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Milagre

7. “A atitude da Ciência em Relação aos Milagres”. – é objeto de um valioso artigo pelo Professor H. L. Orchard, publicado no “Journal of the Transactions of the Victoria Institute, or Philosophical Society of Great Britain”, 1910, volume 42, pp. 8-122. Esse artigo recebeu um prêmio em 1909. Após um extenso tratamento analítico do assunto, o autor apresenta o seguinte resumo, com o qual concordaram aqueles que participaram das discussões subsequentes: “Nós aqui completamos nossa investigação científica dos Milagres Bíblicos. Ela abrangeu (1) a natureza do fenômeno; (2) as condições sob as quais alega-se tenha o mesmo ocorrido; (3) o caráter do testemunho quanto à sua ocorrência. À questão: Foram prováveis os milagres bíblicos? a ciência responde afirmativamente. À pergunta posterior – Teriam realmente ocorrido? a resposta da ciência é novamente, e de maneira muito enfática, afirmativa. Se os assemelharmos ao ouro, ela fez seus ensaios e declara que o ouro é puro. Ou podem os milagres bíblicos ser comparado a um fio de pérolas. Se a ciência procura saber se as pérolas são genuínas, pode aplicar testes químicos e de outra natureza ao exame de sua qualidade; ela pode pesquisar as condições e circunstâncias em que tais pérolas foram encontradas. Foram inicialmente achadas numa ostra ou em algum laboratório industrial? Ela pode também investigar o testemunho dos peritos. Se o resultado de qualquer destes testes afirmar  sua veracidade, a ciência demorará a declará-las “imitação”; se todos os resultados comprovarem sua autenticidade, a ciência terá dificuldade em acreditar que sejam artificiais. Este, como vimos, é o caso dos milagres bíblicos. A ciência afirma, portanto, a realidade de sua ocorrência.
JAMES E. TALMAGE – Jesus O Cristo Notas do Capítulo XI, p.147.

8. O Testemunho de Milagres. – A promessa do Salvador, nos dias antigos (Marcos 16:17-18) como na presente dispensação (D&C 84:65-73) é explícita, quanto ao fato de que dons específicos do Espírito seguirão o que crer, indicando, assim o favor divino. A posse e exercício de tais dons pode ser tomada, então, como traço essencial da Igreja de Cristo. No entanto, não somos justificados em considerar a evidência de milagres como testemunho infalível de autoridade dos céus; por outro lado, as Escrituras fornecem prova abundante de que poderes espirituais de natureza inferior tem obrado milagres e continuarão a fazê-lo, para enganar os muitos que não possuem discernimento. Se os milagres forem aceitos como evidência infalível de poder divino, os magos do Egito, através das maravilhas que obraram em oposição ao plano ordenado de libertação de Israel, tem tanto direito a nosso respeito como o tem Moisés (Êxodo 7:11). João, o Revelador, viu em visão um poder iníquo operando milagres e, com isso, enganando a muitos, realizando grandes maravilhas e até trazendo fogo dos céus (Apocalipse 13:11-18). E viu ele, novamente, três espíritos imundos, os quais sabia serem ‘espíritos de demônios, obrando prodígios’ (Apocalipse 16:13-14). Consideremos igualmente a profecia do Senhor: ‘Porque surgirão falsos “Cristos” e falsos profetas, e farão tão grande sinais e prodígios, que, se possível fora, enganariam até os escolhidos’ (Mateus 24:24). A invalidade dos milagres, como prova de retidão, é indicada numa declaração de Jesus Cristo sobre os eventos do grande julgamento: ‘Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci: apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade’ (Mateus 7:22-23). Os judeus, a quem foram dados estes ensinamentos, sabiam que se podiam efetuar maravilhas por poderes malignos, pois acusaram Cristo de obrar milagres pela autoridade de Belzebu, príncipe dos demônios. (Mateus 12:22-30; Marcos 3:22; Lucas 11:15). – De “Regras de Fé”, do mesmo autor, capítulo 12.
JAMES E. TALMAGE – Jesus O Cristo Notas do Capítulo XI, p.147.

Em muitas escrituras, milagres são chamados sinais, bem como maravilhas, poderes, obras, obras maravilhosas, obras poderosas (Mateus 7:22; 11:20; 12:38; 16:1; 24:24; Marcos 6:14; Lucas 10:13; João 2:18; 7:21; 10:25; 14:11; Atos 6:8; 8:6; 14:3; 19:11; Romanos 15:19; Apocalipse 13:13;) etc. O efeito espiritual dos milagres ficaria inatingido, se as testemunhas não fossem levadas a admirarem-se, maravilharem-se, ponderarem e inquirirem interiormente; mera surpresa ou deslumbramento podem ser produzidos por artifícios e passes de mágica. Qualquer manifestação milagrosa de poder divino seria desprovida de efeito espiritual, se não causasse impressão.  (...)
Os milagres não podem existir em contravenção à lei natural, mas são operados através da aplicação de leis não reconhecidas universal ou comumente.
JAMES E. TALMAGE – Jesus O Cristo pp.143.

Realizações possibilitadas pela moderna invenção do telégrafo e do telefone, com ou sem fio, a transmutação da energia mecânica em eletricidade, com suas múltiplas aplicações atuais e possibilidades futuras, o desenvolvimento do motor a gasolina, as presentes realizações da navegação aérea – não são mais milagres na concepção humana, porque são todos, até certo ponto, compreendidos, controlados pela ação do homem, sendo, além do mais, operados de maneira contínua e não prodigiosa. Nós, arbitrariamente, classificamos de milagres apenas os fenômenos invulgares, especiais, transitórios, e operados por uma força além do controle humano.
Em um sentido mais geral, toda a natureza é um milagre. O homem aprendeu que, plantando a semente da uva em solo propício e cultivando-a devidamente, pode contribuir para o crescimento do que virá a ser uma vinha madura e frutífera; mas não haverá milagres, nos próprios processos inescrutáveis daquele desenvolvimento? Há menos de milagroso no que chamamos de curso natural do desenvolvimento de uma planta – o crescimento de raiz, caule, folhas e frutos, com a elaboração final do rico néctar da vinha – do que naquilo que parece sobrenatural na transmutação da água em vinho, em Caná?
JAMES E. TALMAGE – Jesus O Cristo pp.144.

No estudo dos milagres operados por Cristo, devemos necessariamente reconhecer a operação de um poder que transcende a nossa atual percepção humana...
Para se compreenderem as obras de Cristo, devemos reconhecê-lo como Filho de Deus; para o homem que não aprendeu ainda a conhecer, a alma honesta que deseja investigar sobre o Senhor, o convite está pronto: “Vinde e vede.”
JAMES E. TALMAGE – Jesus O Cristo pp.144-145.

O Presidente Spencer W. Kimball disse: “As bibliotecas de hoje ficariam abarrotadas se todos os milagres de nossa própria época fossem registrados”.
DOUTRINA E CONVÊNIOS E HISTÓRIA DA IGREJA – SEMINÁRIO - Manual de Recurso do Professor, p. 71.

No sentido do Evangelho, os milagres são ocorrências operadas pelo poder de Deus, que estão inteiramente além do poder humano de realizá-las... O mundo cristão não acredita na realização atual de milagres, e por isso um grande segmento dos cristãos vai mais além e nega ou espiritualiza completamente os milagres registrados na Bíblia.
PRESIDENTE BRUCE R. MCCONKIE – Guia de Estudo Pessoal do Sacerdócio de Melquisedeque lição 11 p.43.

O maior chamado foi agora mencionado nos sermões dos irmãos, o de ajudar aqueles que necessitam não somente de auxilio material mas também de ajuda espiritual. Os maiores milagres que vejo na atualidade não são necessariamente cura de corpos doentes, mas sim, de almas enfermas, dos que possuem a alma e o espírito enfermos e estão oprimidos e perturbados, à beira do colapso nervoso. Estamos buscando a eles, porque são preciosos à vista do Senhor, e não queremos que ninguém pense que estão sendo esquecidos...
PRESIDENTE HAROLD B. LEE – Guia de Estudo Pessoal do Sacerdócio de Melquisedeque lição 11 p.43.

Os milagres não produzem fé, que é vigorosamente desenvolvida pela obediência ao Evangelho de Jesus Cristo. Em outras palavras, a fé provem da retidão. A verdadeira fé produz milagres, visões, sonhos, curas e todos os dons que Deus concede ao santos.
LIVRO DE MÓRMON – Guia para Estudo das Escrituras – Verbete FÉ –  p.85.

Os milagres, ou manifestações extraordinárias do poder de Deus, não são feitos para os incrédulos; existem para consolar os santos e para fortalecer e confirmar a fé daqueles que amam, temem e servem a Deus, e não os que são estranhos a ele.
PRESIDENTE BRIGHAM YOUNG - Discursos de Brigham Young, p. 341.

Nenhuma pessoa jamais exigirá um milagre, a menos que seja um adúltero, fornicador, invejoso ou idólatra; em outras palavras, nenhuma pessoa boa e sincera jamais o exigirá.
 PRESIDENTE BRIGHAM YOUNG - Discursos de Brigham Young, p. 340.

O Senhor nem sempre se dará a conhecer por uma voz retumbante, por uma exibição de Sua glória ou manifestação de Seu poder; e aqueles que estão ansiosos por ver essas coisas são os que menos estão preparados para vê-las e, se o Senhor manifestasse Seu poder, como o fez para os filhos de Israel, essas pessoas seriam as primeiras a dizer: ‘Não fale mais o Senhor, para que seu povo não morra’ [ver Êxodo 20:19].”
PROFETA JOSEPH SMITH – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição09, p.128.

(39-19) 3 Néfi 7:15-26. Nem Mesmo os Milagres e Sinais de Grande Poder Convertem ao Senhor
"O profeta Néfi de aproximadamente 32 D.C., era tão justo e tinha tão grande fé, que' 'os anjos o atendiam diariamente". (3 Néfi 7:18.) Embora Néfi usasse este poder procurando abençoar seu povo (ele até mesmo levantou seu irmão dos mortos), as pessoas ímpias irritavam-se contra ele "por causa de seu poder". (3 Néfi 7:20.) Assim, apesar dos grandes sinais e milagres realizados em benefício do povo, eles ainda continuavam incrédulos. Uma vez mais, isto indica que os sinais não convertem, a menos que ocorra uma conversão pela fé." [Ludlow, Companion, p. 258.)
Os poucos que se converteram, entretanto, eram "convertidos ao Senhor", e "testemunharam ao povo, sinceramente, que tinham sido visitados pelo poder do Espírito de Deus" (vers. 21).
O LIVRO DE MÓRMON – MANUAL DO ALUNO - CURSO DE RELIGIÃO 121-122 – INSTITUTO – p.387.

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