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(NÃO MEXER)

Para Alguns, É De Valor Inestimável...


PARA ALGUNS, É DE VALOR
INESTIMÁVEL,
JÁ PARA OUTROS, O VALOR É
ORDINÁRIO.
“Conselho é a mais comum das moedas correntes – e a de menos valor.”
Ambrose Bierce – Ensaísta americano.

“De nada adianta as pessoas fazerem as coisas,
simplesmente por terem sido aconselhadas a fazê-lo,
mas murmurando o tempo todo; seria melhor que não as fizessem.
Há pessoas que professam ser santos mas estão muito propensas a murmurar e a apontar defeitos,
quando lhes é dado um conselho contrário a seus sentimentos,
mesmo quando elas próprias pediram esse conselho;
muito mais quando lhes é dado um conselho sem que tenha sido pedido
e ele não concorda com a noção que elas têm das coisas;
mas irmãos, esperamos coisas melhores de muitos de vocês;
confiamos que desejem conselhos, de tempos em tempos,
e que os aceitarão com alegria, sempre que os receberem da devida fonte.”
Profeta Joseph Smith – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, Lição 16, p.208.

       O que ninguém quer ouvir: Conselhos.
       No entanto, pagamos para ouvi-los, por exemplo, quando vamos ao médico ou a um advogado; e ainda assim, a maioria sai do consultório e não seguem estes conselhos de profissionais. Temos por natureza, o ato da rejeição em seguir conselhos, isto tem um nome, chama-se, orgulho.
       Duro dizer, mas os melhores conselhos estão entre os mais rejeitados.
       De todas as origens possíveis, os conselhos mais sábios e puros vêm de Deus; não precisamos de dinheiro, não há acepção em recebê-los, seja para o pobre ou rico, jovem ou adulto, solteiro ou casado; no entanto, entre os conselhos mais desprezados, estão também, os conselhos divinos.
       Outra origem de conselhos que em muito é fiel e os mais próximos da divindade, vem da boca daqueles a quem mais nos amam nesta terra, os nossos pais. Duro novamente dizer, estão estes também, entre os mais rejeitados.
       Outro rara origem de conselhos que considero de grande valor, são os que são procedentes da boca de um leal e fiel amigo. Incrível, às vezes, valem mais aos ouvidos do que os conselhos divinos e ou mesmo, os conselhos de nossos pais. E, pergunto, por quê? É um mistério. Penso que, por já ter ouvido os mesmos conselhos, da origem divina, depois da boca de seus pais e ainda por uma terceira vez, da boca de um amigo, esta repetição, seja o sustentáculo da mensagem orientadora.
       O Senhor geralmente atende as nossas necessidades, através de outras pessoas.

                “Deus sabe de nós e vela por nós. Mas, geralmente, é por intermédio de outra pessoa mortal que Ele satisfaz nossas necessidades. Por isso, é vital que nós sirvamos uns aos outros no reino (...)  Muitas vezes, nossos atos de serviço consistem de um simples incentivo ou em oferecer ajuda material, mas como são gloriosas as consequências que podem provir de pequenos atos e feitos, porém intencionais.”
                Presidente Spencer W. Kimball – A Liahona, dezembro de 1976, p.1.

       A maioria das pessoas só procuram conselhos quando muito precisam e geralmente já estão em situação crítica e ou, de miséria.

                “Alguém escreveu:
                               Com mãos irrefletidas e impacientes
                               Embaraçamos os planos
                               Que o Senhor criou.
                               E, quando choramos de dor, Ele diz:
                               “Fique quieto, homem, enquanto eu desfaço o nó”.
                               (Autor Desconhecido)
                Presidente Boyd K. Packer – Presidente do Quórum dos Doze Apóstolos – A Liahona, Novembro de 2009, pp. 46.

       Quanto maior a nossa soberba, maior é a nossa rejeição por qualquer conselho que recebamos.
       A mais triste das situações, é quando negamos aquilo que sabemos ser a verdade.
       Quando não desejamos ser descobertos em nossos erros, procuramos nos justificar, e assim, impomos defeitos nos outros, e ao insistirmos neste mal, passamos a caminhar para as acusações falsas e infundadas; leiamos 2 Néfi 1:26, onde Leí corrige a seus dois filhos, Lamã e Lemuel sobre o justo comportamento de Néfi:
               
                “E por ele (Néfi) ter-vos falado claramente, haveis murmurado. Dizeis que ele foi severo; dizeis que se enfureceu convosco. Eis, porém, que sua severidade era a severidade do poder da palavra de Deus que estava nele; e o que chamais ira era a verdade segundo se acha em Deus, a qual ele não pôde refrear, tendo-vos mostrado corajosamente vossas iniquidades.”

       A extraordinária capacidade de Leí em enxergar as verdades a sua volta, nos deu este privilégio em entender a situação caótica em que seus dois filhos, Lamã e Lemuel haviam chegado; quando Leí falou “O que chamais ira era a verdade.” Ele, Leí, estava se referindo ao injusto julgamento de seus dois filhos mais velhos em classificar Néfi como um homem cheio de ira por falar a verdade, de uma forma severa e corajosa.

                “Leí censurou Lamã e Lemuel por queixarem-se de Néfi, dizendo que lhes falara “coisas duras”. (1 Néfi 16:3.) Observa Leí: “O que chamais ira era a verdade.” (2 Néfi 1:26.) Quantas vezes vós e eu, irmãos, podemos cometer o mesmo erro! A verdade crua machuca, mas ao lancetá-la conseguimos drenar o orgulho.”
                ÉLDER NEAL A. MAXWELL – A Liahona, Janeiro de 1990, p.91.

       Queremos resultados rápidos e com pouco ou nenhum esforço.
       Queremos mais os próprios resultados do que meios para realizá-los.
       Queremos menos conselhos e mais o produto final de nossos desejos, ali, e de graça, à nossa frente.

                Alguém disse:
                “O Senhor mais aprova do que sugere.”

       Um conselho, em sua natureza solidária, traz consigo, o melhor de um amigo.
       Só podemos dar ou compartilhar o que verdadeiramente possuímos de legítimo dentro de nós. Sendo tal, de todos os conselhos, nenhum é mais nobre e verdadeiro e possui mais conteúdo e promessas de sucesso, do que os conselhos sábios do Pai Celeste.
       São como remédios, quando seguimos a bula e tomamos em sua dosagem correta, alcançamos a cura.
       Um conselho bem recebido, é como uma semente ou uma muda que nos é presenteada, é como uma flor que germinou em nosso jardim.

                “Vossas amizades mais sólidas devem ser vossos próprios irmãos e irmãs, e vosso pai e vossa mãe. Amai vossa família. Sede leais a vossos familiares. Preocupai-vos genuinamente com vossos irmãos e irmãs. Auxiliai-vos a carregar vossos fardos, para que possais dizer como na letra da canção, “ele não é pesado, ele é meu irmão” (Bob Russell, “He Ain´t Heavy”, Lynbrook, N.Y.: Harrison Music Corp., 1969),
                Presidente Ezra Taft Benson – A Liahona, janeiro de 1987, pp. 82.

                “Não me importa qual seja o caráter de um homem; se ele for meu amigo — um verdadeiro amigo, serei seu amigo e pregarei o Evangelho de salvação a ele e lhe darei bons conselhos, ajudando-o a sair de suas dificuldades.”
                Profeta Joseph Smith – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, Lição 40, p. 487.

       De todas as formas, a palavra é a maneira mais comum de dar ou receber conselhos; mas há, conselhos que não se recebem pelos nossos ouvidos, diferentemente, eles são enxergados ou mesmo, sentidos.
       Vejamos:    
       Quando estamos dirigindo um veículo e nos deparamos diante de um semáforo em posição de sinal vermelho, não ouvimos ninguém nos dizer das penalidades que sofreremos ao avançar e cometer a infração. Mas o conhecimento que possuímos das leis de trânsito, soa como um conselho a nós.
       Quando colocamos o feijão para cozinhar na panela de pressão, e esquecemos o tempo certo de apagar a chama, logo sentimos “o cheiro do conselho” dizer-nos para correr e tirar a panela do fogão.
       Quando somos tocados e sentimos algo muito frio ou mesmo quente, rastejante ou gosmento em nossa pele, ou de qualquer outra natureza, a mente rapidamente dá o sinal de alerta, é uma espécie de conselho que diz: “Cuidado...”
       De todas as formas de dar ou receber conselhos, nenhuma é tão poderosa e ao mesmo tempo, doce e sutil, do que o toque e sentimentos advindos do Espírito Santo.    A maneira como o Senhor nos aconselha, é a forma mais prudente, completa e amorosa que já senti.
      
                “O Espírito Santo é como um sextante.
       Por séculos os marinheiros encontravam seu caminho através de oceanos não demarcados olhando para os céus com um sextante como este. Eles usavam um pequeno espelho para captar a luz das estrelas à noite, ou a luz do sol, durante o dia. A partir dessa luz, eles encontravam o rumo e estabeleciam seu curso.
                Este pequeno sextante foi utilizado por um pescador que saía de barco a remo para o Oceano Atlântico da costa da França para pescar. Se ele se afastasse para além do horizonte ou fosse arrastado para fora do curso por uma tempestade, poderia olhar para este sextante e encontrar o rumo para casa.
                A luz do céu pode impedir que o pescador se afaste do rumo. A influência do Espírito Santo irá impedir que vocês se percam por caminhos proibidos.“
                Pres. Boyd K Packer – Primeira Reunião Mundial de Treinamento de Liderança – 11 de janeiro de 2003, p.3-4.

       “Quando o Espírito de Deus fala ao espírito do homem, tem o poder de comunicar a verdade com muito mais eficácia e clareza do que até mesmo o contato pessoal com seres celestiais. Por meio do Espírito Santo, a verdade enraíza-se nas próprias fibras e nervos do corpo, de maneira a não ser esquecida.”
                Presidente Joseph Fielding Smith - Ensino, Não Há Maior Chamado, p.41.


       Podemos, curiosamente, dar e receber conselhos de todas as formas; o surdo, o mudo e mesmo o aleijado podem dar conselhos. Falando, gesticulando ou somente dando um olhar seguro e penetrante, o conselho pode ser concedido; quando rimos ou choramos, quando dançamos, quando saímos ou entramos, em todos os nossos atos, há conselhos que estamos passando ou recebendo.
       Perceba.
       Quando estamos a andar na rua e avistamos um mendigo a nos solicitar uma esmola, não só vemos um homem a nos pedir ajuda, mas na figura dessa pessoa, aprendemos de sua situação, conselhos que devem ser observados. Poderia ser, cuidado, não faça como eu fiz no passado, se não, em seu futuro você será como eu o sou, no presente. Poderia também ser, estuda e tenha uma profissão e não precisará pedir esmolas como eu.
       Perceba.
       Quando sonhamos, pensamos ou dizemos o que vimos, e então, imediatamente, nossa mente nos leva a raciocinar e tentar entender qual mensagem então, poderemos aprender sobre o sonho recebido. Observemos que, ao tentar interpretar o sonho, nós mesmos o enxergamos como uma forma de aviso, ou, conselho, seja de advertências de perigo ou promessas de felicidades futura.
       Perceba.
       Quando crianças, quantas vezes olhamos para os nossos pais e eles, ainda que calados, apenas faziam um movimento no balançar da cabeça em forma de reprovação; ou, um balançar negativo do seu dedo indicador; ou, pedindo silêncio, colocando apenas um dedo em forma vertical na horizontal de seus lábios. Com um só olhar, sem mesmo uma só palavra, fomos quando crianças, aconselhados a interromper o que estávamos fazendo.
       Perceba.
       A dona de casa acabou de lavar a roupa suja e a estendeu no varal para que sob a luz do sol venha a secar-se, no entanto, ela mais tarde, ao avistar as nuvens negras no céu, sentir o vento forte em seu rosto ou ouvir o roncar de um trovão nos céus, o conselho para ela já foi dado – a chuva está chegando -, ela que decida o que melhor fará com esta advertência recebida.
       A vida em toda ela ou em tudo nela, é uma espécie de conselho. Muitas coisas se tornam ícones de conselhos. Qual o primeiro pensamento que vem a sua cabeça ao ver uma imagem onde mostra uma pessoa a andar dentre uma área verde e a certa distância, há um touro de cor preta e com chifres pontiagudos? Situações iguais, encontramos diante das placas de sinalização de transito, de sinais em nosso próprio corpo que define sintomas conhecidos como febre, gripe e ou necessidades de ir ao banheiro.
       Há conselhos em todas as partes, em todos os lugares em todos os momentos. O sol, ao estar a pino e em seu total potencial, dá o conselho que podemos sair para a piscina ou a praia.
       Há conselhos no que ouvimos e no que enxergamos, como a mídia; os comerciais de televisão são produzidos de forma a penetrar em sua pessoa por todos os sentidos possíveis, e, após a sua apresentação, sempre fica algum resíduo da mensagem em sua mente por tempo indeterminado. Estudos sobre os efeitos de um comercial de trinta segundos de duração, afirmam que somente o tempo de 5 a 7 segundos da propaganda, permanecerão com o indivíduo; em outras palavras, assim como uma propaganda de qualquer espécie de mídia, os conselhos também se fixarão de forma resumida na mente do ser humano. São estes fragmentos de memória que o Senhor os usará, através do Espírito Santo, para nos alertar e conduzir-nos aos melhores caminhos.
       Em suma, nenhum conselho é desperdiçado, ele ressoará na viva alma do homem por tempo indeterminado.

                “Um de nossos netos serviu como missionário na Missão Britânica do Norte. Depois de pouco tempo no campo, escreveu uma carta interessante em que dizia que os conselhos dados por seus pais agora estavam voltando a ele com grande força. Era como um livro na estante que ficara fechado por dezenove anos e que ele acabara de abrir e começara a ler pela primeira vez.
                Os pais podem até achar que os filhos não os ouvem; os próprios filhos podem achar que não estão ouvindo. Mas um dia poderão vir a recordar seus conselhos, abrindo esse livro empoeirado e esquecido no momento em que mais precisarem de orientação.”
                Presidente Harold B. Lee - Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 14, p. 136.

       Com o passar do tempo, podemos nos tornar mais sábios e prudentes e assim sermos mais previdentes e nos afastarmos com bom tempo de antecedência de perigos que podem causar desastres com terrível mortandade. Veja esta história real.

                “Em 26 de dezembro de 2004, um forte terremoto atingiu a costa da Indonésia criando um tsunami fatal que matou mais de 200.000 pessoas. Foi uma tragédia terrível. Em um dia, milhões de vidas foram mudadas para sempre. Mas em certa vila, ninguém morreu, apesar de ela ter sido destruída.
                Qual o motivo?
                Eles sabiam que o tsunami estava chegando.
                O povo moken morava em vilas, em ilhas afastadas da costa da Tailândia e da Birmânia (Myanmar). Sendo uma comunidade de pescadores, sua vida dependia do mar. Por centenas ou talvez milhares de anos, seus antepassados estudaram o oceano e transmitiram seu conhecimento de pai para filho.
                Uma coisa específica que lhes fora ensinada foi o que fazer quando o oceano se retraísse. De acordo com suas tradições, quando isso acontecesse, o “laboon”, uma onda que engolia pessoas, chegaria pouco tempo depois.
                Quando os anciões da vila viram os temidos sinais, gritaram para que todos fugissem para um lugar elevado.
                Nem todos deram ouvidos.
                Um pescador idoso disse: “Nenhum dos jovens acreditou em mim”. Na verdade, sua própria filha o chamou de mentiroso. Mas o velho pescador não descansou até que todos saíssem da vila e subissem para um lugar elevado.
                O povo moken teve a sorte de ter alguém com convicção que o avisou do que iria acontecer. Os moradores da vila foram salvos por darem ouvidos. Se não tivessem feito isso, pereceriam.
                MORAL DA HISTÓRIA: Temos uma escolha, Podemos confiar em nossa força, ou seguir para um lugar mais elevado e achegar-nos a Cristo.”
                Élder Joseph B. Wirthlin – Do Quórum dos Doze – A Liahona, novembro de 2005 p..16.

                “Estamos aqui na terra para ganhar a experiência que não podemos obter de outra maneira. Temos a oportunidade de crescer, desenvolver-nos e conseguir maturidade espiritual. Para isso temos de aprender a aplicar a verdade. A maneira como enfrentamos os desafios e resolvemos problemas difíceis é decisivamente importante para nossa felicidade.”
                Élder Richard G. Scott – A Liahona, Janeiro de 1990, p. 34.

       O que é um conselho?
       Toda forma de ensino.
       Seja como um alerta ou uma advertência; seja também como resposta ou mesmo, uma pergunta. Pode ser uma só palavra ou uma frase ou um discurso; pode ser dada por parábola ou outro tipo de enigma.
       Todo aquele que dá o conselho, é geralmente em toda a sua maioria, mais beneficiado do que quem o recebe. O que ensina, reforça o que já sabe, exercita o que dantes já aprendera e enraíza na sua vida o saber que transmitiu.
       Há poder maior no conselho dado de quem vive o que ensina.
       Todo aquele que dá conselhos, ensina, e ninguém pode ensinar o que é bom para o seu próximo sem que aja dentro de si, amor ou compaixão.
       Toda palavra dita tem mais efeito que a flecha lançada. Todo bom conselho tem em seu ventre, sentimentos legítimos da fé e da esperança, há também informação, conhecimento e sabedoria. Desta forma, exercitamos os músculos da bondade e da misericórdia quando fazemos o papel de atalaia na vida alheia.
      
                “O amor é uma das principais características da Deidade e deve ser manifestado por aqueles que aspiram a ser seus filhos. Um homem cheio do amor de Deus não se contenta em abençoar apenas sua família, mas volta-se para o mundo inteiro, desejoso por abençoar toda a raça humana.”
                 Profeta Joseph Smith – Guia Estudo Pessoal Sacerdócio de Melquisedeque - 3,  p.121.

                “O amor significa amizade e companheirismo, sociedade e união. Ele se expressa através do recato. Da generosidade, sensibilidade, cortesia, de conselhos e concessões mútuas apropriadas. Inspira à afeição, a confiança e o autocontrole.
                O amor, o amor amadurecido, proporciona um clima de consideração sadia, de arrependimento e perdão. Ele ouve. Ele escuta e percebe as necessidades do outro. Ele nunca pode ser separado do caráter, da abnegação, do bom humor, e de as virtudes ternas.”
                 Élder Marion D. Hanks – Membro da Presidência dos Setenta

       A meu ver, há “conselhos claros” e “conselhos escondidos”.
       Eu diria que conselhos claros são os de fácil percepção, os conselhos escondidos, te levam mais a reflexão.   
       De todos os conselhos, o melhor é aquele que te leva a por si só, pensar e ponderar.
       Ensinar algo de forma rápida e completa, talvez nem sempre seja tão eficaz, muitos, podem precisar de um tempo para respirar e também meditar.
       Quanto vale um conselho? Quem o dá, o fez por já julgar que de grande valor é o seu conselho; problema maior está como vai julgar quem o recebeu. Mas, alguém pode dizer, o conselho de valor muda o coração de quem o ouve; mas, nem todo bom conselho de todo o mundo, é suficiente para mudar a vida de uma pessoa que não deseja receber qualquer mudança. Se isto, verdade não fosse, com um simples conselho, Deus mudaria a vida de todos e nenhum problema existira mais entre nós.
       Ao desinteressado, nenhum conselho servirá.
       Eu não sei qual de todos é o pior, ou o tolo que não quer ouvir, ou, ao que ouviu, mas nunca o seguiu.
       Conselho se dá para quem quer aprender. Quando um coração está “arado”, melhor será a chance de um conselho ser aceito. Semente boa, semeada em terreno estéril, não fecunda.
       Perceba o valor deste conselho:
               
                “Dê um peixe a um homem e você o alimentará por um dia. Ensine-o a pescar e você o alimentará por toda a vida.”
                Proverbio Chinês.

       Conselho não estraga, não quebra e nem mesmo, enferruja.
       Gosto muito desta frase, “Ensino, não há maior chamado.”
       De todas, a maior e mais perfeita missão de um ser vivo, é a de ensinar.
       De todas as formas, a eficiência do melhor conselho não é ensinada somente com amor, mas também, pelo poder inigualável do exemplo.

                “Nas mãos de cada um está colocado um maravilhoso poder para o bem ou para o mal – a silenciosa, inconsciente e despercebida influência da vida, que nada mais é do que a constante radiação do que o homem realmente é, não o que ele finge ser... A vida é um estado de constante radiação e absorção; existir é radiar, existir é ser o recipiente da radiação. O homem não pode escapar por um momento sequer dessa radiação do seu caráter, esse constante enfraquecimento ou edificação do próximo. Ele não pode eximir-se da responsabilidade alegando que é uma influência inconsciente. Ele pode selecionar as qualidades que permitirá serem irradiadas. Ele pode selecionar a tranquilidade, a confiança, a generosidade, a verdade, a justiça, a lealdade, a nobreza – torná-las vitalmente ativas em seu caráter – e através dessas qualidades influenciará constantemente o mundo.”
                Autor Desconhecido – O Milagre do Perdão p.107.

                “Sempre fica um pouco de perfume nas mãos de quem oferece rosas.”
                Presidente Thomas S. Monson – A Liahona, Abril de 2006, p.5.

       Conselho, ensina, edifica e melhora a vida; outro bom resultado, é a liberdade encontrada através do conhecimento.
       Nenhuma liberdade pode ser completa sem que haja conhecimento em sua esfera.
       Todo mistério está ligado à falta do saber.
       Enfim, o melhor de todos os conselhos para todos nós:

                “Vocês querem orientação? Já oraram para pedir inspiração ao Senhor? Querem fazer o que é certo ou simplesmente o que têm vontade de fazer, seja ou não certo? Querem fazer o que é melhor para vocês a longo prazo ou o que lhes parece mais desejável no momento? Já oraram? Quanto oraram? Como oraram? Oraram como o Salvador do mundo no Getsêmani ou pediram que prevalecesse sua própria vontade, mesmo que não fosse certa? Vocês dizem em suas orações: “Seja feita a tua vontade”? Dizem: “Pai Celestial, se me inspirares e orientares quanto ao que é certo, assim agirei”? Ou será que dizem: “Dá-me o que desejo ou vou conseguir pela força”? Vocês dizem: “Pai Celestial, amo-Te, creio em Ti, sei que és onisciente. Sou honesto. Tenho o desejo sincero de fazer o que é certo. Sei que vês o fim desde o início. Enxergas o futuro. Podes discernir se nesta situação que te apresento terei paz ou desassossego, felicidade ou tristeza, sucesso ou fracasso. Orienta-me, amado Pai Celestial, e prometo fazer o que me mandares”. Vocês oram assim? Não acham que seria o modo mais sábio? Têm coragem suficiente para orar dessa forma?”
                Presidente Spencer W. Kimball – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, Lição 22, p.272-273.

CONSELHOS... CONSELHOS... CONSELHOS...

Viva uma vida com preguiça, e receberás apenas as esmolas;
Viva uma vida desonesta, e na tua velhice andarás ao lado de ladrões;
Viva uma vida com mentiras e te restará apenas uma construção de ilusões;
Viva uma vida com vícios, e verás que a sua vida foi uma estúpida droga;
Viva uma vida sem estudar, quando os cabelos brancos aparecerem,
o arrependimento crescerá junto;
&
Fuja das facilidades, elas afrouxam a honra dos homens
Fuja da ganância, ela escraviza e definha a alma;
Fuja da inveja, ela te desvia do teu progresso;
Fuja da traição, ela te traz inimigos;
Fuja dos excessos, ela consume mais rapidamente a tua vida;
Fuja da maldade, ela sempre retorna a ti;
&
Acredite no que é bom, isto aumentará o tempo de tua vida;
Acredite que é possível, e realizarás os teus planos;
Acredite no otimismo, será mais fácil para ti viver;
Acredite no trabalho, te fará honrado;
Acredite que não és perfeito, e se tornará mais humilde;
Acredite no amor, e perdoarás repetidamente;
&&
Seja pontual, ela te trará respeito perante o teu próximo;
Seja educado, e sua presença será sempre desejável;
Seja equilibrado, e chegarás mais adiante na vida;
Seja grato, e receberás novamente e em dobro ou mais;
Seja generoso, e nunca mais te esquecerão;
Seja misericordioso, e serás adorado.


Cássio B. Piazzarolo 

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