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(NÃO MEXER)

Templo De Herodes - NT

O TEMPLO DE HERODES – “O propósito de Herodes em seu grande empreendimento (a restauração e ampliação do templo num plano de magnificência sem precedentes) era engrandecer a si mesmo e a nação, e não render homenagem a Jeová. Seu propósito de reconstruir ou restaurar o templo numa escala de maior grandeza era olhado com suspeita e recebido com desagrado pelos judeus, que temiam que, uma vez demolido o edifico antigo, o arbitrário monarca abandonasse seu plano, deixando o povo sem um templo. Para acalmar esses temores, o rei passou a reconstruir e restaurar o velho edifício parte por parte, dirigindo a obra de tal maneira, que, em ocasião alguma, foram os serviços do templo seriamente interrompidos. Tão pouco da estrutura antiga permaneceu de pé, que o templo de Herodes deve ser considerado como nova criação. O trabalho foi iniciado cerca de dezesseis anos antes do nascimento de Cristo; e embora a Casa Santa tenha sido terminada praticamente em um ano e meio, tendo esta parte do trabalho sido realizada por um corpo de mil sacerdotes especialmente treinados para esse fim, a área do templo foi cenário de ininterruptas atividades de construção até o ano 63 D.C. Lemos que, no tempo de ministério de Cristo, o templo tinha quarenta e seis anos de construção; e ainda não estava terminado.
“O registro bíblico fornece pouca informação a respeito deste último e o maior dos templos da antiguidade, pois o que sabemos sobre ele devemos principalmente a Josefo, com algum testemunho corroborativo encontrado no Talmud. Fundamentalmente a Casa Santa, ou Templo, era igual aos dois antigos santuários, embora externamente muito mais elaborado e imponente que ambos; mas, quanto aos pátios circundantes e os edifícios associados, o templo de Herodes era preeminente superior... Entretanto, sua beleza e grandiosidade estava mais na excelência da arquitetura que na santidade de seu culto ou na manifestação da presença Divina dentro de suas paredes. Seu ritual e serviço eram em grande parte prescritos pelos homens, pois, embora a Lei Mosaica fosse aparentemente observada, havia sido suplementada e em muitas facetas suplantada pelas regras e prescrições sacerdotais. Os judeus declaravam considerá-lo santo, e proclamavam-no como a Casa do Senhor. Ainda que destituído dos acompanhamentos divinos dos antigos santuários aceitos por Deus, e profanado pela arrogância e usurpação sacerdotal, como também pelo interesse egoísta do comércio, era, não obstante, reconhecido mesmo por nosso Senhor, o Cristo, como a Casa de Seu Pai. (Mateus 21:12; comparar com Marcos 11:15, Lucas 19:45.)... Por trinta anos ou mais depois da morte de Cristo, os judeus continuaram a obra de complementação e embelezamento dos edifícios do templo. A complicada planta concebida e elaborada por Herodes havia sido praticamente terminada; o templo estava acabado, e pronto para ser logo em seguida destruído. Seu destino havia sido predito pelo próprio Salvador.” – do autor, “A Casa do Senhor”, pp. 54-61.
JAMES E. TALMAGE – Jesus, O Cristo, pp. 70-71.

6. O Santuário interno do Templo – O Lugar Santíssimo no Templo de Herodes reteve a forma e dimensões do Oráculo do Templo de Salomão; era, portanto, um cubo com vinte côvados de lado. Entre o mesmo e o Lugar Santo havia um véu duplo, de material finíssimo, primorosamente bordado. O véu exterior era aberto do lado norte e o interior do lado sul, de maneira que o sumo sacerdote, que entrava uma vez por ano, pudesse passar entre os véus, sem expor o Lugar Santíssimo. A câmara sagrada era vazia, exceto por uma grande pedra sobre a qual o sumo sacerdote borrifava o sangue do sacrifício no Dia da Expiação. Esta pedra ocupava o lugar da Arca e seu Propiciatório. Do lado de fora do véu, no Lugar Santo, ficava o altar de incenso, o candelabro de sete braços e a mesa de pães da proposição – “A Casa do Senhor”, página 59.
JAMES E. TALMAGE – Jesus, O Cristo, pp. 86-87.

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