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(NÃO MEXER)

Jerusalém

I Néfi 10:1-3
Quando se cumpriu esta profecia da destruição de Jerusalém?
Em seu livro Discovering the Biblical World, Harry Thomas Frank relata a precária situação em que se encontrava o Reino de Judá no ano de 600 A.C. Decididos a não mais prestar lealdade aos babilônios, os líderes judaicos esperavam obter a proteção do Egito, mas tal não aconteceu, e Nabucodonosor e seus exércitos capturaram Jerusalém em 597 A.C. Após assolarem a cidade, os babilônios retiraram suas tropas. Dez anos depois, tornaram a atacar a cidade. Thomas Frank escreve:
“Em Julho de 587, Zedequias tentou entregar a cidade para por fim ao sofrimento. Dez anos antes, os babilônios haviam tratado Jerusalém com extraordinária misericórdia pelos padrões da época. Mas não agora. Desta vez, eles pretendiam acabar com o centro da intriga. Todo alimento se foi. E o rei fez o mesmo. No entardecer do dia em que os soldados babilônios invadiram a cidade como uma avalancha, Zedequias e alguns de seus homens conseguiram escapar rumo ao Rio Jordão, de onde pretendiam fugir para algum lugar seguro no deserto. Conseguiram chegar até Jericó, antes de serem capturados. Nabucodonosor se achava em seu quartel-general, na Síria, e para lá foram levados, o rei judeu e seus filhos. Nenhum rei hebreu viveria mais em pomposo exílio, como acontecera a Joaquim. Zedequias e seus filhos foram imediatamente levados à presença do grande rei da Babilônia, e lá mataram seus filhos em sua frente; e, depois de o cegarem, levaram-no, acorrentado, para as regiões do norte.
Entrementes, Jerusalém passara ao domínio da Babilônia. Não é preciso dar asas à imaginação para se ter ideia do que os babilônios encontraram na cidade e o que fizeram com o que lá havia. Um fato um tanto surpreendente é que os invasores aparentemente não haviam decidido de antemão o que fariam com a cidade, quando a tomassem. Por mais um mês, coisas horrorosas e cruéis indignidades foram perpetradas contra aquele povo amargamente afligido, que nessa hora deve ter acreditado que de fato, Deus o abandonara. Então Nebuzaradã, capitão da guarda pessoal de Nabucodonosor, por isto um homem de elevada importância, chegou a Jerusalém. Ele não era precursor de notícias auspiciosas. Por ordem sua, altos oficiais do estado, e com eles diversas pessoas de renome das mais diversas profissões, foram enviadas ao quartel-general dos babilônios em Ribla, na Síria, e ali executadas. Outros foram reunidos para serem levados ao exílio, na Babilônia. Jeremias 52:29 menciona o número oitocentos e trinta e dois. Mas, sem dúvida, este número se refere apenas aos adultos do sexo masculino, e somente aos habitantes de Jerusalém. O número de deportados, era bem maior. Os babilônios, finalmente, arrasaram as muralhas de Jerusalém e incendiaram o que dela restou, após um ano e meio de sítio e um mês de ocupação e terror nas mãos de Nebuzaradã.
Não foi pela última vez que grossas nuvens de fumaça pairaram sobre as colinas da Judéia, e sopradas pela brisa cruzaram o Monte das Oliveiras rumo ao deserto próximo ao Jordão. Mas, naquele dia, no calor do verão do ano 587 A.C., elas se elevaram da pira funerária de Judá.” (Discovering the Biblical World, p.130.)
O Livro de Mórmon – Manual do aluno curso 121-122, p.26.








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