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(NÃO MEXER)

Festa dos Tabernáculos

A Festa dos Tabernáculos era uma festa judaica anual realizada seis meses depois da Páscoa. Durava oito dias e comemorava as bênçãos concedidas pelo Senhor aos filhos de Israel durante sua jornada pelo deserto. Também comemorava a colheita do ano e marcava o final da época da colheita. Os judeus consideravam essa a maior e mais alegre de suas festas. (Ver Levítico 23:34–43.)
Durante a Festa dos Tabernáculos, o templo de Jerusalém era iluminado pelas chamas de um imenso candelabro. Essas chamas eram vistas de qualquer lugar da cidade.
Em uma das cerimônias realizadas durante a Festa dos Tabernáculos, um sacerdote colocava água tirada do tanque de Siloé no altar. Essa oferta era feita para rogar que houvesse chuva e que a colheita do ano seguinte fosse produtiva.
O NOVO TESTAMENTO – Manual do Professor de Doutrina do Evangelho, Lição 15, p. 62-63.

“...Aos quinze dias deste mês sétimo será a festa dos tabernáculos ao Senhor por sete dias.” (Levítico 23:34.)
A Festa dos Tabernáculos era uma ocasião em que o povo devia regozijar-se e exprimir seu agradecimento ao Senhor pelas colheitas abundantes das férteis terras da Palestina. As plantações e vinhas muitas vezes eram situadas um pouco distantes das vilas israelitas, e por esse motivo as famílias nela construíam abrigos temporários para a época da colheita e celebração da festa, que durava uma semana. Essas moradias eram decoradas com frutas e grinaldas, que representavam as pródigas colheitas recebidas do Senhor. Serviam também para lembrar a seus moradores os quarenta anos que seus ancestrais passaram no deserto, acampados em tendas improvisadas feitas de qualquer material que pudessem encontrar. Os judeus jamais deviam esquecer que Deus redimira seu povo da servidão e cativeiro.
Nessa ocasião, eram oferecidos diariamente sacrifícios especiais de carneiros, ovelhas e touros. O povo também participava de uma cerimônia em que agitavam ramos de palma, mirto, salgueiro e cidra em direção dos pontos cardeais, simbolizando a presença de Deus em todo o universo.
No oitavo dia, era realizada a Festa de Encerramento, uma ocasião de solene assembléia, um dia de oração por chuvas, um dia dedicado à memória dos mortos. (Ver Êxodo 23:16-17; Levítico 23:39-43; Números 29:12-38; Deuteronômio 16:13-15; 31:10-13.)
O NOVO TESTAMENTO – Vida e Ensinamentos de Jesus e seus Apóstolos – Manual do curso de religião 211 e 212 (Instituto), lição 15, p.111-112.

A festa dos Tabernáculos (também chamada de festa das Barracas, ou festa da colheita) tinha lugar cinco dias após o Dia da Expiação, no décimo quinto dia de Tisri, sétimo mês do calendário hebreu, que corresponde atualmente ao final de setembro e início de outubro. A festa dos Tabernáculos iniciava e tinha fim em um Dia do Senhor, perfazendo assim, um total de oito dias de duração.
Uma parte bem definida desta celebração era a armação de cabanas ou barracas temporárias (succoth, em hebraico) feitas de ramos de árvores. O povo nelas se alojava durante todo o transcorrer da festa. Isto fazia com que o povo se lembrasse da bondade do Senhor durante os quarenta anos de sua jornada pelo deserto do Sinai, e da benção (que lhes pertencia) de viverem permanentemente na terra prometida, se fossem obedientes.
“Mais sacrifícios eram oferecidos durante a Festa da Páscoa, do quem em qualquer outra época, pois um cordeiro era morto e usado como alimento por cada uma das famílias, ou grupo de pessoas; porém, na Festa dos Tabernáculos os sacerdotes ofereciam mais sacrifícios de novilhos, carneiros, cordeiros e bodes em benefício da nação, e que em todas as outras festas israelitas combinadas. O fato de que esta  comemoração celebrava o término de todas as colheitas, simbolizava a realidade do evangelho de que é missão da casa de Israel reunir todas as nações para Jeová; um processo que está sendo completado antes que venha o dia milenar, quando ‘o Senhor será rei sobre toda a terra’, e reinará nela pessoalmente. Nessa ocasião se cumprirá o que está escrito: ‘E acontecerá que, todos os que restarem de todas as nações... subirão de ano em ano para adorarem o Rei, o Senhor dos Exércitos, e celebrarem a festa das cabanas. E acontecerá que se alguma das famílias da terra não subir a Jerusalém, para adorar o Rei, o Senhor dos Exércitos, não virá sobre ela a chuva.’ (Zacarias 14:9-21.) Esse será o dia em que a lei procederá de Sião, e de Jerusalém, a palavra do Senhor. Evidentemente, quando for realizada a Festa dos Tabernáculos naquele dia, suas cerimônias ritualistas serão feitas de acordo com a ordem do novo evangelho, e não segundo a ordem mosaica do passado.
“A Festa dos Tabernáculos incluía uma santa convocação, que, neste exemplo, era também chamada de assembléia solene. Nas assembléias solenes da época moderna elevamos um brado de Hosana, que também tem relação com a festa dos Tabernáculos de outrora, exceto pelo fato de a antiga Israel acenar com ramos de palmeira, ao invés de lenços brancos, ao exultarem dizendo, ‘Hosana, Hosana, Hosana a Deus e ao Cordeiro’. Na época de Jesus alguns rituais complementares já haviam sido acrescentados como parte da festa, inclusive o fato de que um sacerdote se dirigia ao Tanque de Siloé, retirava água numa bilha dourada, levava-a ao templo. E derramava a água em uma bacia colocada na base do altar. Enquanto ele assim procedia, um coro cantava o Halllel, que consistia dos Salmos 113 a 118. ‘No momento em que o coro pronunciava as palavras, “Louvai ao Senhor”, e novamente quando cantava “te tornaste a minha salvação, Jeová”; e novamente ao encerrar, “Daí graças ao Senhor”, todos os adoradores brandiam seus ramos de palmeira em direção do altar’, um gesto quem tem uma certa semelhança com o Brado de Hosana que elevamos atualmente. ‘Portanto, quando as multidões de Jerusalém ao se encontrarem com Jesus, “cortavam ramos das árvores, e os estendiam no caminho, e ... bradavam, dizendo, Oh, então, opera agora salvação ao filho de Davi!”eles diziam isto com referência a Cristo. Isto era considerado uma das cerimônias principais da Festa dos Tabernáculos, e rogavam que Deus, naquele momento, se manifestasse do alto dos céus e enviasse salvação em conexão com o filho de Davi, o que era simbolizado pelo derramamento da água.’ (Alfred Edersheim, The Temple p. 279.)” (McConkie, The Promised Messiah, pp. 433-34.)
O VELHO TESTAMENTO – Gênesis a II Samuel - Manual do Aluno, p.183.











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