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(NÃO MEXER)

Dom

As línguas foram dadas para o propósito da pregação entre aqueles cuja língua não seja compreendida; tal como no dia de Pentecostes, etc., e não é necessário que línguas sejam ensinadas para a Igreja particularmente, porque todo homem que tiver o Espírito Santo pode falar das coisas de Deus em sua própria língua bem como em outra; porque a fé não vem pelos sinais, mas por ouvir a palavra de Deus.
PROFETA JOSEPH SMITH – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, Lição 33, p. 403.

Não sejam curiosos em relação às línguas, nem falem em línguas a não ser que haja um intérprete presente; o objetivo principal das línguas é falar com estrangeiros e se as pessoas ficarem muito ansiosas em exibir sua inteligência, deixem que falem com elas em sua própria língua. Os dons de Deus são todos úteis em seu próprio lugar, mas quando são aplicados a algo para o qual Deus não pretendia usá-los, serão um prejuízo, uma armadilha e uma maldição, em vez de uma bênção.
PROFETA JOSEPH SMITH – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, Lição 33, p. 403.

Também temos irmãos e irmãs que tiveram falsamente o dom de línguas; falavam murmurando, com uma voz afetada e anormal, retorcendo o corpo (...); no entanto, nada existe de anormal e afetado no Espírito de Deus.
PROFETA JOSEPH SMITH – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, Lição 33, p. 404.

Não falem com o dom de línguas sem compreender ou sem interpretação. O diabo pode falar em línguas; o adversário virá com sua obra; ele pode tentar todas as classes de pessoas; pode falar em inglês ou holandês. Que ninguém fale em línguas a menos que interprete, a não ser pelo consentimento de alguém chamado para presidir; então ele poderá discernir ou interpretar, ou outra pessoa poderá fazê-lo.
PROFETA JOSEPH SMITH – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, Lição 33, p. 404.

Se vocês tiverem um assunto a revelar, que seja em sua própria língua; não exagerem na utilização do dom de línguas, caso contrário o diabo se aproveitará dos inocentes e incautos. Vocês podem falar em línguas para seu próprio conforto, mas deixo isto como regra: Se algo for ensinado pelo dom de línguas, não deve ser recebido como doutrina.
PROFETA JOSEPH SMITH – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, Lição 33, p. 404.

O Presidente George Q. Cannon ensinou: “Se somos imperfeitos, é nosso dever orar pedindo o dom que nos tornará perfeitos. Se eu tenho imperfeições? Tenho muitas. Qual é o meu dever? Orar a Deus pedindo que me conceda os dons que as corrijam. Se eu fosse uma pessoa irritável, meu dever seria orar pedindo caridade, que é sofredora e benigna. Se eu fosse invejoso, meu dever seria empenhar-me em alcançar a caridade, que não é invejosa. Assim é com todos os dons do evangelho. Esse é o propósito deles. Ninguém deve dizer: ‘Ah, isso eu não consigo controlar, faz parte da minha personalidade’. Isso não é justificativa, pois Deus prometeu que nos daria a força para corrigir essas coisas e que nos concederia os dons que as erradicariam”. (Millennial Star, 23 de abril de 1894, p. 260.)
DOUTRINA E CONVÊNIOS E HISTÓRIA DA IGREJA – Manual do Professor de doutrina do Evangelho, lição 15, p. 84-85.

O Élder Bruce R. McConkie ensinou: “Os dons espirituais são infinitos, tanto em número como em diversidade. Os citados na palavra revelada são meramente exemplos”. (A New Witness for the Articles of Faith, p. 371.)
DOUTRINA E CONVÊNIOS E HISTÓRIA DA IGREJA – Manual do Professor de doutrina do Evangelho, lição 15, p.85.

O Élder Dallin H. Oaks, do Quórum dos Doze, ensinou que os dons do Espírito “podem conduzir-nos a Deus, servir-nos de escudo contra o poder do adversário, compensar a nossa falta de capacidade e consertar as nossas imperfeições”. (“Spiritual Gifts”, Ensign, setembro de 1986, p. 72.)
DOUTRINA E CONVÊNIOS E HISTÓRIA DA IGREJA – Manual do Professor de doutrina do Evangelho, lição 15, pp. 83.

O Élder Marvin J. Ashton, do Quórum dos Doze, disse que entre os “dons menos evidentes” estão “o dom de pedir ou perguntar; o dom de escutar; o dom de ouvir e atender à voz mansa e suave; (…). O dom de evitar os atritos; o dom de ser agradável; (…) o dom de empenhar-se no que é correto; o dom de não julgar; o dom de voltar-se a Deus para conseguir orientação; o dom de ser discípulo; o dom de importar-se com outras pessoas e cuidar delas; o dom de ter a capacidade de ponderar; o dom de orar; o dom de prestar testemunho com vigor e o dom de receber o Espírito Santo. [Conference Report (Relatório da Conferência Geral), outubro de 1987, p. 23; Ensign, novembro de 1987, p. 20.]
DOUTRINA E CONVÊNIOS E HISTÓRIA DA IGREJA – Manual do Professor de doutrina do Evangelho, lição 15, pp. 85-86.

Gostaria de mencionar alguns dons que nem sempre são evidentes ou dignos de nota, mas que são importantes (...): O dom de pedir, o dom de ouvir; o dom de dar ouvidos e seguir a voz mansa e delicada; o dom de ser capaz de chorar; o dom de evitar contendas; o dom de ser agradável; o dom de evitar vãs repetições; o dom de buscar o que é justo; o dom de não julgar; o dom de procurar a orientação de Deus; o dom de ser um discípulo; o dom de preocupar-se com os outros; o dom de ser capaz de ponderar; o dom de fazer oração; o dom de prestar um testemunho vigoroso; e o dom de receber o Espírito Santo.
ÉLDER MARVIN J. ASHTON – Conference Report, outubro de 1987, p. 23 ou Ensign nov 1987, p. 20.

Os Dons Do Espírito
São Geralmente Recebidos De Modo Sereno E Reservado, Sem Manifestações Exteriores.
“As opiniões dos homens em relação ao dom do Espírito Santo são variadas e conflitantes. Algumas pessoas tinham o hábito de considerar toda manifestação sobrenatural como um efeito do Espírito de Deus, ao passo que outras achavam que simplesmente não havia nenhuma manifestação relacionada a isso; e que tudo não passava de um simples impulso da mente, ou um sentimento, impressão, evidência ou testemunho íntimo e secreto que os homens possuíam, e que não havia manifestação externa dessas coisas.
Não admira que esses homens ignorassem, em grande parte, os princípios da salvação e mais especificamente a natureza, ofício, poder, influência, dons e bênçãos do dom do Espírito Santo, quando pensamos que a humanidade esteve envolta em densas trevas e ignorância por muitos séculos que se passaram, sem revelação ou qualquer critério justo [pelo qual] chegar a um conhecimento das coisas de Deus, que somente pode ser conhecido pelo Espírito de Deus. Portanto, não é incomum acontecer que, quando os Élderes desta Igreja pregam aos habitantes do mundo, dizendo que se eles obedecerem ao Evangelho receberão o dom do Espírito Santo, as pessoas esperem ver alguma manifestação maravilhosa, alguma exibição grandiosa de poder ou algum milagre extraordinário ser realizado.
A humanidade tem a tendência de correr para os extremos, especialmente nos assuntos religiosos, por isso as pessoas em geral querem uma exibição milagrosa, ou não acreditarão de modo algum no dom do Espírito Santo. Se um Élder impuser as mãos sobre uma pessoa, muitos acham que a pessoa precisa se erguer imediatamente e falar em línguas e profetizar; essa ideia decorre da ocasião em que Paulo impôs as mãos sobre certas pessoas que já tinham sido batizadas anteriormente (conforme declaravam) no batismo de João; e quando ele fez isso, elas ‘falaram em línguas e profetizaram’ [ver Atos 19:1–6]. (...) Cremos que o Espírito Santo é concedido pela imposição de mãos por alguém que tenha autoridade, e que o dom das línguas e também o dom da profecia são dons do Espírito e são obtidos por esse meio; mas dizer que os homens sempre profetizaram e falaram em línguas quando receberam a imposição de mãos seria declarar algo inverídico, contrário à prática dos apóstolos e não condizente com as sagradas escrituras. (...)
(...) Nem todos os dons do Espírito são visíveis aos olhos naturais ou à compreensão do homem; na verdade bem poucos o são. (...) Poucos deles podem ser reconhecidos pelas pessoas. Pedro e João eram Apóstolos, mas o tribunal judeu os condenou como impostores. Paulo foi Apóstolo e Profeta, mas eles o apedrejaram e o puseram na prisão. As pessoas não sabiam, mas ele possuía o dom do Espírito Santo. Nosso Salvador foi ‘[ungido] com óleo de alegria mais do que a teus companheiros’ [Hebreus 1:9], mas em vez de as pessoas O reconhecerem, disseram que Ele era Belzebu e O crucificaram como impostor. Quem poderia reconhecer um pastor, um mestre ou um evangelista por sua aparência, a despeito de possuírem o dom do Espírito Santo?
Mas falando dos outros membros da Igreja e analisando os dons mencionados por Paulo, veremos que o mundo em geral não pode saber nada a respeito deles e que há apenas um ou dois que poderiam ser imediatamente reconhecidos, se todos fossem imediatamente concedidos pela imposição de mãos. Em [I Coríntios 12:4–11], Paulo disse: ‘Há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil. Porque a um, pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência; E a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar; e a outro a operação de maravilhas; e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir os espíritos; e a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação das línguas. Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer’.
Há vários dons mencionados aqui, mas qual de todos eles poderia ser reconhecido por um observador na imposição de mãos? A palavra de sabedoria e a palavra de conhecimento, são dons como qualquer outro, mas se a pessoa possuir esses dois dons, ou recebê-los pela imposição de mãos, quem o saberia? Outro pode receber o dom da fé, e as pessoas não saberiam disso. Ou suponham que um homem tenha o dom de curar ou o poder para realizar milagres, isso não seria conhecido então; mas seria necessário o momento e a circunstância para evocar esses dons. Suponham que um homem tenha o dom do discernimento de espíritos, quem seria capaz de reconhecê-lo? Ou se ele tiver a interpretação das línguas, a menos que alguém tenha falado em uma língua desconhecida, evidentemente ele teria que permanecer calado; há somente dois dons que seriam visíveis: O dom de línguas e o dom da profecia. Essas são as coisas das quais mais se fala, mas se uma pessoa falasse em uma língua desconhecida, de acordo com o testemunho de Paulo, ela seria um bárbaro para os presentes [ver I Coríntios 14:11]. Diriam que ela falou incoerentemente; e, se alguém profetizasse, considerariam suas palavras absurdas. O dom das línguas é talvez o menor dom de todos, mas ainda assim é um dos mais procurados.
Portanto, de acordo com o testemunho das Escrituras e as manifestações do Espírito no passado, muito pouco seria conhecido a esse respeito pelas multidões ao redor, a não ser em alguma ocasião extraordinária, como no dia de Pentecostes. Os dons maiores, melhores e mais úteis não seriam reconhecidos por um observador. (...)
As manifestações do dom do Espírito Santo, o ministério de anjos ou o desenvolvimento do poder, majestade ou glória de Deus raramente foram manifestados publicamente, e isso geralmente aconteceu para o povo de Deus, como os israelitas, mas o mais comum era quando os anjos apareciam, ou o próprio Deus Se revelava para indivíduos em particular, em seus aposentos; no deserto ou nos campos, e geralmente sem barulho ou tumulto. Um anjo libertou Pedro da prisão na calada da noite; apareceu para Paulo sem que fosse visto pelo restante da tripulação; apareceu para Maria e Isabel sem que outros ficassem sabendo; falou para João Batista, sem que as pessoas ao redor soubessem disso.
Quando Eliseu viu as carruagens de Israel e seus cavaleiros, isso passou despercebido para outros. Quando o Senhor apareceu para Abraão, foi na porta de sua tenda; quando os anjos visitaram Ló, ninguém os conheceu a não ser ele, o mesmo provavelmente ocorrendo com Abraão e sua esposa; quando o Senhor apareceu para Moisés, foi numa sarça ardente, no tabernáculo ou no alto de uma montanha; quando Elias foi levado em uma carruagem de fogo, isso não foi visto pelo mundo; e quando ele estava na fenda de uma rocha, houve um ruidoso trovão, mas o Senhor não estava no trovão; houve um terremoto, mas o Senhor não estava no terremoto;
e então houve uma voz mansa e delicada, que era a voz do Senhor, dizendo: ‘Que fazes aqui, Elias?’ [Ver I Reis 19:11–13.]
O Senhor nem sempre se dará a conhecer por uma voz retumbante, por uma exibição de Sua glória ou manifestação de Seu poder; e aqueles que estão ansiosos por ver essas coisas são os que menos estão preparados para vê-las e, se o Senhor manifestasse Seu poder, como o fez para os filhos de Israel, essas pessoas seriam as primeiras a dizer: ‘Não fale mais o Senhor, para que seu povo não morra’ [ver Êxodo 20:19].”
PROFETA JOSEPH SMITH – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 09, p.125-128.




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