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(NÃO MEXER)

Macabeus

Imediatamente após a morte de Salomão, cerca de 975 A.C., de acordo com a cronologia mais aceita, a nação dividiu-se em conseqüência de uma revolta. A tribo de Judá, parte da tribo de Benjamim e alguns remanescentes de outras tribos permaneceram fiéis a sucessão real e aceitaram Roboão, filho de Salomão, como seu rei; enquanto as outras, comumente referidas como as Dez Tribos, quebraram sua fidelidade à casa de Davi e fizeram do efraimita Jeroboão o seu rei. As dez tribos mantiveram o título de Reino de Israel, embora também sejam conhecidas como Efraim. Roboão e seus adeptos foram chamados de Reino de Judá. Por cerca de duzentos e cinqüenta anos, os dois reinos mantiveram sua autonomia separada; então por volta de 722 ou 721 A.C., a independência do Reino de Israel foi destruída e o povo cativo foi transportado para a Assíria por Salmanezer e outros. Subseqüentemente, desapareceram de maneira tão completa, que passaram a ser chamados de Tribos Perdidas. O Reino de Judá foi reconhecido como nação, durante mais uns cento e trinta anos, depois, por volta de 588 A.C., foi subjugado por Nabucodonozor, através de quem se iniciou o cativeiro babilônico. Durante setenta anos, Judá foi mantida em exílio e escravidão virtual, em conseqüência de sua transgressão, como havia sido predito por Jeremias. Então, o Senhor abrandou o coração de seus captores e iniciou-se sua restauração com o decreto de Ciro, o persa, que havia conquistado o reino da Babilônia. Foi permitido ao povo hebreu retornar à Judéia e iniciar a obra de reconstrução do templo de Jerusalém.
Uma grande parte dos exilados hebreus aproveitou esta oportunidade, para retornar às terras de seus pais, embora muitos tenham decidido permanecer no país de seu cativeiro, preferindo Babilônia a Israel. “Toda esta congregação” de judeus, que voltou do exílio na Babilônia, era formada de “quarenta e dois mil trezentos e sessenta, afora os seus servos e as suas servas que foram sete mil trezentos e trinta e sete. O tamanho relativamente pequeno da nação emigrante é demonstrado, mais além, pelo registro de seus animais de carga. Embora aqueles que retornaram houvessem lutado, valentemente para restabelecer-se como casa de Davi e recobrar uma parte de seu prestígio e glória, os judeus nunca mais constituíram um povo verdadeiramente independente. Foram oprimidos pela Grécia e Síria; mas, por volta de 164-163 A.C., o povo livrou-se, pelo menos em parte, do jugo estrangeiro, como resultado da revolta patriótica liderada pelos macabeus, dos quais o mais preeminente foi Judas Macabeu. O trabalho do templo, que havia sido praticamente abolido por prescrição dos inimigos vitoriosos, foi restabelecido. No ano 163 A.C., a estrutura sagrada foi rededicada e a alegre ocasião foi, a partir daí, celebrada com um festival por ano, chamado Festa da Dedicação. Durante o reinado dos Macabeus, entretanto, o templo quase se transformou em ruínas, mais em conseqüência da incapacidade do povo reduzido e empobrecido para mantê-lo, do que de qualquer declínio de zelo religioso. Na esperança de garantirem maior proteção os judeus fizeram uma aliança desigual com os romanos, tornando-se, eventualmente, seus tributários, condição essa que prevaleceu durante todo o período do ministério do Nosso Senhor. No meridiano dos tempos, Roma era, virtualmente, dona do mundo. Quando Cristo nasceu, César Augusto era imperado de Roma e a ele prestava vassalagem o idumeu Herodes, cognominado o Grande, como rei da Judéia.
JAMES E. TALMAGE – Jesus, O Cristo, pp. 56-58.

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