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(NÃO MEXER)

Parábola - Do Tesouro Escondido

(MATEUS 13:44)
O Tesouro Escondido - “O reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido num campo que um homem achou e escondeu; e, pelo gozo dele, vai, vende tudo quanto tem, e compra aquele campo.” (Mateus 13:44.)
Esta parábola, e as duas que se seguem, foram registradas apenas por Mateus; e a sua colocação em sua narrativa indica que foram pronunciadas somente para os discípulos, no interior  da casa, após a partida da multidão. A busca de um tesouro é sempre fascinante. Não era incomum na época encontrarem-se objetos de valor enterrados, pois o costume de esconder tesouros era habitual, uma vez que o povo estava sujeito a incursões de bandidos e a invasões hostis. Observe-se que o homem afortunado e feliz é apresentado encontrando o tesouro aparentemente por acaso e não como resultado de busca diligente. Alegremente vendeu tudo o que possuía, para poder comprar o campo. O tesouro escondido é o reino dos céus. Quando um homem o encontra, deve estar pronto para sacrificar tudo o que possui, se, fazendo-o, entrar na posse do reino. A felicidade que lhe trará a nova aquisição é ilimitada, e, se ele permanecer digno, tais riquezas serão suas depois da morte. (Comparar com Mateus 2:19, 20.)
Os casuístas ergueram uma dúvida quanto à correção da atitude do homem da história, uma vez que ocultou o fato de sua descoberta ao dono do campo a quem o tesouro, dizem eles, legitimamente pertencia. Seja qual for a opinião que tenham quanto à ética do procedimento do homem, seu ato não foi ilegal, uma vez que existia uma cláusula na lei judaica, estipulando que o comprador da terra se tornava proprietário legal de tudo que ela continha. (Nota 8, no final do capítulo.) Certamente Jesus não recomendou qualquer conduta desonesta, e se a história não fosse provável em todos os seus detalhes, seu efeito como parábola teria sido perdido. O Mestre ensinou através dessa ilustração que, quando o tesouro do reino é encontrado, aquele que o encontrou não deve perder tempo ou esquivar-se a qualquer sacrifício que seja necessário para assegurar a posse legal do mesmo.
JESUS, O CRISTO – James E. Talmage, Capítulo XIX, pp.282-283.






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