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(NÃO MEXER)

Milagre - Jesus Levanta Jovem Dos Mortos

Levantado dentre os Mortos um Jovem de Naim - (Lucas 7:11-17) - No dia seguinte ao do milagre que acabamos de considerar, Jesus dirigiu-se à pequena cidade de Naim, e, como de costume, muitas pessoas o acompanharam. Este dia testemunhou o que, na estimativa humana, foi um prodígio maior do que qualquer outro realizado por ele até então. Cristo já havia curado muitos, algumas vezes por uma palavra a enfermos presentes, e outras quando estava longe do beneficiário do seu poder; males físicos haviam sido vencidos e demônios rechaçados pelo seu comando; mas, embora doentes às portas da morte tivessem sido salvos das sepultura, não temos qualquer registro anterior de que o Senhor tivesse ordenado à própria morte que devolvesse alguém que arrebatara. (Nota 3, no final do capítulo.) Ao se aproximarem da cidade Jesus e seus seguidores encontraram um cortejo fúnebre com muita gente; o filho único de uma viúva estava sendo levado à sepultura; o corpo, segundo o costume da época, era carregado em esquife aberto. Nosso Senhor olhou compadecido para a mãe em prantos, agora despojada do marido e do filho; e, sentindo em si próprio (Mateus 8:17; comparar com Isaías 53:4.) a dor daquela perda, disse  mansamente: “Não chores.” Ele tomou a maca sobre a qual jazia o homem, e os que a carregavam pararam. Então, dirigindo-se ao morto, disse: “Mancebo, a ti te digo: Levanta-te.” E o morto ouviu a voz daquele que é Senhor de todos, (Lucas 20:36, 38; comparar com Atos 10:42; 2 Timóteo 4:1; I Pedro 4:5; Romanos 14:9.) e imediatamente sentou-se e falou. Jesus, bondosamente, restituiu o jovem à sua mãe. Lemos, sem nos surpreendermos, que o medo tomou conta de todos os presentes, e que glorificaram a Deus, testificando que um grande profeta se encontrava entre eles, e que Deus visitara seu povo. Informações deste milagre espalharam-se pela terra, chegando mesmo aos ouvidos de João Batista, que se achava confinado na prisão de Herodes. O efeito da notícia transmitida a João, a respeito desta e de outras obras extraordinárias de Cristo, requer agora nosso estudo.
JAMES E. TALMAGE – Jesus O Cristo, Capítulo XVIII, pp.244-245.

3. Sequência dos Milagres da Restauração dos Mortos. – Como afirmado e reiterado neste livro, a cronologia dos eventos do ministério de nosso Senhor, segundo o registro dos evangelistas, é incerta. A literatura existente sobre o assunto contém muita disputa e demonstra não haver qualquer aproximação de acordo entre os eruditos bíblicos. Temos registros de três ocasiões em que, pela palavra de Jesus, os mortos foram milagrosamente restituídos à vida – no caso do filho da viúva de Naim, da filha de Jairo, e de Lázaro; e existe diferença de opiniões quanto à sequencia de dois destes acontecimentos. Naturalmente, a colocação de Lázaro como o último dos três baseia-se em certeza indiscutível. O Dr. Richard C. Trench, em suas eruditas e valiosas “Notes on the Miracles of our Lord”, afirma, de maneira definitiva, que a filha de Jairo foi a primeira ser restituída à vida. O Dr. John Laidlaw, em “The Miracles of our Lord”, trata primeiramente deste, entre os milagres dessa categoria, embora sem afirmar sua precedência cronológica. Muitos outros autores afirmam ser o segundo dos três. Talvez o que tenha incentivado os escritores a arranjarem os três milagres deste grupo na sequência indicada tenha sido o desejo de apresentá-los numa ordem crescente de grandeza aparente – a restauração da jovem sendo um caso de chamar de novo à vida uma pessoa que acabara de morrer (“não bem morta” como alguns erroneamente descrevem a condição da jovem), a restauração do rapaz de Naim como a de alguém a caminho da sepultura, e a de Lázaro, como a restituição à vida de uma pessoa que se encontrava sepultada havia quatro dias. Não podemos, consistentemente, aceitar que estes casos tenham oferecido graus maiores ou menores de dificuldade para o poder de Cristo. Em cada caso, sua palavra de autoridade foi suficiente para reunir o espírito e o corpo da pessoa morta. Lucas, o único que registra o milagre de Naim, coloca o evento antes daquele da filha de Jairo, com muitos incidentes entre os dois. Existe uma grande preponderância de evidências em favor da ordem aqui apresentada, (01) o jovem de Naim. (2) a filha de Jairo, e (3) Lázaro.
JAMES E. TALMAGE – Jesus O Cristo, NOTA 3 DO CAPÍTULO XV

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