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(NÃO MEXER)

Doação

Além de pagar um dízimo honesto, devemos ser generosos na assistência aos pobres. Quanto devemos doar? Gosto muito da reflexão feita por C. S. Lewis sobre o assunto: "Creio que a única regra segura é darmos mais do que apenas o que nos sobra. (...) Se nossas doações não nos causam nenhum desconforto nem dificuldade, (...) então são pequenas demais. É preciso que sejamos privados de certas coisas que gostaríamos de fazer por causa das doações que fizemos".
Élder Joe J. Christensen - A Liahona julho de 1999, p.12.

O jejum e as ofertas de jejum estão interligados e permitem que sejam soltas as ligaduras da impiedade e desfeitas as ataduras do jugo, que os menos afortunados sejam abençoados e fortalecidos os laços familiares.
Bispo Keith B. McMullin – A Liahona julho de 2001, p.77.

As ofertas de jejum são usadas para um único propósito: Abençoar a vida dos necessitados. Todo centavo doado ao bispo como oferta de jejum é usado para auxiliar os pobres. Quando as doações excedem as necessidades locais, elas são transferidas para atender às necessidades de outra parte.
Como Apóstolo do Senhor Jesus Cristo, viajo pelo mundo testificando Dele. Estou diante de vocês hoje para prestar-lhes outro testemunho: o testemunho do sofrimento e pobreza de milhões dos filhos de nosso Pai Celestial. Um número extremamente grande de pessoas no mundo hoje - milhares e milhares passam necessidade a cada dia. Passam fome. Tremem de frio. Sofrem enfermidades. Angustiam-se pelos filhos que jamais aprenderão a ler. Lamentam-se pela falta de segurança da família. Essas pessoas não são estrangeiras nem forasteiras, mas, sim, filhos de nosso Pai Celestial. São nossos irmãos e irmãs. São "concidadãos dos santos, e da família de Deus". Suas fervorosas orações sobem ao céu pedindo alívio de seus sofrimentos. Neste exato momento, há membros da Igreja orando por um milagre que lhes permita sobrepujar o sofrimento que os envolve. Se tivermos os meios necessários mas não tivermos compaixão por eles e não nos apressarmos para auxiliá-los, corremos o risco de sermos incluídos entre aqueles a quem se referiu o profeta Morôni ao dizer: "Pois eis que amais o dinheiro e vossos bens e vossos trajes finos ( . . . ) mais do que amais os pobres e os necessitados, os doentes e os aflitos".
ÉLDER JOSEPH B. WIRTHLIN - A Liahona julho de 2001, p.90.

Quanto devemos doar como oferta de jejum? Meus irmãos e irmãs, o valor de nossa oferta para abençoar os pobres é uma forma de se medir a nossa gratidão ao Pai Celestial. Será que nós, que fomos tão abundantemente abençoados, podemos dar as costas aos que necessitam de nosso auxílio? A oferta de jejum generosa que fazemos é uma forma de se medir a nossa disposição em consagrar-nos a fim de aliviar o sofrimento alheio.
ÉLDER JOSEPH B. WIRTHLIN - A Liahona julho de 2001, p.91.

Nossas doações são santificadas pela nossa fé.
PRESIDENTE JAMES E. FAUST – A Liahona janeiro de 1999, p.69.

O Senhor refere-Se às ofertas no plural. Creio que Ele espera de nós, como condição de fidelidade, que paguemos nosso dízimo e nossas ofertas de jejum para ajudar os pobres e necessitados. Mas temos o privilégio de fazer outras ofertas, não como designação, tributação ou ordem eclesiástica. Entre essas ofertas incluem-se as doações ao Fundo Missionário Geral, ao Fundo de Ajuda Humanitária e ao Fundo do Livro de Mórmon. Também temos o privilégio de contribuir voluntariamente para a construção dos novos templos que o Presidente Hinckley anunciou.
PRESIDENTE JAMES E. FAUST – A Liahona janeiro de 1999, p.69.

O Senhor ama quem faz doações generosas. Ninguém neste mundo é capaz de fazer doações aos pobres, pagar para construir capelas e templos, (…) usar seus recursos para enviar seus filhos e filhas para o campo missionário sem vencer o egoísmo na alma, por mais egoísta que tenha sido antes.
PRESIDENTE HEBER J. GRANT – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 13, p.127.

Basta olharmos a nossa volta para convencer-nos (...) de que as pessoas generosas são favorecidas pelo Senhor ao contribuírem para a obra de Deus. Essa foi a experiência da antiga Israel e é também nossa experiência. Contudo, no tocante a doações voluntárias, há muita negligência, a despeito de todas as promessas preciosas ligadas a isso. Precisamos lembrar os santos da obrigação que lhes cabe. Devemos ensinar também a nossos filhos esse dever, a fim de que a observância fiel desses preceitos se torne um hábito arraigado. Aqueles que seguirem estritamente essas exigências podem testificar do grande prazer e das muitas recompensas decorrentes da obediência.
PRESIDENTE WILFORD WOODRUFF – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 22, p.236.

Essa lei da generosidade parece ser uma das salvaguardas que o Senhor adotou para advertir este povo das conseqüências negativas da posse de riquezas. Ensinou-nos que as riquezas da Terra pertencem a Ele para que nos dê; porém, acautelou-nos contra o orgulho, sob pena de tornar-nos como os nefitas no passado. [Ver D&C 38:39.] Sabemos que foi essa a causa da ruína deles, e não devemos medir esforços para impedir que as riquezas exerçam efeitos desastrosos sobre nós. Muitos podem suportar a pobreza e ser humildes e viver perto do Senhor, [mas] são incapazes de resistir às riquezas. Exaltam-se em sua soberba e tornam-se gananciosos e esquecem-se de seu Deus. Entretanto, aqueles que se lembram constantemente dos ensinamentos do Senhor no tocante à Terra e seus habitantes e que partilham os recursos concedidos pelo Senhor para auxiliar os pobres e ajudar a levar avante a obra de Deus impõem-se autocontrole e dão a Satanás menos meios de desencaminhá-los.
PRESIDENTE WILFORD WOODRUFF – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 22, p.237.

Em muitos momentos de sua vida, Heber J. Grant sacrificou seus interesses pessoais a fim de participar do trabalho do templo e de história da família. Isso começou ainda em sua juventude quando os membros da Igreja tiveram a oportunidade de fazer contribuições monetárias para ajudar a construir o Templo de Salt Lake. “Mês após mês, quando eu era menino”, escreveu ele, “eu contribuía mensalmente com um dólar. Quando passei a ganhar mais, comecei a contribuir com dois dólares por mês e depois três, quatro, cinco dólares e por fim doei vários milhares de dólares para a finalização do templo. Por quê? Porque o Senhor Deus Todo-Poderoso me dera o conhecimento de que o coração dos filhos se convertera aos pais; que as chaves que Elias, o profeta, possuía haviam de fato sido transmitidas a Joseph Smith e Oliver Cowdery.”
PRESIDENTE HEBER J. GRANT – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 06, p.51.

Será que percebemos a importância crítica da auto-suficiência, quando vista como requisito para o serviço ao próximo, sabendo ainda que servir é a essência da divindade? Sem auto-suficiência, não podemos exercer nosso inato desejo de servir. Como é possível doar, se não temos nada? O alimento para o faminto não se tira de prateleiras vazias. Dinheiro para ajudar o necessitado não pode sair de um bolso vazio. Apoio e compreensão não podem vir do emocionalmente carente. O ignorante não pode ensinar. E mais importante que tudo, o espiritualmente fraco não pode dar orientação espiritual.
Existe uma interdependência entre os que têm e os que não têm. O processo de doar exalta o pobre e torna o rico humilde. Nesse processo, ambos são santificados. O pobre, liberto da servidão e das limitações da pobreza, como homem livre, está em condições de atingir seu pleno potencial, tanto material como espiritual. O rico, ao partilhar aquilo que lhe sobra, participa do eterno princípio de doar. Depois que a pessoa se torna auto-suficiente, passa a ajudar os outros, e assim o ciclo se perpetua.
PRESIDENTE MARION G. ROMNEY – A Liahona, Março de 2009, pp. 19.

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