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Saul – Rei Iníquo De Israel - VT

I Samuel 9:1-17. Que tipo de Pessoa Era Saul Antes de Receber o Chamado para Ser Rei?
As escrituras indicam que Saul era “tão belo que entre os filhos de Israel não havia outro homem mais belo do que ele” (vers. 2). A palavra belo parece indicar que era possuidor de muitas virtudes que faziam dele o candidato ideal para ser o primeiro rei de Israel. Tudo o que a Bíblia nos revela a respeito de seu caráter nos indica que Saul era honesto, digno de confiança, obediente aos pais,e no geral, uma pessoa de grande potencial para a extraordinária missão que lhe seria confiada.
A palavra belo também descreve alguns atributos físicos de Saul. No que concerne a este aspecto, Saul era potencialmente o herói e homem valoroso que toda Israel procurava. Em altura, era cerca de trinta centímetros mais alto que as pessoas de sua geração. Contudo, os eventos subsequentes demonstram que o Senhor, ao escolher Saul, estava ensinando uma lição aos israelitas acerca de pessoas e reis, pois certamente ele conhecia desde o princípio como tudo acabaria, como sempre acontece em todas as coisas. Embora Saul tivesse, no início, grande respeito pela lei de Moisés e por Deus, “a consciência de seu próprio poder aliada à energia de seu caráter fizeram com que se desencaminhasse, passando a ter um imprudente desrespeito pelos mandamentos de Deus; o zelo quanto à execução de seus planos precipitou-o em suas decisões, tornando-as violentas e temerárias; e o sucesso de seus empreendimentos aumentou-lhe a ambição, transformando-a numa insolente rebeldia contra o Senhor, o Deus e rei de Israel.” (Keil and Delitzch, Commentary, 2:2:79.)
O VELHO TESTAMENTO – Gênesis a II Samuel – Manual do Aluno – Instituto, p.271.

I Samuel 9:9-27
Um vidente é alguém que possui a habilidade de ver o futuro. Conforme o Livro de Mórmon nos ensina, os videntes são homens que tem o poder de “saber tanto de coisas passadas como de coisas futuras”. (Mosias 8:17). Eles podem fazer isto, em certas ocasiões, com a ajuda do Urim e Tumim. Na antiguidade, a posse destes instrumentos fazia de um homem digno um vidente (veja Mosias 8:13-18; 28:10-16). É neste sentido, portanto, que um vidente é maior que um profeta (veja Mosias 8:15). A maneira pela qual Samuel identificou Saul é uma prova inequívoca de seu dom de vidência. Os membros da Primeira Presidência e do Quorum dos Doze Apóstolos são apoiados e ordenados como profetas, videntes e reveladores.
O VELHO TESTAMENTO – Gênesis a II Samuel – Manual do Aluno – Instituto, p.271.

I Samuel 8:3-7. O que Fez Com que os Anciãos de Israel rejeitassem a Samuel Como Seu Juiz e Líder, e Desejassem Ter um Rei?
Os filhos de Samuel deram um mau exemplo perante o povo. Eles se afastaram das verdades religiosas que haviam aprendido em sua juventude. Usaram a sua posição judicial para obter lucro, atraiçoando seus sagrados encargos recebendo subornos e realizando julgamentos fraudulentos. Além disso, porém, os israelitas haviam-se tornado fracos e pecaminosos, e passaram a ter inveja dos reinos vizinhos, embora seus governos fossem perversos e opressivos. E assim, usaram o mau exemplo dos filhos de Samuel como uma desculpa para justificar o seu desejo de serem governados pelo mesmo sistema das nações gentias.
O povo de Israel atribuiu aos defeitos de sua própria constituição política, a sua crescente opressão e infortúnio à época dos juízes. Os israelitas queriam ter um rei, como todas as outras nações pagãs, para que os liderasse nas guerras e conquistasse seus inimigos. Embora o desejo de serem governados por um rei, que existira no seio da nação mesmo desde a época de Gideão, não fosse, em si, diferente do chamado de Israel, como o reino de Deus, o motivo que os levou a pedir um rei era tão errôneo como hostil para com Deus, visto que a fonte de todos os males e amarguras por que passavam, residia no fato de toda a nação haver apostatado de Deus e ter flertado com os deuses pagãos. Conseqüentemente, a grande obstinação que demonstravam, exigindo um rei, não obstante as advertências de Samuel, nada mais era que a rejeição do governo de Jeová, visto que ele sempre se manifestara a Israel como seu rei, libertando-a do poder de seus inimigos, tão logo voltava a ele com um simples coração contrito.” (Keil and Delitzsch, Commentary, 2:2:78.)
O próprio Senhor disse a Samuel: “Pois não te têm rejeitado a ti, antes de mim me têm rejeitado para eu não reinar sobre eles” (vers. 7).
O VELHO TESTAMENTO – Gênesis a II Samuel – Manual do Aluno – Instituto, p.271.

I Samuel 10:1. Que significava a Ordenança da Unção de Saul?
Os santos dos últimos dias estão cônscios de que a unção com óleo, como ordenança do sacerdócio, é tão antiga como Adão. E, considerando que fora o Senhor quem estabelecera o reino de Israel e revelara as leis que serviriam para governar seus reis, era também apropriado que tais monarcas fossem ungidos com óleo.
“A unção com óleo era um símbolo da investidura do Espírito de Deus, como o próprio óleo, pela força que confere às energias vitais, era um símbolo do Espírito de Deus como o princípio de poder divino e espiritual (veja Levítico 8:12). Até este ponto não havia sido feita nenhuma outra unção entre o povo de Deus que não a dos sacerdotes e do santuário (veja Êxodo 30:23-38; Levítico 8:10-36). Portanto, quando Saul foi consagrado rei de Israel por meio da unção, a monarquia foi inaugurada como instituição divina... através da qual, daquele momento em diante, o Senhor dispensaria a seu povo os dons de seu Espírito para a edificação de seu reino. Assim como os sacerdotes eram consagrados através da unção para serem o recurso por intermédio do qual as bênçãos éticas da graça divina fluiriam a Israel, assim também o rei era consagrado por meio da unção par ser o veículo de todas as bênçãos da graça que o Senhor, como Deus e rei, conferiria a seu povo através da instituição de um governo civil. Com esta unção, feita por Samuel sob a orientação de Deus, o rei foi separado do restante da nação como ‘o ungido do Senhor’.” (Keil and Delitzsch, Commentary, 2:2:95.)
O VELHO TESTAMENTO – Gênesis a II Samuel – Manual do Aluno – Instituto, p.271.

1. Racionalizar o pecado
Esta declaração do Élder Spencer W. Kimball pode ser proveitosa na discussão sobre a desobediência de Saul com relação aos amalequitas:
“Saul racionalizou. Para ele, foi fácil ser obediente quanto ao que deveria ser feito com os reis, pois, que utilidade os reis conquistados poderiam ter? Mas por que não ficar com as ovelhas e o gado cevado? Não seria a sabedoria do rei maior que a do humilde Samuel? (...)
Atualmente, há muitos como Saul em Israel. Uns vivem de acordo com parte da revelação que o Senhor deu à respeito da saúde, mas tomam uma xícara de café de vez em quando. Outros não fazem uso de fumo nem tomam bebidas alcoólicas, até porque não têm nenhuma inclinação para isso, mas não deixam de tomar uma reconfortante xícara de chá preto.
Uns aceitam cargos na Igreja, pois isso significa envolver-se em uma atividade que os agrada e ser alvo de distinções pelas quais anseiam, (...) mas é fácil racionalizarem quando têm de fazer algo tão difícil quanto pagar o dízimo. Eles não têm dinheiro suficiente para isso (...) nem têm certeza de que o dízimo seja empregado sempre da melhor maneira; de mais a mais, ninguém vai ficar sabendo que eles não pagam o dízimo.
Outros assistem parte das reuniões da Igreja, mas, como Saul, racionalizam quanto ao que farão no restante do dia. Por que não assistir a um jogo de futebol, a um show, cuidar do jardim ou realizar negócios normalmente?
Outros cumprem religiosamente seus deveres para com a Igreja, mas rejeitam a idéia de fazer algo para resolver os problemas de família ou de fazer as orações familiares, pois é difícil demais reunir toda a família.
Saul era assim. Ele fazia prontamente o que lhe convinha, mas arrumava uma desculpa para não fazer o que fosse de encontro a seus próprios desejos.” [Conference Report (Relatório da Conferência Geral), outubro de 1954, p. 51.].
VELHO TESTAMENTO – Manual Do Professor – Classe Doutrina Do Evangelho – Lição 22,  p.106.

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