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(NÃO MEXER)

Queda

5 – Redenção do efeito da queda.  – “O Mormonismo aceita a doutrina da queda e o relato da transgressão no Éden, como apresentados em Gênesis; mas afirma que ninguém, senão Adão, pode ou poderá responder pela desobediência de Adão; que a humanidade em geral está completamente absolvida da responsabilidade daquele ‘pecado original’ e que cada um terá que prestar contas apenas de sua próprias transgressões; que Deus tinha presciência da queda, que a mesma foi usada como meio pelo qual se inaugurou a indispensável condição de mortalidade; e que um redentor foi provido antes que o mundo existisse; que a salvação geral, no que se refere à redenção dos efeitos da queda, é dada a todos; sem que a busquem; mas que a salvação individual ou libertação dos efeitos dos pecados pessoais deve ser conquistada pela fé e obras de cada pessoa, através da redenção efetuada por Jesus Cristo”. – Do autor, “Story and Philosophy of ‘Mormonism”, p. 111.
JAMES E. TALMAGE – Jesus, O Cristo, Notas do Capítulo III, p.31.
Alma 12:7-11. Podem os possuidores de mentalidade carnal conhecer os mistérios de Deus?
“É impossível ao que possui a mente carnal compreender a razão da queda, e igualmente compreender a necessidade da expiação de Jesus Cristo. É bem verdade que nem todos os propósitos de nosso Pai Eterno tenham sido revelados ao homem, e que há algumas coisas que precisam ser recebidas pela fé. Mas as grandes verdades mencionadas nos foram dadas a conhecer e temos a segurança de que, através desse sacrifício realizado na cruz, toda a humanidade e todas as criaturas, até mesmo a própria terra, são redimidos da morte e receberão a ressurreição, sendo restaurados à vida imortal.
Os homens recebem certeza e conhecimento por meio de sua fidelidade e obediência aos mandamentos de Jesus Cristo. Os que rejeitam seu Redentor e se recusam a guardar seus mandamentos, não podem conhecer nem compreender essas verdades eternas. Alma explicou isto a Zeezrom nas seguintes palavras: (Ver Alma 12:9-11.)
Naturalmente o Senhor não pode revelar os mistérios de seu reino ao escarnecedor, nem tampouco ao membro da Igreja que não é fiel. Se um homem não exerce fé, por que deveria ele receber revelações concernentes ao reino de Deus? Eles não podem compreendê-las, porque são pessoas “decaídas”, e sem a influência esclarecedora do Santo Espírito; são, como disse o Senhor “carnais, sensuais e diabólicos”. (Ver Mosiah 16:3.) As escrituras nos ensinam que, quando os discípulos perguntaram ao Salvador por que falava em parábolas, ele respondeu: “Porque a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a eles não lhes é dado. Porque àquele que tem, se dará e terá em abundância; mas àquele que não tem, até aquilo que têm lhe será tirado.” (Mateus 13:11, 12.) O Senhor disse ainda: “Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas; para que não as pisem, com os pés, e, voltando-se, vos despedacem.” (Mateus 7:6.) Houve ocasiões em que ele instruiu seus discípulos a não revelarem certas manifestações antes de sua ressurreição:
Sem dúvida quem acredita que o homem se originou de formas inferiores de vida, e através de desenvolvimento gradual, após um longo período de tempo, evoluiu de peixe para réptil, e depois para macaco, é incapaz de compreender a queda do homem e a expiação. Estas verdades para ele são mistérios, e de uma pessoa assim só se pode esperar discórdia e insultos.” (Joseph Fielding Smith, Man, His Origin and Destiny, pp. 358-360.)
O LIVRO DE MÓRMOM – CURSO DE RELIGIÃO - MANUAL DO ALUNO – p.231.
Constava do plano divino, desde o princípio, que o homem fosse colocado aqui na terra e estivesse sujeito às condições mortais, e passasse por um estado probatório, conforme explica o Livro de Mórmon, onde ele e sua posteridade estariam sujeitos a todas as condições da mortalidade. Faziam parte do plano divino que o homem passasse por esse período de mortalidade, onde estaria afastado da presença de Deus e sujeito a todas as vicissitudes da existência mortal, às tentações e provações da carne, adquirindo, assim, experiência e sendo colocado em posição de ser testado (provado), tentado, e purificado, vencendo as provações e tribulações da carne, ou mortalidade, como Paulo descreveu. Esta vida é um segmento muito breve de nossa existência, porém de fundamental importância, pois é aqui que somos provados e, figurativamente, colocados no fogo e testados, para ver de que espécie de material somos feitos, se somos dignos de receber a exaltação no Reino de Deus ou designados a viver em algum outro reino.
PRESIDENTE JOSEPH FIELDING SMITH – Manual do Aluno Livro de Mórmon p.73.
A palavra queda significa descer para um lugar mais baixo. A queda do homem foi passar da presença de Deus para a vida mortal na terra. Essa descida para um lugar inferior deu-se em conseqüência da violação de uma lei... O termo queda descreve muito bem o que aconteceu quando Adão e Eva foram expulsos do Éden. O corpo deles sofreu uma transformação, passando a ser de carne e ossos, temporal. Temporal significa temporário. Dizem as escrituras: “O sangue é a vida... (da) carne”. (Levítico 17:14 vide também Deuteronômio 12:23). Explicava o Presidente Kimball: “De alguma forma o sangue, elemento que nos dá a vida, substituiu a substância mais fina que anteriormente alimentava seus corpos. Eles e nós nos tornamos mortais, sujeitos a doenças, dores e mesmo a dissolução física chamada morte.  (Verdade Absoluta – A Liahona julho 1979 p.5).
ÉLDER BOYD K PACKER – A Liahona janeiro 1989 p.19.
O exato motivo pelo qual o Senhor proibiu Adão de tomar do fruto da árvore não está claro no relato da Bíblia; porém, no texto original, conforme nos veio no Livro de Moisés, ele está claramente definido para mim. É como o se o Senhor dissesse a Adão: “Se queres permanecer no jardim, então não deverás comer do fruto;  mas, se desejas comê-lo e partilhar da morte, tens liberdade de fazê-lo” Assim, na verdade não foi realmente uma transgressão de um mandamento divino. Adão efetuou a escolha sábia. De fato, era a única decisão que ele poderia tomar.
PRESIDENTE JOSEPH FIELDING SMITH – Programa Missionário de Estudo do Evangelho p.8.
Algumas seitas religiosas costumam por grande parte da culpa em Adão e Eva, pelo que eles chamam de “vergonhosa queda do homem”. Os que reprovam nossos primeiros pais de tal maneira, não entendem o plano de salvação nem como ele funciona. Adão e Eva merecem a nossa mais profunda gratidão, pois usaram seu livre-arbítrio para fazer progredir, e não retardar, o plano divino. Não fosse a escolha que fizeram, todos nós teríamos permanecido como espíritos na vida pré-mortal, sem oportunidade de maior progresso e desenvolvimento. (2 Néfi 2:25).
Manual do Aluno – Livro de Mórmon p.77.
Adão viu-se numa posição tal, que era impossível obedecer a ambos os mandamentos específicos do Senhor. Ele e sua esposa haviam sido ordenados a multiplicarem-se e povoar a terra. Adão ainda não havia caído no estado de mortalidade, mas Eva já; e nessas condições desiguais, os dois não poderiam permanecer juntos e, conseqüentemente, não poderiam cumprir o mandamento divino quanto à procriação. Por outro lado, Adão desobedeceria a outro mandamento, caso cedesse ao pedido de Eva. Deliberada e prudentemente resolveu seguir o primeiro e maior mandamento; e compreendendo, portanto a natureza de sua ação, ele também partilhou do fruto que crescia na árvore do conhecimento do bem e do mal. As escrituras afirmam o fato de que Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão.
TALMAGE – Regras de Fé p.66-67.
Assim como o homem não deseja alimento até sentir fome, tampouco anseia pela salvação de Cristo até saber por que necessita Dele. Ninguém sabe da forma correta e adequada por que precisa de Cristo até compreender e aceitar a doutrina da queda e seus efeitos sobre toda a humanidade.
 PRESIDENTE EZRA TAFT BENSON  – O Livro de Mórmon – Manual do Professor de Doutrina do Evangelho, lição 07, p.31.
Adão e Eva (…) exerceram seu livre-arbítrio e, de sua própria vontade, comeram do fruto do qual o Senhor ordenara que não comessem; assim, tornaram-se sujeitos à lei de Satanás. Devido a essa desobediência, Deus agora tinha motivos para visitá-los com Seus juízos. Eles iriam aprender que Deus, além de um Pai misericordioso, era também um Pai justo, e que quando eles violassem a lei, estariam sujeitos a uma penalidade. Assim, eles foram expulsos daquele belo jardim. Sofreram todas as vicissitudes que a partir daí passaram a acometer os mortais. Eles viriam a aprender que, em virtude de sua desobediência, haviam
recebido o castigo de um julgamento justo. Foram forçados a ganhar o pão pelo suor do próprio rosto, pois haviam-se tornado mortais.
(…) Em conseqüência da Queda, veio a dor, a infelicidade e a morte. No entanto, juntamente com esses malefícios — assim como no caso de nossas próprias experiências daquela época até Hoje — recebemos conhecimento e compreensão que jamais seriam alcançados de modo indolor. (…)
(…) Além de afetar Adão e Eva, provocando transformações neles, a Queda afetou também toda a natureza humana, todas as criações naturais, todos os animais, plantas — todas as formas de vida mudaram. A própria Terra tornou-se sujeita à morte. (…) Como isso aconteceu ninguém saberia explicar. E se alguém se
propusesse a dar alguma explicação, acabaria dizendo coisas que o Senhor não revelou. Mas sabemos que houve uma transformação em toda a criação, que até então não estava sujeita à morte. A partir daquela época, tudo na natureza entrou num processo de degradação gradual que um dia resultaria na morte, depois da qual haveria uma restauração num estado ressurreto. (…)
(…) Um dos sermões mais grandiosos — e um dos mais breves já proferidos por alguém — foi feito pela Mãe Eva. (…)
“Se não fosse por nossa transgressão, jamais teríamos tido semente e jamais teríamos conhecido o bem e o mal e a alegria de nossa redenção e a vida eterna que Deus concede a todos os obedientes.” [Moisés 5:11]
Assim como Eva, devemos regozijar-nos na Queda, que proporcionou o conhecimento do bem e do mal, que permitiu a vinda dos filhos à mortalidade, que propiciou o recebimento da alegria da redenção e da vida eterna que Deus põe ao alcance de todos.
E também Adão, abençoado com o dom do Espírito Santo, “bendisse a Deus e ficou pleno; e começou a profetizar concernente a todas as famílias da Terra, dizendo: Bendito seja o nome de Deus, pois, devido a minha transgressão, meus olhos estão abertos e nesta vida terei alegria; e novamente na carne verei a
Deus”. [Moisés 5:10] (…)
Que o Senhor nos conceda Sua compreensão da grandiosa bênção que recebemos, e que honremos em nossa mente e nossos ensinamentos esse maravilhoso legado deixado por Adão e Eva, quando por meio de sua experiência no exercício do livre arbítrio comeram do fruto que lhes propiciou as sementes davida mortal e concedeu a nós, seus descendentes muitas gerações depois, a grandiosa bênção por meio da qual também
podemos receber a alegria de nossa redenção e na carne ver a Deus e alcançar a vida eterna.
PRESIDENTE HAROLD BINGHAM LEE – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 03, p. 18.
Uma revelação moderna, dada à Igreja em 1833 (D&C 89), prescreve regras para um viver reto, particularmente no que se refere ao uso de estimulantes, narcóticos e alimentos inadequados para o corpo. Com relação às causas físicas, que deram em resultado a queda, e a estreita relação entre essas causas e as atuais violações da Palavra de Sabedoria incluída na revelação acima citada, cabe bem a seguinte referência: “Esta (a Palavra de Sabedoria), como outras revelações recebidas na presente dispensação, não é completamente nova. É tão antiga quanto a raça humana. O princípio da Palavra de Sabedoria foi revelado a Adão. Todos os fundamentos da Palavra de Sabedoria lhe foram dados a conhecer em seu estado imortal, antes que houvesse ingerido aquelas coisas que transformaram o seu corpo em coisa terrena. Ele foi advertido contra isso. Não lhe foi dito que tratasse seu corpo como algo a ser torturado. Não lhe foi dito que o conservasse da maneira que o faquir da Índia considera o seu corpo ou afirma considerá-lo, algo a ser menosprezado; mas foi-lhe dito que não ingerisse certas coisas que lhe estavam à mão. Foi-lhe avisado que, se o fizesse, seu corpo perderia o poder, que então possuía, de viver para sempre, tornando-se sujeito à morte. Foi-lhe indicado, assim como também a vós, que há muitos frutos bons para serem colhidos, ingeridos e saboreados. Cremos em degustar a boa comida. Achamos que as coisas boas nos foram dadas por Deus.
Queremos tirar o maior prazer possível de nossos alimentos; e, portanto, devemos evitar glutonarias e excessos em nossos hábitos alimentares; e, como foi dito a adão, assim também a nós: Não tocareis nestas coisas; pois no dia em que o fizerdes vossa vida será abreviada e morrereis.
“Deixai-me dizer-vos, agora, que nisto constituiu a queda – o ingerir de alimentos inadequados, alimentos esses que transformaram o corpo em coisa terrena; e aproveito esta ocasião para erguer minha voz contra a falsa interpretação da Escritura, adotada por certas pessoas, sendo corrente em seu pensamento, e mencionada de maneira secreta e dissimulada, que a queda do homem consistiu em alguma ofensa contra as leis da castidade e virtude. Tal doutrina é uma abominação. Que direito temos de modificar o sentido e significado real das Escrituras? Que direito temos de declarar que Deus não quis dizer o que disse? A queda foi um processo natural, resultante da incorporação, nos corpos de nossos primeiros pais, de coisas contidas em alimentos inadequados, pela violação da lei de Deus concernente ao que deveriam eles comer. Não andeis por aí cochichando que a queda ocorreu por ter a mãe da humanidade perdido sua pureza e virtude. Não é verdade; a raça humana não nasceu da fornicação. Estes corpos, que nos são dados, o são da maneira planejada por Deus. Não seja dito que o patriarca da raça, que esteve ao lado dos deuses antes de vir a este mundo e sua consorte igualmente real, foram culpados de tão abominável ofensa. A adoção dessa crença tem servido de justificação a muitos desvios do caminho da castidade e da virtude, com a desculpa de ser este o pecado da raça, tão velho quanto adão. Não foi introduzido por Adão. Não foi cometido por Eva. Foi uma introdução do demônio, para que pudesse plantar a semente da morte prematura nos corpos dos homens e das mulheres, para que a raça degenerasse, como degenera cada vez que são transgredidas as leis da virtude e castidade.
“Nossos primeiros pais foram puros e nobres, e quando passarmos para o outro lado do véu, talvez aprendamos algo sobre seu estado superior, mais do que conhecemos agora. Mas saiba-se que eles foram puros; foram nobres. É verdade que desobedeceram à lei de Deus, ingerindo alimentos que lhes haviam sido proibidos; mas quem dentre vós pode atirar a primeira pedra?”
ÉLDER JAMES E. TALMAGE – Do Quórum dos Doze Apóstolos – Jesus, O Cristo, pp. 29-30.

 No Jardim do Éden, Deus ordenou a Adão e Eva: “multiplicai-vos e enchei a Terra”. (Moisés 2:28) Ele ordenou-lhes também que não comessem do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. (Moisés 3:17) Se não comessem do fruto proibido, eles permaneceriam no jardim e não morreriam. Contudo, não poderiam obedecer ao mandamento de multiplicar-se. (Moisés 5:11; 2 Néfi 2:23) O Pai Celestial deu-lhes o livre-arbítrio para escolherem qual desses mandamentos cumpririam.
VELHO TESTAMENTO – Manual Do Professor – Classe Doutrina Do Evangelho – Lição 4,  p.13.

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