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(NÃO MEXER)

As Palavras Do Senhor a Jairo

AS PALAVRAS DO Senhor A Jairo

JESUS FOI ABORDADO POR JAIRO, UM DOS PRÍNCIPES DA SINAGOGA LOCAL, QUE               “INSISTENTEMENTE LHE SUPLICOU: MINHA FILHA ESTÁ MORIBUNDA; ROGO-TE 
 QUE VENHAS E LHE IMPONHAS AS MÃOS PARA QUE SARE, E VIVA”.

Jesus e seus acompanhantes cruzaram novamente o lago, da terra de Gadara para as imediações de Capernaum, onde ele foi recebido e aclamado por grande multidão “porque todos os estavam esperando”. Assim que desembarcou, Jesus foi abordado por Jairo, um dos príncipes da sinagoga local, que “insistentemente lhe suplicou: Minha filha está moribunda; rogo-te que venhas e lhe imponhas as mãos para que sare, e viva”.
O fato de este homem ter-se aproximado de Jesus com espírito de fé e súplica, é uma evidência da profunda impressão causada pelo ministério de Cristo até mesmo nos círculos sacerdotais e eclesiásticos. Muitos dos judeus, príncipes e oficiais, assim como o povo em geral, acreditavam em Jesus (João 11:45; comparar com 8:30; 10-42.), embora poucos dos que pertenciam às classes mais altas estivessem dispostos a sacrificar o prestígio e a popularidade tornando-se seus discípulos. Que Jairo, um dos príncipes da sinagoga, tenha procurado Jesus somente quando impelido pela dor da morte iminente de sua única filha, uma menina de doze anos, não é evidência de que não se tivesse tornado crente antes. Certamente, naquela ocasião, sua fé era genuína e sua confiança sincera, como provam as circunstâncias da narrativa. Aproximou-se de Jesus com a reverência devida a alguém que considerava capaz de lhe conceder o que pedia, e caiu-lhe aos pés, ou, como diz Mateus, adorou-o. Quando o homem saíra de sua casa, a menina estava prestes a expirar – e ele temia que, nesse meio tempo, ela tivesse morrido. O breve relato apresentado no primeiro Evangelho, conta que ele disse a Jesus: “Minha filha faleceu agora mesmo; mas vem, impõe-lhe a tua mão, e ela viverá” (Nota 5, no final do capítulo.). Jesus acompanhou o pai suplicante, e muitos os seguiram.
A chegada a casa de Jairo foi retardada por um incidente ocorrido no caminho. Uma mulher que sofria penosa enfermidade foi curada, em circunstâncias de peculiar interesse. Consideraremos esta ocorrência em breve. Não existe qualquer menção de que Jairo tenha demonstrado impaciência ou desgosto em consequência do atraso. Ele depositara sua confiança no Mestre, e agora aguardava pacientemente. Mas enquanto Cristo se ocupava do caso da mulher doente, chegaram mensageiros vindos da casa de Jairo, com a triste notícia de que a menina havia falecido. Podemos deduzir que mesmo esta notícia infausta não destruiu sua fé – ele ainda contava com o auxílio do Senhor. Aqueles que tinham trazido a mensagem, perguntaram: “para que enfadas mais o Mestre?” Jesus ouviu o que foi dito e deu apoio à sua fé duramente testada, com uma ordem encorajadora:
“Não temas, crê somente.”
Jesus permitiu que apenas três de seus apóstolos entrassem na casa com ele, além do pai consternado, mas confiante. Pedro e os dois irmãos, Tiago e João, foram admitidos.
A casa não era um lugar de silêncio respeitoso e moderada quietude como agora consideramos apropriado para a presença da morte; ao contrário, era uma cena de tumulto, procedimento costumeiro nas observâncias ortodoxas do luto naquela época (Nota 6, no final do capítulo.). Carpideiras profissionais, incluindo cantores de estranhas elegias, e menestréis que faziam enorme barulho com flautas e outros instrumentos, já haviam sido convocados. Ao entrar, Jesus disse a todos: “Por que vos alvoraçais e chorais? A menina não está morta, mas dorme.” Na verdade, era uma repetição da ordem pronunciada em ocasião então recente: “Acalma-te, emudece.” Suas palavras provocaram zombaria e escárnio por parte daqueles que eram pagos pelo barulho que faziam, e que, caso a afirmação do Mestre provasse ser verdadeira, perderiam esta oportunidade de prestar serviços profissionais. Ademais, eles sabiam que a menina estava morta; as preparações para o funeral, que, segundo o costume, deviam ser providenciadas imediatamente após a morte, já estavam adiantadas. Jesus fez com que todos saíssem e restabeleceu a paz na casa (Nota 7, no final do capítulo.). Entrou, então, na câmara mortuária, acompanhado somente pelos três apóstolos e os pais da menina. Tomando a morta pela mão, “disse-lhe: Talita cumi, que traduzido, é: Menina, a ti te digo, levanta-se”. Para assombro de todos, exceto do Senhor, a menina levantou-se, abandonou o leito e andou. Jesus ordenou que lhe dessem comida, pois as necessidades corporais, suspensas pela morte, haviam retornado com a renovação da vida.

(Marcos 5:22-43.)

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