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(NÃO MEXER)

Getsêmani

Na dourada juventude, quando o mundo parece
Uma terra onde sempre é verão, cheia de cânticos e alegria,
Quando a alma é feliz e o coração despreocupado,
E não há nenhuma sombra escurecendo a visão.
Não o sabemos, mas ali existe
Em algum lugar, escondido sob o céu noturno
Um jardim que todos precisamos divisar— O jardim do Getsêmani. . .
Seguindo por sendas escuras, cruzando riachos desconhecidos,
Sobre os quais nossos sonhos desfeitos construíram uma ponte;
Por trás dos anos obscurecidos pelo esquecimento,
Além da grande fonte salgada de lágrimas,
Está o jardim. Por mais que nos esforcemos,
Não poderemos desviar-nos dele.
Todos os caminhos que existiram ou que virão a existir
Passam pelo Getsêmani.
Ella Wheeler Wilcox – Citado por Thomas S. Monson em A Liahona junho de 2005, p. 5-6.

A agonia de Cristo no jardim é insondável para a mente finita, tanto em intensidade quanto em causa. O pensamento de que ele sofria por temor da morte é insustentável. A morte para ele era antecedente à ressurreição e ao retorno triunfal ao Pai de onde havia vindo, e a um estado de glória ainda mais elevado que o possuído antes; e ainda mais, estava em seu poder dar, voluntariamente, a sua vida. Ele lutara e gemera sob uma carga tal, que nenhum outro ser vivente sobre a Terra poderia nem mesmo conceber fosse possível. Não se tratava de dor física nem apenas de angústia mental que o fizera sofrer tortura tão grande até produzir a extrusão de sangue de todos os Seus poros, mas sim de uma agonia da alma, de tal magnitude, que somente Deus seria capaz de experimentar. Nenhum outro homem, por maiores que fossem seus poderes de resistência física e mental, poderia ter sofrido assim; porque seu organismo humano teria sucumbido e a síncope teria trazido a inconsciência e o abençoado alívio. Naquela hora de angústia, Cristo enfrentou e venceu todos os horrores que Satanás, ‘o príncipe deste mundo’, poderia infligir. A espantosa luta, relativa as tentações que sucederam ao batismo do Senhor, foi superada e eclipsada por essa suprema disputa com os poderes do mal.
De alguma forma, verdadeira e terrivelmente real, ainda que incompreensível para o homem, o Salvador tomou sobre si mesmo a carga dos pecados da humanidade desde Adão até o final do mundo. A revelação moderna nos ajuda a um parcial entendimento da pavorosa experiência. Em março de 1830, o Senhor glorificado, Jesus Cristo, assim falou: “Pois eis que eu, Deus, sofri estas coisas por todos, para que arrependendo-se não precisassem sofrer; mas, se não se arrependessem, deveriam sofrer assim como eu sofri; sofrimento que me fez, mesmo sendo Deus, o mais grandioso de todos, tremer de dor e sangrar por todos os poros, sofrer, tanto corporal como espiritualmente – desejar não ter de beber a amarga taça e recuar – todavia, glória ao Pai, eu tomei da taça e terminei as preparações que fizera para os filhos dos homens. (D&C 19:16-19).
Cristo emergiu vitorioso do terrível conflito em Getsêmani. Embora na tenebrosa tribulação daquela hora temível ele tivesse rogado para que a taça amarga fosse removida de seus lábios, o pedido, conquanto repetido com freqüência, era sempre condicional; o cumprimento da vontade do Pai nunca foi perdido de vista como objeto do supremo desejo do Filho. A tragédia posterior da noite, e os castigos cruéis que o aguardavam no dia seguinte, culminando com as pavorosas torturas da cruz, não poderiam superar a angústia pungente pela qual havia passado triunfalmente.
ÉLDER JAMES E. TALMAGE - Jesus, o Cristo, p. 592-593.

No Getsêmani e no Calvário, Ele realizou a expiação infinita e eterna. Foi o mais grandioso ato de amor registrado na história. Dessa maneira, Ele tornou-Se nosso Redentor, redimindo-nos da morte física e redimindo da morte espiritual todos aqueles que obedecerem às leis e ordenanças do evangelho.
PRESIDENTE EZRA TAFT BENSON – O Novo Testamento – Manual do Professor de Doutrina do Evangelho, lição 25, p.104.











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