e administrar suas ordenanças.” [Regras de Fé 1:5]
E nós anunciamos a todo o mundo (…) que temos essa autoridade. Anunciamos que o mesmo homem que batizou o Salvador do mundo, conhecido como João Batista, veio a esta Terra, impôs as mãos sobre a cabeça de Joseph Smith e Oliver Cowdery e deu-lhes o Sacerdócio Aarônico, ou Sacerdócio Menor, que detém a autoridade de batizar. Depois de conceder-lhes essa ordenação, ele instruiu-os a batizarem um ao outro e prometeu-lhes que Pedro, Tiago e João, os apóstolos do Senhor Jesus Cristo, que ficaram à frente da Igreja depois da crucificação, iriam visitá-los posteriormente e conferir-lhes o apostolado, o Sacerdócio de Melquisedeque, ou Sacerdócio Maior.
Anunciamos a todo o mundo que eles realmente vieram e que recebemos essa autoridade. Nem toda a descrença do mundo poderá alterar a realidade dessas duas visitas — dessas duas ordenações. Se essas coisas forem uma realidade, a incredulidade das pessoas não poderá modificá-las. E anunciamos que essas coisas são de fato reais.
PRESIDENTE HEBER J. GRANT – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 02, p.17-18.

Estes são os dias preditos por Pedro, nos quais haveria um sacerdócio real sobre a Terra ao alcance de todos os homens que aceitassem o evangelho. Meus queridos irmãos, vocês se dão conta do que possuem ao terem o sacerdócio de Deus? Vocês podem servir no governo desta Igreja. Podem ocupar um cargo. Podem administrar os assuntos da Igreja. Talvez ainda mais importante do que isso, no sacerdócio está o poder e a autoridade para impor as mãos sobre a cabeça de seus familiares e abençoá-los. Conhecem algum outro grupo no mundo em que o pai tenha o direito, a oportunidade e o privilégio de impor as mãos sobre a cabeça de sua esposa e de seus filhos e abençoá-los em nome do Senhor? Que privilégio inestimável! Digo-lhes, portanto, (...) vivam de modo a serem dignos dessa grande bênção.
PRESIDENTE GORDON B. HINCKLEY – A Liahona, Março de 2006, p.5.

O ouro e a prata podem desaparecer; casas e terras podem perder-se; todos os bens materiais podem findar. O sacerdócio, porém, jamais cessará, tampouco a salvação, o reino de Deus e a profecia; essas coisas nunca deixarão de se cumprir.
PRESIDENTE WILFORD WOODRUFF – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 3, p.29.

O Senhor reservou-nos no mundo espiritual durante milhares de anos a fim de nascermos na carne nos últimos dias e trabalharmos para a edificação do reino de Deus. Ao compreendermos tais coisas, o que nós, como santos dos últimos dias, devemos ter em mente? Temos uma grande guerra a lutar. Lúcifer, o filho da manhã, e todas as suas hostes, estão unidos contra nós. Somos apenas um pequeno grupo, em comparação com os demais habitantes da Terra. Sempre foram poucos os homens e mulheres, em qualquer época do mundo, que foram independentes o bastante para rejeitar o mal e servir ao Senhor. No entanto, fomos considerados dignos de ser contados entre Seu povo. Chegou a hora, portanto, de erguer-nos, despertarmos e, revestidos do poder de Deus e do Santo Sacerdócio, magnificarmos esse Sacerdócio e alcançarmos as bênçãos relativas a ele.
PRESIDENTE WILFORD WOODRUFF – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 3, p.29-30.

Não conheço nenhum assunto na Igreja de maior importância para os habitantes da Terra e para nós mesmos do que o Santo Sacerdócio.
PRESIDENTE WILFORD WOODRUFF – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 4, p.39.

Pelo poder do sacerdócio, Deus, nosso Pai Eterno, organizou todos os mundos e redimiu todos os mundos que já foram redimidos. Por esse mesmo sacerdócio, foram administradas aos homens na Terra as ordenanças do evangelho de Cristo.
PRESIDENTE WILFORD WOODRUFF – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 4, p.39.

O santo sacerdócio é o canal por meio do qual Deus Se comunica e interage com o homem na Terra; e os mensageiros celestes que visitaram a Terra para comunicar-se com o homem são homens que possuíram e honraram o sacerdócio enquanto viveram na carne. E tudo o que Deus ordenou que se fizesse para a salvação do homem desde a vinda do homem à Terra até a redenção do mundo foi e será realizado pela virtude do sacerdócio eterno.
PRESIDENTE WILFORD WOODRUFF – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 4, p.39.

O Senhor nunca teve uma igreja na face da Terra, desde o momento em que ela foi organizada pela primeira vez até hoje, a menos que tenha sido organizada por revelação, com profetas e apóstolos, pastores, mestres, auxiliares e governantes investidos com o santo sacerdócio — esse poder delegado por Deus ao homem, que o autoriza a agir em nome Dele. Sem esse sacerdócio, nenhum homem, desde o início da existência do mundo, tem o direito de administrar nenhuma das ordenanças de Sua santa casa. (...)
PRESIDENTE WILFORD WOODRUFF – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 4, p.39-40.

Qual é a finalidade desse sacerdócio? Administrar as ordenanças do evangelho, sim, o evangelho de nosso Pai Celestial, o Deus eterno, o Eloim dos judeus e o Deus dos gentios.
PRESIDENTE WILFORD WOODRUFF – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 4, p.40.

Nenhum homem tem autoridade de Deus para administrar aos filhos dos homens as ordenanças da vida e da salvação [a não ser] pelo poder do santo sacerdócio. O poder desse sacerdócio está com os santos dos últimos dias.
PRESIDENTE WILFORD WOODRUFF – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 4, p.40.

Que responsabilidade é possuir este sacerdócio celeste, eterno, infinito! E teremos de prestar contas disso. Apóstolos, setentas, sumos sacerdotes, élderes e todos os homens que possuem qualquer porção deste sacerdócio que nos foi concedido serão responsáveis pelo uso que fizerem dele.
PRESIDENTE WILFORD WOODRUFF – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 4, p.40.

Muitas vezes em minhas reflexões, desejei compreender plenamente a responsabilidade que tenho para com Deus, e o dever que recai sobre cada portador do sacerdócio nesta geração. (...) Não damos a devida importância, como deveríamos na qualidade de portadores do santo sacerdócio nesta geração, à grandiosa responsabilidade que temos diante de Deus e dos altos céus, bem como na Terra. A meu ver, estamos longe demais do Senhor.
PRESIDENTE WILFORD WOODRUFF – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 4, p.41.

Se nós (...), portadores do santo sacerdócio, usarmos este sacerdócio para quaisquer outros propósitos sob os céus que não o de edificar o reino de Deus, nosso poder falhará. (...)
PRESIDENTE WILFORD WOODRUFF – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 4, p.41.

Esse sacerdócio tem comunicação com o céu, poder para mover os céus, para realizar a obra dos céus, e sempre que um homem magnífica esse chamado, Deus lhe confia Seus anjos e o ministério desse homem tem poder e validade tanto neste mundo como no mundo vindouro. Contudo, se esse homem usar o sacerdócio para qualquer outro propósito que não seja a edificação do reino de Deus, que é a verdadeira finalidade, os céus se afastam, o poder do sacerdócio se retira e ele é entregue à sua própria sorte, para caminhar nas trevas e não na luz. E este é o caminho da apostasia de todos os homens, seja nesta geração ou em qualquer outra.
PRESIDENTE WILFORD WOODRUFF – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 4, p.41-42.

Em meio (...) a milhões de pessoas na Terra, o Senhor escolheu este pequeno número de homens para fazer isso; para ordenar, organizar, advertir o mundo, pregar o evangelho a todos. Espero que meus irmãos portadores deste sacerdócio se lembrem do valor dele. (...)
PRESIDENTE WILFORD WOODRUFF – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 4, p.43.

Quando o Senhor confere dons aos filhos dos homens ligados ao sacerdócio, os detentores desses dons são responsáveis pelo uso que fizerem deles.
PRESIDENTE WILFORD WOODRUFF – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 4, p.43.

Quando um apóstolo ou presidente, bispo ou qualquer outro homem portador do sacerdócio oficia, administra pela autoridade do Senhor Jesus Cristo.
PRESIDENTE WILFORD WOODRUFF – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 4, p.43.

Precisamos ser homens e mulheres de integridade para com Deus e Seu Santo Sacerdócio, fiéis a Ele e uns aos outros. Não devemos permitir que casas e terrenos, ouro e prata ou quaisquer outros bens terrenos nos afastem da busca do glorioso objetivo que Deus nos mandou cumprir. Nosso alvo é elevado, nosso destino é nobre e jamais devemos decepcionar nosso Pai nem as hostes celestiais que velam por nós. Não devemos desapontar os milhões que estão no mundo espiritual, que também nos observam com interesse e ansiedade que mal podemos conceber em nosso coração. Essas são as coisas elevadas e sublimes que Deus exige de nós. Não seríamos dignos da salvação e não mereceríamos a vida eterna no reino de Deus se algo pudesse desviar-nos da verdade ou do amor dela.
PRESIDENTE WILFORD WOODRUFF – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 4, p.44-45.

Somos o único povo a quem este santo evangelho, sacerdócio e convênios foram confiados em nossa época, e teremos de prestar contas do uso que fizermos deles. Assim, devemos ser diligentes e fiéis ao oferecermos esta grandiosa salvação aos filhos dos homens e ao edificarmos Sião e o reino de nosso Deus.
Por mais insignificante que este povo pareça aos olhos do mundo, o Deus do céu considera-nos responsáveis por pregar este evangelho a todas as nações da Terra. Temos de fazer isso ou seremos condenados. Não podemos esquivar-nos.
PRESIDENTE WILFORD WOODRUFF – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 9, p.94.

O poder do sacerdócio é ilimitado, mas sabiamente Deus deixou certas restrições para cada um de nós. Posso desenvolver o poder do sacerdócio ao aperfeiçoar minha vida, mas sou grato pelo fato de que, até mesmo com o sacerdócio, não posso curar todos os enfermos. Eu poderia ser tentado a curar pessoas que deveriam morrer. Eu poderia vir a poupar as pessoas de sofrimentos pelos quais elas deveriam passar. Sinto que poderia frustrar os propósitos de Deus.
PRESIDENTE SPENCER W KIMBALL – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 2, p. 18.

Os homens desta Igreja não podem ser infiéis ou desleais à esposa, à família e a suas responsabilidades do sacerdócio, se quiserem ser valentes na tarefa de levar adiante a obra do Senhor, nessa grande batalha em prol da verdade e salvação. Não podem ser desonestos e inescrupulosos nas questões materiais, sem macular sua armadura.
PRESIDENTE GORDON B. HINCKLEY – A Liahona junho de 2007, p.6.

Nem mesmo Lúcifer, (...) o arqui-inimigo da humanidade, é capaz de resistir ao poder do sacerdócio de Deus. Tremendo, estremecendo, vociferando, pranteando, lamentando-se e rangendo os dentes, ele retirou-se da presença do vitorioso Moisés.
PRESIDENTE SPENCER W. KIMBALL – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 10, p.119.

O maior de todos os poderes, o poder do sacerdócio, não pode ser conseguido da mesma forma que o poder do mundo. Ele não pode ser comprado nem vendido. (...) O poder do mundo é geralmente usado impiedosamente. Entretanto, o poder do sacerdócio só é invocado por intermédio dos princípios da retidão pelos quais o sacerdócio é governado. (A Liahona, julho de 1997, p. 49.)
PRESIDENTE JAMES E. FAUST – O NOVO TESTAMENTO – Manual do Professor de Doutrina do Evangelho, lição 29, p.123.

A lei mosaica ou o sacerdócio de Aarão, que administrava a lei, não era capaz de fazer os filhos de Deus alcançarem a perfeição. O Sacerdócio Aarônico possui uma autoridade menor e administra somente o evangelho preparatório. O Sacerdócio de Melquisedeque, por outro lado, é o sacerdócio maior, comissionado a ministrar as ordenanças do evangelho em sua plenitude, capaz de purificar a nossa vida, para que possamos entrar na presença de nosso Senhor. (Vida e Ensinamentos de Jesus e Seus Apóstolos, Manual do Sistema Educacional da Igreja, p. 424; ver também D&C 107:18–20.)
O NOVO TESTAMENTO – Manual do Professor de Doutrina do Evangelho, lição 37, p.156.

Os portadores do Sacerdócio de Melquisedeque e as pessoas que receberam a investidura no templo fizeram promessas adicionais e específicas de fazer, de criar retidão. O Senhor definiu os compromissos mútuos entre nosso Pai Celestial e os portadores do sacerdócio como um “juramento e convênio” [D&C 84:39]. (...) Uma pessoa quebra o convênio do sacerdócio ao transgredir os mandamentos — mas também ao deixar de cumprir seus deveres. Assim, para quebrar esse convênio, basta alguém não fazer nada.
PRESIDENTE SPENCER W. KIMBALL – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 12, p.143.

Não seria uma enorme perda de tempo e energia se a cada manhã de domingo parássemos para perguntar: “Vou ou não à reunião do sacerdócio? Vou ou não à reunião sacramental hoje? Vamos ou não vamos?” Quanto esforço desperdiçado. (...) Decidam-se de uma vez por todas.
PRESIDENTE SPENCER W. KIMBALL – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 16, p.193.

Irmãos, não devemos nunca permitir que o enorme poder do santo sacerdócio de Deus permaneça adormecido em nós. Estamos unidos na maior de todas as causas e na obra mais sagrada do mundo. Para exercer esses magníficos poderes, precisamos estar limpos em pensamentos e atos. Não devemos fazer nada que prejudique o exercício pleno desse sublime poder.
PRESIDENTE JAMES E. FAUST – A Liahona Julho de 1997, pp. 46.

O sacerdócio é o maior poder da Terra. Os mundos foram criados pelo sacerdócio e por meio dele. Para salvaguardar esse poder sagrado, todos os portadores do sacerdócio agem sob a direção daqueles que possuem as chaves do sacerdócio. Essas chaves trazem ordem a nossa vida e à organização da Igreja. Para nós, o poder do sacerdócio é o poder e a autoridade delegados por Deus para agir em Seu nome para a salvação de Seus filhos.
PRESIDENTE JAMES E. FAUST – A Liahona Julho de 1997, pp. 46.

Cuidar do próximo é a essência da responsabilidade do sacerdócio que é o poder para abençoar, curar e administrar as ordenanças de salvação do evangelho. O lugar onde o exercício honrado da autoridade do sacerdócio faz-se mais necessário é entre as paredes do nosso próprio lar.
PRESIDENTE JAMES E. FAUST – A Liahona Julho de 1997, pp. 46.

Para servir no sacerdócio é necessário que deixemos de lado nossos interesses e desejos egoístas. Irmãos, precisamos estar preparados para aceitar os chamados do sacerdócio que provavelmente receberemos. Devemos tentar viver de maneira prudente em relação a nosso estilo de vida pessoal. Viver de maneira prudente significa viver dentro de nossos meios e estar preparados para as necessidades e acontecimentos futuros. Devemos evitar a escravidão das dívidas esmagadora e desnecessárias. Devemos também tentar economizar para épocas de dificuldades. Em resumo, devemos procurar administrar nossa vida de maneira a estarmos mais aptos a aceitar os chamados que possam surgir agora, bem como no futuro.
PRESIDENTE JAMES E. FAUST – A Liahona Julho de 1997, pp. 49.

O Presidente Stephen L. Richards, ex-conselheiro na Primeira Presidência, disse: “Cheguei à conclusão por mim mesmo de que nenhum homem, não importa quão capacitado seja intelectualmente nem quão abrangente e vasto tenha sido seu trabalho, chega à plenitude de sua condição de filho de Deus e à total maturidade que o Senhor espera dele sem receber o Santo Sacerdócio e, devido a essa percepção das coisas, meus irmãos, sempre fui grato ao Senhor pela bênção maravilhosa que recebi – bênção essa que alguns antepassados meus tiveram; uma bênção que, mais do que qualquer outra herança, desejo que meus filhos, netos e bisnetos desfrutem.”
CITADO POR PRESIDENTE JAMES E. FAUST – A Liahona Julho de 1997, pp. 49.

O dever dos mestres familiares nem sempre pode ser cumprido apenas com uma visita mensal. Eles precisar estar atentos e dispostos a servir sempre que houver necessidade. Conheço membros de um grupo de sumos sacerdotes que levam ferramentas quando vão fazer as visitas de mestre familiar. Não esperamos que todos os mestres familiares saibam consertar tudo, como, por exemplo, computadores e outros equipamentos mais sofisticados. Eles podem, contudo, oferecer seu conhecimento e experiência ajudando as famílias sob sua incumbência a encontrar o auxílio necessário. Os mestres familiares cuidadosos devem marcar as visitas com antecedência, se possível. Os companheiros portadores do Sacerdócio Aarônico podem aprender lições para toda a vida e ser muito abençoados pelo serviço dedicado ao lado de companheiros do Sacerdócio de Melquisedeque.
PRESIDENTE JAMES E. FAUST – A Liahona Julho de 1997, pp. 47.

Devo dizer umas palavras aos nossos fiéis e devotados bispos. Reli há pouco tempo no Manual de Liderança do Sacerdócio de Melquisedeque quais são as responsabilidades do bispo. São responsabilidades pesadas e que. Freqüentemente, exigem muito. Alguns deveres não podem ser delegados pelo bispo, outros podem e devem ser cumpridos pelos seus conselheiros, pelos pais, mestres familiares e líderes do quórum. Há muitos anos, o Presidente Harold B. Lee ensinou-nos um significado mais amplo da orientação do Senhor: “(...) Que todo homem permaneça no seu próprio ofício, e trabalhe no seu próprio chamado (...)”. Ele declarou: “(...) É responsabilidade daqueles entre nós que lideram permitir que todo homem tenha a oportunidade de aprender seu dever (...). Não estaremos sendo úteis se assumirmos as responsabilidades que pertencem a outra pessoa”. Essa compreensão mais completa também significa que os oficiais que presidem a Igreja devem ter cuidado para não usurparem as responsabilidades e deveres daqueles a quem presidem.
PRESIDENTE JAMES E. FAUST – A Liahona Julho de 1997, pp. 48.

Foi-nos dito que “(...) muitos são chamados, mas poucos são escolhidos (...)”. Uma pessoa escolhida é objeto do favor divino. Irmãos, como podemos ser escolhidos? Podemos se escolhidos apenas quando Deus nos escolhe. “Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quando em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda.” (João 15:16). Isso acontece somente quando o coração e a alma estão totalmente transformados, quando tivermos nos esforçado com todo o nosso coração, poder, mente e força para guardar os mandamentos de Deus. Acontece quando guardamos “o juramento e convênio que pertence ao sacerdócio”. (D&C 84:39). Assim, “podemos (tornar-nos) os filhos de Moisés e de Aarão e a semente de Abraão, e a igreja e o reino, e os eleitos de Deus”.
PRESIDENTE JAMES E. FAUST – A Liahona Julho de 1997, pp. 49.

Vocês, jovens, precisam entender que este, o maior de todos os poderes, o poder do sacerdócio, não pode ser conseguido da mesma forma que o poder do mundo. Ele não pode ser comprado nem vendido. No livro de Atos, lemos que um homem chamado Simão queria comprar o poder do sacerdócio dos Apóstolos para impor as mãos e conferir o Espírito Santo. “Mas disse-lhe Pedro: O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois cuidaste que o dom de Deus se alcança por dinheiro.” (Atos 8:20). Muitos de vocês assistem às atuações de vários atletas de renome e os admiram, bem como os que são famosos e ricos e os que possuem poder político e militar. O poder do mundo é geralmente usado impiedosamente. Entretanto. O poder do sacerdócio, só é invocado por intermédio dos princípios da retidão pelos quais o sacerdócio é governado. O Senhor disse: “Nenhum poder ou influência pode ou deve ser mantido por virtude do sacerdócio, a não ser que seja com persuasão, com longanimidade, com mansuetude e ternura, e com amor não fingido;
Com benignidade e conhecimento puro, que grandemente ampliarão a alma, sem hipocrisia e sem dolo. (...)
Que as tuas entranhas também sejam cheias de caridade para com todos os homens e para com a família da fé, e que a virtude adorne os teus pensamentos incessantemente; então tua confiança se tornará forte na presença de Deus; e, como o orvalho dos céus, a doutrina do sacerdócio se destilará sobre a tua alma”. (D&C 121:41-42,45.)
PRESIDENTE JAMES E. FAUST – A Liahona Julho de 1997, pp. 49.

Por meio do sacerdócio — e somente por meio dele — podemos, como filhos e filhas de Deus, encontrar nosso caminho de volta ao lar.
PRESIDENTE HAROLD BINGHAM LEE – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 10, p. 89.

Há dois conceitos que, ao longo dos anos, foram usados para definir o sacerdócio. Um é que sacerdócio é a autoridade conferida por nosso Pai Celestial ao homem para permitir-lhe oficiar em tudo o que se relacionar à salvação da humanidade na Terra. O outro conceito é expresso por outra idéia significativa — a de que o sacerdócio é o poder pelo qual Deus trabalha por meio do homem.
PRESIDENTE HAROLD BINGHAM LEE – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 10, p. 89-90.

[O sacerdócio] é a autoridade de administrar as ordenanças segundo o padrão revelado [pelo Senhor]. Esse poder (…) é o direito delegado ao homem pelo Senhor para agir em Seu nome para a salvação da alma dos homens. (…)
PRESIDENTE HAROLD BINGHAM LEE – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 10, p. 90.

A penalidade caso usemos nosso sacerdócio de maneira injusta é que os céus se distanciarão e o Espírito do Senhor se magoará. Quando perdemos o Espírito, nossa autoridade do sacerdócio é retirada de nós e somos entregues à própria sorte. Isso ocorre, por exemplo, quando nos irritamos com as admoestações e instruções de nossos líderes. Então, começamos a perseguir os santos, criticando-os, e por fim lutamos contra Deus. Caso não nos arrependamos e abandonemos esse curso maligno, seremos dominados pelos poderes das trevas. [Ver D&C 121:37–38.]
PRESIDENTE HAROLD BINGHAM LEE – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 10, p. 91.

As qualidades da liderança aceitável do sacerdócio também estão cuidadosamente definidas nessa revelação. Uma delas é presidir a Igreja com paciência, longanimidade, brandura, mansidão e amor não fingido. Se o líder do sacerdócio precisar disciplinar e reprovar com firmeza, deve fazê-lo movido pelo Espírito Santo e depois mostrar um amor ainda maior, para que a pessoa repreendida não o tenha por inimigo. [Ver D&C 121:41–43.] Em nossos chamados do sacerdócio, jamais devemos esquecer que o principal objetivo da Igreja e reino de Deus é salvar almas, e que todas as pessoas a quem presidimos são filhos de nosso Pai, e Ele nos ajudará em nosso empenho para salvar cada um deles.
PRESIDENTE HAROLD BINGHAM LEE – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 10, p. 91.

Vejamos um exemplo clássico de como o Senhor gostaria que ministrássemos àqueles que necessitam de nosso auxílio. Quando Pedro e João, conforme lemos no livro de Atos dos Apóstolos, se aproximaram de um homem que nunca caminhara e que estava na porta do templo pedindo esmola, em vez de dar-lhe dinheiro, o Apóstolo Pedro, como vocês devem lembrar, disse a ele: “Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda”. (Atos 3:6)
Então, vemos uma declaração significativa feita depois desse incidente. Pedro tomou-o pela mão direita e ergueu-o. [Ver Atos 3:7.] Lembrem que não bastou que Pedro ordenasse a ele que caminhasse; Pedro segurou-lhe a mão e levantou-o.
Nós também, ao ajudarmos os santos que estejam fraquejando, não devemos ser meramente portadores do sacerdócio que criticam, censuram e condenam. Precisamos, tal como o Apóstolo Pedro, tomá-los pelo braço, incentivá-los e ajudá-los a desenvolver autoconfiança e respeito por si próprios até que consigam superar suas dificuldades e andar com as próprias pernas.
Essa é a maneira pela qual o sacerdócio de Deus pode trazer salvação e união aos fracos, a fim de que se fortaleçam.
Nosso sucesso (…) será medido em parte pela nossa capacidade de amar aqueles a quem tentamos liderar e servir. Quando verdadeiramente amamos as pessoas, conseguimos eliminar os interesses e motivos negativos que tendem a prevalecer nos relacionamentos humanos. Quando amamos as pessoas de verdade, agimos pensando no bem-estar eterno delas e não para satisfazer nossos próprios desejos egoístas.
PRESIDENTE HAROLD BINGHAM LEE – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 10, p. 91-92.

Quando um homem se torna portador do sacerdócio, torna-se um agente do Senhor. Ele deve encarar seu chamado verdadeiramente como o serviço do Senhor. É isso que significa magnificar o sacerdócio. Tentem visualizar o Mestre perguntando a cada um de vocês, tal como indagou a José e Maria: Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai? Tudo o que vocês fizerem de acordo com a vontade do Senhor é negócio do Senhor.
PRESIDENTE HAROLD BINGHAM LEE – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 10, p. 93.

(…) Creio que alguns de nossos élderes não compreendam que, ao oficiarem como élderes da Igreja (…) ou como sumos sacerdotes, é como se, ao realizarem a ordenança, o Senhor estivesse agindo por meio deles sobre a cabeça daqueles a quem ministram. Acho que um dos motivos de não magnificarmos nosso sacerdócio é o fato de não compreendermos que, como portadores do sacerdócio, Ele está atuando por nosso intermédio pelo poder do santo sacerdócio. E eu gostaria que todos tivéssemos esse sentimento e ensinássemos a nossos jovens o significado de possuir e magnificar o sacerdócio.
O que significa receber a imposição de mãos em nossa cabeça? Vejamos a seção 36 de Doutrina e Convênios e detenhamo-nos num versículo que seguramente já lemos, mas cujo significado talvez tenha passado despercebido. Trata-se de uma revelação concedida por intermédio do Profeta Joseph Smith para Edward Partridge, o primeiro Bispo Presidente. O Senhor declarou: “E imporei sobre ti [Edward Partridge] minha mão, pela mão de meu servo Sydney Rigdon, e tu receberás meu Espírito, o Espírito Santo, o Consolador, que te ensinará as coisas pacíficas do reino”. (D&C 36:2)
Atentemos para o que Ele disse: sempre que prestamos serviço pela autoridade do sacerdócio, é como se o Senhor estivesse impondo as mãos Dele por meio de nossas mãos, para que concedamos bênçãos de vida, saúde, sacerdócio ou de outra natureza. E sempre que exercemos o sacerdócio, fazemo-lo como se o Senhor estivesse conosco, ajudando a realizar por nosso intermédio essa ordenança.
PRESIDENTE HAROLD BINGHAM LEE – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 10, p. 93-94.

Os membros da Igreja do sexo masculino têm o direito de possuir o que se chama sacerdócio de Deus. (…) Alguns a quem se impõem as mãos para que recebam esse poder e autoridade nunca o recebem de fato. E por que não? O Senhor deu-nos duas respostas: porque o coração deles está muito fixo nas coisas deste mundo e, segundo, eles aspiram demais às honras dos homens. (Ver D&C 121:35.) Se vocês pensarem em alguns de seus conhecidos e refletirem por que eles ficaram no meio do caminho —espiritualmente falando — verificarão que o motivo é um desses dois. Ou o coração deles estava muito voltado para as coisas do mundo—dinheiro, posição social, estudos — ou eles buscavam tanto as honras dos homens que não deram tanta importância às coisas da Igreja. Sim, se desejarmos ser líderes na Igreja e desfrutar esses (…) privilégios, precisamos pagar o preço.
PRESIDENTE HAROLD BINGHAM LEE – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 10, p. 94.

Irmãos, o Senhor deposita em vocês uma confiança sagrada, não só para que tenham autoridade para agir em nome do Senhor, mas para que, ao fazê-lo, se preparem como vasos limpos e puros. Assim, o poder do Deus Todo-Poderoso poderá manifestar-se por intermédio de vocês quando realizarem as ordenanças sagradas do sacerdócio. Nunca levem seu sacerdócio a lugares onde vocês se sentiriam envergonhados caso fossem vistos pelo presidente da Igreja.
PRESIDENTE HAROLD BINGHAM LEE – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 10, p. 95.

Vocês que são autoridades presidentes têm responsabilidade pelo rebanho—o ramo, distrito, ala ou estaca que vocês dirigem. Vocês devem agir como pais, e ensinar com cuidado e constância aos chefes de família a responsabilidade que eles têm de cuidar de seu próprio lar e empenhar-se por servir nas responsabilidades que receberem na Igreja, como defensores da fé.
PRESIDENTE HAROLD BINGHAM LEE – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 10, p. 96.

Há alguns anos, fui a uma conferência de estaca onde está situado o Templo de Manti, no sul de Utah. Era uma noite escura e nevava muito. Ao sairmos ao término das reuniões e dirigirmo-nos para a casa do presidente da estaca, fizemos uma pequena pausa no carro para contemplar o templo que ficava no alto de um monte. Ali sentados, maravilhados com a visão daquele belo templo iluminado que brilhava em meio a uma noite escura e cheia de neve, o presidente da estaca disse-me algo bastante significativo: “Esse templo, iluminado como está agora, nunca fica mais bonito do que durante uma tempestade ou em meio a forte neblina”. Para compreendermos a importância disso, eu gostaria de dizer que o evangelho de Jesus Cristo nunca é mais importante para nós do que durante uma tormenta ou período de grandes dificuldades. O poder do sacerdócio, que vocês possuem, nunca é mais maravilhoso do que durante uma crise em seu lar, uma enfermidade grave, alguma decisão importante que vocês precisem tomar, ou uma ameaça de enchente, incêndio ou fome. Dentro do poder do sacerdócio, que é o poder do Deus Todo-Poderoso, está o poder de realizar milagres caso o Senhor o deseje. Mas para que exerçamos esse sacerdócio, precisamos ser dignos. Se não compreendermos esse princípio, não receberemos as bênçãos decorrentes da posse do maravilhoso sacerdócio.
PRESIDENTE HAROLD BINGHAM LEE – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 10, p. 97.

O Sacerdócio de Melquisedeque (...) é o meio pelo qual todo conhecimento, doutrina, o plano de salvação e todo assunto importante são revelados do céu.
PROFETA JOSEPH SMITH – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, Lição 08, p.107.

Depois de receberem o Sacerdócio Aarônico e a ordenança do batismo, Joseph Smith e Oliver Cowdery receberam bênçãos que nunca conheceram antes. O Profeta escreveu: “Estando então nossa mente iluminada, as escrituras começaram a abrir-se ao nosso entendimento e o verdadeiro significado e intenção de suas passagens mais misteriosas revelaram-se a nós de uma forma que jamais havíamos conseguido antes e que sequer imaginávamos” (Joseph Smith — História 1:74). Com esse ponto de vista adicional, eles seguiram adiante no trabalho de tradução do Livro de Mórmon. Mas o Profeta ainda não havia recebido uma bênção importante — algo que era necessário antes de poder organizar a Igreja, estabelecer ofícios e quóruns do sacerdócio e conferir o dom do Espírito Santo. Ele tinha que receber o Sacerdócio de Melquisedeque.
PROFETA JOSEPH SMITH – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, Lição 08, p.107.

“Tem havido uma corrente de autoridade e poder desde Adão até o tempo presente.”
“O Sacerdócio foi dado em primeiro lugar a Adão; ele recebeu a Primeira Presidência e possuía suas chaves de geração em geração. Ele a recebeu na Criação, antes de o mundo ser formado, como está em Gênesis 1:26, 27, 28. Foi-lhe dado domínio sobre todas as outras criaturas vivas. Ele é Miguel, o Arcanjo mencionado nas Escrituras. Depois para Noé, que é Gabriel; ele é o próximo em autoridade no Sacerdócio depois de Adão; ele foi chamado por Deus para aquele ofício e foi o pai de todos os vivos de sua época, e a ele foi dado domínio. Esses homens possuíram as chaves primeiro na Terra e depois no céu.
O Sacerdócio é um princípio eterno e existiu com Deus desde a eternidade e existirá por toda a eternidade, sem princípio de dias ou fim de anos [ver Tradução de Joseph Smith, Hebreus 7:3]. As chaves precisam ser trazidas do céu sempre que o Evangelho é enviado. Quando são reveladas do céu, isso acontece pela autoridade de Adão.
Daniel, em seu sétimo capítulo, menciona o Ancião de Dias; ele quis dizer com isso o homem mais velho, nosso Patriarca Adão, Miguel; ele reunirá seus filhos e realizará um conselho com eles para prepará-los para a vinda do Filho do Homem [ver Daniel 7:9–14]. Ele (Adão) é o pai da família humana e preside os espíritos de todos os homens, e todos os que possuíram chaves terão que se apresentar a ele naquele grande conselho. (...) O Filho do Homem está acima dele e recebeu glória e domínio. Adão entregará sua mordomia a Cristo, que lhe foi entregue por possuir as chaves do universo, mas manterá sua posição como o cabeça da família humana.
(...) O Pai convocou todos os espíritos perante Ele na criação do homem e os organizou. Ele (Adão) é o cabeça e foi ordenado a multiplicar-se. As chaves foram dadas primeiro a ele, e depois dele para outros. Ele terá que prestar contas de sua mordomia, e eles prestarão contas a ele.
PROFETA JOSEPH SMITH – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, Lição 08, p.109-110.

O Sacerdócio é eterno. O Salvador, Moisés e Elias [o profeta] deram as chaves para Pedro, Tiago e João no monte, quando foram transfigurados diante Dele. O Sacerdócio é eterno — sem princípio de dias ou fim de anos; sem pai nem mãe, etc. Se não há mudança nas ordenanças, não há mudança no Sacerdócio. Sempre que as ordenanças do Evangelho são ministradas, há o Sacerdócio.
PROFETA JOSEPH SMITH – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, Lição 08, p.110.

Aqueles que possuem a plenitude do Sacerdócio de Melquisedeque são reis e sacerdotes do Deus Altíssimo e possuem as chaves de poder e bênçãos. Na verdade, esse sacerdócio é uma perfeita lei de teocracia e existe para que Deus dê leis às pessoas, ministrando vida eterna para os filhos e filhas de Adão. (...)
PROFETA JOSEPH SMITH – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, Lição 08, p.114.

Um grande privilégio do Sacerdócio é obter revelações da mente e da vontade de Deus. Também é privilégio do Sacerdócio de Melquisedeque reprovar, repreender e admoestar, bem como receber revelação.
PROFETA JOSEPH SMITH – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, Lição 08, p.114.

Todo Sacerdócio é segundo a ordem de Melquisedeque, contudo tem diferentes partes ou graus. (...) Todos os profetas tinham o Sacerdócio de Melquisedeque.
PROFETA JOSEPH SMITH – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, Lição 08, p.114.

Aconselho todos a prosseguir até a perfeição e examinar de modo cada vez mais profundo os mistérios da Divindade. Um homem não pode fazer nada por si mesmo a menos que Deus o dirija para o caminho certo; e o sacerdócio existe para esse propósito.
PROFETA JOSEPH SMITH – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, Lição 08, p.114.

Eliza R. Snow relatou: “[Joseph Smith deu] instruções a respeito dos diferentes ofícios e a necessidade de cada pessoa agir dentro da esfera que lhe foi atribuída e cumprir os diversos ofícios para os quais for indicada. Ele falou da tendência de muitos homens de considerar desonrosos os ofícios menores da Igreja e de invejar a situação de outros que são chamados para presidi-los; disse que era insensatez e desvario do coração humano uma pessoa aspirar a outros cargos além daqueles para os quais foi indicado por Deus a ocupar; e que era melhor que a pessoa magnificasse seu respectivo chamado. (...) Todos devem ter como única aspiração magnificar seu próprio ofício e chamado”.
ELIZA R. SNOW – CITADO em (PROFETA JOSEPH SMITH ) – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, Lição 08, p.117.

Os programas do sacerdócio funcionam para apoiar o lar; os programas auxiliares prestam um auxílio valioso. Uma liderança [do sacerdócio] sábia pode ajudar-nos a fazer nossa parte para atingir o propósito maior de Deus, que é “levar a efeito a imortalidade e vida eterna do homem”. (Moisés 1:39) Tanto as revelações de Deus quanto o conhecimento secular nos mostram como o lar é crucial para moldar a experiência de vida de cada pessoa. (…) Assim, muito do que fazemos em caráter organizacional é apenas para construir uma estrutura de apoio em nosso empenho de edificar as pessoas. Devemos compreender isso com clareza, a fim de não comprometermos o progresso das pessoas.
PRESIDENTE HAROLD BINGHAM LEE – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 16, p. 148.

Ao refletir sobre o que estamos fazendo hoje e os possíveis impactos, vieram-me as palavras do profeta Miqueias: “Mas nos últimos dias acontecerá que o monte da casa do Senhor será estabelecido no cume dos montes, e se elevará sobre os outeiros, e a ele afluirão os povos.
E irão muitas nações, e dirão: Vinde, e subamos ao monte do Senhor, e à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e andemos pelas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e de Jerusalém a palavra do Senhor”. (Miqueias 4:1–2)
Prometo a vocês, pais e mães da Igreja, que caso cumpram a responsabilidade de ensinar seus filhos no lar — com os quóruns do sacerdócio preparando os pais e a Sociedade de Socorro, as mães — em breve virá o dia em que o mundo inteiro virá a nossas portas e suplicará: “Mostrem-nos seus caminhos para que os trilhemos”.
PRESIDENTE HAROLD BINGHAM LEE – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 16, p. 149.

Então, com isso em mente, todas as atividades da Igreja devem ser planejadas visando a fortalecer — e não prejudicar — o funcionamento de um lar ajustado. Se a liderança dos pais estiver enfraquecida, os mestres familiares do sacerdócio e as organizações auxiliares devem conceder o auxílio necessário. No fundo, isso significa que todos os eventos promovidos pela Igreja devem ser planejados com esses objetivos em mente, com ênfase especial na importância de incentivar cada família a realizar fielmente a noite familiar semanal e exortar e ajudar os pais portadores do santo sacerdócio a assumirem seu papel de líderes do lar.
PRESIDENTE HAROLD BINGHAM LEE – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 16, p. 148-149.

Foram estabelecidas na Igreja, além das organizações do sacerdócio, organizações auxiliares para apoiar o sacerdócio, chamadas de “socorros e governos” no Novo Testamento. [Ver I Coríntios 12:28.] Em relação a essas organizações, o Presidente Joseph F. Smith disse: “O que vêm a ser nossas organizações auxiliares? Auxílios para as organizações-padrão da Igreja. Elas não são independentes. Quero dizer à Associação de Melhoramentos Mútuos dos Rapazes e Moças, à Sociedade de Socorro, à Primária, à Escola Dominical, às demais aulas de religião e a todas as outras organizações da Igreja que elas não são    independentes do sacerdócio do Filho de Deus e que tampouco podem existir um momento sequer de modo aceitável ao Senhor se delas for retirada a voz e o conselho daqueles que possuem o sacerdócio e as presidem. Elas estão sujeitas aos poderes e à autoridade da Igreja, e não são independentes deles; tampouco podem exercer quaisquer direitos em sua organização de modo independente do sacerdócio da Igreja”. [Gospel Doctrine, 5ª ed. (1939), p. 383]
Na grandiosa revelação moderna sobre o governo da Igreja, o Senhor concluiu com o seguinte pronunciamento:
“Eis que foi assim que meus apóstolos, na antiguidade, edificaram-me a minha igreja.
Portanto, que todo homem ocupe seu próprio cargo e trabalhe em seu próprio chamado; e que a cabeça não diga aos pés não ter deles necessidade; porque, sem os pés, como se sustentaria o corpo?
Também o corpo tem necessidade de todos os membros, para que todos sejam juntos edificados, a fim de que o sistema se mantenha perfeito.” (D&C 84:108–110)
Obviamente, ao examinarmos essas escrituras, veremos que foram concedidas para ressaltar a necessidade de constantes e contínuas consultas e correlações das várias subdivisões, quóruns do sacerdócio, auxiliares e todas as outras unidades dentro do reino de Deus. Há pelo menos quatro motivos:
Primeiro, cada organização deve ter uma função específica, sem se sobrepor à área de atuação das outras, o que seria como o olho dizendo à mão: “Não necessito de ti”.
Segundo, cada subdivisão tem igual importância na obra de salvação, assim como cada parte do corpo físico é essencial para formar o corpo humano.
Terceiro, o objetivo das organizações é edificar e instruir em conjunto e, Quarto, seu propósito é fazer com que o sistema se mantenha perfeito ou, em outras palavras, para que dentro da estrutura do plano do Senhor para a salvação de Seus filhos, a Igreja funcione como um corpo humano totalmente harmônico, com todos os órgãos funcionando conforme foram concebidos.
Em algumas ocasiões do passado, demos mais atenção aos aspectos burocráticos dos programas do que às pessoas. Exortamos todos os envolvidos (…) a seguirem o mandamento fundamental que constitui o propósito de tudo: “levar a efeito a imortalidade e vida eterna do homem”. (Moisés 1:39) Se quisermos avaliar se esse ou aquele programa está cumprindo seus objetivos em retidão, devemos perguntar: ele está contribuindo para o progresso dos membros rumo à meta da vida eterna na presença do Pai? Se não for o caso, e não houver nenhuma relação com esse objetivo maior, então não há lugar para ele na Igreja.
PRESIDENTE HAROLD BINGHAM LEE – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 16, p. 150-151.

O Presidente Benson disse: “O maior poder existente neste mundo é o poder do sacerdócio... Homem nenhum pode receber maior honra ou bênção do que a autoridade para agir em nome de Deus” (The Teachings of Ezra Taft Benson, Salt Lake City: Bookcraft, 1988, p.219). Que grande responsabilidade. Que responsabilidade suprema!
PRESIDENTE EZRA TAFT BENSON – citado por ÉLDER J. RICHARD CLARKE – A Liahona, Julho de 1991, p.45.

A Igreja é o meio pelo qual o Mestre realiza sua obra e concede sua glória. As ordenanças e os convênios relacionados são as recompensas que coroam nossa filiação a ela. Embora muitas organizações possam oferecer companheirismo e instrução, só a Igreja de Jesus Cristo pode proporcionar batismo, confirmação, ordenação, o sacramento, bênçãos patriarcais e as ordenanças do templo – e tudo isso nos é dado pelo poder autorizado do sacerdócio. Esse poder tem por finalidade abençoar todos os filhos do Pai Celestial, seja qual for a sua nacionalidade.
ÉLDER RUSSELL M. NELSON – A Liahona, Julho de 1990, p.18.

Em uma reunião recente de estaca, um jovem foi apoiado para receber o Sacerdócio de Melquisedeque. Quando o cumprimentaram, a resposta dele foi surpreendente: “Por quê? Isso não é tão importante, é?”.
Não é tão importante?  Se ele soubesse o quanto é importante! Pensei em como ele havia chegado a essa conclusão. Se eu fosse seu pai, seu bispo, seu consultor do quorum, como me sentiria ao ouvir aquela resposta?
ÉLDER J. RICHARD CLARKE – A Liahona, Julho de 1991, p.45.

Receber o sacerdócio não nos abençoa automaticamente com poder, assim como receber uma carta de motorista não nos torna motoristas responsáveis. O Senhor declarou: “Os poderes dos céus não podem ser controlados... a não ser pelo princípio da retidão”. (D&C 121:36).
ÉLDER J. RICHARD CLARKE – A Liahona, Julho de 1991, p.45.

O poder do sacerdócio é adquirido gradualmente. Mesmo nosso Salvador teve que dominar a carne e crescer “de graça em graça” até receber a plenitude. (D&C 93:12-13). O mesmo acontecerá conosco, se formos verdadeiros e fiéis aos convênios.
Podemos, entretanto, perder o poder do sacerdócio, se transgredirmos. Os poderes espirituais são sensíveis e afastam-se das influências malignas. Como admoestou Pedro, devemos fugir “da corrupção que há no mundo” (II Pedro 1:4).
ÉLDER J. RICHARD CLARKE – A Liahona, Julho de 1991, p.45.

Ao sermos instruídos, precisamos obedecer àquela voz, cumprir as leis do Reino de Deus, para que as bênçãos do céu sejam derramadas sobre nós. Todos precisamos agir de comum acordo, ou nada poderá ser feito e devemos prosseguir de acordo com o antigo Sacerdócio; portanto os Santos devem ser um povo escolhido, separado de todos os males do mundo — especial, virtuoso e santo. O Senhor [vai] fazer da Igreja de Jesus Cristo um reino sacerdotal, um povo santo, uma geração eleita [ver Êxodo 19:6; I Pedro 2:9], como nos dias de Enoque, tendo todos os dons, conforme explicado à Igreja nas epístolas e ensinamentos de Paulo para as igrejas de sua época.
PROFETA JOSEPH SMITH – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 13, p.170.

Muito já foi dito a respeito do poder que os santos dos últimos dias possuem. São eles que têm o poder, ou é o sacerdócio? É o sacerdócio; e se viverem de acordo com ele, poderão iniciar sua obra aqui e ganhar inúmeras vitórias, preparando-se assim para receberem glória, imortalidade e vida eterna, para que, ao chegarem ao mundo espiritual, suas obras ultrapassem as realizadas por qualquer outro homem ou ser que não tenha sido abençoado nesta vida com as chaves do sacerdócio.
PRESIDENTE BRIGHAM YOUNG – Discursos de Brigham Young, p.131-132.

Nosso Pai Celestial deixou bem claro aos filhos dos homens que é somente pelas mãos daqueles que possuem autoridade divina que poderemos conseguir o poder de tornar-nos membros do reino celestial. (George Albert Smith, Conference Report, abril de 1934, p. 28).
GEORGE ALBERT SMITH – Manual Básico da Mulher SUD – Parte A – A Importância do Sacerdócio, lição 11, p.80.

Se vivermos dignamente, teremos um poder recebido de nosso Pai Celestial, que trará paz a um lar perturbado. Teremos o poder de abençoar e consolar criancinhas, levaremos o sono a olhos lacrimosos nas altas horas da madrugada. Teremos o poder (...) de acalmar os nervos agitados de uma esposa exausta. Teremos o poder de prover orientação a um adolescente confuso, (...) o poder de abençoar uma filha antes de sua primeira saída com o namorado ou antes de casar-se no templo; ou para abençoar um filho antes de sua partida para a missão ou faculdade. (...) Teremos o poder de curar os enfermos e consolar os solitários. (Conference Report, abril de 1976, pp. 50-51).
BISPO H. BURKE PETERSON – Manual Básico da Mulher SUD – Parte A – As Ordenanças do Sacerdócio, lição 12, p.85.

As bênçãos do sacerdócio estão ao dispor de todos os membros de nossa família. A criança que possui algum problema difícil de ser resolvido pode solicitá-las. Uma mulher solteira ou casada que necessite de consolo ou orientação também pode fazer o mesmo. Entretanto precisamos lembrar-nos de que muitas de nossas dificuldades nos são dadas para aumentar nossa experiência terrena. Devemos tirar delas o maior proveito possível. Ao descobrirmos que necessitamos de ajuda extra, podemos voltar-nos para o portador do sacerdócio – nosso marido, pai, mestre familiar ou outro líder – e pedir-lhe uma bênção especial.
MANUAL BÁSICO DA MULHER SUD – Parte A – As Ordenanças do Sacerdócio, lição 12, p.87.

"(O sacerdócio) é (…) o poder de Deus delegado ao homem, e através do qual este pode agir na Terra para a salvação da família humana." [Joseph F. Smith, Doutrina de Evangelho, 5ª ed. (1939), p. 125] O Senhor designou ao homem a importante tarefa de governar e presidir os assuntos da Igreja e da família. O homem, por sua vez, deve usar esse poder sagrado para abençoar e beneficiar todos os membros da Igreja —homens, mulheres e crianças. O Presidente Brigham Young disse:
"O sacerdócio deve ser usado para o benefício de toda a família humana, para a edificação dos homens, mulheres e crianças. Na verdadeira Igreja de Cristo não existe uma classe ou sexo privilegiado. (…) Os homens têm seus trabalhos para fazer e seus poderes para exercer, para o benefício de todos os membros da Igreja. (…)
O mesmo acontece com as mulheres: Seus dons especiais devem ser exercidos para benefício e edificação da raça". [Citado por John A. Widtsoe, comp., Priesthood and Church Government, rev. ed. (1954), pp. 92-93.]
No lar, e na Igreja, homens e mulheres possuem responsabilidades diferentes, mas igualmente importantes. O poder do sacerdócio pode ajudar cada pessoa a cumprir tais responsabilidades para o benefício de todos.
 MANUAL BÁSICO DA MULHER SUD – Parte A – As Mulheres e o Sacerdócio, lição 13, p.91.

Os homens não têm mais direito do que as mulheres às bênçãos que emanam do sacerdócio e acompanham a sua posse.
(...) O homem possuí o sacerdócio e realiza os deveres do sacerdócio na Igreja, mas sua mulher participa, juntamente com ele, de todos os privilégios derivados dessa posse. A obra realizada nos templos da Igreja pode mostrar isso claramente, e é um bom exemplo. As ordenanças do templo, são de caráter distintamente sacerdotal; no entanto, as mulheres têm acesso a todas elas e as bênçãos maiores são conferidas somente sobre o homem e a mulher em conjunto.
ÉLDER JOHN A. WIDTSOE - Manual Básico da Mulher SUD – Parte A – As Mulheres e o Sacerdócio, lição 13, p.92.

O Élder Bruce R. McConkie explicou o relacionamento existente entre o sacerdócio e as mulheres: “Na verdadeira Ordem Patriarcal, o homem possui o sacerdócio e é o cabeça da família, (...) mas ele não pode alcançar a plenitude da alegria aqui na terra, nem a recompensa eterna sozinho. A mulher permanece ao seu lado, como co-herdeira na plenitude de todas as coisas. A exaltação e o progresso eterno são recompensa dela, tanto quanto dele. (D&C 131:1-4) A divindade não é somente para os homens; é para os homens e as mulheres. (D&C 132:19-20).
ÉLDER BRUCE R. McCONKIE - Manual Básico da Mulher SUD – Parte A – As Mulheres e o Sacerdócio, lição 13, p.92.

Assim como todos se beneficiam com o sacerdócio na Igreja, todos são igualmente responsáveis por honrá-lo e apoiá-lo. Aos portadores do sacerdócio é continuamente lembrado: “Que os direitos do sacerdócio são inseparavelmente ligados com os poderes do céu e que os poderes do céu não podem ser controlados nem exercidos a não ser de acordo com os princípios da retidão”. (D&C 121:36) Da mesma forma, as mulheres são aconselhadas a honrar o sacerdócio, a serem agradecidas pelo seu poder e a demonstrar respeito por aqueles que o possuem. Temos também a responsabilidade de apoiar o sacerdócio. Apoiar significa “promover os interesses ou causas de; (...) proteger ou defender como válido ou certo”. (Webster’s New Collegiate Dictionary, 10ª Ed. (1993), “Support”, p. 1184)
MANUAL BÁSICO DA MULHER SUD – Parte A – As Mulheres e o Sacerdócio, lição 13, p.92.

Estamos também honrando o sacerdócio quando tratamos o marido com a mesma gentileza, bondade e amor que ele deve possuir como portador do sacerdócio. O Profeta Joseph Smith aconselhou a Sociedade de Socorro a “ensinar às mulheres como se comportar em relação ao marido e tratá-lo com bondade e afeição. Sempre que o homem se vê atribulado e perplexo ante seus cuidados e dificuldades, se puder encontrar um sorriso em vez de argumentos e queixas, se puder encontrar mansidão, sua alma acalmará e seus sentimentos serão de paz; sempre que o desespero começa a penetrar em sua mente, ele necessita de conforto proporcionado pela afeição e bondade.”
MANUAL BÁSICO DA MULHER SUD – Parte A – As Mulheres e o Sacerdócio, lição 13, p.93.

Como mulheres da Igreja, podemos ser de grande influência para os portadores do sacerdócio em nosso lar. Podemos apoiar e incentivar nosso marido, pai, irmãos e filhos a cumprir suas responsabilidades no sacerdócio. Se pedirmos uma bênção e depois a honrarmos, demonstramos o apoio ao sacerdócio. Podemos também fortalecer os portadores do sacerdócio em nosso lar, incluindo-os em nossas orações. O Profeta Joseph Smith aconselhou as mulheres da Igreja a “concentrarem sua fé e orações e a depositarem confiança no marido, (...) para que possamos fortificá-los e apoiá-los com nossas orações.”
MANUAL BÁSICO DA MULHER SUD – Parte A – As Mulheres e o Sacerdócio, lição 13, p.94.

Assim como a mulher justa pode exercer muita influência para o bem apoiando o portador do sacerdócio em seu próprio lar, pode também fortalecer a Igreja sempre que apóia seus líderes no ramo ou ala, distrito ou estaca. Apoiamos nossos líderes quando aceitamos de boa vontade os chamados na Igreja e os cumprimos fielmente, compreendendo que todo chamado no sacerdócio é um chamado do Senhor. Podemos honrar os conselhos dos líderes do sacerdócio – nosso marido, mestres familiares, bispo ou presidente do ramo, estaca ou distrito e Autoridades Gerais. Devemos conter-nos para não criticar os líderes do sacerdócio, e ensinar os filhos a fazerem o mesmo. Fortalecer e apoiar o sacerdócio é mais do que apenas levantar a mão ou dizer que apoiamos o sacerdócio. É aprender, orar, obedecer e servir numa boa causa.
O Senhor providenciou líderes no sacerdócio, para estabelecer o curso que devemos seguir sob a Sua direção. Portanto, temos a responsabilidade de escutar o bom conselho deles, como se fosse do Senhor. “E tudo o que disserem quando movidos pelo Espírito Santo, será (...) a vontade do Senhor, (...) a mente do Senhor, (...) a palavra do Senhor, (...) e o poder de Deus para a salvação. (D&C 68:4)
Quando Harold B. Lee era o Presidente do Quórum dos Doze, deu a todos os membros da Igreja o seguinte conselho sobre apoio aos líderes e particularmente ao profeta: “Devemos aprender a dar ouvidos às palavras e mandamentos que o Senhor nos possa dar por meio de Seu profeta, ‘(...) à medida que ele os receber, andando em toda santidade diante de mim; (...) como de minha própria boca, com toda a paciência e fé’. (D&C 21:4-5) Haverá coisas que exigirão paciência e fé. Vocês podem não gostar do que lhes é dado por meio das autoridades da Igreja. Pode ser contrário aos seus pontos de vista políticos. Pode contradizer seus pontos de vista sociais. Pode interferir em sua vida social. Mas, se escutarem essas coisas, como se vindas da boca do próprio Senhor, com paciência e fé, vocês terão a promessa de que ‘(...) as portas do inferno não prevalecerão contra vós; sim, e o Senhor Deus afastará de vós os poderes das trevas, e fará tremerem os céus para o vosso bem e para a glória de seu nome’. (D&C 21:6)”
MANUAL BÁSICO DA MULHER SUD – Parte A – As Mulheres e o Sacerdócio, lição 13, p.95.

Nunca houve uma ocasião em que o homem não existisse, e jamais haverá uma época em que ele deixará de existir. A eternidade não tem fronteiras, e todas as coisas animadas ou inanimadas nela têm sua existência. O sacerdócio de Deus, que foi dado aos antigos, e que foi conferido aos homens nos últimos dias, é igual em duração à eternidade – ele é sem princípios de dias nem fim de vida. É inalterável em seu sistema de governo e em seu evangelho da salvação. Ele dá aos Deuses e aos anjos a sua supremacia e poder, e oferece riqueza, influência, posteridades, exaltações, poder, glória, reinos e tronos de interminável duração a todos aqueles que o aceitarem nos termos em que é oferecido.
PRESIDENTE BRIGHAM YOUNG – Discursos de Brigham Young, p.49.

O Sacerdócio foi dado primeiramente a Adão; a ele se deu a Primeira Presidência, e teve as suas chaves de geração em geração. Recebeu-o no início, antes de ser formado o mundo, como está registrado em Gênesis 1:26-28. Foi-lhe dado domínio sobre todo ser vivente. Ele é Miguel, o Arcanjo, de quem se fala nas Escrituras.” (Smith, Ensinamentos, p. 153.)
O VELHO TESTAMENTO – Manual do Aluno – Gênesis a II Samuel – p.29.

Gosto dos líderes do sacerdócio que olham para a situação das famílias antes de fazer chamados. Os chamados são inspirados, mas também exigem sabedoria e discernimento.
SUSAN W. TANNER – Presidente Geral das Moças – Reunião Mundial de Treinamento de Liderança – 09/02/2008, p.25.

O bispo é responsável pelo Sacerdócio Aarônico.
Evidentemente, ele é o presidente do Sacerdócio Aarônico da ala e, portanto, seu dever é cuidar para que todo menino seja ordenado como diácono na idade certa, bem como mestre, sacerdote e élder. O bispo não pode permitir que esses jovens preciosos lhe escapem pelos dedos. Estas duas palavras, trabalho e amor, fazem maravilhas para que esses objetivos sejam atingidos. Para os que estão atrasados em sua programação, deixo este desafio: “Estendam a mão para resgatar”.
Chamem como consultores dos quóruns do Sacerdócio Aarônico irmãos que tenham bom relacionamento com esses rapazes, que possam dar-lhes incentivo no cumprimento de suas responsabilidades, prepará-los para servir na mesa do sacramento e como mestres familiares, no caso dos mestres e sacerdotes, e qualificar-se para uma missão.
É nesses anos de formação que o curso da vida é determinado. Esse é o momento de instilar nesses jovens o desejo de “permanecer do lado do Senhor”, como o Presidente George Albert Smith costumava dizer. O próprio bispo precisa estar do lado do Senhor com eles, sendo um exemplo no cumprimento dos mandamentos de Deus e presidindo sua própria família em retidão.
Um bispo sábio ajuda a conduzir todo portador do Sacerdócio Aarônico a uma compreensão espiritual da santidade do chamado a que foi ordenado.
PRESIDENTE THOMAS S. MONSON – Primeiro Conselheiro na Primeira Presidência – Reunião Mundial de Treinamento de Liderança – 19/06/2004, p.2-3.

Hoje em dia, todo bispo desta Igreja é um Helamã. Cada um de vocês foi chamado para liderar e presidir o Sacerdócio Aarônico, que é formado por excelentes rapazes, tão promissores quanto os da época de Helamã. Nenhum dos jovens guerreiros de Helamã se perdeu. Mas não devemos esquecer que o inimigo é habilidoso e deseja enganar nossos jovens com métodos traiçoeiros para afastá-los da verdade. Temos, de fato, uma designação muito pesada.
BISPO H. DAVID BURTON – Bispo Presidente – Reunião Mundial de Treinamento de Liderança – 19/06/2004, p.17.

É por um bom motivo que as escrituras o chamam de sacerdócio preparatório, pois é exatamente isso que ele é. Alguém já disse que devemos passar mais tempo pensando no futuro porque passaremos muito tempo nele. Nós, que estamos reunidos nesta sessão de treinamento de liderança, podemos colocar em prática esse conselho pensando no futuro de nossos rapazes do Sacerdócio Aarônico — porque a Igreja será liderada por eles nos anos futuros.
Evidentemente, se trabalharmos com esses rapazes enquanto jovens estaremos também ajudando a evitar outros problemas futuros.
ÉLDER JEFFREY R. HOLLAND – Do Quórum dos Doze Apóstolos – Reunião Mundial de Treinamento de Liderança – 19/06/2004, p.17.

Irmãos, acreditem no que digo; por mais difícil que seja manter um rapaz ativo aos 13 anos de idade, será muito mais difícil encontrá-lo e torná-lo ativo novamente aos 30 anos de idade! Sim, em todos os sentidos, esses jovens que são apenas meninos, como todos já fomos, são a chave do futuro. Precisamos dedicar-nos inteiramente a eles agora, proporcionando-lhes bênçãos hoje e abençoando todas as pessoas das gerações futuras.
ÉLDER JEFFREY R. HOLLAND – Do Quórum dos Doze Apóstolos – Reunião Mundial de Treinamento de Liderança – 19/06/2004, p.17-18.

É no Sacerdócio Aarônico que esses jovens aprenderão o que é um quórum e o que essa unidade de irmãos significará para eles para o resto de sua vida. Por esse motivo, precisamos crescer suficientemente nas áreas em desenvolvimento da Igreja, para que haja diáconos suficientes para estarem com os diáconos, mestres suficientes para estarem com os mestres, e sacerdotes suficientes para estarem com os sacerdotes.
É claro que até que isso ocorra, o Sacerdócio Aarônico precisa reunir-se freqüentemente. No entanto, assim que possível, precisamos estabelecer os devidos grupos etários para esses rapazes, de modo que possam ter a noção do que é um quórum.
ÉLDER JEFFREY R. HOLLAND – Do Quórum dos Doze Apóstolos – Reunião Mundial de Treinamento de Liderança – 19/06/2004, p.18.

Concentrar-se na dignidade é muito importante na vida de nossos jovens. A percepção das coisas espirituais melhora quando nos concentramos no cumprimento de metas eternas. Essa declaração implica que as doutrinas sejam ensinadas e compreendidas, e que ao mesmo tempo se assuma o compromisso de cumpri-las. Todos sabemos que a doutrina modifica e solidifica o comportamento.
Portanto, ao ensinarmos a doutrina, prestarmos testemunho dela e incentivarmos o cumprimento de metas, tal como as que se encontram no Dever para com Deus dos Rapazes ou no programa de Progresso Pessoal das Moças, estaremos ajudando a manter os jovens concentrados nas coisas espirituais em vez de nas coisas mundanas.
BISPO H. DAVID BURTON – Bispo Presidente – Reunião Mundial de Treinamento de Liderança – 19/06/2004, p.18.

Bispos, peço-lhes que façam todo o possível para criarem ou proporcionarem oportunidades para que haja uma experiência espiritual na vida de nossos rapazes do Sacerdócio Aarônico, bem como na das moças da Igreja. Nada que fizermos para eles em nossos vários programas terá tanta importância quanto isso, e prometo-lhes que será isso que eles mais lembrarão e valorizarão na vida.
ÉLDER JEFFREY R. HOLLAND – Do Quórum dos Doze Apóstolos – Reunião Mundial de Treinamento de Liderança – 19/06/2004, p.19.

Quando tive a grande bênção de servir como bispo, aprendi por experiência própria que a confiança é conquistada quando passamos algum tempo com nossos jovens, participando de suas atividades, ajudando-os a sentir o Espírito e expressando amor por eles, mesmo que estejam fazendo algumas coisas não tão agradáveis.
BISPO H. DAVID BURTON – Bispo Presidente – Reunião Mundial de Treinamento de Liderança – 19/06/2004, p.19.

Presidir o Sacerdócio Aarônico, porém, é algo que não pode ser delegado. É uma das responsabilidades chave inerentes ao cargo de bispo, uma vez que esse sagrado ofício é um ofício do Sacerdócio Aarônico. Portanto, nenhum bispo da Igreja estará sendo leal a sua ordenação se não for fiel ao ofício do Sacerdócio Aarônico que ele possui. Não estou dizendo isso para deixá-los com sentimento de culpa. Estou simplesmente enfatizando a primordial importância do Sacerdócio Aarônico do bispo.
ÉLDER JEFFREY R. HOLLAND – Do Quórum dos Doze Apóstolos – Reunião Mundial de Treinamento de Liderança – 19/06/2004, p.20.

Nossos jovens precisam ser fortes para suportar a infinidade de males terríveis que assolam nosso mundo. Nunca na história da humanidade fomos sujeitos a um constante bombardeamento de práticas pecaminosas como acontece hoje, proveniente de tantas fontes diferentes. Os portadores do Sacerdócio Aarônico, por ordenação, receberam um escudo de anjos ministradores para ajudá-los a resistir às bofetadas e Satanás.
Bispos, graças a seu cargo, vocês estão em uma posição especial para ajudar esses preciosos jovens a manterem seu escudo no lugar, de modo que suas defesas sejam fortes. Vocês podem ajudá-los a receber o alimento espiritual de que necessitam para não fraquejarem na constante batalha contra a tentação.
Uma das maneiras de fazer isso é cuidar para que esses jovens guerreiros tenham várias experiências espirituais nas atividades do Sacerdócio Aarônico. Sua força espiritual pode ser aumentada ao participarem da distribuição e bênção dos emblemas do sacramento, ao batizarem, ao ordenarem, ao participarem do ensino familiar, do batismo pelos mortos, ao zelarem uns pelos outros e ao servirem o próximo.
Talvez o maior tesouro que a Igreja possui sejam os seus jovens. Eles são uma geração muito promissora. Eles têm uma grandiosa missão a realizar. Necessitam desesperadamente da liderança dos pais e dos bispos que são, em palavras e ações, o presidente do seu sacerdócio. Que possamos oferecer essa liderança. É minha oração em nome de Jesus Cristo. Amém.
BISPO H. DAVID BURTON – Bispo Presidente – Reunião Mundial de Treinamento de Liderança – 19/06/2004, p.23.

Que coisa maravilhosa é o fato de tal poder e autoridade serem conferidos a meninos que praticamente ainda nem entraram na adolescência. Não há nada igual em qualquer lugar do mundo, esse ardoroso convite para que todo rapaz dê um passo adiante e por meio de sua juvenil fidelidade receba “as chaves do ministério de anjos e do evangelho do arrependimento e do batismo por imersão para remissão de pecados”. Sinto-me imensamente tocado apenas por dizer-lhes isso novamente hoje.
As experiências espirituais e a sagrada confirmação que tenho em relação ao Salvador e Sua divindade foram coisas que adquiri quando era jovem. Desde aquela época, continuei a ter experiências espirituais e a sentir repetidas vezes o inegável sussurro do Espírito testificando que Jesus é o Cristo, o Filho vivo do Deus vivo. O Pai e o Filho realmente vivem. E eu sei que Eles nos amam. A luz na qual caminho é a luz Deles, a luz do céu. Que possamos conduzir os jovens do Sacerdócio Aarônico a essa mesma convicção na grandiosa causa de Cristo, é minha oração, em nome de Jesus Cristo. Amém.
ÉLDER JEFFREY R. HOLLAND – Do Quórum dos Doze Apóstolos – Reunião Mundial de Treinamento de Liderança – 19/06/2004, p.23.

Por serem servos autorizados do Senhor Jesus Cristo, é responsabilidade de cada portador do sacerdócio, de todos vocês, promover as qualidades divinas em sua vida, em casa e em seu chamado na Igreja.
PRESIDENTE BOYD K. PACKER – Presidente Interino Do Quórum dos Doze Apóstolos – Reunião Mundial de Treinamento de Liderança – 21/06/2003, p.01.

Quando o sacerdócio está bem organizado e em pleno funcionamento todas as outras coisas se encaixam. A autoridade e o poder do sacerdócio constituem o alicerce de tudo o que fazemos na Igreja.
PRESIDENTE BOYD K. PACKER – Presidente Interino Do Quórum dos Doze Apóstolos – Reunião Mundial de Treinamento de Liderança – 21/06/2003, p.01.

Cada membro ativo do quórum deve ter a oportunidade de receber uma designação. A designação  que certamente está disponível a todos é o ensino familiar. Ao organizar o ensino familiar, os presidentes de quórum devem fazê-lo de maneira que o membro firme tenha como companheiro alguém que não seja tão firme. Isso ajuda a formar dentro deles a confiança em sua designação específica. Ao visitar cada ala, assegurem-se de que os élderes em perspectiva e os menos ativos estejam divididos de acordo com a força do quórum ou grupo do sacerdócio. Vejam o número de élderes e sumos sacerdotes ativos e certifiquem-se de que o quórum ou grupo que tenha um número suficiente de duplas ativas fique encarregado das famílias dos élderes em perspectiva.
Lembrem-se dos deveres dos mestres familiares: “(…) Certificar-se que não haja iniquidade na igreja nem aspereza entre uns e outros nem mentiras, maledicências ou calúnias;
E certificar-se que a igreja se reúna amiúde e também certificar-se que todos os membros cumpram seus deveres”. (D&C 20:54–55)
Mais uma vez, lembramos a vocês o que foi dito na última transmissão via satélite. Ensinem seus líderes de quórum a como utilizar essa relação. Com base nessa relação de todos os membros do quórum, preparem uma segunda relação de membros ativos. Vocês podem contar com esses membros para edificar seus programas. Edifiquem e limitem seus programas com base na força ativa que tiverem no quórum.
Tenham em mente que para as unidades básicas temos materiais básicos. Para as unidades completas, temos os materiais gerais da Igreja. Lembramos novamente que maior não significa necessariamente melhor. As unidades da Igreja devem crescer na proporção que o tamanho e a maturidade da unidade o permitam.
Lembrem-se do fundamental. O Presidente Hinckley continua a lembrar-nos: “Façam o melhor que puderem”. Ele não disse: “Façam aquilo que puderem”, mas enfatizou: “Façam o melhor”.
Sabemos que alguns quóruns não possuem membros ativos suficientes. Presidentes de estaca, se isso acontece em sua estaca, discuta com seu sumo conselho maneiras de estender a mão e trazer para a atividade os membros menos ativos de seu quórum. Amplie seus esforços, de acordo com as prioridades, para onde puder obter os melhores resultados com a base de liderança que você possui. “Façam o melhor que puderem.”
Sumos conselheiros, assegurem-se de que os quóruns que lhes foram designados para ensinar e treinar sejam nutridos com a boa palavra do evangelho com uma aula muito eficaz. Tenham certeza de que cada membro tenha a oportunidade para auxiliar no serviço do quórum.
Irmãos, a organização está pronta.
ÉLDER L. TOM PERRY - do Quórum dos Doze Apóstolos – Reunião Mundial de Treinamento de Liderança – 21/06/2003, p.06-07.

A virtude é parente da santidade, um atributo divino. O portador do sacerdócio deve buscar ansiosamente aquilo que é virtuoso e amável, e não o que é degradante e sórdido. A virtude adornará seu pensamento incessantemente. (D&C 121:45). Como pode qualquer homem ceder aos males da pornografia, da linguagem indecorosa ou da vulgaridade, e ainda considerar-se totalmente virtuoso? (A Liahona, janeiro de 1987)
GUIA DE ESTUDO PESSOAL DO SACERDÓCIO DE MELQUISEDEQUE 4, Lição 7, p.27.

O sacerdócio é o poder e a autoridade de Deus delegados aos homens na terra para agir em todas as coisas concernentes à salvação dos homens. É o meio pelo qual o Senhor age por intermédio dos homens para salvar almas. Sem o poder do sacerdócio, os homens estariam perdidos. (“O Exemplo de Abraão”, A Liahona, dezembro de 1975, p.1.)
PRESIDENTE SPENCER W. KIMBALL – Guia de Estudo Pessoal do Sacerdócio de Melquisedeque 4, lição 19, p.63.

Cada homem dispõe de uma ampla esfera de trabalho nesta Igreja. Todo homem... pode encontrar algum meio de exercer os poderes de que está investido, de magnificar seu ofício no sacerdócio... Se procurarmos obter o espírito desse chamado, encontraremos inúmeras oportunidades de exercer os deveres inerentes a ele. O maior problema, porém, é que muitos se contentam em terem sido ordenados ao sacerdócio... Agora, irmãos, existem privilégios e poderes relativos a esses chamados...
...Este sacerdócio é uma realidade, não apenas um nome, não é simplesmente um chamado oral, mas um ofício que nos confere o poder e a influência que vem do Altíssimo... Nele existe força, nele existe poder e salvação.
ÉLDER CHARLES W. PENROSE – Guia de Estudo Pessoal do Sacerdócio de Melquisedeque 4, lição 21, p.69.

O sacerdócio existe para abençoar a todos – homens, mulheres e crianças. Por meio do sacerdócio, recebemos e administramos as ordenanças do evangelho, entre as quais o batismo, confirmação, sacramento, todas as ordenanças do templo, inclusive as de selamento para o tempo e a eternidade e a obra vicária pelos mortos. Por intermédio do poder do sacerdócio, os enfermos são curados, os coxos andam, os cegos vêem, os surdos ouvem, de acordo com sua fé e vontade de nosso Pai Celestial. As bênçãos do sacerdócio consolam os que choram e auxiliam o aflito.
PRESIDENTE N. ELDON TANNER – Guia de Estudo Pessoal do Sacerdócio de Melquisedeque 4, lição 21, p.69-70.

O sacerdócio conferido ao homem traz consigo o poder real de realizar um trabalho eficaz em favor do plano de salvação. Na organização normal da Igreja, quando as coisas estão correndo da maneira estabelecida, não existe uma evidência extraordinária visível do poder dos portadores do sacerdócio, mas que lhes dá o direito de agir em nome de Deus em assuntos concernentes à Igreja. Sob tal condição, faz-se uso tranqüilo e permanente da autoridade em benefício do trabalho diário da Igreja – realizando cada homem o trabalho que lhe foi designado – e exercendo autoridade em seu próprio favor conforme for preciso. Não obstante, há poder no sacerdócio e, quando se faz necessário, ele é reconhecido como a voz de Deus, à qual todos devem atender.
ÉLDER JOHN A. WIDTSOE – Guia de Estudo Pessoal do Sacerdócio de Melquisedeque 4, lição 21, p.70.

Como portadores do sacerdócio, devemos ter mais lealdade que outros homens. Devemos ter lealdade para com Deus, em cujo nome somos autorizados a falar e agir.
PRESIDENTE GORDON B. HINCKLEY – A Liahona, janeiro de 1995, pp.51.

Os portadores do sacerdócio não podem cumprir seu destino nem cumprir os propósitos de Deus sem o respectivo cônjuge. As mães realizam um trabalho que eles não podem fazer. Por causa desse dom da vida, os portadores do sacerdócio devem ter um amor irrestrito pela mãe de seus filhos.
PRESIDENTE HOWARD W. HUNTER – A Liahona, janeiro de 1995, pp.54.

Honrai o papel único e divinamente designado de vossa esposa como mãe em Israel e sua capacidade especial de gerar e criar filhos. Recebemos o mandamento divino de nos multiplicarmos e enchermos a Terra e de criarmos filhos e netos à luz da verdade (ver Moisés 2:28. D&C 93:40). Vós, como companheiros amorosos, deveis também cuidar dos filhos. Ajudai vossa esposa a administrar e conservar o lar. Ajudai a ensinar, treinar e disciplinar os filhos.
Deveis mostrar regularmente a vossos filhos e a vossa esposa que a honrais e respeitais. Na verdade, uma das maiores coisas que um pai pode fazer pelos filhos é amar a mãe deles.
O portador do sacerdócio respeita a família, como Deus ordenou. Liderá-la é vossa responsabilidade mais sagrada e mais importante. A família é a unidade mais valiosa desta vida e da eternidade e, como tal, transcende todos os outros interesses.
PRESIDENTE HOWARD W. HUNTER – A Liahona, janeiro de 1995, pp.54.

Um portador do sacerdócio aceita a esposa como sócia na liderança do lar e da família, com pleno conhecimento e participação em todas as decisões domésticas. Deve haver necessariamente na Igreja e no lar um oficial presidente (ver D&C 107:21). Por designação divina, a responsabilidade de presidir a casa repousa sobre o portador do sacerdócio (ver Moisés 4:22). O Senhor pretendia que a esposa fosse uma coadjutora do homem (o prefixo “co” indica companhia, fazer em conjunto); isto é, uma companheira capaz e necessária em completa parceria. Presidir em retidão requer uma divisão de responsabilidades entre marido e mulher; juntos agem com conhecimento e participação em todos os assuntos familiares. O homem que age independentemente, não considera os sentimentos e conselhos da esposa no governo da família, exercendo, então, injusto domínio.
PRESIDENTE HOWARD W. HUNTER – A Liahona, janeiro de 1995, pp.54.

Vós, que portais o sacerdócio, não maltrateis vossos filhos. Procurais sempre empregar os princípios do governo do sacerdócio estabelecidos nas revelações (ver D&C 93:40; 121:34-36, 41-45).
PRESIDENTE HOWARD W. HUNTER – A Liahona, janeiro de 1995, pp.55.

O Presidente George Albert Smith aconselhou sabiamente: “Não devemos perder a paciência e maltratar uns aos outros (...). Ninguém jamais maltratou quem quer que fosse quando tinha o Espírito do Senhor. Isso só acontece quando se tem outro espírito.” (Conference Report, outubro de 1950, p.8.)
Nenhum homem que foi ordenado ao sacerdócio de Deus pode maltratar a esposa ou os filhos impunemente.
PRESIDENTE HOWARD W. HUNTER – A Liahona, janeiro de 1995, pp.55.

Encorajamo-nos, irmãos, a lembrar-vos de que o sacerdócio é uma autoridade que só pode ser exercida com retidão. Ganhai o respeito e a confiança de vossos filhos tendo um relacionamento amoroso com eles. Um pai justo dedica tempo aos filhos e está presente em suas atividades e responsabilidades sociais, educacionais e espirituais. Dar amor e afeição aos filhos é dever tanto do pai quanto da mãe. Dizei a eles que os amais.
PRESIDENTE HOWARD W. HUNTER – A Liahona, janeiro de 1995, pp.55.

O portador do sacerdócio lidera o envolvimento da família na Igreja, para que aprendam o evangelho e estejam sob a proteção dos convênios e ordenanças. Para que desfruteis as bênçãos do Senhor, deveis manter vossa própria casa em ordem. Junto com vossa esposa, determinais a atmosfera espiritual do lar. A primeira obrigação que tendes é fazer com que a vossa própria vida espiritual esteja em ordem, por meio do estudo regular das escrituras e orações diárias. Protegei e honrai o sacerdócio e os convênios do templo e incentivai vossa família a fazer o mesmo.
PRESIDENTE HOWARD W. HUNTER – A Liahona, janeiro de 1995, pp.55.

Encarai com seriedade a responsabilidade de ensinar o evangelho à família por intermédio das noites familiares, oração familiar, devocionais, leitura das escrituras e outras oportunidades de ensino. Salientai em especial a preparação para o serviço missionário e o casamento no templo. Como patriarca do lar, exercei o sacerdócio, realizando as ordenanças apropriadas para vossa família e abençoando vossa esposa e filhos. Logo após a própria salvação, irmãos, não há nada tão importante quanto a salvação da família.
PRESIDENTE HOWARD W. HUNTER – A Liahona, janeiro de 1995, pp.55.

Encontramos algumas insubordinações em nosso meio mas existe um princípio associado com o reino de Deus que reconhece Deus e o sacerdócio em todas as coisas, e aqueles que não o seguem, devem arrepender-se; caso contrário bem logo terão que parar; eu vos digo isto em nome do Senhor. Não penseis que sois sábios e que podeis receber e usar o sacerdócio como bem entendeis, pois tal não acontece. É Deus quem deve dirigir, regular, ditar e permanecer à testa, ficando cada homem em seu devido lugar. A arca de Deus não precisa ser firmada, especialmente por homens incompetentes, que não desfrutam de revelações nem do conhecimento do reino de Deus e suas leis. Estamos empenhados numa grande obra, e compete a nós nos prepararmos para a obra que temos diante de nós, reconhecendo a Deus, sua autoridade, sua lei e seu sacerdócio em todas as coisas.” (Taylor, Gospel Kingdom, p. 166.)
DOUTRINA E CONVÊNIOS – Manual do Aluno – Curso de Religião 324-325 – Instituto, p. 188.

Encontramos algumas insubordinações em nosso meio mas existe um princípio associado com o reino de Deus que reconhece Deus e o sacerdócio em todas as coisas, e aqueles que não o seguem, devem arrepender-se; caso contrário bem logo terão que parar; eu vos digo isto em nome do Senhor. Não penseis que sois sábios e que podeis receber e usar o sacerdócio como bem entendeis, pois tal não acontece. É Deus quem deve dirigir, regular, ditar e permanecer à testa, ficando cada homem em seu devido lugar. A arca de Deus não precisa ser firmada, especialmente por homens incompetentes, que não desfrutam de revelações nem do conhecimento do reino de Deus e suas leis. Estamos empenhados numa grande obra, e compete a nós nos prepararmos para a obra que temos diante de nós, reconhecendo a Deus, sua autoridade, sua lei e seu sacerdócio em todas as coisas.” (Taylor, Gospel Kingdom, p. 166.)
DOUTRINA E CONVÊNIOS – Manual do Aluno – Curso de Religião 324-325 – Instituto, p. 188.

D&C 86:9. Que significa ser, “de acordo com a Carne, Herdeiros Legais,”
Esta frase significa que o direito que a pessoa tem de possuir o sacerdócio é exercido em virtude de ela pertencer à casa de Israel. O Élder Theodore M. Burton explicou:
“Quase sempre deixamos de nos conscientizar do fato de que o sacerdócio que possuímos chegou até nós através da linhagem de nossos pais e mães. O Senhor ensinou isto com as seguintes palavras: ‘Portanto, assim diz o Senhor a vós, com quem o sacerdócio tem continuado através da linhagem de vossos pais...’ (D&C 86:8.)
“‘Ora’, alguns diriam, ‘por certo existe algo errado nessa declaração, pois sou o único membro de minha família que se filiou à Igreja. Como eu poderia receber o sacerdócio de meus pais?’
“Nesta escritura, o Senhor não estava falando a respeito de vossa linhagem de autoridade no sacerdócio. Ele se referia ao fato de que herdastes o direito de receber e usar o poder do sacerdócio. Esta disposição de atender e crer é um dom hereditário que vos possibilitou reconhecer e aceitar a verdade. Jesus esclareceu essa ideia, quando declarou: ‘As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem.’ (João 10:27.)
“Esse espírito de aceitação é uma evidência de vosso direito hereditário às bênçãos do sacerdócio. Tal disposição de acreditar não representa predestinação, mas sim preordenação. O Senhor diz o seguinte, na revelação: ‘Pois de acordo com a carne, sois herdeiros legais, e fostes escondidos do mundo com Cristo em Deus.’ (D&C 86:9.)
“Isto quer dizer que recebemos o direito às bênçãos do sacerdócio através de nossa linhagem sanguínea. Espero que possais compreender que o sacerdócio, juntamente com as bênçãos que o acompanham, depende, em grande parte, do relacionamento familiar.” (Em Conference Report, abril de 1975, p. 103, também em Ensign, maio de 1975, p. 71.)
DOUTRINA E CONVÊNIOS – Manual do Aluno – Curso de Religião 324-325 – Instituto, p. 191-192.

D&C 86:11. De que maneira são os santos uma luz para os gentios e um salvador para Israel?
O Élder Burton explicou: “Neste versículo final, o Senhor nos traz à mente duas verdades. Primeiro, lembra-nos da responsabilidade de realizar a obra missionária aqui na terra. Segundo, ele nos informa que não devemos ser mensageiros da salvação apenas aos vivos, mas também salvadores de nossos ancestrais que, embora estejam mortos, preparam o caminho pelo qual pudéssemos receber as bênçãos que ora desfrutamos. Foi através deles que recebemos o sacerdócio. Foi-lhes prometido que, mesmo se nascessem numa época e lugar onde não poderiam ouvir o evangelho nesta vida, Deus proveria salvadores dentre seus descendentes. Nós somos os salvadores prometidos por Deus, por intermédio de quem eles podem receber todas as bênçãos do sacerdócio.” (Em Conference Report, abril de 1975, p. 105; também em Ensign, maio de 1975, p. 71.)
DOUTRINA E CONVÊNIOS – Manual do Aluno – Curso de Religião 324-325 – Instituto, p. 192.

O Sacerdócio Aarônico e o de Melquisedeque foram restaurados na Terra em 1829. (Ver a lição 8.) Logo após a organização da Igreja, em 1830, o Senhor revelou pouco a pouco os ofícios, quóruns e conselhos do sacerdócio necessários para que houvesse uma liderança que promovesse o crescimento da Igreja. A cronologia abaixo resume a restauração do sacerdócio.
Sacerdócio Aarônico: 15 de maio de 1829 (D&C 13)
Sacerdócio de Melquisedeque: maio ou junho de 1829 (D&C 128:20)
Apóstolos, élderes, sacerdotes, mestres e diáconos: abril de 1830 (D&C 20:38–60)
Bispo: 4 de fevereiro de 1831 (D&C 41:9–10)
Sumo sacerdote: junho de 1831 (cabeçalho de D&C 52)
Primeira Presidência: 1832–1833 (D&C 81; 90)
Patriarca: 18 de dezembro de 1833 (Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, s/d, pp. 40–41.)
Sumo conselho: 17 de fevereiro de 1834 (D&C 102)
Quórum dos Doze Apóstolos: 1835 (D&C 107:23–24)
Setentas: 1835 (D&C 107:25)
Primeiro Quórum dos Setenta: 1835 (D&C 107:26, 93–97)
Diga que o Senhor continua a fazer revelações acerca da organização e das responsabilidades do sacerdócio em nossa época para orientar o crescimento da Igreja. Um exemplo é o chamado de Setentas-Autoridades de Área e a subseqüente organização do terceiro, quarto e quinto quóruns dos Setenta em
1997. (Ver llição 42, páginas 247–248.)
Diga que durante muitos anos as Autoridades Gerais que serviam como Setentas eram apenas sete. Elas constituíam o Primeiro Quórum dos Setenta. Em 1975, outros setentas foram chamados para integrar esse quórum. Em 1989, o número de setentas aumentou ainda mais, com a criação do Segundo Quórum dos Setenta. Em abril de 1995, o Presidente Gordon B. Hinckley anunciou o chamado de novas autoridades locais, as autoridades de área, que serviriam durante aproximadamente seis anos. (Ver A Liahona, julho de 95, p. 54.)
Em 1997, o Presidente Hinckley anunciou que as autoridades de área seriam ordenadas Setentas e constituiriam o Terceiro, Quarto e Quinto Quórum dos Setenta. Ao contrário dos Setentas, que servem como Autoridades Gerais, os Setentas-Autoridades de Área, servem no local onde moram e continuam a exercer sua profissão. (Ver A Liahona, julho de 1997, p. 5.)
O Presidente Hinckley disse o seguinte com relação à criação de mais quóruns de Setentas: “Com esses quóruns definidos, estabelecemos um padrão pelo qual a Igreja poderá crescer até qualquer tamanho, por meio da organização de Presidências de Área e o chamado de Setentas-Autoridades de Área, que serão escolhidos e irão trabalhar por todo o mundo, de acordo com as necessidades. O Senhor está cuidando de Seu reino. Ele tem inspirado seus líderes a zelar pelos seus membros, cujo número vem aumentando incessantemente”. (A Liahona, julho de 1997, p. 6.)
DOUTRINA E CONVÊNIOS E HISTÓRIA DA IGREJA – Manual Professor de Doutrina do Evangelho, lição 25, pp.140-141 e lição 42, pp. 247-248.

O Élder Carlos E. Asay, dos Setenta, disse: “De todos os sagrados pactos pertinentes ao Evangelho de Jesus Cristo, poucos, se é que os há, transcendem a importância do juramento e convênio do sacerdócio. É, sem dúvida, um dos mais sagrados pactos, pois envolve a cessão de poderes celestes [ao homem] e a busca de metas eternas [por ele]”. (A Liahona, janeiro de 1986, p. 39.)
DOUTRINA E CONVÊNIOS E HISTÓRIA DA IGREJA – Manual do Professor de doutrina do Evangelho, lição 25, p.141.

(...) As bênçãos do sacerdócio não se limitam aos homens. São concedidas (…) às mulheres fiéis da Igreja. (…) O Senhor coloca à disposição de Suas filhas todos os dons e bênçãos espirituais que os filhos podem receber pois nem o homem é sem a mulher, nem a mulher sem o homem no Senhor. [Joseph Fielding Smith, Conference Report (Relatório da Conferência Geral), abril de 1970, p. 59 ou Improvement Era, junho de 1970, p. 66 ver também Alma 32:23.]
DOUTRINA E CONVÊNIOS E HISTÓRIA DA IGREJA – Manual do Professor de doutrina do Evangelho, lição 25, p.141.

O Presidente Gordon B. Hinckley disse: “Magnificamos o sacerdócio e engrandecemos nosso chamado servindo com diligência e entusiasmo nas responsabilidades para as quais somos chamados pela devida autoridade. (…) Magnificamos nosso chamado, ampliamos o potencial do sacerdócio, quando estendemos a mão aos aflitos e damos força aos que fraquejam. (…) Magnificamos nosso chamado agindo com honestidade e integridade”. (A Liahona, julho de 1989, pp. 56–57.)
DOUTRINA E CONVÊNIOS E HISTÓRIA DA IGREJA – Manual do Professor de doutrina do Evangelho, lição 25, p.142.

O Élder M. Russell Ballard, do Quórum dos Doze, disse:
“Os portadores do sacerdócio nunca devem esquecer que não têm o direito de usar a autoridade do sacerdócio como uma clava sobre a cabeça dos membros da família e nos chamados da Igreja. (…) Qualquer homem que (…) procura usar o sacerdócio em qualquer grau de injustiça, na Igreja ou no lar, simplesmente não compreende a natureza de sua autoridade. O sacerdócio destina-se ao serviço, não à opressão à compaixão, não à coerção ao cuidado, não ao controle”. (A Liahona, janeiro de 1994, p. 84.)
DOUTRINA E CONVÊNIOS E HISTÓRIA DA IGREJA – Manual do Professor de doutrina do Evangelho, lição 25, p.143.

O que significa ter “as chaves do ministério de anjos”? (D&C 13)
O Presidente Gordon B. Hinckley disse: “Isto quer dizer, em minha opinião, que, se viverem dignos do sacerdócio que portarem, terão o direito de receber e gozar o poder de seres celestiais para orientar, proteger e abençoá-los”. (A Liahona, janeiro de 1983, p. 78.)
Diga que o ministério de anjos pode acontecer por meio de aparições e que “pode ser invisível. Podemos receber as mensagens de anjos por meio de uma voz ou, simplesmente de pensamentos e sentimentos transmitidos à nossa mente. (…) Na maioria das vezes sentimos ou escutamos as mensagens dos anjos em vez de vê-los”.(A Liahona, janeiro de 1999, p. 45.)
DOUTRINA E CONVÊNIOS E HISTÓRIA DA IGREJA – Manual do Professor de doutrina do Evangelho, lição 08, p.43.

O Élder Dallin H. Oaks, do Quórum dos Doze, falou da relação entre tomar o sacramento e ser objeto do ministério de anjos:
“(…) Por intermédio das ordenanças do batismo e do sacramento, que pertencem ao Sacerdócio Aarônico, somos purificados de nossos pecados e recebemos a promessa de termos sempre conosco o Seu Espírito, se nos mantivermos fiéis aos nossos convênios. Creio que essa promessa não se refere somente ao Espírito Santo, mas também ao ministério de anjos, porque ‘os anjos falam pelo poder do Espírito Santo; falam, portanto, as palavras de Cristo’. (2 Néfi 32:3) Sendo assim, os portadores do Sacerdócio Aarônico
possibilitam a todos os membros fiéis da Igreja que tomam o sacramento dignamente ter a companhia do Espírito do Senhor e o ministério de anjos. (A Liahona, janeiro de 1999, p. 45.)
DOUTRINA E CONVÊNIOS E HISTÓRIA DA IGREJA – Manual do Professor de doutrina do Evangelho, lição 08, p.43.

O SACERDÓCIO É ESSENCIAL PARA A QUALIDADE DE FILHO. João estava falando a homens portadores do Sacerdócio. Ele os chama de filhos de Deus. Nós somos os filhos de Deus. Também nós, nestes dias, deveríamos ser exatamente tão gratos e exatamente tão dispostos a serví-lo e a guardar os mandamentos do Senhor, e a magnificar os chamados que nos são dados, como foram em outros tempos esses homens, que eram filhos de Deus.
Fico imaginando se nos damos conta da magnitude de nossos chamados – sim, todos os élderes desta igreja – será que compreendem que portam o Sacerdócio de Melquisedeque? Será que sabem que, através de sua fidelidade e obediência, de acordo com as revelações do Senhor, eles têm direito a receber tudo o que o Pai tem – a tornar-se os filhos de Deus, co-herdeiros com nosso Irmão Maior, Jesus Cristo, com direito às exaltações no reino celestial? Será que nos damos conta disso? Nós, também, se o compreendemos, deveríamos ser com os de outros tempos, e todo homem que tem em si essa esperança, purificar-se-á mesmo como Cristo é puro.
PRESIDENTE JOSEPH FIELDING SMITH – Doutrinas de Salvação, Vol. II, p. 38

O poder do sacerdócio é uma dádiva sagrada e essencial de Deus. Ele difere da autoridade do sacerdócio, que é a autorização para agir em nome de Deus. A autorização ou ordenação é concedida pela imposição de mãos. O poder do sacerdócio somente advém quando aqueles que o exercem são dignos e agem de acordo com a vontade de Deus. Conforme declarou o Presidente Spencer W. Kimball: “O Senhor concedeu a todos nós, portadores do sacerdócio, parte de sua autoridade, mas somente podemos ter acesso aos poderes do céu com base em nossa retidão pessoal” (“Boys Need Heroes Close By”, Ensign, maio de 1976, p. 45).
ÉLDER M RUSSEL BALLARD – A Liahona Maio 2013 pp.18-21.

No grande plano do Pai Celestial que concede o sacerdócio aos homens, estes têm a responsabilidade especial de administrar o sacerdócio, mas não são o sacerdócio. Os homens e as mulheres têm papéis diferentes, porém igualmente valorizados. Assim como uma mulher não pode conceber um filho sem um homem, da mesma forma um homem não pode exercer plenamente o poder do sacerdócio para estabelecer uma família eterna sem uma mulher. Em outras palavras, na perspectiva eterna, tanto o poder de procriação quanto o poder do sacerdócio são compartilhados pelo marido e pela mulher. E como marido e mulher, um homem e uma mulher devem se esforçar para seguir nosso Pai Celestial. As virtudes cristãs do amor, da humildade e da paciência devem ser o enfoque deles, ao buscarem as bênçãos do sacerdócio em sua vida e para sua família.
ÉLDER M RUSSEL BALLARD – A Liahona Maio 2013 pp.18-21.

As chaves do ministério de anjos (D&C 13; 84:26; 107:20)
Oque significa ter “as chaves do ministério de anjos”? (D&C 13)
O Presidente Gordon B. Hinckley disse: “Isto quer dizer, em minha opinião, que, se viverem dignos do sacerdócio que portarem, terão o direito de receber e gozar o poder de seres celestiais para orientar, proteger e abençoá-los”. (A Liahona, janeiro de 1983, p. 78.)
(...) O ministério de anjos pode acontecer por meio de aparições e que “pode ser invisível. Podemos receber as mensagens de anjos por meio de uma voz ou, simplesmente de pensamentos e sentimentos transmitidos à nossa mente. (…) Na maioria das vezes sentimos ou escutamos as mensagens dos anjos em vez de vê-los”.(A Liahona, janeiro de 1999, p. 45.)
 Por intermédio da restauração do Sacerdócio Aarônico, o mistério de anjos passou a estar ao alcance não só dos portadores do sacerdócio, mas de todos os membros da Igreja. O que podemos fazer para que os anjos nos ministrem? (Ver Morôni 7:35–37 e a citação a seguir.)
O Élder Dallin H. Oaks, do Quórum dos Doze, falou da relação entre tomar o sacramento e ser objeto do ministério de anjos:
“(…) Por intermédio das ordenanças do batismo e do sacramento, que pertencem ao Sacerdócio Aarônico, somos purificados de nossos pecados e recebemos a promessa de termos sempre conosco o Seu Espírito, se nos mantivermos fiéis aos nossos convênios. Creio que essa promessa não se refere somente ao Espírito Santo, mas também ao ministério de anjos, porque ‘os anjos falam pelo poder do Espírito Santo; falam, portanto, as palavras de Cristo’. (2 Néfi 32:3) Sendo assim, os portadores do Sacerdócio Aarônico possibilitam a todos os membros fiéis da Igreja que tomam o sacramento dignamente ter a companhia do Espírito do Senhor e o ministério de anjos. (A Liahona, janeiro de 1999, p. 45.)
DOUTRINA E CONVÊNIOS – Manual do Professor de Doutrina do Evangelho, lição 08, p.45.

O Élder Jeffrey R. Holland, do Quórum dos Doze, disse: “(…) Pedimos aos rapazes do Sacerdócio Aarônico que preparem, abençoem, e distribuam os emblemas do sacrifício do Salvador digna e reverentemente. Que imenso privilégio e sagrada atribuição já em tão tenra idade! Não consigo pensar em elogio maior que os céus lhes pudessem fazer. Nós realmente os amamos. Vivam da melhor maneira que puderem e tenham a melhor aparência possível ao participarem do sacramento da ceia do Senhor”. (A Liahona, janeiro de 1996, p. 74.)
ÉLDER JEFFREY R. HOLLAND - DOUTRINA E CONVÊNIOS – Manual do Professor de Doutrina do Evangelho, lição 08, p.44.

O Relato que Oliver Cowdery fez da restauração do Sacerdócio Aarônico:
“Esses foram dias inolvidáveis — ouvir o som de uma voz ditada pela inspiração do céu despertou neste peito uma profunda gratidão! Dia após dia continuei ininterruptamente a escrever o que lhe saía da boca, enquanto ele traduzia a história ou relato chamado ‘O Livro de Mórmon’ com o Urim e Tumim, ou, como teriam dito os nefitas, ‘Intérpretes’.
 Fazer menção, ainda que em poucas palavras, do interessante relato que Mórmon e seu filho Morôni escreveram com relação a um povo que foi amado e favorecido pelo céu seria desviar-me de minha presente intenção; deixarei, portanto, esse assunto para o futuro; e, como disse na introdução, passarei mais diretamente a alguns incidentes imediatamente ligados ao surgimento desta Igreja, que serão de interesse para alguns milhares que, em meio ao desagrado de fanáticos e das calúnias de hipócritas, abraçaram o Evangelho de Cristo.
 Nenhum homem, no domínio de suas faculdades, poderia traduzir e escrever as instruções dadas aos nefitas pela boca do Salvador a respeito da maneira precisa em que os homens deveriam edificar sua Igreja — especialmente quando a corrupção espalhara a incerteza sobre todas as formas e sistemas praticados entre os homens — sem desejar o privilégio de mostrar a disposição de ser imerso na sepultura líquida, para responder a uma ‘boa consciência (…) pela ressurreição de Jesus Cristo’.
 Depois de escrever o relato do ministério do Salvador aos remanescentes da semente de Jacó neste continente, foi fácil ver, como o profeta disse que seria, que trevas cobriam a Terra e densas trevas, a mente do povo. Refletindo um pouco mais, foi fácil ver que, na grande contenda e no grande clamor com respeito a religião, ninguém tinha a autoridade de Deus para administrar as ordenanças do evangelho. Pois se podia perguntar: Têm os homens que negam as revelações autoridade para administrar em nome de Cristo, sendo que o testemunho dele não é senão o espírito de profecia e que sua religião baseia-se em revelações diretas, e por elas é edificada e apoiada em qualquer época do mundo em que ele teve um povo na Terra? Se esses fatos foram enterrados e cuidadosamente escondidos por homens cujas artimanhas estariam em perigo caso lhes fosse permitido brilhar diante dos homens, para nós já não o estavam; e somente esperávamos que se desse o mandamento: ‘Levantai-vos e sede batizados’.
 Não tardou muito para que esse desejo se realizasse. O Senhor, grande em misericórdia e sempre disposto a atender à oração constante e humilde, depois que o havíamos invocado fervorosamente, afastados das habitações dos homens, condescendeu em manifestar-nos a sua vontade. Repentinamente, como se fora do meio da eternidade, a voz do Redentor manifestou-nos paz; ao mesmo tempo o véu abriu-se e um anjo de Deus desceu, revestido de glória, e transmitiu a esperada mensagem e as chaves do Evangelho do arrependimento. Que alegria! Que admiração! Que assombro! Enquanto o mundo se encontrava atormentado, confundido — enquanto milhões andavam às apalpadelas como cegos procurando a parede e enquanto todos os homens mergulhavam na incerteza, como a massa em geral, nossos olhos viram, nossos ouvidos ouviram, como no ‘fulgor do dia’; sim, mais ainda — acima do resplendor do sol de primavera que nesse momento banhava com seu brilho a face da natureza. Então, a sua voz, ainda que humilde, penetrou até o âmago e suas palavras ‘Sou vosso conservo’ desvaneceu todo temor. Escutamos! Contemplamos! Admiramos! Era a voz de um anjo da glória, era uma mensagem do Altíssimo! E, ao ouvir, rejubilamo-nos, enquanto seu amor nos aquecia a alma e éramos envoltos pela visão do Onipotente! Havia lugar para dúvidas? Nenhum; a incerteza desvanecera-se. A dúvida desaparecera para jamais voltar, enquanto a ficção e o engano se desvaneceram para sempre.
 Mas, querido irmão, pensa, pensa um pouco mais na alegria que nos encheu o coração e na surpresa com que nos curvamos (pois quem não teria dobrado os joelhos para receber tal bênção?), quando recebemos de suas mãos o Santo Sacerdócio, ao dizer ele: ‘A vós, meus conservos, em nome do Messias, eu confiro este Sacerdócio e esta autoridade que permanecerá na Terra a fim de que os Filhos de Levi possam ainda fazer, em retidão, uma oferta ao Senhor!’
 Não procurarei descrever-te os sentimentos deste coração nem a majestosa beleza e glória que nos envolveram nessa ocasião; mas acreditar-me-ás quando te disser que nem a Terra nem os homens, com a eloquência do tempo, podem sequer começar a expressar-se de modo tão interessante e sublime como esse santo personagem. Não! Nem tem esta Terra poder para dar a alegria, conceder a paz ou captar a sabedoria contida em cada uma dessas frases proferidas pelo poder do Santo Espírito! Os homens podem enganar seus semelhantes, enganos podem suceder a enganos e os filhos do maligno podem ter o poder de seduzir os néscios e ignorantes até o ponto em que nada, a não ser a ficção, alimente as multidões e os frutos da mentira arrastem, em sua correnteza, os insensatos até a tumba; mas um toque do dedo de seu amor, sim, um raio de glória do céu ou uma palavra da boca do Senhor, do seio da eternidade, faz com que tudo pareça insignificante, apagando-o para sempre da mente. A certeza de que estávamos na presença de um anjo, de que ouvíamos a voz de Jesus e a verdade imaculada que emanava de um personagem puro, ditada pela vontade de Deus, é para mim indescritível e sempre considerarei essa expressão da bondade do Salvador com assombro e gratidão enquanto me for permitido viver; e nas mansões onde a perfeição habita e o pecado nunca chega, espero adorar no dia que jamais cessará.”
 Na nota de rodapé de Joseph Smith – História 1:71.


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