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(NÃO MEXER)

Heber Jeddy Grant – 7º Presidente

Heber Jeddy Grant
Nascimento: 22 de novembro de 1856
Ordenado Apóstolo: 16 de outubro de 1882
Apoiado e designado sétimo Presidente da Igreja: 23 de novembro de 1918
Falecimento: 14 de maio de 1945

HEBER J.GRANT
Resumo Histórico
1856, 22 de novembro Heber Jeddy Grant nasce em Salt Lake City, Utah, filho de Rachel Ridgeway Ivins Grant e Jedediah Morgan Grant. O pai de Heber, que servia como segundo conselheiro do Presidente Brigham Young, morre nove dias depois.
1875, 10 de junho Aceita o chamado para servir na presidência da Associação de Melhoramentos Mútuos dos Rapazes da Ala 13 de Salt Lake City.
1880, 6 de abril Começa a servir como secretário da presidência geral da Associação de Melhoramentos Mútuos dos Rapazes.
1880, 30 de outubro Inicia seu serviço como presidente de estaca em Tooele, Utah.
1882, 16 de outubro Ordenado apóstolo pelo Presidente George Q. Cannon, da Primeira Presidência.
1883–1884 Visita comunidades indígenas e trabalha com outros líderes da Igreja para chamar e designar líderes do sacerdócio para trabalhar nesses locais.
1897 Serve como membro da presidência geral da Associação de Melhoramentos Mútuos dos Rapazes e como gerente comercial da revista da Igreja existente na época chamada Improvement Era.
1901, 12 de agosto—1903, 8 de setembro Organiza e preside a primeira missão do Japão
1904, 1 de janeiro—1906, 5 de dezembro Preside as missões britânica e  europeia.
1916, 23 de novembro Designado Presidente do Quórum dos Doze Apóstolos.
1918, 23 de novembro Designado Presidente de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.
1919, 27 de novembro Dedica o Templo de Laie, Havaí.
1920 Lidera a comemoração do 100º aniversário da Primeira Visão.
1923, 26 de agosto Dedica o Templo de Cardston, Alberta.
1924, 3-5 de outubro Preside a primeira conferência geral transmitida por rádio.
1926 Sob a direção da Primeira Presidência, a Igreja inicia o programa do instituto de religião.
1927, 23 de outubro Dedica o Templo de Mesa, Arizona.
1930, 6 de abril Preside as comemorações do 100º aniversário de organização da Igreja.
1936 A Primeira Presidência estabelece o Plano de Segurança da Igreja, atualmente chamado de Programa de Bem-Estar da Igreja.
1940, fevereiro Sofre um derrame.
1942, 6 de abril Profere pela última vez um discurso numa conferência geral. Nos três anos seguintes, todos os seus discursos para as conferências são lidos por outras pessoas.
1945, 14 de maio Morre em Salt Lake City, Utah.

O Ministério
Na conferência geral de outubro de 1899 de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, o Élder Heber J. Grant, na época membro do Quórum dos Doze Apóstolos, disse: “Nenhum obstáculo é intransponível quando Deus nos dá o comando e nós obedecemos”. 1 Essa expressão simples foi um tema constante na vida e no ministério de Heber J. Grant. Ele não foi poupado da adversidade, mas enfrentou cada obstáculo com fé, obediência, diligência e entusiasmo.
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Uma Época de Mudanças e Progresso
O Presidente Heber J. Grant viveu numa época de mudanças extraordinárias. Ele nasceu em 1856 num mundo de carroções de boi e carruagens puxadas por cavalos, quando muitas viagens eram medidas em meses. Quando morreu em 1945, deixou um mundo de automóveis e aviões, em que as viagens passaram a ser contadas em horas. O correio movido a cavalo em sua juventude deu lugar a outras formas de comunicação: o telefone, o rádio e o correio aéreo.
Nascido 26 anos depois da organização da Igreja e nove anos depois da chegada dos pioneiros ao Vale do Lago Salgado, Heber J. Grant testemunhou uma época de grande progresso no reino de Deus na Terra. Ao longo de sua vida, desfrutou um convívio próximo aos Presidentes da Igreja e também ajudou a preparar homens que viriam a sucedê-lo nesse chamado. Em sua juventude, frequentava a casa do Presidente Brigham Young. Como membro do Quórum dos Doze Apóstolos, serviu sob a liderança dos Presidentes John Taylor, Wilford Woodruff, Lorenzo Snow e Joseph F. Smith. Serviu no Quórum dos Doze com três outros que posteriormente se tornariam presidentes da Igreja:
George Albert Smith, David O. McKay e Joseph Fielding Smith. Durante seu serviço como Presidente da Igreja, Heber J. Grant ordenou ao apostolado os Élderes Harold B. Lee, Spencer W. Kimball e Ezra Taft Benson. E em 1935 ele e seus conselheiros na Primeira Presidência contrataram um jovem ex-missionário chamado Gordon B. Hinckley para trabalhar como secretário executivo do Comitê de Rádio, Publicidade e Materiais Missionários da Igreja.

Uma Relação de Amor entre Mãe e Filho
Heber Jeddy Grant nasceu em 22 de novembro de 1856 em Salt Lake City, Utah, filho único de Rachel Ridgeway Ivins Grant e Jedediah Morgan Grant, que estava servindo como Segundo Conselheiro do Presidente Brigham Young. Nove dias depois do nascimento de Heber, seu pai morreu de uma combinação de febre tifoide e pneumonia.
Durante boa parte de sua infância, Heber e sua mãe viúva passaram dificuldades para sobreviver financeiramente. Suportaram “noites frias de tempestade sem fogo na lareira, meses sem sapatos, nunca mais do que uma única roupa de tecido barato de cada vez e, com exceção de uma quantidade suficiente de pão, uma porção escassa que permitia apenas um pequeno limite de manteiga e açúcar por ano”.2
Rachel enfrentou com determinação a tarefa de sustentar a si mesma e seu filhinho. Trabalhou como costureira e alugava quartos da casa. Seus irmãos ofereceram-lhe uma vida confortável se ela saísse da Igreja, mas ela permaneceu fiel a sua fé. Essa devoção e sacrifício deixaram uma impressão duradoura em Heber, que recordou posteriormente:
“Os irmãos de minha mãe, que tinham uma boa situação financeira, dispuseram-se a pagar-lhe uma mesada anual pelo restante da vida se ela renunciasse a sua religião. Um dos irmãos disse-lhe: ‘Rachel, você desonrou o nome dos Ivins. Nunca mais queremos vê-la caso você decida ficar com aqueles terríveis Mórmons’ — isso foi quando ela estava de partida para Utah —‘mas’, prosseguiu ele, ‘volte daqui a um ano, daqui a cinco anos, daqui a vinte anos, seja quando for, e você será bem-vinda, com toda a riqueza e conforto’.
Posteriormente, quando sua pobreza se tornou real, se ela não tivesse certeza do chamado de Joseph Smith como profeta de Deus e da veracidade do evangelho, só precisaria voltar para o leste dos Estados Unidos e entregar-se aos cuidados de seus irmãos. Mas em vez de voltar para seus parentes abastados no leste, onde ela teria do bom e do melhor, sem ter que passar dificuldades com o filho, ela preferiu lutar pela sobrevivência ao lado daqueles a quem se sentia mais achegada, mais do que seus próprios familiares, que não tinham a mesma fé.” 3
Rachel Grant e seu filho eram pobres do ponto de vista financeiro, mas ricos em seu amor um pelo outro e em sua dedicação ao evangelho restaurado de Jesus Cristo. O Presidente Grant disse: “Obviamente, devo tudo a minha mãe, pois meu pai morreu quando eu tinha apenas nove dias de vida. Os ensinamentos maravilhosos, a fé e a integridade de minha mãe sempre foram uma inspiração para mim”.4
Inspirado por sua mãe, Heber J. Grant desenvolveu uma característica pela qual seria conhecido em toda a Igreja: a persistência. Sua diligência e disposição para o trabalho ajudaram-no a sobrepujar as fraquezas pessoais. Por exemplo, outros meninos ridicularizavam-no devido a sua falta de habilidade no beisebol. Ele respondeu às zombarias ganhando dinheiro suficiente para comprar uma bola de beisebol e passando horas a fio arremessando-a contra um celeiro. Em consequência de sua perseverança, posteriormente ele jogou numa importante equipe de beisebol. Na escola, alguns de seus colegas caçoavam de sua caligrafia. Já adulto, ele contou: “Embora os autores dessas críticas, bem como de outras, não tivessem por objetivo magoar-me e sim divertir-se sem maldade, acabaram por deixar marcas profundas em mim, o que fez nascer um espírito de determinação. Resolvi ultrapassar meus limites, e acabei por fazer cópias manuscritas para todos os alunos da universidade e por tornar-me o professor de caligrafia e escrituração daquela instituição. (…) Comecei a praticar caligrafia em meu tempo livre, por anos a fio, até que meus amigos passaram a chamar-me de ‘melhor calígrafo do mundo’.” Ele ganhou o primeiro lugar num concurso de caligrafia de uma feira territorial e tornou-se professor de caligrafia e escrituração na Universidade de Deseret. (Atualmente Universidade de Utah.) 5

“Um Líder no Meio Financeiro e Industrial”
Heber J. Grant entrou no mundo dos negócios ainda bem jovem, a fim de ajudar a mãe nas despesas da casa. Aos 15 anos, foi contratado como guarda-livros e secretário num escritório de seguros. Trabalhou também no setor bancário e, nas horas vagas, complementava a renda escrevendo cartões e convites e fazendo mapas.
Ao antever futuras oportunidades, ele “nutria a grande ambição de uma formação universitária e um título de uma escola importante”. Ele sentia que tinha “bem pouca esperança de alcançar esse objetivo, pois não dispunha de meios e tinha uma mãe viúva para sustentar”, mas ele foi indicado para estudar na Academia Naval dos Estados Unidos. Ele relatou:
“Pela primeira vez em minha vida, não dormi bem; passei quase a noite toda acordado, regozijando-me com o fato de a ambição de minha vida ter-se concretizado. Só adormeci um pouco antes do amanhecer, e minha mãe teve que me acordar. Eu disse: ‘Mãe, como é maravilhoso eu poder receber uma instrução tão excelente quanto a de qualquer rapaz em todo o território de Utah. Mal consegui dormir; fiquei acordado até quase o amanhecer’.
Olhei para o rosto dela; percebi que ela tinha chorado.
Ouvi falar de pessoas que, ao afogarem-se, viram de relance, numa questão de segundos, sua vida inteira passar por sua mente. E eu naquele instante, mentalmente, vi a mim mesmo como almirante. Vi-me viajando pelo mundo inteiro num navio, longe de minha mãe viúva. Ri, abracei-a, beijei-a e disse:
‘Mãe, não quero fazer estudos navais. Vou enveredar pelo mundo dos negócios. Vou entrar para um escritório agora mesmo e cuidar da senhora. Assim a senhora não vai mais precisar alugar quartos para sobreviver.’
Ela irrompeu em prantos e disse não pregara o olho e orara a noite inteira para que eu abrisse mão do grande sonho de minha vida para que ela não tivesse que ficar sozinha. ”6
Ao dedicar-se aos negócios, Heber alcançou sucesso ainda jovem, principalmente no setor bancário e de seguros. Ele adquiriu a reputação de homem de negócios honesto e trabalhador. Heber M. Wells, o primeiro governador do estado de Utah, declarou: “Ele pode entrar no escritório dos executivos e diretores das maiores instituições financeiras e industriais da América e será recebido calorosa e afetuosamente por homens que se orgulham de tê-lo como amigo e líder no meio financeiro e industrial”. 7 Uma publicação financeira em 1921 prestou a seguinte homenagem ao Presidente Grant: “O Senhor Grant possui as características de um verdadeiro líder — firmeza de propósito, nobreza e humildade de caráter, entusiasmo por todas as causas
que abraça e uma industriosidade infatigável. “Ele é conhecido e respeitado pelos homens de negócios de todo o oeste dos Estados Unidos, a despeito de sua afiliação religiosa”. 8
Heber J. Grant nem sempre teve sucesso em suas empreitadas comerciais. Em 1893, por exemplo, uma crise econômica atingiu boa parte dos Estados Unidos, causando a ruína financeira de centenas de bancos, companhias ferroviárias, minas e outros negócios. Essa crise, conhecida como Pânico de 1893, pegou de surpresa o Élder Grant, na época membro do Quórum dos Doze
Apóstolos. O resultado foram dívidas que ele levou anos para saldar. Durante esses momentos difíceis, todos na família Grant uniram-se para ajudar a reduzir os problemas financeiros do lar. “Logo que atingíamos a idade suficiente”, recorda uma filha, “começávamos a trabalhar (…). E a maior satisfação de nossa vida, ainda tão jovem, era sentir que estávamos ajudando nosso pai ao cuidarmos de nós mesmos.” 9
Por fim, o Presidente Heber J. Grant prosperou financeiramente e usou de todos os meios de que dispunha para ajudar as pessoas, as famílias, a Igreja e a comunidade. Ele disse: “Embora eu trabalhe com afinco para ganhar dinheiro, vocês sabem, como todos os meus amigos que conhecem bem os sentimentos mais profundos de meu coração, que o dinheiro não é meu deus e que meu coração nunca se apegou a ele, mas pretende apenas fazer o bem com os recursos que adquiro. Desejo ardentemente continuar com esse sentimento”. 10
O Presidente Grant gostava muito de dar livros. Doou milhares, na maioria das vezes fazendo uma dedicatória pessoal. Ele dizia que comprava esses livros com o “dinheiro do charuto”, concluindo que a quantia que ele gastava para sustentar seu hábito de presentear era aproximadamente a mesma que um fumante despenderia para alimentar seu vício de charuto. 11 Ao dar tantos presentes, às vezes ele até perdia a conta do que fizera. “Certa vez, dei um livro a um homem”, disse ele, “e ele agradeceu-me gentilmente e comentou: ‘Irmão Grant, gosto imensamente deste livro. É o terceiro exemplar que o senhor me dá’.” Depois dessa experiência, o Presidente Grant passou a fazer uma lista dos livros que ele já doara. 12
Alguém disse a respeito do Presidente Grant: “Ele dá presentes porque adora fazê-lo; parece ser apenas o impulso de um coração grande e generoso”. 13
Sua filha Lucy Grant Cannon referiu-se a ele como “o homem mais generoso do mundo” e falou de sua preocupação especial com as viúvas e os órfãos, “pagando a hipoteca de muitas casas, conseguindo emprego para muitos deles, garantindo assistência médica adequada para os doentes”. Mesmo “durante os anos difíceis que se seguiram à crise de 1893”, disse ela, “quando dar alguns centavos era mais difícil do que antes dar cinco ou dez dólares, nosso pai continuou a ajudar os necessitados”. 14

“Um Notável Homem de Família”
Frances Grant Bennett, filha do Presidente Grant, disse: “Embora a força de caráter de [meu pai] seja bem conhecida, poucas pessoas se dão conta do notável homem de família que ele era”. 15 Suas responsabilidades na Igreja exigiam que ele viajasse com frequência, mas ele mantinha-se próximo dos familiares escrevendo-lhes milhares de cartas e bilhetes. Seu neto Truman G. Madsen recorda: “Sua forma de lidar com a distância imposta pelas viagens frequentes era escrever. (…) Durante as viagens de trem, em salas de espera, em hotéis ou sentado no púlpito no intervalo entre duas reuniões, ele escrevia mensagens para relatar suas experiências e impressões e para responder às cartas que recebia”. 16
Sua filha Lucy nunca se esqueceu dos maravilhosos momentos que ela e seus irmãos passavam com ele quando ele voltava para casa depois de ministrar aos santos:
“Como nos rejubilávamos quando ele voltava para casa! Fazíamos um círculo em volta dele para ouvir suas experiências. Ainda tenho vívidas na mente imagens dele andando pela casa com um filho em cada pé ou brincando conosco no colo. (…)
Ainda carrego na memória os passeios que fazíamos com nosso cavalo, o velho “John”. Embora os dois assentos de nossa cela estivessem sempre preenchidos, todos fazíamos questão de ir. Nosso pai fazia nosso percurso favorito, ao longo da [rua] West Temple, até chegarmos ao Parque Liberty. West Temple era margeada por pés de choupo. Estávamos no início da primavera e a seiva era visível nas árvores. Nosso pai parava, cortava um galho novo de uma árvore e fazia apitos para nós. Ficávamos fascinados ao vê-lo cortar um pedaço da casca com tanta facilidade e ajeitá-lo tão habilmente de modo a transformá-lo em apito. Como gostávamos de usar aqueles apitos no caminho de volta para casa. E cada um deles parecia emitir um som ligeiramente diferente do outro”.17
O Presidente Grant conseguia manter a disciplina no lar sem recorrer a punições físicas. Sua filha Lucy disse: “Acho que meu pai nunca levou a sério a admoestação: ‘O que não faz uso da vara odeia seu filho’. (…) Acho que nos doía mais saber que tínhamos desagradado a nossos pais do que receber um castigo físico”. 18
O Presidente Grant exortou os pais “a viverem de modo que seu exemplo sirva de inspiração para seus filhos” 19 e viveu de acordo com esse ensinamento. Sua filha Frances falou de uma experiência em que ela aprendeu com o exemplo dele:
“Há um acontecimento que deixou uma impressão tão profunda em mim que jamais o esqueci em toda a minha vida. Certa vez, usei um linguajar que meu pai não aprovava, e ele disse que teria que lavar aquelas palavras da minha boca. Ele esfregou-a cuidadosamente com sabão e disse: ‘Agora sua boca está limpa. Nunca mais quero que a suje com tais palavras novamente’.
“Vários dias depois, na mesa do desjejum, nosso pai estava contando uma história e, ao citar outra pessoa, usou uma expressão profana. Sem demora, chamei-lhe atenção.
‘Pai’, disse eu, ‘o Senhor lavou minha boca porque eu disse esse tipo de palavras’.
‘É verdade’, respondeu ele, ‘e assim como você, eu também não devo usar esse linguajar. Gostaria de lavar minha boca?’
E como eu queria. Peguei o sabão e fiz uma lavagem caprichada.
Meu pai poderia ter-se esquivado. Poderia ter dito que na verdade não estava usando palavras de baixo calão, o que de fato era verdade. No entanto, esse não era seu modo de agir. Uma criança pequena não conseguia perceber a diferença entre citar algo dito por alguém e dizer algo, e ele sabia disso. Daquele momento em diante, eu soube que meu pai seria absolutamente justo em todas as coisas comigo, e nunca me decepcionei. Depois disso, nunca mais ouvi meu pai citar coisas profanas. Ele gostava de contar histórias com bastante animação e dizia: ‘John disse,  com grande força de expressão , o seguinte’, mas nunca citava as palavras exatas. Ele acreditava firmemente em ensinar pelo exemplo e nunca pedia que fizéssemos algo que ele mesmo não estivesse disposto a fazer.”20
Lucy escreveu sobre o terno amor de seu pai por sua mãe, que morreu aos 34 anos de idade: “Durante os anos da doença de minha mãe, que foram muitos, a atenção e os cuidados que ele dedicava a ela eram tão constantes e extremados que eram motivo de comentários não só de membros da família e amigos íntimos, mas mesmo de estranhos que tomavam conhecimento dessa devoção. Durante seis meses, fiquei com minha mãe enquanto ela recebia tratamento num hospital da Califórnia, e ele sempre que possível estava a nosso lado. Ele mandava flores com frequência, além de frutas, doces, roupas novas e tudo mais que podia enviar. Mandava cartas quase todos os dias, e se por algum motivo houvesse atraso, até mesmo as enfermeiras percebiam. Lembro-me de ouvir a madre superiora (tratava-se de um hospital católico) dizer que em todos os seus anos como enfermeira ela nunca tinha visto um homem tratar a esposa com tanta consideração e carinho como meu pai tratava minha mãe”. 21
Lucy falou também dos cuidados constantes de seu pai para com a mãe dele: “Ainda não tive o privilégio de ver um filho mais atencioso e carinhoso do que ele. Seu desejo de fazê-la feliz em sua velhice, sua disposição de dividir tudo o que ele tinha com ela e suprir todas as suas necessidades eram quase uma obsessão para ele. Todos os dias na hora da oração familiar quando chegava a vez de ele orar, ele ajoelhava-se ao lado de minha avó e orava de modo que ela ouvisse, mesmo quando ela já estava surda. Ele conversava com ela e ela conseguia ouvir a voz dele, embora não fosse capaz de ouvir algumas outras pessoas. (…) De todas as maneiras ele vivia o sexto mandamento — Honra a teu pai e a tua mãe. (Êxodo 20:12) (…) Em seus últimos sete anos de vida, nossa avó morou em minha casa, e não me lembro de um único dia em que meu pai estivesse na cidade, que ele não fizesse uma visita, telefonasse ou procurasse notícias da minha avó. Ele sempre sentia um grande orgulho dela por causa de
sua graciosidade, sua maravilhosa espiritualidade e seu semblante belo e radiante — um semblante que deixava transparecer a alegria e paz que povoavam seu espírito”. 22

Uma Vida de Dedicação e Serviço na Igreja
Presidente de Estaca
Pouco antes de seu vigésimo quarto aniversário, Heber J. Grant foi chamado para deixar seu lar em Salt Lake City e mudar-se para Tooele, Utah, onde serviria como presidente de estaca. Acerca dessa época de sua vida, ele disse: “Eu não possuía experiência e tinha plena consciência de minhas fraquezas”. 23 Contudo, ele dedicou-se totalmente a sua nova responsabilidade.
Posteriormente, ele disse: “Nunca me passou pela mente que eu não permaneceria [em Tooele] todos os dias de minha vida. Nunca pensei em outra coisa”. 24
Em 30 de outubro de 1880, os membros da estaca Tooele Utah foram pegos de surpresa quando Heber J. Grant, de 23 anos, praticamente um desconhecido, foi apresentado como seu novo presidente de estaca. Ele apresentou-se à congregação fazendo um breve discurso. Embora o discurso tenha sido mais curto do que ele gostaria, deu às pessoas uma noção do homem que serviria como seu líder do sacerdócio. Anos depois, ele retomou a mensagem central do discurso:
“Anunciei num discurso que durou sete minutos e meio que eu não pediria a ninguém em Tooele que fosse um dizimista mais honesto do que eu seria; que eu não pediria que ninguém dispusesse mais de seus recursos do que eu disporia; que eu não pediria que ninguém guardasse a Palavra de Sabedoria melhor do que eu guardaria, e que eu daria o melhor de mim em benefício das pessoas daquela estaca de Sião.” 25
O Presidente Grant serviu fielmente como presidente de estaca durante dois anos antes de seu chamado para o santo Apostolado.

Apóstolo
Em 16 de outubro de 1882, o Élder Heber J. Grant foi ordenado Apóstolo pelo Presidente George Q. Cannon, Primeiro Conselheiro do Presidente John Taylor. Durante seus 36 anos no Quórum dos Doze, o Élder Grant contribuiu para a Igreja como líder, professor, homem de negócios e missionário. Serviu como membro da superintendência geral da organização dos rapazes da Igreja e foi um dos principais fundadores da revista da Igreja chamada Improvement Era. Serviu também como gerente comercial da  Improvement Era .
Como Apóstolo, o Élder Grant passou cinco anos em serviço missionário de tempo integral. Atendendo a chamados da Primeira Presidência, organizou e presidiu a primeira missão do Japão e posteriormente presidiu as missões Britânica e Europeia. Em seus conselhos para os missionários que serviram com ele, ele costumava salientar dois temas. Primeiro, exortava-os a observar os padrões da missão e guardar os mandamentos. Segundo, incentivava-os a trabalhar com afinco. Na missão Britânica, ele estabeleceu o ritmo trabalhando mais horas por dia do que jamais antes. Em toda a missão, a produtividade cresceu espantosamente, embora o número de missionários tenha sofrido uma ligeira diminuição a cada ano. 26

Presidente de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
O Presidente Joseph F. Smith faleceu em 19 de novembro de 1918, sabendo que Heber J. Grant o sucederia como Presidente da Igreja. As palavras finais do Presidente Smith para o Presidente Grant foram: “Que o Senhor o abençoe, meu rapaz, que o Senhor o abençoe. Você tem uma grande responsabilidade. Lembre-se sempre de que esta é a obra do Senhor e não do homem. O Senhor é maior do que qualquer homem. Ele sabe quem Ele quer à frente de Sua Igreja e nunca comete erros. Que o Senhor o abençoe”. 27
A Primeira Presidência foi dissolvida, deixando o Quórum dos Doze Apóstolos como autoridade dirigente da Igreja, com o Presidente Heber J. Grant como Presidente desse Quórum. Em 23 de novembro de 1918, o Presidente Grant foi designado Presidente de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Ele manteve os conselheiros que tinham servido com o Presidente Smith: o Presidente Anthon H. Lund como Primeiro Conselheiro e o Presidente Charles W. Penrose como Segundo Conselheiro.
A primeira conferência geral do Presidente Grant como Presidente da Igreja ocorreu em junho de 1919, com um atraso de dois meses devido à epidemia mundial de gripe espanhola que afetou a vida no Vale do Lago Salgado. Parte de seu primeiro discurso de conferência como Presidente da Igreja guarda semelhanças com seu primeiro discurso como presidente da Estaca
Tooele:
“Sinto-me humilde, num grau inexprimível em qualquer língua que o Senhor me permitiu usar, ao dirigir-me a vocês hoje de manhã, ocupando a posição à qual vocês acabaram de dar-me seu voto de apoio. Lembro-me de quando me dirigi aos membros de Tooele depois de ter sido apoiado presidente de estaca lá, quando eu era um rapaz de 23 anos de idade, prometendo a eles dar o melhor de mim. Venho a vocês hoje com toda a humildade, reconhecendo minha própria fraqueza, minha própria falta de sabedoria e conhecimento e minha falta de capacidade para ocupar a posição elevada para a qual vocês me apoiaram com seu voto. Mas assim como eu disse em minha juventude em Tooele, digo hoje: com a ajuda do Senhor, farei o melhor que puder para cumprir todas as obrigações que recaem sobre mim como Presidente de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, usando toda a minha capacidade.
Não pedirei a ninguém que seja mais generoso ao dispor de seus bens de acordo com suas possibilidades a fim de fazer avançar o Reino de Deus do que eu mesmo o sou. Não pedirei a ninguém que observe a Palavra de Sabedoria com mais exatidão do que eu. Não pedirei a ninguém que seja mais consciente e pontual no pagamento do dízimo e ofertas do que eu. Não pedirei a ninguém que esteja pronto e disposto a chegar cedo e partir tarde e a trabalhar com toda a energia do corpo e mente do que eu trabalho, sempre com humildade. Espero receber as bênçãos do Senhor e oro para isso, reconhecendo com franqueza e sinceridade que sem as bênçãos do Senhor será para mim impossível ter sucesso no grande chamado para o qual fui escolhido. No entanto, como Néfi no passado, sei que o Senhor jamais pede algo aos filhos dos homens sem antes preparar um caminho para que cumpram o que lhes foi ordenado. [Ver 1 Néfi 3:7.] Com esse conhecimento no coração, aceito a grande responsabilidade, sem temer as consequências, com a certeza de que Deus me apoiará tal como apoiou todos os meus antecessores que ocuparam esta posição, contanto que eu trabalhe com humildade e diligência, buscando sempre a orientação do Santo Espírito. E isso procurarei fazer”. 28
O Presidente Grant serviu por quase 27 anos como Presidente da Igreja — mais tempo do que qualquer outro Presidente da Igreja com exceção de Brigham Young. Durante esse período, os membros da Igreja, bem como milhões de outras pessoas no mundo, sofreram com as consequências da Primeira Guerra Mundial, a destruição financeira da Grande Depressão e as tribulações e horrores da Segunda Guerra Mundial. Embora essa época tenha sido marcada pela adversidade, foi também um período de regozijo. Os santos dos últimos dias comemoraram o centenário da Primeira Visão e da organização de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Rejubilaram-se com “a dedicação de templos em Laie, Havaí; Cardston, Alberta, Canadá, e Mesa, Arizona. E a partir de outubro de 1924, os membros da Igreja impossibilitados de assistir à conferência geral no Tabernáculo de Salt Lake City ou prédios vizinhos puderam ouvir as palavras dos profetas modernos pelas ondas do rádio.
Em suas mensagens para os santos, o Presidente Grant salientou repetidas vezes a importância da obediência aos mandamentos. Declarou: “Prometo-lhes, como servo do Deus vivo, que todo homem e toda mulher que obedecer aos mandamentos de Deus prosperarão, que todas as promessas feitas por Deus serão cumpridas sobre sua cabeça e que eles crescerão e se desenvolverão em sabedoria, luz, conhecimento, inteligência e, acima de tudo, no testemunho do Senhor Jesus Cristo”. 29 Quando ele falava sobre a necessidade de guardar os mandamentos, sempre dava atenção especial à Palavra de Sabedoria e à lei do dízimo. Ao discursar em uma conferência geral, ensinou:
“O diabo está pronto para cegar-nos os olhos com as coisas deste mundo e, se tiver a oportunidade, terá o prazer de privar-nos da vida eterna, o maior de todos os dons. Mas ele não tem essa capacidade e jamais lhe será dado o poder de derrubar um santo dos últimos dias que estiver guardando os mandamentos de Deus. O adversário nunca receberá poder de destruir a alma dos homens se estivermos cumprindo nossos deveres. Se não formos absolutamente honestos com Deus, se abaixarmos a guarda, então teremos destruído parte das fortificações pelas quais somos protegidos, e o diabo poderá entrar. Mas ninguém que tivesse o conhecimento da verdade, jamais perdeu o testemunho do evangelho, ninguém jamais se desviou para a direita ou a esquerda caso estivesse cumprindo seus deveres, guardando a Palavra de Sabedoria, pagando o dízimo, cuidando dos deveres e obrigações de seu ofício e chamado na Igreja.
Alguns ficam perguntando-se eternamente o que o Senhor deseja deles e estão sempre hesitantes quanto a isso. Estou totalmente convencido de que tudo o que o Senhor deseja de vocês, de mim e de qualquer homem ou mulher da Igreja é que cumpramos plenamente nosso dever e que guardemos os mandamentos de Deus.” 30
Durante a Grande Depressão da década de 1930, quando no mundo inteiro as pessoas lutavam contra o desemprego e a pobreza, o Presidente Grant e seus conselheiros, os Presidentes J. Reuben Clark Jr. e David O. McKay, estavam preocupados com o bem-estar dos santos dos últimos dias. Em 20 de abril de 1935, chamaram ao seu escritório, Harold B. Lee, um jovem presidente de estaca cuja unidade estava tendo êxito ao cuidar dos pobres e necessitados. O Presidente Lee relatou:
“O Presidente Grant (…) disse que não havia nada mais importante para a Igreja do que cuidar de seus pobres e necessitados e que, a seu ver, tudo mais deveria ser sacrificado [para que] o auxílio necessário [fosse] oferecido a nosso povo. Fiquei profundamente impressionado ao saber que, anos antes, em consequência de suas reflexões, planejamento e como resultado da inspiração do Deus Todo-Poderoso, eles já tinham delineado os contornos do plano que aguardava ser implantado, em preparação para um período em que, de acordo com sua avaliação, a fé dos santos últimos dias seria tal que eles estariam dispostos a seguir os conselhos dos homens que lideram e presidem esta Igreja.”31
Em abril de 1936, depois de conversar com o Presidente Lee e com as demais Autoridades Gerais, homens de negócios e outras pessoas, a Primeira Presidência apresentou o Plano de Segurança da Igreja, hoje conhecido como programa de bem-estar da Igreja. Na conferência geral de outubro de 1936, o Presidente Grant explicou o objetivo desse programa: “Nosso objetivo principal foi estabelecer, na medida do possível, um sistema sob o qual a praga da indolência fosse eliminada, os males da esmola fossem abolidos e a independência, industriosidade, frugalidade e autor respeito fossem novamente estabelecidos no meio de nosso povo. O objetivo da Igreja é ajudar as pessoas a ajudarem a si mesmas. O trabalho deve voltar a ser entronizado como princípio governante da vida dos membros de nossa Igreja”. 32
O Presidente J. Reuben Clark Jr. testificou: “O Plano de Bem-Estar baseia-se na revelação. (…) O estabelecimento desse sistema é o resultado de uma revelação do Espírito Santo ao Presidente Grant”. 33 O Élder Albert E. Bowen, que foi ordenado Apóstolo pelo Presidente Grant, explicou a visão do programa: “O verdadeiro objetivo a longo prazo do Plano de Bem-estar é edificar o caráter dos membros da Igreja, tanto dos que doam quanto dos que recebem, resgatando tudo o que há de mais nobre dentro deles e fazendo aflorar e resplandecer as riquezas adormecidas do espírito”. 34
Em fevereiro de 1940, o Presidente Grant sofreu um derrame que lhe afetou a fala e causou paralisia temporária na parte esquerda de seu corpo. Isso não o impediu de continuar na obra do Senhor. Ele trabalhava algumas horas por dia e continuou a proferir discursos breves nas conferências gerais nos dois anos seguintes. Em 6 de abril de 1942, ele fez pela última vez um discurso numa conferência geral. Depois disso, seus discursos passaram a ser lidos por outras pessoas. Seu último discurso numa conferência geral, lido por Joseph Anderson em 6 de abril de 1945, terminou com as seguintes palavras de testemunho:
“A coisa mais gloriosa que já aconteceu na história do mundo desde que o próprio Salvador viveu na Terra é o fato de o próprio Deus ter julgado conveniente visitar a Terra com Seu Unigênito amado, nosso Redentor e Salvador, e aparecer ao menino Joseph. Há milhares e centenas de milhares que chegaram a um testemunho pessoal e perfeito dessa verdade eterna. O evangelho em sua pureza foi restaurado à Terra, e desejo ressaltar que nós como povo temos um dever supremo a cumprir: exortar o mundo a arrepender-se do pecado e a obedecer aos mandamentos de Deus. E é nosso dever, acima de todos os demais, proclamar o evangelho do Senhor Jesus Cristo, em casa e em todas as partes, conforme permitam as circunstâncias e o tempo. É também nossa  obrigação lembrar-nos dos filhos de nosso Pai que morreram antes de nós sem o conhecimento do evangelho e abrir-lhes as portas da salvação em nossos templos, onde também temos obrigações a cumprir.
Presto-lhes testemunho de que sei que Deus vive, que Ele ouve nossas orações e atende a elas, que Jesus é o Cristo, o Redentor do mundo; que Joseph Smith foi e é um profeta do Deus verdadeiro e vivo; e que Brigham Young e seus sucessores foram e são, da mesma forma, profetas de Deus.
Nem tenho palavras para expressar a gratidão a Deus por este conhecimento que possuo. Repetidas vezes, meu coração transbordou e meus olhos derramaram lágrimas de gratidão pelo conhecimento de que Ele vive e de que este evangelho chamado mormonismo é de fato o plano de vida e salvação, de que é de fato o evangelho do Senhor Jesus Cristo. Que Deus ajude a mim, a vocês e a todos a vivermos o evangelho e que Ele auxilie aqueles que não conhecem a verdade, para que recebam esse testemunho. Eis minha constante e sincera oração, e faço-a em nome de Jesus Cristo. Amém.” 35
O estado de saúde do Presidente Grant continuou a piorar até que ele faleceu em 14 de maio de 1945. O funeral foi realizado quatro dias depois. O Presidente Joseph Fielding Smith relatou: “Com a passagem do cortejo, milhares de pessoas enfileiraram-se nas ruas por muitos quarteirões, com a cabeça baixa. Ele recebeu homenagens de representantes de outras igrejas e o sino da Catedral Católica soou. (…) Homens importantes dos lugares mais distantes vieram prestar seu tributo, muitas lojas da cidade fecharam as portas e houve um sentimento geral de luto porque um homem de valor tinha sido levado de volta ao lar depois de uma vida longa e significativa”. 36
Os Presidentes J. Reuben Clark Jr. e David O. McKay, que haviam servido como Primeiro e Segundo Conselheiros do Presidente Grant, discursaram no funeral. Suas homenagens refletiam os sentimentos das centenas de milhares de santos dos últimos dias que haviam apoiado o Presidente Heber J. Grant como seu profeta.
O Presidente Clark disse que o Presidente Grant “vivera em retidão e trouxera de nosso Pai Celestial as bênçãos recebidas por aqueles que respeitam e guardam os mandamentos Dele”. 37
O Presidente McKay declarou: “Um homem de perseverança em suas realizações, sincero, honesto, íntegro em todas as suas atividades, firme ao expressar-se, dinâmico em suas ações, intolerante com o mal, solidário com os menos afortunados, magnânimo no mais elevado grau, fiel a tudo que lhe era confiado, terno e atencioso com os entes queridos, leal aos amigos, à ver-dade e a Deus — esse era nosso honrado e amado Presidente — um líder notável, um exemplo de dignidade para a Igreja e para a humanidade no mundo inteiro”. 38

Notas
1. Conference Report, outubro de 1899, p. 18.
2. Ronald W. Walker, “Jedediah and Heber Grant”, Ensign , julho de 1979, p. 49.
3. Gospel Standards , comp. G. Homer Durham (1941), pp. 341–342.
4. Gospel Standards , p. 151.
5. “The Nobility of Labor”, Improvement Era , dezembro de 1899, p. 83.
6. Gospel Standards , pp. 348–349.
7. “President Grant — The Business Man: Business Ventures and Church Financing”, Improvement Era , novembro de 1936, p. 689.
8. “Strength of the ‘Mormon’ Church”, Coast Banker, San Francisco e Los Angeles, março de 1921; citado em Conference Report, abril de 1921, p. 205.
9. Lucy Grant Cannon, “A Father Who Is Loved and Honored”, Improvement Era , novembro de 1936, p. 681.
10. Gospel Standards p. 330.
11. Gospel Standards , p. 248.
12. Carta de Heber J. Grant a Harrison M. Merrill, 7 de outubro de 1930, Family and Church History Department Archives, A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.
13. Bryant S. Hinckley, “Greatness in Men: President Heber J. Grant”, Improvement Era , outubro de 1931, p. 703.
14. Improvement Era , novembro de 1936, pp. 680–681.
15. Glimpses of a Mormon Family (1968), pp. 299, 301.
16. Manuscrito não publicado de Truman G. Madsen.
17. Improvement Era , novembro de 1936, p. 681.
18. Improvement Era , novembro de 1936, p. 681.
19. Conference Report, outubro de 1944, p. 9.
20. Glimpses of a Mormon Family,  pp. 15–16.
21. Improvement Era , novembro de 1936, p. 682.
22. Improvement Era , novembro de 1936, p. 684; modificações na disposição dos parágrafos.
23. Gospel Standards , p. 12.
24. Gospel Standards , p. 77.
25. Gospel Standards , p. 191.
26. Ver Ronald W. Walker, “Heber J. Grant’s European Mission, 1903–1906”, em Journal of Mormon History (1988), p. 20.
27. Citado por Heber J. Grant, em Conference Report, abril de 1941, p. 5.
28. Conference Report, junho de 1919, p. 4.
29. Gospel Standards , p. 39.
30. Conference Report, abril de 1944, p. 10.
31. Citado em L. Brent Goates,  Harold B. Lee: Prophet and Seer (1985), pp. 141–142.
32. Mensagem da Primeira Presidência, em Conference Report, outubro de 1936, p. 3; lida pelo Presidente Heber J. Grant.
33. “Pres. Clark Testifies of Divinity of Church Welfare Program”,  Church News, 8 de agosto de 1951, p. 15.
34. The Church Welfare Plan(Curso de estudo de Doutrina do Evangelho, 1946), p. 44.
35. Conference Report, abril de 1945,  p. 10.
36. Essentials in Church History ,  20ª ed. (1966), p. 653.
37. “President Heber J. Grant”, Improvement Era , junho de 1945,  p. 333.
38. “President Heber J. Grant”, Improvement Era , junho de 1945,  p. 361

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