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(NÃO MEXER)

Pioneiros

Contudo, é importante entender que muitas pessoas boas são atingidas pelos desastres naturais ou por aqueles causados pelo homem. Os primeiros santos desta dispensação foram perseguidos e expulsos de casa. Alguns perderam a vida; mas talvez até por tudo o que sofreram, desenvolveram a força interior necessária para prepará-los para o trabalho que ainda fariam.
O mesmo acontece em nossa época.
Como não somos imunes às catástrofes, temos de aprender com elas.
ÉLDER JOSEPH B. WIRTHLIN – A Liahona Novembro de 2005, p.18.

(...) A Luz de Cristo tocou o coração de um homem aqui e outro ali, e muitas coisas boas aconteceram, apesar da grande opressão e do sofrimento.
Houve uma época de renascimento, com lutas pela liberdade — lutas travadas a preço de muito sangue e sacrifício. O Espírito de Deus inspirou homens a fundar uma nação em que a liberdade de adoração, a liberdade de expressão e a liberdade de arbítrio fossem protegidas. Seguiu-se então o início da dispensação da plenitude dos tempos, com a visita de Deus, o Pai Eterno, à Terra, e de Seu Filho Amado, o Senhor Jesus Cristo ressuscitado. A esse glorioso evento seguiram-se visitas de anjos que restauraram antigas chaves e o sacerdócio.
Mas a guerra não havia terminado. Ela ganhou renovado ímpeto e foi redirecionada. Houve desprezo.
Houve perseguições. Houve expulsões de um lugar para outro. Houve o assassinato do jovem profeta de Deus e seu querido irmão, há 163 anos, que se completam neste mês.
Os santos dos últimos dias fugiram de seus lares confortáveis, suas fazendas, seus campos, suas lojas, seu belo templo construído com imenso sacrifício. Foram para os vales das montanhas, sendo que milhares morreram pelo caminho. Foram para o tipo de lugar que o Presidente Joseph Smith instruíra os Doze a encontrar, “de onde o diabo não nos possa expulsar.”
PRESIDENTE GORDON B. HINCKLEY – A Liahona junho de 2007, p.4.

Se nos apegarmos à doutrina da Igreja — à do plano e dos conselhos que o Pai Celestial nos deu antes de virmos para cá — se nos apegarmos à doutrina, encontraremos respostas para as nossas orações e permaneceremos alicerçados em princípios verdadeiros.
Sempre pensei e disse a nossos filhos que os pais que passaram pela trilha dos pioneiros, Chimney Rock e Martin Cove (e alguns não conseguiram passar dali), e que tiveram que enterrar seus filhos ao longo dos lugares históricos desta Igreja não fizeram essa jornada por causa de um programa ou atividade social.
Eles a fizeram por causa da fé no evangelho de Jesus Cristo que traziam na alma, na medula dos seus ossos. Foi só por isso que aquelas mães foram capazes de, depois de enterrarem um filhinho, dizer: “A terra prometida está adiante. Nós chegaremos ao vale”.
Isso ocorre por causa dos convênios, da doutrina, da fé, da revelação e do Espírito. Se mantivermos isso em nossa família e na Igreja, muitas outras coisas vão acontecer naturalmente. Muitas coisas vão deixar de ser importantes para nós. Foi-me dito que nos carrinhos de mão não cabia muita coisa. Os pioneiros tiveram que escolher o que levar. Assim como fizeram nossos antepassados, talvez o século 21 nos leve a ter que decidir: “O que levaremos neste carrinho?” Levaremos a substância da nossa alma; aquilo que está na medula dos ossos. As famílias e a Igreja serão abençoadas, se nos apegarmos às revelações.
ÉLDER JEFFREY R. HOLLAND – Do Quórum dos Doze Apóstolos – Reunião Mundial de Treinamento de Liderança – 09/02/2008, p.27.

“‘O conhecimento concreto de que o curso de vida que se segue está de acordo com a vontade de Deus, é essencialmente necessário para que qualquer pessoa tenha aquela confiança em Deus, sem a qual ninguém pode conseguir a vida eterna. Foi isto que permitiu aos santos antigos suportarem todas as agruras e perseguições, aceitando de bom grado a espoliação de seus bens, sabendo (não apenas crendo) que possuíam algo mais duradouro’ (Hebreus 10:34)...
“‘Observemos aqui que a religião que não requer o sacrifício de tudo, não tem poder suficiente para produzir a fé necessária para a vida e salvação; pois, desde os primórdios da existência do homem, a fé necessária para o gozo de vida e salvação jamais pode ser obtida sem o sacrifício de todas as coisas terrenas. Foi através desse sacrifício, e só dele que Deus ordenou que os homens gozassem de vida eterna; e é por meio do sacrifico de todas as coisas terrenas, que os homens realmente sabem que estão fazendo o que é agradável à vista de Deus. Quando um homem sacrificou tudo que tinha por amor à verdade, não conservando nem mesmo a própria vida, e crendo, perante Deus, que foi chamado a esse sacrifício por procurar fazer a vontade dele, ele sabe, com toda certeza, que Deus aceitará seu sacrifício e oferta, e que não o buscou nem buscará em vão. Nessas condições, então, poderá obter a fé necessária para fazer jus à vida eterna.
O VELHO TESTAMENTO – Manual do Aluno, I Reis a Malaquias, p.27-28.

Para onde podemos voltar os olhos para contemplar algo assim? Vemos um povo que aceitou um sistema religioso impopular, e por aceitá-lo sofreram repetidas perseguições. Um povo que por seu amor a Deus e seu apego à Sua causa sofreu fome, nudez, perigos e quase todo tipo de privações. Um povo que, pela causa de sua religião, teve que chorar a morte prematura de pais, maridos, esposas e filhos. Um povo que preferiu a morte à escravidão e hipocrisia, que manteve honrosamente seu caráter e permaneceu firme e inamovível, em momentos que colocaram a alma dos homens à prova.
PROFETA JOSEPH SMITH – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, Lição 32, p. 395.

“Certo professor, à frente de sua classe, disse que foi insensato tentar e mesmo permitir que [a Companhia Martin de Carrinhos-de-Mão] atravessasse as planícies naquelas condições.”
O Presidente McKay citou então algumas palavras de um dos que assistiram àquela aula: “Ocorreram críticas acirradas à Igreja e a seus líderes por permitirem que qualquer companhia de conversos se aventurasse a atravessar as planícies sem suprimentos além do que conseguiram colocar nos carrinhos-de-mão e somente com a proteção que essa caravana oferecia.
Um senhor idoso a um canto da sala (...) permaneceu sentado em silêncio o máximo que pôde, então, levantou-se e disse coisas que nenhum dos que o ouviram jamais esquecerá. Lívido de emoção, ainda assim falou calma e deliberadamente, mas com grande convicção e sinceridade.
Em suma, [ele] disse: ‘Peço-lhes que parem com essas críticas. Vocês estão discutindo algo sobre o qual nada sabem. O mero relato de fatos históricos nada significa aqui, porque eles não trazem em si a interpretação correta do que estava em questão. Foi um erro enviar a companhia de carrinhos-de-mão tão tarde naquele ano? Foi. Mas eu estava naquela companhia, minha esposa estava naquela companhia e a irmã Nellie Unthank, a quem mencionaram, também. Sofremos mais do que lhes é possível imaginar e muitos morreram devido à exposição ao frio e à fome, mas alguma vez vocês ouviram qualquer sobrevivente dessa companhia fazer uma crítica sequer? (. . .)
Puxei meu carrinho quando estava tão fraco e abatido pela doença e pela falta de comida, que mal conseguia andar. Eu olhava para a frente e via um trecho de areia ou uma ladeira e dizia a mim mesmo: Só vou conseguir chegar até ali e então vou desistir, porque não conseguirei passar ali puxando esta carga.’”
Ele prosseguiu: “‘Eu chegava até a areia e aí o carrinho começava a me empurrar. Olhei para trás muitas vezes para ver quem é que empurrava meu carrinho, mas meus olhos não viam ninguém. Naqueles momentos eu sabia que os anjos de Deus estavam ali.
Se me arrependi de ter resolvido vir com o carrinho-de-mão? Não. Nem naquela época nem em instante algum da minha vida. Foi um privilégio pagar o preço que pagamos para conhecer melhor a Deus e sou grato pelo privilégio que tive de fazer parte da Companhia Martin de Carrinhos-de-Mão.’”
PRESIDENTE JAMES E. FAUST – A Liahona fevereiro de 2006, p.3-4.







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