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(NÃO MEXER)

Apóstolo

Em retiro solitário, passou o Senhor a noite precedente à manhã em que os Doze Apóstolos foram chamados. Ele “passou a noite em oração a Deus.” (Lucas 6:12.) E depois, quando raiou o dia, e enquanto muitos se reuniam para ouvir mais sobre o novo e maravilhosos Evangelho do reino, chamou ele para mais perto de si alguns, que até então o haviam acompanhado devotadamente como discípulos ou seguidores, e dentre esses escolheu doze, a quem ordenou e deu o nome de apóstolos. (Lucas 3:13; comparar com João 15-16; ver também Atos 1:22.) Nenhum daqueles havia sido anteriormente distinguido por qualquer delegação de autoridade ou cargo; haviam sido contados com os discípulos em geral, embora, como já vimos, sete deles tivessem recebido um  chamado preliminar, ao qual haviam prontamente respondido, abandonando total ou parcialmente seus negócios, e seguindo o Mestre. Foram eles André, João, Simão Pedro, Felipe, Natanael, Tiago e Levi Mateus. Até esse memoroso dia, entretanto, nenhum dos Doze havia sido ordenado ou designado para o venerável cargo.
Os três evangelistas, que registram a organização dos Doze, colocam Simão Pedro primeiro e Judas Iscariotes por último, em categoria; eles concordam também quanto a posição relativa de alguns, mas não quanto a de todos os outros. Seguindo a ordem apresentada por Marcos, e esta talvez seja a mais lógica, uma vez que ele indica como os três primeiros aqueles que mais tarde se tornaram os mais preeminentes, temos a seguinte lista: Simão Pedro, Tiago (filho de Zebedeu), João (irmão de Tiago), André (irmão de Simão Pedro), Felipe, Bartolomeu (ou Natanael), Mateus, Tomé, Tiago (filho de Alfeu), Judas (também conhecido como Lebeu ou Tadeu), Simão (distinguido pelo sobrenome de Zelote, também conhecido como o Cananita) e Judas Iscariotes.
JESUS, O CRISTO – James E. Talmage, Capítulo XVI, pp.210-211.

No meu raciocínio parece evidente que nem um dos discípulos, na época da crucificação, possuía luz, conhecimento ou sabedoria suficiente para ser exaltado ou condenado; pois foi depois desse fato que suas mentes foram abertas para compreender as escrituras, e que foram dotados com o poder do alto; sem o que eram apenas crianças em conhecimento, em comparação com o que se tornaram depois, sob a influência do espírito.
PRESIDENTE JOSEPH F. SMITH – O Milagre do Perdão p.124.

Dois Apóstolos chamavam-se Tiago: Tiago, filho de Zebedeu, e Tiago, filho de Alfeu. Dois chamavam-se Simão: Simão Pedro e Simão, o cananita, também chamado de Simão, o Zelote. Dois chamavam-se Judas: Judas (também chamado Lebeu, apelidado Tadeu) e Judas Iscariotes, que traiu Cristo. Mateus é chamado de Levi em Lucas 5:27–28. Tomé também conhecido como Dídimo, que significa “gêmeo”. Presume-se que o Apóstolo chamado de Bartolomeu nos evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas seja o mesmo que é chamado de Natanael no evangelho de João.
O NOVO TESTAMENTO – Manual do Professor de Doutrina do Evangelho, p.25.

No grego, a palavra Apóstolo significa “o enviado.” Foi o título dado por Jesus aos Doze por Ele escolhidos e ordenados para serem os Seus discípulos e auxiliares mais próximos, durante o Seu ministério terreno (Lucas. 6:13; João. 15:16). Ele enviou-os para que O representassem e ministrassem por Ele, após a Sua Ascensão aos céus. Tanto na antiguidade como hoje em dia, no Quórum dos Doze Apóstolos da Igreja restaurada, o Apóstolo é uma testemunha especial de Jesus Cristo no mundo inteiro, para testificar da Sua divindade e da Sua ressurreição dos mortos (At. 1:22; D&C 107:23).
GUIA PARA ESTUDO DAS ESCRITURAS – Apóstolo, p.20-21.

O ministério dos profetas e apóstolos é sempre voltado para o lar e a família. (…) O propósito maior de tudo que ensinamos é unir pais e filhos na fé do Senhor Jesus Cristo, para que sejam felizes em seu lar, selados em um casamento eterno, ligados a suas gerações passadas e futuras e seguros de sua exaltação na presença de nosso Pai Celestial.” (A Liahona, julho de 1995, p. 8.)
PRESIDENTE BOYD K. PACKER - O Novo Testamento – Manual do Professor de Doutrina do Evangelho, lição 39, p.164.

Que importância está associada ao chamado desses Doze Apóstolos, diferente dos outros chamados ou ofícios da Igreja? (...) Eles são os Doze Apóstolos, que foram chamados para o ofício do Sumo Conselho Viajante, que devem presidir as igrejas dos santos. (...) Eles devem possuir as chaves deste ministério para
abrir as portas do Reino do céu para todas as nações e pregar o evangelho a toda criatura. Esse é o poder, autoridade e virtude de seu apostolado.
Orson Pratt, que serviu no Quórum dos Doze Apóstolos, relatou: O Senhor (...) ordenou que fosse organizado o Quórum dos Doze Apóstolos, cujo dever é pregar o Evangelho para as nações, primeiro para os gentios e depois para os judeus. O sacerdócio foi reunido no edifício do Templo de Kirtland e, referindo-se aos Doze Apóstolos, o Profeta Joseph disse que eles haviam recebido o Apostolado com todos os poderes a ele pertencentes, tal como os antigos Apóstolos.
Wilford Woodruff, o quarto Presidente da Igreja, relatou: Joseph chamou doze Apóstolos. Quem eram eles? O Senhor disse: ‘Os Doze são aqueles que desejam, de todo coração, tomar sobre si o meu nome. E se desejam, de todo coração, tomar sobre si o meu nome, são chamados para ir a todo o mundo, pregar meu evangelho a toda criatura’ [D&C 18:27–28]. (...) Quando o Profeta Joseph organizou o Quórum dos Doze Apóstolos, ensinou-lhes [o] princípio de união. Deu-lhes o entendimento de que deviam ser unos de coração e mente e que precisavam tomar plenamente sobre si o nome de Cristo; se Deus lhes ordenasse que fizessem qualquer coisa, precisavam fazê-lo.
PROFETA JOSEPH SMITH – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 11, pp.148.

Discípulos tem um sentido geral; qualquer seguidor de um homem, ou devoto de um princípio, pode ser chamado de discípulo. O Santo Apostolado é um ofício e chamado do Sacerdócio Maior ou de Melquisedeque, a um tempo exaltado e especifico, e que abrange, como função característica, aquela de ser testemunha pessoal e especial de Jesus Cristo como único Redentor e Salvador da humanidade. (Doutrina & Convênios 18:27-33; 20:38-44; 107:1-9, 23, 24, 3.) O apostolado é uma concessão individual e, como tal, é conferido somente através de ordenação. O ministério que exerceram, depois da ressurreição e ascensão do Senhor, indica que os Doze constituíam um Conselho ou “quórum”, tendo autoridade na Igreja estabelecida por Jesus Cristo. Seu primeiro ato oficial foi preencher a vaga ocasionada em sua organização pela apostasia e morte de Judas Iscariotes. Para tal, Pedro, o apóstolo presidente, expôs as qualificações essenciais daquele que deveria ser escolhido e ordenado, as quais abrangiam um tal conhecimento de Jesus, sua vida, morte e ressurreição, que fizesse do novo apóstolo um com os Onze, como testemunhas especiais da obra do Senhor. (Atos 1:15-26.)
A ordenação dos Doze Apóstolos marcou o início de uma época avançada no  ministério terreno de Jesus, época essa distinguida pela organização de um corpo de homens, investido da autoridade do Santo Sacerdócio, sobre o qual repousariam, mais especificamente após a partida do Senhor, o dever e a responsabilidade de continuar o trabalho que ele começara, e de edificar a Igreja estabelecida por ele.
A palavra “apóstolo” é uma forma derivada do grego apóstolos e significa literalmente “um que é enviado”, sugerindo enviado ou mensageiro oficial que fala e age pela autoridade de um que lhe é superior. Com esse sentido, Paulo aplicou mais tarde o título a Cristo, como alguém que havia sido especialmente enviado e comissionado pelo Pai. (Hebreus 3:1; ver nota 2, no final do capítulo.)
O propósito do Senhor ao escolher e ordenar os Doze é assim enunciado por Marcos: “E nomeou doze para que estivessem com ele e os mandasse a pregar; E para que tivessem o poder de curar as enfermidades e expulsar os demônios”. (Marcos 3:14, 15.) Depois de sua ordenação, os apóstolos permaneceram com Jesus por algum tempo, sendo especialmente treinados e instruídos para a obra que realizariam dali por diante; mais tarde, foram especificamente comissionados e enviados para pregar e ministrar pela autoridade de seu Sacerdócio, como passaremos a considerar.
JESUS, O CRISTO – James E. Talmage, Capítulo XVI, pp.220-221.

2. O significado de “Apóstolo”. – “O título ‘Apóstolo’ tem igualmente significado e santidade especiais; foi conferido por Deus e pertence apenas àqueles que foram chamado e ordenados como ‘Testemunhas especiais do nome de Cristo em todo o mundo, assim diferindo dos outros oficias da Igreja com respeito aos deveres de seu chamado’. (Doutrina e Convênios 107-23). Por derivação, a palavra “apóstolo” é equivalente ao grego apóstolos, indicando um mensageiro, embaixador, ou literalmente “um que é enviado”. Significa que aquele que assim for chamado, por direito, fala e age não por si mesmo, mas como representante de um poder mais alto, do qual recebeu seu comissionamento; e, neste sentido, o título é o de um servo, mais do que de um superior. Entretanto, até mesmo o Cristo é chamado apóstolo com referência a seu ministério na carne (Hebreus 3:1.), e este título se justifica pela sua declaração repetida de que viera à terra não para fazer a sua própria vontade, mas a do Pai, pelo qual havia sido enviado.
“Embora um apóstolo seja essencialmente um enviado ou embaixador, sua autoridade é grande, como o é também seu consequente compromisso, pois ele fala em nome de um poder maior do que o seu próprio no nome d’Aquele de quem é testemunha especial. Quando um dos Doze é enviado para ministrar em qualquer estaca, missão ou outra área da Igreja, ele age como representante da Primeira Presidência e tem o direito de usar sua autoridade para fazer o que for necessário para o desenvolvimento da obra de Deus. Seu dever é pregar o Evangelho, administrar suas ordenanças e por em ordem os negócios da Igreja, onde quer que seja enviado. Tão grande é a santidade deste chamado especial, que o título de “Apóstolo” não deve ser usado levianamente como tratamento comum dado aos homens que ocupam este cargo. O quórum ou conselho dos Doze Apóstolos, existente hoje na Igreja, talvez fosse melhor designado como “Quórum dos Doze” ou “Conselho dos Doze” ou apenas “Doze”, do que “os Doze Apóstolos”, exceto em determinadas ocasiões que justifiquem o uso do termo sagrado.
É aconselhável que o título de apóstolo não seja aplicado como prefixo do nome de qualquer membro do Conselho dos Doze; mas que se use “irmão _____”, ou “Élder _____”, e, quando necessário ou desejável, ao anunciar sua presença em alguma assembleia pública, uma cláusula explicativa pode ser acrescentada: “Élder _____, membro do Conselho dos Doze”. – Do artigo “Honra e Dignidade do Sacerdócio”, pelo autor, Improvement Era, Volume 17, N.º 5, páginas 409-410.
JESUS, O CRISTO – James E. Talmage, Capítulo XVI, NOTAS DO CAPÍTULO, pp.221-222.



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