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(NÃO MEXER)

Auxiliares - Organizações

Os programas do sacerdócio funcionam para apoiar o lar; os programas auxiliares prestam um auxílio valioso. Uma liderança [do sacerdócio] sábia pode ajudar-nos a fazer nossa parte para atingir o propósito maior de Deus, que é “levar a efeito a imortalidade e vida eterna do homem”. (Moisés 1:39) Tanto as revelações de Deus quanto o conhecimento secular nos mostram como o lar é crucial para moldar a experiência de vida de cada pessoa. (…) Assim, muito do que fazemos em caráter organizacional é apenas para construir uma estrutura de apoio em nosso empenho de edificar as pessoas. Devemos compreender isso com clareza, a fim de não comprometermos o progresso das pessoas.8
PRESIDENTE HAROLD BINGHAM LEE – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 16, p. 148.

Então, com isso em mente, todas as atividades da Igreja devem ser planejadas visando a fortalecer — e não prejudicar — o funcionamento de um lar ajustado. Se a liderança dos pais estiver enfraquecida, os mestres familiares do sacerdócio e as organizações auxiliares devem conceder o auxílio necessário. No fundo, isso significa que todos os eventos promovidos pela Igreja devem ser planejados com esses objetivos em mente, com ênfase especial na importância de incentivar cada família a realizar fielmente a noite familiar semanal e exortar e ajudar os pais portadores do santo sacerdócio a assumirem seu papel de líderes do lar.
PRESIDENTE HAROLD BINGHAM LEE – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 16, p. 148-149.

Foram estabelecidas na Igreja, além das organizações do sacerdócio, organizações auxiliares para apoiar o sacerdócio, chamadas de “socorros e governos” no Novo Testamento. [Ver I Coríntios 12:28.] Em relação a essas organizações, o Presidente Joseph F. Smith disse: “O que vêm a ser nossas organizações auxiliares? Auxílios para as organizações-padrão da Igreja. Elas não são independentes. Quero dizer à Associação de Melhoramentos Mútuos dos Rapazes e Moças, à Sociedade de Socorro, à Primária, à Escola Dominical, às demais aulas de religião e a todas as outras organizações da Igreja que elas não são    independentes do sacerdócio do Filho de Deus e que tampouco podem existir um momento sequer de modo aceitável ao Senhor se delas for retirada a voz e o conselho daqueles que possuem o sacerdócio e as presidem. Elas estão sujeitas aos poderes e à autoridade da Igreja, e não são independentes deles; tampouco podem exercer quaisquer direitos em sua organização de modo independente do sacerdócio da Igreja”. [Gospel Doctrine, 5ª ed. (1939), p. 383]
Na grandiosa revelação moderna sobre o governo da Igreja, o Senhor concluiu com o seguinte pronunciamento:
“Eis que foi assim que meus apóstolos, na antiguidade, edificaram-me a minha igreja.
Portanto, que todo homem ocupe seu próprio cargo e trabalhe em seu próprio chamado; e que a cabeça não diga aos pés não ter deles necessidade; porque, sem os pés, como se sustentaria o corpo?
Também o corpo tem necessidade de todos os membros, para que todos sejam juntos edificados, a fim de que o sistema se mantenha perfeito.” (D&C 84:108–110)
Obviamente, ao examinarmos essas escrituras, veremos que foram concedidas para ressaltar a necessidade de constantes e contínuas consultas e correlações das várias subdivisões, quóruns do sacerdócio, auxiliares e todas as outras unidades dentro do reino de Deus. Há pelo menos quatro motivos:
Primeiro, cada organização deve ter uma função específica, sem se sobrepor à área de atuação das outras, o que seria como o olho dizendo à mão: “Não necessito de ti”.
Segundo, cada subdivisão tem igual importância na obra de salvação, assim como cada parte do corpo físico é essencial para formar o corpo humano.
Terceiro, o objetivo das organizações é edificar e instruir em conjunto e, Quarto, seu propósito é fazer com que o sistema se mantenha perfeito ou, em outras palavras, para que dentro da estrutura do plano do Senhor para a salvação de Seus filhos, a Igreja funcione como um corpo humano totalmente harmônico, com todos os órgãos funcionando conforme foram concebidos.
Em algumas ocasiões do passado, demos mais atenção aos aspectos burocráticos dos programas do que às pessoas. Exortamos todos os envolvidos (…) a seguirem o mandamento fundamental que constitui o propósito de tudo: “levar a efeito a imortalidade e vida eterna do homem”. (Moisés 1:39) Se quisermos avaliar se esse ou aquele programa está cumprindo seus objetivos em retidão, devemos perguntar: ele está contribuindo para o progresso dos membros rumo à meta da vida eterna na presença do Pai? Se não for o caso, e não houver nenhuma relação com esse objetivo maior, então não há lugar para ele na Igreja.
PRESIDENTE HAROLD BINGHAM LEE – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 16, p. 150-151.

Alguns líderes das auxiliares são tão capazes que acabam trabalhando demais. Temos que tomar cuidado e concentrar-nos nas pessoas, não nos programas.
CHERYL C. LANT – Presidente Geral da Primária – Reunião Mundial de Treinamento de Liderança – 09/02/2008, p.25.

Se dermos ouvidos às irmãs, se ouvirmos as pessoas que deveriam estar nos ajudando quando somos bispos, o simples fato de prestarmos atenção ao que dizem lhes proporciona imensa energia e os torna mais dedicados e elevados.
Muito freqüentemente as irmãs dizem que participam das reuniões, mas ninguém se importa com a opinião delas. E isso é uma pena, não apenas porque as magoa, mas porque vocês poderiam conseguir muito mais.
ÉLDER HENRY B. EYRING – Do Quórum dos Doze Apóstolos – Reunião Mundial de Treinamento de Liderança – 19/06/2004, p.10.

Dar autonomia e reconhecer a capacidade das pessoas a seu redor é um dos grandes talentos de um bispo — fazer com que as pessoas sintam que ele confia nelas, que sabe que elas recebem revelação, que podem receber revelação. Que podem ajudá-lo imensamente. Portanto, muitos bispos sentem que estão sozinhos porque tratam as pessoas como se eles próprios estivessem sozinhos, em vez de ouvi-las e incentivá-las.
ÉLDER HENRY B. EYRING – Do Quórum dos Doze Apóstolos – Reunião Mundial de Treinamento de Liderança – 19/06/2004, p.10.

Uma das coisas que você sempre deve fazer ao perceber uma necessidade é não achar que é você que tem que resolvê-la. Você pode fazer uma oração silenciosa: “Quem de todas essas maravilhosas pessoas da ala que servem comigo poderia ajudar aquela pessoa?” O presidente do quórum de élderes, a presidente da Sociedade de Socorro — há diversas pessoas. E poderia dizer, sem trair a confiança da pessoa, porque ela não lhe contou nada ainda — você recebeu a inspiração do Espírito Santo: “Você conversaria com a irmã fulana?” ou “Você poderia visitar essa pessoa? Acho que temos a oportunidade de ajudar”.
E, por sinal, com isso estamos fazendo três coisas. Primeiro, isso tira o fardo de seus ombros; segundo, ajuda a pessoa a sentir que há revelação na ala; e, por fim, você estará edificando a pessoa que enviou para ajudar o membro necessitado. E, diga-se de passagem, isso também revela humildade. Pode haver outra pessoa que possa ajudar aquele membro melhor do que você. Creio que se você sempre perguntar: “Pai Celestial, há alguém mais que possa ao menos começar a ajudar aquela pessoa?” então você não se sentirá sobrecarregado, e provavelmente fará muito mais pelas pessoas da ala.
ÉLDER HENRY B. EYRING – Do Quórum dos Doze Apóstolos – Reunião Mundial de Treinamento de Liderança – 19/06/2004, p.10.

Sei que seu fardo é muito pesado. Isso ficou bem claro nesta reunião. Desejo de todo o coração que possamos fazer algo para aliviar esse fardo. Tentamos fazer isso. Discutimos bastante esse assunto para tentar encontrar um meio. Mas não podemos reduzir a amplitude de sua responsabilidade. Essa amplitude foi determinada pelo Senhor quando Ele designou seus vários deveres. Mas se seguirem as sugestões dadas nesta reunião de treinamento, serão imensamente beneficiados.
Enfatizo novamente que é extremamente importante que deleguem tudo o que puderem. Pode ser que descubram que outras pessoas podem cuidar de algumas responsabilidades tão bem quanto vocês podem, talvez até melhor.
O conselho dado por Jetro a Moisés aplica-se a vocês. Ele se encontra no capítulo 18 de Êxodo. Moisés assumiu a tarefa de sentar-se o dia inteiro para julgar os problemas que o povo levava até ele, dia após dia. Jetro observou o que ele fazia e disse para Moisés:
“Não é bom o que fazes. Totalmente desfalecerás, assim tu como este povo que está contigo; porque este negócio é mui difícil para ti; tu só não o podes fazer.
Ouve agora minha voz, (...) dentre todo o povo procura homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade, que odeiem a avareza; (...)
Para que julguem este povo em todo o tempo; e seja que todo o negócio grave tragam a ti, mas todo o negócio pequeno eles o julguem; assim a ti mesmo te aliviarás da carga, e eles a levarão contigo.
Se isto fizeres, (...) poderás então subsistir.” (Êxodo 18:17–19, 21–23)
Há muitos com quem vocês podem compartilhar o fardo: conselheiros, presidências de quórum de élderes, líderes de grupo de sumos sacerdotes, presidências da Sociedade de Socorro, presidências dos Rapazes e das Moças, líderes da Escola Dominical e todos os membros de sua ala. Quanto mais pessoas vocês colocarem para trabalhar, mais leve se tornará o seu fardo e ao mesmo tempo isso trará bênçãos para a vida de todos os que servirem, e como Jetro disse a Moisés: “Então poderás subsistir”.
Peguem uma folha de papel e um lápis. Peçam ao Senhor que os guiem. Alistem então todas as coisas com as quais estão preocupados. Vejam se podem delegar devidamente essas coisas para outros.
Pode ser que eles cometam alguns erros. Talvez vocês gostariam que eles se saíssem melhor. Não se preocupem. Ajudem-nos a fazer a coisa certa, e depois deixem que o façam.
PRESIDENTE GORDON B. HINCKLEY – Presidente de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias – Reunião Mundial Treinamento Liderança – 19/06/2004, p.26.

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