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(NÃO MEXER)

Parábola – Da Semente

(Mateus 4:26-29)
A Semente Que Cresce Secretamente - Mateus registra a Parábola do Joio imediatamente após a do Semeador; Marcos coloca na mesma sequência uma parábola encontrada somente nos seus escritos. Esta é apresentada em forma de esboço, e seria classificada por expositores críticos mais como simples analogia do que como parábola típica. Ei-la:
“E dizia: O reino de Deus é assim como se um homem lançasse semente à terra, e dormisse, e se levantasse de noite ou de dia, e a semente brotasse e crescesse, não sabendo ele como. Porque a terra por si mesma frutifica, primeiro a erva, depois a espiga, por último o grão cheio na espiga. E, quando já o fruto se mostra, mete-lhe logo a foice, porque está chegada a ceifa.” (Marcos 4:26-29.) Não temos qualquer registro de que os discípulos tenham pedido ou de que o Mestre tenha dado qualquer interpretação desta ou de qualquer das parábolas posteriores. (Nota 5, no final do capítulo) Nesta história, encontramos uma ilustração eficaz do vigor da semente da verdade, embora os processos secretos de seu crescimento sejam um mistério para todos, com exceção somente do próprio Deus. Um homem que planta uma semente tem de deixa-la crescer por si. Ele pode cuidar do campo removendo ervas daninhas, protegendo as plantas da melhor maneira possível, mas o crescimento em si depende de condições e forças além do seu poder de controle. Embora Paulo tenha plantado e Apolos regado, ninguém a não ser Deus poderia ter garantido o crescimento. (I Coríntios 3:6.) A pessoa que semeia pode depois ocupar-se de seus outros afazeres, pois o campo não exige atenção contínua ou exclusiva; não obstante, sob a influência do sol e da chuva, da brisa e do orvalho, a folha se desenvolve, depois a espiga, e, no tempo devido, o grão, em sua plenitude, na espiga. Quando o grão está maduro, o homem alegremente procede à sua colheita.
O semeador da história é o pregador autorizado da palavra de Deus. Ele planta a semente do Evangelho nos corações dos homens, sem saber qual será o resultado. Passando a desempenhar mister semelhante ou outra obra, algures, cumprindo deveres que lhe foram designados em outros campos, ele, com fé e esperança, deixa nas mãos de Deus o resultado de sua plantação. Na colheita das almas convertidas através do seu trabalho, ele se enriquece e se regozija. (Ler a promessa do Senhor aos ceifeiros designados; João 4:35-38; ver também Mateus 9:37, 38; Lucas 10:2.) Esta parábola foi, provavelmente, dirigida mais particularmente aos apóstolos e aos discípulos mais devotados, e não às multidões em geral; é uma lição para mestres, para trabalhadores dos campos do Senhor, para os semeadores e ceifeiros escolhidos. Tem um valor perene, e é tão aplicável hoje quanto nos dias em que foi proferida. Que a semente seja plantada, mesmo que o semeador receba um chamado imediato para trabalhar em outros campos ou dedicar-se a outros deveres; na feliz colheita, ele encontrará sua recompensa.
JESUS, O CRISTO – James E. Talmage, Capítulo XIX, pp.279-280.


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