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(NÃO MEXER)

Sacramento

Digo aos irmãos e irmãs, em nome do Senhor, que temos o dever e que o Pai Celestial requer de nós, pelo espírito de nossa religião e pelos convênios que fizemos com Deus e uns para com os outros, que observemos as ordenanças da casa de Deus, e que, especialmente no dia santificado, participemos do Sacramento da Ceia do Senhor e que também assistamos às reuniões da ala e do quórum.
PRESIDENTE BRIGHAM YOUNG – Discursos de Brigham Young p.171.

O sacramento é uma experiência intensamente pessoal, e somos os únicos a saber se somos dignos ou não. Lembrai-vos ainda de como vos sentistes ao ser batizados – daquela doce, agradável sensação de alma pura, perdoada e purificada pelos méritos do Salvador? Participando dignamente do sacramento, poderemos senti-lo regularmente, pois estaremos renovando esse convênio, o que incluí o perdão. Os que negam a si próprios a benção do sacramento não comparecendo à reunião sacramental, ou não pensando no Salvador durante o serviço sacramental, certamente não compreendem a grande oportunidade de serem perdoados, de terem o Espírito do Salvador para guiar e confortá-los! O que mais poderia alguém desejar? Ao participar dignamente do sacramento, perceberemos em que precisamos melhorar e recebemos ajuda e determinação, não importa quais sejam nossos problemas, o sacramento sempre dá esperança. Temos de resolver a maioria desses problemas pessoalmente. Se não estivermos pagando o dízimo, por exemplo, decidiremos simplesmente começar a fazê-lo. Com respeito a outros problemas, entretanto, devemos procurar o bispo. O espírito nos dirá quais são. Seguir os ditames do espírito sempre resulta em bênçãos.
ÉLDER JOHN H. GROBERG – A Liahona julho 1989 p.41.

Digo aos irmãos e irmãs, em nome do Senhor, que temos o dever e que o Pai Celestial requer de nós, pelo espírito de nossa religião e pelos convênios que fizemos com Deus e uns para com os outros, que observemos as ordenanças da casa de Deus, e que, especialmente no dia santificado, participemos do Sacramento da Ceia do Senhor e que também assistamos às reuniões da ala e do quórum.
PRESIDENTE BRIGHAM YOUNG – Discursos de Brigham Young p.171.

(...) a menos que a pessoa perdoe as faltas de seu irmão, fazendo de coração, ela é indigna de participar do sacramento.
PRESIDENTE SPENCER W KIMBALL – O Milagre do Perdão p.264.

Quem dentre nós não fere seu espírito com palavras, pensamentos ou atos de um domingo a outro? Fazemos coisas pelas quais sentimos remorso e desejamos ser perdoados, ou cometemos erros contra alguém, magoando seus sentimentos (...) ‘Queremos que todo santo dos últimos dias venha à mesa sacramental, porque ali é o lugar para o auto-exame, para a análise do interior, onde podemos aprender a retificar os erros de nosso rumo atual e endireitar nossa vida, pondo-nos em harmonia com os ensinamentos da Igreja e com nossos irmãos e irmãs’(Élder Ballard – Guia de Estudo Pessoal do Sacerdócio de Melquisedeque volume 3 lição 26 p.104)..
BRYANT S. HINCKLEY – Programa Missionário de Estudo do Evangelho p.14.

Na ordenança que participamos nesta tarde, demonstramos ao Pai que nos lembramos de Jesus Cristo, nosso irmão mais velho; e que testificamos a ele que estamos dispostos a tomar sobre nós o seu nome. Quando assim fazemos, é necessário que assumamos esse compromisso de mente e corpo presentes. Desejo que o homem por inteiro esteja presente quando vierdes a essas reuniões.
PRESIDENTE BRIGHAM YOUNG – Discursos de Brigham Young p.171.

Nossa mais valiosa experiência de adoração na reunião sacramental é a sagrada ordenança do sacramento, pois dá-nos oportunidade de concentrar a mente e o coração no Salvador e seu sacrifício... Os que participam dignamente do sacramento estão em harmonia com o Senhor e se colocam em convênio com ele de sempre se lembrarem do seu sacrifício pelos pecados do mundo, de tomarem sobre si o nome de Cristo e guardarem seus mandamentos. O Salvador promete que aqueles que assim fizerem terão consigo o seu Espírito e que, se forem fiéis até o fim, herdarão a vida eterna.
ÉLDER DAVID B. HAIGTH – A Liahona janeiro 1990 p.68.

Não tomeis o sacramento, apenas. Refleti nos convênios que estais renovando. Testificai verdadeiramente ao Pai que tomarei sobre vós o nome de seu Filho, Jesus Cristo. Comprometei-vos de novo a sempre vos lembrardes Dele, e a guardar os mandamentos que ele vos deu. Vossa obediência vos dará o direito de ter convosco o seu espírito. Se esta ordenança sagrada se tornar uma coisa banal em vossa adoração, se deixardes a mente divagar durante esta oportunidade semanal de renovação do espírito, se apenas tomardes o pão e a água, ao serem servidos, sem refletir nem vos comprometerdes de novo com Deus, então tereis recusado um importante auxílio auditivo.
ÉLDER GRAHAM W. DOXEY – A Liahona janeiro 1992 p.29.

Sou testemunha de que há um espírito que acompanha a administração do sacramento, aquecendo a alma da cabeça aos pés; sentimos serem curadas as feridas do espírito, e o fardo sendo aliviado. Conforto e felicidade advêm à alma que é digna e deseja verdadeiramente participar desse alimento espiritual.
ÉLDER MELVIN J. BALLARD – Citado por Bryant S. Hinckley em Guia de Estudo Pessoal do Sacerdócio de Melquisedeque volume 3 lição 26 p.103.

Participar do sacramento é uma das mais sagradas ordenanças de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Associados ao sacramento estão princípios fundamentais da edificação do caráter e essenciais para o progresso do homem e sua exaltação no reino de Deus. Poucos membros dão a este rito simples, mas sublime, a importância que ele merece.
DAVID O. MCKAY – Guia de Estudo Pessoal do Sacerdócio de Melquisedeque volume 3 lição 26 p.104.

Pessoas indignas não devem tomar o sacramento, para que não zombem desta sagrada ordenança na qual fazemos o convênio de cumprir e obedecer às leis de Deus. O Salvador disse: “Não obstante, não o expulsareis, mas ministrar-lhes-eis e rogareis por ele ao Pai, em meu nome”. (3 Néfi 18:30).
THEODORE M. BURTON – Guia de Estudo Pessoal do Sacerdócio de Melquisedeque Vol. 3 lição 26 p.105.

Expressarei agora meu desejo concernente a todos aqueles que porventura aqui se levantem para invocar uma benção sobre o pão e a água do sacramento ou para pregar a grandes congregações como esta que vemos aqui. Ao se levantarem para falar, quero que os élderes ergam sua voz, a fim de que as pessoas possam escutá-los, para que a audiência possa ser capaz de dizer “Amém” a tudo o que é bom e, se houver algum mal, que possam também rejeitá-lo. Quando qualquer pessoa se levantar para pregar, orar, cantar, exortar ou abençoar os emblemas do sacramento, que o faça num tom de voz que possa ser ouvido por todos.
PRESIDENTE BRIGHAM YOUNG – Discursos de Brigham Young p.173.

Nossas reuniões sacramentais e outras reuniões precisam de atenção renovada. Para que sejam verdadeiros serviços de adoração, nos quais os membros sejam  espiritualmente alimentados, tenham o testemunho fortalecido, e onde os pesquisadores sintam a inspiração essencial à conversão espiritual.
ÉLDER BOYD K. PACKER – A Liahona janeiro 1992 p.24.

Um convênio deve ser tão sagrado quanto a vida. Este princípio está envolvido todos os domingos, quando participamos do sacramento.
DAVID O. MCKAY – Guia de Estudo Pessoal do Sacerdócio de Melquisedeque volume 3 lição 26 p.104.

É um momento para meditação, para resoluções, e não para conversar, mascar chicletes, como o fazem tantas pessoas. Ou permitir que os pensamentos divaguem, passando a coisas estranhas à ordenança sagrada do sacramento.
DELBERT L.STAPLEY - Guia de Estudo Pessoal do Sacerdócio de Melquisedeque volume 3 lição 26 p.104.

Fazemos isso em lembrança da morte de nosso Salvador; e essa ordenança é requerida de seus discípulos até que Ele retorne, não importa quanto tempo leve. Não importa quantas gerações venham e vão, todos os que nele crerem, devem comer o pão e beber o vinho em lembrança de sua morte e sofrimento, até que ele volte. Porque é requerido que eles assim procedam? Para que testifiquem ao Pai, a Jesus e aos seus anjos, que crêem no Senhor, que desejam segui-lo em renovação espiritual, querem guardar seus mandamentos, construir seu reino, reverenciar seu nome e servi-lo de todo o coração, para que possam ser dignos de comer e beber com ele no reino de seu Pai. É por isso que os santos dos últimos dias participam da ordenança da Ceia do Senhor.
PRESIDENTE BRIGHAM YOUNG – Discursos de Brigham Young p.172.

Muitos entre nós entendemos muito bem que nos dias da Israel antiga, na terra da Palestina, o povo de Deus não foi abençoado profusamente quanto nós com os riachos cristalinos das montanhas. Eles tinham o hábito de beber bastante vinho (...) O Senhor, porém, nos disse que não importa o que tomamos, quando administramos o sacramento às pessoas, contanto que o façamos com os olhos fitos na glória de Deus; isto o torna aceitável perante ele. Conseqüentemente, usamos a água, como se fosse vinho; pois nos foi ordenado que não bebêssemos vinho durante o sacramento, a não ser que seja feito por nossas mãos.
PRESIDENTE BRIGHAM YOUNG – Discursos de Brigham Young p.173.

Sejam asseados, limpos e ordeiros. O descuido no vestir leva ao descuido no agir. Não me preocupo tanto com o que vocês vestem quanto com o asseio. Lembrem-se do sonho de Joseph F. Smith. Ao correr para a mansão, ele carregava um embrulho envolto por um lenço. Quando tomou banho e abriu o pacote, viu que continha roupas limpas. Sempre que administrarem ou distribuírem o sacramento, mantenham uma aparência impecável. Caprichem no asseio.
PRESIDENTE GORDON B. HINCKLEY – A Liahona Maio 2007, p.62.

Desde a experiência do cenáculo, na véspera do Getsêmani, e do Gólgota, os filhos da promessa estão sob o convênio de lembrar-se do sacrifício de Cristo de uma forma mais nova, mais elevada, mais santa e mais pessoal. (...) Se lembrar é nossa principal tarefa, o que devemos ter em mente quando os simples e preciosos emblemas nos são oferecidos?” (A Liahona, janeiro de 1996, pp. 74, 75.)
ÉLDER JEFFREY R. HOLLAND – O Novo Testamento, lição 23, p.95.

Com tantas coisas em jogo, essa ordenança que celebra nossa fuga do anjo das trevas deve ser levada mais a sério do que o é algumas vezes. Deve constituir-se em um momento vigoroso, de reverência e reflexão. Deve encorajar sentimentos e impressões espirituais. Como tal, não deve ser feita às pressas. Não se trata de algo de que queiramos nos livrar, se quisermos compreender o verdadeiro propósito da reunião sacramental. Esse é o propósito real da reunião. (A Liahona, janeiro de 1996, p. 74.)
ÉLDER JEFFREY R. HOLLAND  – Manual do Professor de Doutrina do Evangelho, lição 34, p.143.

O sacramento foi ministrado para a Igreja [em 1º de março de 1835]. Antes do sacramento, falei sobre a devida ordem dessa instituição da Igreja e salientei a importância de fazê-lo com aceitação perante o Senhor e perguntei: Por quanto tempo vocês acham que um homem pode partilhar dessa ordenança  indignamente antes que o Senhor retire o Seu Espírito dele? Por quanto tempo ele tratará com leviandade as coisas sagradas sem que o Senhor o entregue às bofetadas de Satanás até o dia da redenção? (...) Portanto, devemos ter o coração humilde e arrepender-nos de nossos pecados e afastar o mal de nosso meio.
PROFETA JOSEPH SMITH – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, Lição 05, p.78-79.

Você está falando do Dia do Senhor e de como valorizar esse dia. Acho que muitas vezes os compromissos e responsabilidades com que abarrotamos o domingo nos afastam da verdadeira razão pela qual vamos à Igreja. Vamos à Igreja para renovar convênios. Se as famílias se prepararem para isso e concentrarem-se nisso no Dia Santificado, receberão muitas bênçãos. Vamos à Igreja para tomar o sacramento. Isso não é secundário; é a principal razão de nossa presença.
Às vezes, por causa de tantos compromissos, nossos filhos perdem essa mensagem. Essa deve ser a primeira coisa que ensinamos a eles.
JULIE B. BECK – Presidente Geral da Sociedade e Socorro – Reunião Mundial de Treinamento de Liderança – 09/02/2008, p.26.

O Élder Dallin H. Oaks, do Quórum dos Doze, falou da relação entre tomar o sacramento e ser objeto do ministério de anjos:
“(…) Por intermédio das ordenanças do batismo e do sacramento, que pertencem ao Sacerdócio Aarônico, somos purificados de nossos pecados e recebemos a promessa de termos sempre conosco o Seu Espírito, se nos mantivermos fiéis aos nossos convênios. Creio que essa promessa não se refere somente ao Espírito Santo, mas também ao ministério de anjos, porque ‘os anjos falam pelo poder do Espírito Santo; falam, portanto, as palavras de Cristo’. (2 Néfi 32:3) Sendo assim, os portadores do Sacerdócio Aarônico possibilitam a todos os membros fiéis da Igreja que tomam o sacramento dignamente ter a companhia do Espírito do Senhor e o ministério de anjos. (A Liahona, janeiro de 1999, p. 45.)
DOUTRINA E CONVÊNIOS E HISTÓRIA DA IGREJA – Manual do Professor de doutrina do Evangelho, lição 08, p.43.

O Élder Jeffrey R. Holland, do Quórum dos Doze, disse: “(…) Pedimos aos rapazes do Sacerdócio Aarônico que preparem, abençoem, e distribuam os emblemas do sacrifício do Salvador digna e reverentemente. Que imenso privilégio e sagrada atribuição já em tão tenra idade! Não consigo pensar em elogio maior que os céus lhes pudessem fazer. Nós realmente os amamos. Vivam da melhor maneira que puderem e tenham a melhor aparência possível ao participarem do sacramento da ceia do Senhor”. (A  Liahona, janeiro de 1996, p. 74.)
DOUTRINA E CONVÊNIOS E HISTÓRIA DA IGREJA – Manual do Professor de doutrina do Evangelho, lição 08, p.44.

O Élder Joseph B. Wirthlin, do Quórum dos Doze, disse: “As janelas têm de ser lavadas com freqüência para limpá-las da poeira e da sujeira. (…) Assim como as janelas terrenas precisam de limpeza completa e freqüente, também o precisam as janelas de nossa espiritualidade. (…) Ao tomarmos dignamente o sacramento para renovar os convênios batismais, clareamos nossa visão a respeito do eterno propósito da vida e das prioridades divinas. As orações sacramentais convidam à introspecção pessoal, ao arrependimento e a uma nova dedicação ao reafirmarmos nossa disposição de lembrar-nos de nosso Salvador Jesus Cristo”. (A Liahona, janeiro de 1996, p. 85.)
DOUTRINA E CONVÊNIOS E HISTÓRIA DA IGREJA – Manual do Professor de doutrina do Evangelho, lição 16, p.89.

“Estive com uma menina de oito anos no dia de seu batismo. No final do dia, ela disse com toda   confiança: ‘Já estou batizada há um dia inteiro e não pequei nenhuma vez!’ Mas seu dia perfeito não duraria para sempre, e tenho certeza de que ela está aprendendo agora, como todos nós, que, por mais que tentemos, nem sempre evitamos todas as situações ruins e todas as escolhas erradas.
(…) Não é possível fazer mudanças reais por nós mesmos. A nossa própria força e boas intenções não são suficientes. Quando cometemos erros ou escolhemos mal, precisamos ter a ajuda de nosso Salvador para voltar para o caminho certo. Tomamos o sacramento todas as semanas para mostrar nossa fé em Seu poder de mudar-nos. Confessamos nossos pecados e prometemos abandoná-los.”
JULIE B. BECK – Presidente Geral da Sociedade de Socorro – A Liahona Junho de 2010, p. 7.

LUCAS [22]
14 E, chegada a hora, pôs-se Jesus à mesa, e com ele os apóstolos.
15 E disse-lhes: Tenho desejado ardentemente comer convosco esta páscoa, antes da minha paixão;
16 pois vos digo que não a comerei mais até que ela se cumpra no reino de Deus.
17 Então havendo recebido um cálice, e tendo dado graças, disse: Tomai-o, e reparti-o entre vós;
18 porque vos digo que desde agora não mais beberei do fruto da videira, até que venha o reino de Deus.
19 E tomando pão, e havendo dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim.
20 Semelhantemente, depois da ceia, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo pacto em meu sangue, que é derramado por vós.
21 Mas eis que a mão do que me trai está comigo à mesa.
22 Porque, na verdade, o Filho do homem vai segundo o que está determinado; mas ai daquele homem por quem é traído!
23 Então eles começaram a perguntar entre si qual deles o que ia fazer isso.
24 Levantou-se também entre eles contenda, sobre qual deles parecia ser o maior.
25 Ao que Jesus lhes disse: Os reis dos gentios dominam sobre eles, e os que sobre eles exercem autoridade são chamados benfeitores.
26 Mas vós não sereis assim; antes o maior entre vós seja como o mais novo; e quem governa como quem serve.
27 Pois qual é maior, quem está à mesa, ou quem serve? porventura não é quem está à mesa? Eu, porém, estou entre vós como quem serve.
28 Mas vós sois os que tendes permanecido comigo nas minhas provações;
29 e assim como meu Pai me conferiu domínio, eu vo-lo confiro a vós;
30 para que comais e bebais à minha mesa no meu reino, e vos senteis sobre tronos, julgando as doze tribos de Israel.
31 Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo;
32 mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, fortalece teus irmãos.
33 Respondeu-lhe Pedro: Senhor, estou pronto a ir contigo tanto para a prisão como para a morte.
34 Tornou-lhe Jesus: Digo-te, Pedro, que não cantará hoje o galo antes que três vezes tenhas negado que me conheces.
35 E perguntou-lhes: Quando vos mandei sem bolsa, alforje, ou alparcas, faltou-vos porventura alguma coisa? Eles responderam: Nada.
36 Disse-lhes pois: Mas agora, quem tiver bolsa, tome-a, como também o alforje; e quem não tiver espada, venda o seu manto e compre-a.

PESQUISANDO
Sacramento
“E Se Lembrardes Sempre De Mim”
Introdução
O sacramento nunca significou muito para mim, até o domingo em que fui ordenado diácono. Naquele dia, passei o sacramento pela primeira vez. Antes da reunião um dos diáconos me preveniu: "Cuidado com o Irmão Pereira; você talvez tenha de acordá-lo!" Enfim, chegou o momento em que participaria da distribuição do sacramento. Desempenhei o trabalho muito bem nas seis primeiras fileiras de bancos. As crianças e adultos partilharam do pão sem qualquer problema ou irreverência. Então cheguei na fileira seguinte, onde o Irmão Pereira se encontrava e fiquei surpreso, pois em vez de achá-lo dormindo, ele estava bem acordado. Ao contrário de muitos dos outros ele partilhou do pão com profundo sentimento e devoção.
Poucos minutos depois, lá estava eu de novo chegando àquela mesma fila, trazendo a água. Desta vez meu amigo estava certo. O Irmão Pereira estava de cabeça baixa e olhos fechados evidentemente dormindo. O que eu poderia dizer? Como agir? Olhei por um momento sua testa enrugada e marcada por muitos anos de trabalho e fadiga. Ele havia-se filiado à Igreja na juventude e tinha sofrido muita perseguição. Ouvira muitas vezes sua história nas reuniões de testemunho. Por fim, decidi sacudir gentilmente seu ombro, para que despertasse. Ao aproximar-me para tocá-lo, ele levantou a cabeça, devagar. Lágrimas banhavam lhe a face e vi em seus olhos júbilo e amor. Ele estendeu o braço e bebeu da água. Embora eu só tivesse doze anos, guardo ainda a vívida lembrança do que senti ao ver aquele homem idoso partilhar do sacramento. Eu tinha plena convicção de que ele experimentava pelo sacramento uma emoção que eu jamais sentira. Tomei, naquele instante, a firme decisão de ter em meu íntimo um sentimento igual àquele.
O LIVRO DE MÓRMON – MANUAL DO ALUNO - CURSO DE RELIGIÃO 121-122 – INSTITUTO – p.417.

(43-1) 3 Néfi 18:1-14.
A Primeira Reunião Sacramental Nefita
Imagine o cenário dos acontecimentos que estavam prestes a se suceder entre os nefitas. Os poucos ali reunidos haviam sido fiéis e obedientes, e conseguiram sobreviver ao terrível e destruidor cataclismo; suportaram três angustiosos dias de escuridão; ouviram uma voz proveniente dos céus; viram o Senhor ressuscitado descer das alturas; tocaram-lhe nas mãos e pés; aprenderam por si mesmos que ele não era uma visão, mas um ser real e tangível; assentaram-se a seus pés e escutaram os seus ensinamentos, ouviram-no proferir coisas que eram incapazes de repetir; viram muitas pessoas portadoras de graves defeitos físicos serem curadas pelo toque de suas mãos; e presenciaram fogo e anjos descerem dos céus e envolverem seus filhos. Qualquer um destes incidentes bastaria para sensibilizar alguém; contudo, é difícil imaginar o quanto uma pessoa deve ter-se emocionado mediante a influência conjunta de todos eles.
Foi com esta espécie de preparação espiritual que os nefitas receberam a ordenança do sacramento. Nos versículos 4 e 9, somos ensinados que, ao partilharem do pão e do vinho os discípulos "se acharam fartos". Fartaram-se de quê? De pão e vinho? Embora esta escritura não especifique, o Salvador anteriormente prometera que os que tivessem "fome e sede de justiça... serão cheios do Espírito Santo". (3 Néfi 12:6.) Ao retomar no dia seguinte, Jesus declarou: "Aquele que come deste pão, come do meu corpo para a sua alma; e aquele que bebe deste vinho, bebe do meu sangue para a sua alma; e sua alma nunca sofrerá fome nem sede, mas permanecerá satisfeita." (3 Néfi 20:8.)
Qual o santo devoto que não anseia ser cheio do Espírito? Que discípulo de Cristo não transborda de júbilo diante da possibilidade de sua alma fartar-se, de modo que não mais tenha fome e sede? Esta é a mensagem deste capítulo do Livro de Mórmon. Podemos hoje experimentar o que os nefitas outrora provaram. Embora talvez não participemos de eventos tão notáveis que nos preparariam para nascer de novo, há muitas formas pelas quais podemos obter essa preparação. O Élder Marion G. Romney disse o seguinte, a respeito de fazer do sacramento uma experiência ativa e espiritual:
"Partilhar do sacramento não deve ser mera experiência passiva. Não devemos lembrar-nos do sofrimento e morte do Salvador simplesmente como nos lembraríamos de um evento histórico de ordem secular. Participar do serviço sacramental significa envolver-se numa experiência vital e espiritualmente edificante. Referindo-se a ela o Salvador declarou:
"E será um testemunho ao Pai de que vos lembrais sempre de mim." (3 Néfi 18:7.)
Para prestar testemunho, nossa mente tem de se pôr em ação, e estar concentrada naquilo que deseja testificar. Não devemos apenas participar dos emblemas do sacramento em lembrança do Redentor, testificando que sempre nos lembramos dele, mas também através deste ato, testificar ao Pai que desejamos tomar sobre nós o nome de seu Filho e que guardaremos os seus mandamentos. Isso equivale a uma virtual renovação do convênio do batismo, pois, como deveis lembrar, os candidatos ao batismo devem, entre outras coisas, testificar "diante da igreja que ... estão dispostos a tomar sobre si o nome de Jesus Cristo, com o firme propósito de servi-lo até ao fim." (D&C 20:37.)" (Marion G. Romney, Improvement Era, maio de 1946, p. 315.)
O Presidente David O. McKay ensinou que, quando pagamos um preço espiritual, podemos colher as bênçãos relativas a sermos cheios do Espírito.
"Nenhuma ordenança administrada na Igreja de Cristo é mais santa que a do sacramento ...
Existem três coisas fundamentalmente importantes relacionadas à administração do sacramento. A primeira é o autodiscernimento, a introspecção. "Fazei isto em memória de mim"; mas devemos partilhar dele dignamente, cada um examinando a si próprio em relação à sua dignidade pessoal.
Segundo, com ele fazemos um convênio, e um convênio é muito mais que uma promessa ...
Terceiro, há uma outra bênção, que consiste em sentir um estreito relacionamento com o Senhor. Há uma oportunidade de comungar conosco mesmos e com ele ...
Irmãos, recomendamos que todos observemos esta ordenança de maior reverência, de perfeita ordem e que cada um, ao vir à casa de Deus, possa meditar na sua divindade, e silenciosa e devotamente manifestar a sua apreciação pela misericórdia do Senhor. Que a hora sacramental seja a experiência do dia em que o santo procura pelo menos conscientizar-se de que é possível entrar em sintonia com o seu Deus.
Grandes eventos têm acontecido nesta Igreja em virtude de tal comunicação, por causa da receptividade à inspiração do Todo-Poderoso. Eu sei que isso é real...
Entretanto, a lição que desejo transmitir nesta noite é: Façamos da hora sacramental um dos mais significativos meios de entrarmos em contato com o espírito de Deus. Deixemos que o Espírito Santo, a quem temos direito, nos conduza à presença do Pai, para que assim sintamos o quanto ele está próximo e ofereçamos em nossa alma uma oração que ele irá ouvir." (David O. McKay em CR, abril de 1946, pp. 112, 114, 116.)
O LIVRO DE MÓRMON – MANUAL DO ALUNO - CURSO DE RELIGIÃO 121-122 – INSTITUTO – pp.417-418.

(43-2) 3 Néfi 18:7, 11. Como Podemos Ter Sempre o Espírito Conosco?
A cada semana os membros da Igreja têm o privilégio de renovar os convênios que fizeram no batismo.
"Ao partilhar do sacramento, os santos dignos renovam os convênios que anteriormente fizeram nas águas do batismo (Mosias 18:7-10); e as crianças não batizadas, não tendo pecado, têm esse direito e se espera que partilhem do sacramento, representando o convênio que tomarão sobre si, ao alcançarem a idade da responsabilidade. Os que participam dignamente do sacramento colocam-se em perfeita harmonia com o Senhor. (3 Néfi 18.) Conforme indicou o Senhor, eles ganham "a remissão de seus pecados". (Mateus 26:24 TJS.)
Os que participam dignamente do sacramento, por esse ato fazem um convênio com o Senhor de que: 1. Sempre se lembrarão de seu corpo dilacerado e do sangue vertido por aquele que foi crucificado pelos pecados do mundo, 2. Tomarão sobre si o nome de Cristo e sempre se lembrarão dele e 3. Guardarão os mandamentos de Deus, para "viver de toda a palavra que sai da boca de Deus". (D&C 84:44.)
Como sua parte do contrato, o Senhor promete:
1. Que tais santos dignos terão consigo o seu Espírito; e 2. Que, no devido tempo, herdarão a vida eterna. (D&C 20:75-79; Morôni 4; 5.) "Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia." (João 6:54.) Considerando estes convênios, promessas e bênçãos, não é de admirar que o Senhor tenha ordenado: "Ê conveniente que a igreja se reúna amiúde para partilhar do pão e vinho em memória do Senhor Jesus." (D&C 20:75; Doutrinas de Salvação, vol. Il, pp. 333-345.)" (Bruce R. McConkie, Mormon Doctrine, pp. 660-661.)
Em outras palavras, o sacramento proporciona aos santos a extraordinária oportunidade de aumentar seu poder espiritual. No processo de fazer e observar convênios, somos abençoados com a presença do Espírito Santo. Mas observe particularmente a ênfase que o Senhor dá a um desses convênios. Como o Élder McConkie ressaltou, são três os convênios que fazemos. Ao partilhar do pão, testificamos que estamos dispostos a (1) tomar sobre nós o nome de Cristo, (2) sempre nos lembrarmos dele, e (3) guardar os seus mandamentos. (D&C 20:77; Morôni 4.) Ao partilhar da água (que substituiu o vinho nesta dispensação - ver D&C 27:1-3), testificamos que sempre nos lembramos dele. (D&C 20:79; Morôni 5.) Aos nefitas o Senhor reitera com igual vigor a injunção de sempre se recordarem dele. (3 Néfi 18:7, ll.) Como nos lembramos dele? Eis apenas algumas das possíveis maneiras:
1. Lembrando-nos da vida de Jesus e do modelo que ele estabeleceu para nós com sua própria existência.
2. Recordando-nos do sacrifício expiatório que ele fez em nosso benefício, no qual ele suportou vergonha e dor incompreensível, a fim de pagar pelos nossos pecados e nos proporcionar a ressurreição.
3. Tendo em mente os convênios que com ele fizemos, e avaliando quão bem os estamos observando.
4. Lembrando-nos dele em nossa vida cotidiana, perguntando a nós mesmos "O que Jesus faria nesta situação?" ou "Como ele reagiria diante deste desafio?" ou "Que diria ele, se estivesse aqui, agora?" Usamo-la como o constante padrão pelo qual podemos medir nossos pensamentos, palavras e obras.
Quando alguém se esforça sinceramente para se lembrar de Jesus, uma poderosa presença se faz sentir diariamente em sua vida, que revoluciona a sua maneira de viver. O sacramento é uma das mais potentes forças motivadoras que faz com que estejamos mais perto do Espírito. Como o Senhor declarou claramente aos nefitas, "E se lembrardes sempre de mim, tereis meu Espírito convosco" (vers. 7, 11). A cada semana, ao partilharmos do sacramento, temos a oportunidade de reforçar esse compromisso que assumimos e renovar a nossa determinação de alcançar essa meta durante toda a semana que começa. Quando assim procedemos, estamos edificados sobre a rocha e a tudo podemos resistir (vers. 12, 13).
O LIVRO DE MÓRMON – MANUAL DO ALUNO - CURSO DE RELIGIÃO 121-122 – INSTITUTO – pp.418-419.

(43-3J 3 Néfi 18:15-21. Oração: A Chave para Nos Lembrarmos do Salvador e Recebermos Seu Poder
Imediatamente após instruir os nefitas sobre como podiam ter sempre consigo o seu Espírito, o Senhor ensinou-lhes um meio de serem bem sucedidos em sempre se lembrarem dele. Às vezes, quando voltamos à reunião sacramental para renovarmos nossos convênios, damo-nos conta de que, apesar de toda a sinceridade que tivemos na semana anterior ao prometermos que sempre nos lembraríamos dele, mas premidos por outros afazeres e atividades, ficamos muito aquém dessa meta ou esquecemos essa decisão. Como nos recordamos de Jesus? A resposta é a oração.
Imagine o poder que revestiria a nossa vida, se a cada noite e manhã suplicássemos ao Senhor que nos ajudasse a nos lembrarmos do Mestre durante todo o dia. Pense na vitalidade espiritual que receberia um jovem que fosse por demais tentado a tomar liberdades com a sua namorada, se ele diariamente invocasse ao Senhor, dizendo: "Pai, se as tentações me sobrevierem, por favor ajudai­ -me a lembrar de vosso Filho. Ajudai-me a recordar os compromissos que assumi convosco e com ele. Fazei com que a realidade da presença dele esteja profundamente gravada em minha mente, quando eu for tentado a esquecê-lo." Reflita ainda que diferença-faria a um pai ou mãe que não consegue controlar a incontida irritação de um dia exaustivo, se diariamente se ajoelhasse e importunasse o Senhor, assim: "Pai, ajudai-me hoje a lembrar de vosso Filho. Quando eu perder a paciência e, irritado, começar a gritar com as crianças, ajudai-me a pensar nele e em sua vida. Auxiliai-me a saber o que ele faria ou diria em tal situação. Como ele trataria um filho adolescente rebelde? Que atitude tomaria com uma criança que se recusa a arrumar seu quarto? Ajudai-me a lembrar-me dele e a moldar minha existência de acordo com a sua."
Em tão ardentes apelos podem-se concretizar os convênios feitos por ocasião do sacramento. Podemos, então, lembrar-nos deles durante toda a semana e termos sempre conosco o Espírito do Senhor. Se "orarmos sempre", poderemos vencer as tentações de Satanás, o qual está constantemente por perto, aguardando o momento de nos afastar do Espírito e poder de Deus (ver o vers. 18).
O LIVRO DE MÓRMON – MANUAL DO ALUNO - CURSO DE RELIGIÃO 121-122 – INSTITUTO – pp.419-420.

(43-413 Néfi 18:22-32. Que Significa Partilhar Indignamente do Sacramento?
O sacramento é uma ordenança muito sagrada e devemos participar dela somente quando nos estamos esforçando sinceramente para guardar os convênios que nele renovamos. Todavia, se alguém esperar até sentir-se totalmente livre do pecado, jamais partilhará do sacramento. O sacramento é uma fonte de poder espiritual. Não .participar dele nos afasta desse poder e aumenta o risco de nos tomarmos mais indignos. Entretanto, os pecados de natureza grave podem fazer com que a pessoa perca o privilégio de partilhar do sacramento, em virtude da desassociação ou excomunhão. Geralmente, se um pecado é tão grave que impeça alguém de tomar o sacramento por qualquer período de tempo, sem dúvida também é grave o suficiente para necessitar ser confessada aos líderes do sacerdócio. Como o Élder Delbert L. Stapley explicou, existe um meio de nos tomarmos dignos de participar do sacramento, mesmo no caso de transgressão. "Como salientei a importância de sermos dignos de participar do sacramento do Senhor, talvez exista alguém entre vocês, mas espero que não, que esteja indigno de tomá-la. Lembrem-se de que temos os princípios de arrependimento e perdão na Igreja. Certamente, aquele que se arrepende sinceramente, com todo o seu coração, e faz as obras de justiça, pode ser perdoado, e o Senhor não mais se lembrará de seus pecados. Esse indivíduo pode reintegrar-se e participar dignamente dos emblemas de nosso Senhor." (The Sacrament, Brigham Young University Speeches of the Year, 8 de maio de 1956, p. 9. Também em Livro de Mórmon, Manual do Instituto, vol. IT, p. 574.)
Há, provavelmente, outras maneiras de sermos indignos, além daquelas que costumamos considerar como sendo pecados graves. Jesus ensinou no Sermão' da Montanha:
"Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti;
Deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem e apresenta a tua oferta." (Mateus 5:23,24.)
Ao proferir aquele sermão aos nefitas, Jesus . modificou um pouco esta admoestação particular, dizendo: "Se vierdes a mim ou desejardes vir a mim, e vos lembrardes de que vosso irmão tem alguma coisa contra vós, ide primeiro a vosso irmão, reconcilia-te com ele e depois vinde a mim com firme propósito de coração, e eu vos receberei." (3 Néfi 12:23, 24.)
Ocasionalmente existem santos na Igreja que guardam ressentimentos ou têm atitudes hostis para com os outros, por alguma ofensa real ou imaginária que receberam. Como podem vir ao Senhor com total intento de coração, quando alimentam em seu íntimo tamanha inimizade? Que acontece à pessoa que irrefletidamente participa do sacramento, uma semana após outra, sem meditar seriamente nos convênios que está fazendo?
O Senhor disse que o que come e bebe indignamente do sacramento, "come e bebe a condenação para a sua alma". (3 Néfi 18:29.) Condenação é um termo escriturístico que significa impedimento ou término de progresso. Como observamos acima, o sacramento pode proporcionar à humanidade um dos mais diretos canais ao poder espiritual. Partilhar indignamente dos emblemas sagrados obstrui esse canal de poder.
O LIVRO DE MÓRMON – MANUAL DO ALUNO - CURSO DE RELIGIÃO 121-122 – INSTITUTO – p.420.

(43-11) 3 Néfi 20:1-9. A Importância do Sacramento
Por termos o privilégio de partilhar do sacramento toda semana, às vezes podemos não dar a devida importância a ele nem a consideração que merece. O Presidente David O. McKay afirmou que "o sacramento é uma das mais sagradas ordenanças de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias". (CR, abril de 1946, p. 112.) Por mais sagradas que sejam as demais ordenanças, não existe outra mais santa que esta. O Élder James E. Talmage explicou qual é a sua função principal:
"Pelas citações das escrituras já feitas, fica claro que se administra o sacramento para comemorar a expiação do Senhor Jesus, que se consumou em sua agonia e morte. É um testemunho perante Deus de que temos em mente o sacrifício de seu Filho feito em nosso benefício; que ainda professamos o nome de Cristo e estamos dispostos a guardar seus mandamentos, confiando em que sempre poderemos ter seu Espírito conosco. De maneira que o participar dignamente do sacramento pode ser visto como um meio de renovar nossos votos perante o Senhor, de reconhecer nossa confraternidade mútua com os membros e de testificar solenemente que afirmamos e professamos ser membros da Igreja de Jesus Cristo. Não se estabeleceu o sacramento com o propósito expresso de obter a remissão de pecados, nem com o fim de receber nenhuma outra bênção especial, à parte uma emanação contínua do Espírito Santo, na qual, entretanto, estão compreendidas todas as bênçãos de que necessitamos. Se o sacramento tivesse sido instituído expressamente para a remissão de pecados, não seria negado aos que maior necessidade têm de perdão; não obstante, o participar da ordenança se limita àqueles cujas consciências estão livres de ofensas sérias, àqueles, por conseguinte que são aceitáveis perante o Senhor, aqueles que têm, em verdade, a menor necessidade possível de um perdão especial." (Regras de Fé, pp. 165-166.)
O LIVRO DE MÓRMON – MANUAL DO ALUNO - CURSO DE RELIGIÃO 121-122 – INSTITUTO – pp.421-422.

(43-13) 3 Néfi 20:8, 9. Que Acontece a Quem Participa Indignamente do Sacramento? (Ver também Mórmon 9:29; I Coríntios 11:29; D&.C 46:4.)
"Creio que é importante que os membros da Igreja tenham uma compreensão da santidade do sacramento da Ceia do Senhor. Partilhamos de um alimento físico - isto é, do pão e água etc., para sustentar o corpo físico. É igualmente necessário que partilhemos dos emblemas do corpo e sangue de nosso Senhor ressuscitado, para aumentarmos nosso vigor espiritual.' (George Albert Smith em CR, abril de 1908, p. 34.)
O LIVRO DE MÓRMON – MANUAL DO ALUNO - CURSO DE RELIGIÃO 121-122 – INSTITUTO – p.422.

PONTOS A PONDERAR
O SACRAMENTO É UMA ORDENANÇA QUE NOS COLOCA EM SINTONIA COM O PODER DO CÉU
(43-14) Podemos Receber Grandes Bênçãos ao Partilharmos Dignamente do Sacramento.
"Recentemente, na sala superior do templo, onde a Presidência e os Doze estavam reunidos, o Presidente McKay ... fez uma declaração com referência ao sacramento e o significado do convênio associado a essa sagrada ordenança do evangelho, e disse:
"Como esta Igreja seria forte, se, no próximo domingo, todos os membros que partilhassem do sacramento sentissem o significado do convênio feito durante essa ordenança; e se todos estivessem dispostos a tomar sobre si o nome do Filho como verdadeiros cristãos, orgulhosos dele, lembrando-se sempre do Salvador em sua casa, no trabalho e na sociedade, guardando os mandamentos que ele lhes deu; como seria completa essa bênção e significativo o convênio que faríamos a cada Dia do Senhor. O sacramento é um momento glorioso." (... disse nosso amado Presidente.)" (Stapley, "The Sacrament", p. 4; também em Livro de Mórmon, Manual do Instituto, vol. II, p. 574.)
O LIVRO DE MÓRMON – MANUAL DO ALUNO - CURSO DE RELIGIÃO 121-122 – INSTITUTO – p.422.

(43-15) Podemos Fazer com que os Poderes do Céu Entrem em Nossa Vida
"Sou uma testemunha de que existe um espírito que envolve a administração do sacramento, que aquece a alma da cabeça aos pés; sentimos nossas feridas serem curadas e nosso fardo aliviado. O consolo e felicidade enchem o coração daquele que é digno e realmente desejoso de participar deste alimento espiritual.' (Bryant S. Hinckley, Sermons and Missionary Services of Melvin Joseph Ballard, p. 149.)
O LIVRO DE MÓRMON – MANUAL DO ALUNO - CURSO DE RELIGIÃO 121-122 – INSTITUTO – p.422.

Haviam transcorrido sete anos desde que João vivera a experiência de passar, pela primeira vez, o sacramento ao Irmão Pereira. Desde aquela época, ele o havia observado cuidadosamente. João continuou a apreciar cada vez mais a extraordinária fé e amor que aquele homem tinha pelo Salvador. Dentro de duas semanas, João seguiria para o campo missionário; porém, antes de partir, queria fazer uma coisa que há muito desejava - ter uma conversa pessoal com o Irmão Pereira. Na noite de sábado, João foi à casa dele. Ele vivia sozinho. Sua esposa havia falecido alguns anos antes. Quando João entrou rio pequeno, mas bem cuidado lar, sentiu ali um espírito especial. Numa parede se achavam expostas gravuras de alguns templos, e em outra uma pintura do Salvador ajoelhado no Getsêmani. Iniciando a conversa, ele falou: "Irmão Pereira, desde que lhe passei o sacramento pela primeira vez, senti que ele tinha profundo significado em sua vida. Antes de sair em missão, quero descobrir por que esta ordenança, tão trivial para alguns, é de tamanha importância para o senhor." O Irmão Pereira levou alguns instantes para responder. Seu olhar parecia não desligar-se da gravura de Cristo que estava pendurada na parede diante dele. Então respondeu: "João, quando me filiei à Igreja há muitos anos, a maior parte de meus amigos me abandonou. Minha família ficou revoltada e durante algum tempo senti-me quase completamente isolado. Eu precisava desesperadamente de uma fonte de vitalidade e poder que me ajudasse a superar os desafios que estava enfrentando. Um dia, li esta passagem em Doutrina e Convênios:
"Portanto, nas suas ordenanças se manifesta o poder de divindade.
E sem as suas ordenanças, e a autoridade do sacerdócio, o poder de divindade não se manifesta aos homens na carne;
Pois, sem isto, nenhum homem pode ver o rosto de Deus, o Pai, e viver." (D&.C 84:20-22.)
Ao ler estes versículos", continuou ele, "tive a revelação de que os poderes de divindade realmente se manifestam nas ordenanças do evangelho. Comecei a perceber que as, ordenanças são, de fato, canais de poder. Isto equivale a afirmar que, por meio das ordenanças, podemos literalmente partilhar do espírito e poder que emana de Deus. Iniciei, então, um estudo pessoal para aprender tudo o que podia acerca das ordenanças do evangelho. Quando assim fiz, conscientizei-me de que o sacramento é uma das chaves mais importantes para a obtenção de desenvolvimento e poder espiritual. Decidi, ainda jovem, que não importa o que estivesse acontecendo ao meu redor, minha habilidade de viver o evangelho e ter um estreito relacionamento com Cristo poderia ser sobremaneira fortalecida ao partilhar dignamente do sacramento. Um domingo após outro fui faminto ao serviço sacramental - faminto de participar do poder de Jesus Cristo em minha vida. Gradualmente, aprendi que os que têm fome e sede de justiça podem ser fartos do Espírito Santo. Desde essa época, João, tenho procurado fazer do sacramento um momento de total adoração - de pensar no Senhor e no comportamento que tive na semana que passou, um tempo de arrepender-me e tomar resoluções. Agora, a cada dia da semana, aguardo ansioso pelo sacramento. Lembrar-me sempre de meu Salvador para mim é um compromisso diário, não apenas dominical. “
João ficou muito impressionado com o que o Irmão Pereira lhe disse, e perguntou: "Irmão, o senhor jamais se distrai com os ruídos da congregação ao ser passado o sacramento?"
"João, nem sempre é fácil fazer do sacramento uma experiência de total adoração. Às vezes as influências exteriores desviam os nossos pensamentos do propósito que ali nos levou. Mas aprendi que, se for à reunião sacramental com o intento e desejo de me comunicar com o Senhor, serei capaz de isolar tais influências com maior facilidade."
Ao voltar para casa, João lembrou-se novamente daquele dia, há sete anos, quando havia observado o Irmão Pereira. Seu coração de novo transbordou de emoção. Com renovada determinação, ele murmurou para si mesmo: "Quero sentir isso também."
O LIVRO DE MÓRMON – MANUAL DO ALUNO - CURSO DE RELIGIÃO 121-122 – INSTITUTO – pp.422-423.

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