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Conversão

Mosias 25-28 – Renascimento: Um Processo Divino de Transformação
Antes de seu renascimento, Alma, o Filho, era descrito como "um homem malvado e idólatra" (Mosias 27:8). Embora não saibamos de que espécie de idolatria se tratava, ele era um apóstata. Mórmon disse que Alma era um “dos mais vis pecadores" (Mosias 28:4), e o próprio Alma afirmou haver desencaminhado muitas criaturas, evitando que fossem leais à igreja e a seus líderes, bem como a seu Redentor. Mórmon acusou-o de ser um lisonjeador, um homem de "muitas palavras". (Mosias 27:8.) Esta característica parece ser a marca registrada daqueles a quem Satanás induz a levar o povo à apostasia. Serém, Neor, Zeezrom (antes de sua conversão) e Corior desencaminharam muitas pessoas. (Ver Jacó 7:4; Alma 1:4, 5; 11:21; 30:12.) Não é um fato incomum, hoje em dia, encontramos pessoas que reúnem e defendem razões aparentemente lógicas e sensatas para explicar que não pode existir urna Segunda Vinda, ou que os profetas estão errados, ou como as escrituras não representam a realidade com exatidão. Como sintetizou Mórmon, elas procuravam "destruir a igreja de Deus”, tentando "desviar o povo do Senhor"; em resumo, estavam-se "rebelando contra Deus". (Mosias 27:10, 11.) Eles cometiam uma falta muito grave. Porém, como sabemos, graças às orações de um pai amoroso e de um povo fiel (ver Mosias 27:14), eles corrigiram seus caminhos. Nasceram de novo (Mosias 27:24-29). O acontecimento parece ser mais  dramático em virtude da terrível iniquidade que se achava envolvida, e porque um anjo lhes apareceu. Como você verá, o que houve com Alma, o Filho, deve acontecer a todos os que desejarem retomar ao caminho do Senhor,
Ao ler a respeito do renascimento de Alma, não cometa o erro de julgar que a experiência dele foi diferente do renascimento de qualquer outra pessoa em sua natureza essencial. Ela parece tão dramática, porque ele foi "resgatado” (Mosias 27:29) do profundo abismo de pecado a um elevado nível de retidão em tão curto período de tempo. Mas todos os passos necessários se acham ali representados. Ele cumpriu cada um deles, assim como você deve fazê-lo, se já não o fez.
Mas não se equivoque com o fato de haver sido o anjo um elemento catalisador no renascimento de Alma. Lembre-se de que Lamã e Lemuel também foram visitados por um anjo, e não se modificaram de modo algum. (Ver 1 Néfi 3:29-91.) Alma possuía, latentes dentro de si, as qualidades corretas. Reagiu positivamente e arrependeu-se. Passou pelo renascimento tão depressa em virtude da fé que possuía seu pai e por causa de sua grandeza potencial. Como Paulo, o Senhor requereu dele, dali por diante, uma devoção constante, e Alma sinceramente a prestou. Lembre-se, porém, de que você pode renascer, mesmo se tiver pecados graves, sem a aparição de anjos ou ameaças de destruição. Alma, o Pai, outrora fora um dos sacerdotes do rei Noé, os quais foram condenados por sua grande iniquidade. O único confronto que ele teve foi com as palavras de um corajoso profeta, e também ele transformou sua vida.
Na história da igreja, temos visto pessoas profundamente mergulhadas em iniquidade, serem abaladas com a palavra de Deus de muitas formas menos dramáticas, e ainda assim produzirem uma grande mudança de coração. A leitura fervorosa do Livro de Mórmon, ouvir o testemunho de um humilde missionário à porta de casa, e talvez ainda, nada mais que o digno exemplo de um obediente santo dos últimos dias - estas e outras coisas semelhantes têm levado milhares de pessoas a nascer de novo. Lembre-se disso ao estudar a experiência de Alma, o Filho, e dos filhos de Mosias. Tenha em conta que o que aconteceu a eles é muito mais significativo para você que as circunstâncias peculiares que originaram o fato. "E o Senhor disse-me: Não te admires de que a humanidade, sim, homens e mulheres, todas as nações, famílias, línguas e povos, tenham que nascer outra vez, sim, nascer de Deus, serem mudados de seu estado carnal e decaídos a um estado de justiça, e redimidos por Deus, tomando-se seus filhos e filhas; e tornaram-se, assim, novas criaturas; e, se assim não fizerem, não poderão de modo algum herdar o reino de Deus." (Mosias 27:25, 26.)
O LIVRO DE MÓRMON – MANUAL DO ALUNO - CURSO DE RELIGIÃO 121-122 – INSTITUTO – p.199.

Não é fácil efetuar as mudanças quando da filiação à Igreja. Significa cortar laços antigos, afastar-se dos amigos. Pode significar deixar de lado crenças queridas. Pode exigir mudança de hábitos e o refreamento de apetites. Em muitos casos significa solidão e mesmo o medo do desconhecido.
PRESIDENTE GORDON B. HINCKLEY – A Liahona mar/1988 p.6.

A conversão é realizada pelo perdão divino, que redime os pecados. A seqüência é semelhante a esta: Um pesquisador sincero ouve a mensagem. Ele pergunta ao Senhor, em oração, se a mensagem é verdadeira. O Espírito Santo lhe dá uma resposta. Isto é um testemunho. Se o testemunho é forte o suficiente, ele se arrepende e obedece aos mandamentos. Através dessa obediência, ele recebe o perdão divino, que redime os pecados. Dessa forma, ele está convertido para uma vida nova. Seu espírito está curado.
MARION G. ROMNEY – Guia de Estudo Pessoal do Sacerdócio de Melquisedeque 1991 p.20.

O sentimento que experimentei; foi de plena paz, amor e luz. Senti na alma que, se tivesse pecados – e com certeza não estava livre de possuí-los – fora perdoado; que fora realmente purificado de meus erros anteriores; meu coração fora tocado, sentia-me incapaz de prejudicar o menor dos insetos que estivesse sob meus pés. Senti vontade de fazer o bem em todo lugar, a todos e a tudo. Senti uma “renovação de vida”, um desejo todo novo de fazer o que estava certo. Não restava uma partícula de desejo para o mal em minha alma. É verdade que eu era apenas um menino, quando fui batizado; no entanto, essa foi a influência que senti, e sei que veio de Deus; para mim foi e tem sido sempre um testemunho vivo de que fui aceito pelo Senhor.
PRESIDENTE JOSEPH F. SMITH - Guia de Estudo Pessoal do Sacerdócio de Melquisedeque 1991 p.20,21.

O Élder Marvin J. Ashton descreveu uma reunião em que um grupo de membros da Igreja discutia a seguinte questão: “Como podemos saber que alguém se converteu a Jesus Cristo”? “Durante quarenta e cinco minutos, inúmeras sugestões foram feitas pelos presentes em resposta àquela pergunta, e o líder escreveu-as cuidadosamente num grande quadro-negro. Todos os comentários foram sensatos e pertinentes. Entretanto, passado algum tempo, aquele grande professor apagou tudo o que escrevera. Depois de reconhecer que todos os comentários haviam sido valiosos e muito apreciados, ensinou um princípio importante: ‘o melhor e mais evidente sinal de que estamos progredindo espiritualmente e achegando-nos a Cristo é a maneira como tratamos as pessoas’.”
O Élder Ashton acrescentou: “A maneira como tratamos nossos familiares, nossos amigos e as pessoas que trabalham conosco é tão importante quanto alguns dos mais notáveis princípios do evangelho que muitas vezes enfatizamos”.
ÉLDER MARVIN J. ASHTON – O Novo Testamento Manual do Professor de Doutrina do Evangelho, lição 9, p.37-38.

Quantos cristãos têm uma profunda ligação com sua Igreja, mas intimamente se afastaram de Jesus Cristo?... Podemos ter um compromisso firme com a Igreja e manifestá-los em nossas atitudes cotidianas. Podemos assistir fielmente às reuniões, cumprir fielmente os deveres que temos em nossos chamados, ir seguidamente ao templo, enviar nossos filhos em missão e trabalhar em projetos de bem-estar e, apesar de tudo, não termos o nosso coração inteiramente voltado ao Salvador.
Comentários do Manual do Instituto – Livro de Mórmon p.53.

Converter e prevenir nossos vizinhos da divindade do Evangelho é um mandamento reiterado pelo Senhor: “... e todo o que for prevenido deverá prevenir o seu próximo.” (D&C 88:81). Mais recentemente o Profeta David O McKay salientou: “Cada membro é um missionário”. Sentar-se passivamente desfrutando todos os benefícios do Evangelho e da Igreja, e  não partilhá-los com os outros filhos de Deus, constitui sério pecado de omissão.
PRESIDENTE SPENCER W KIMBALL – O Milagre do Perdão p.99.

Há ocasiões em que certas pessoas podem ter [uma experiência como a de Saulo], mas, na maioria das vezes, a conversão ocorre somente depois que o estudo, a oração, as experiências e a fé tiverem nos ajudado a cultivar o testemunho e a conversão. (A Liahona, julho de 1997, p. 91.)
ÉLDER ROBERT D. HALES – Manual do Professor de Doutrina do Evangelho, lição 29, p.124.

Lamã e Lemuel em época alguma se converteram realmente. Conversão significa transformação do homem interior. Esta mudança requer um espírito contrito e um coração quebrantado, ou encher-se de humildade diante de Deus. Isto Lamã e Lemuel se recusavam a fazer, pois, como declarou Néfi “eram duros de coração, não procuravam o Senhor como deviam”. (1 Néfi 15:3.) Eles se negavam a submeter seus corações à vontade do Senhor; portanto, circunstância alguma poderia transforma-los. Eles ficaram impressionados com o milagroso poder demonstrado pelo irmão, mas o efeito não foi duradouro nem modificou-lhes o coração, porque, como Néfi mais tarde comentou, eles haviam “perdido a sensibilidade”. (1 Néfi 17:45.)
LIVRO DE MÓRMON – MANUAL DO ALUNO – CURSO DE RELIGIÃO 121-122 [Edição 1979], p.43-44.

Converter-se significa mais do que apenas figurar nos registros da Igreja ou ter um recibo de dízimo, uma carteira de membro ou uma recomendação para o templo. Significa sobrepujar a tendência às críticas e esforçar-se de maneira contínua para melhorar interiormente e não apenas manter as aparências.
PRESIDENTE HAROLD BINGHAM LEE – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 05, p. 41.

(…) Enquanto os membros da Igreja não estiverem convencidos de que estão sendo guiados pelo caminho certo e não tiverem a certeza de que esses homens de Deus (Primeira Presidência e o Quórum dos Doze) são inspirados e devidamente designados pela mão divina, não estarão realmente convertidos.
PRESIDENTE HAROLD BINGHAM LEE – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 09, p. 83.

Quero dizer hoje que é o poder de Deus, que é o Espírito de Deus que convence os homens; que não é a eloqüência, não é o grau de instrução, não são as palavras rebuscadas nem a maneira primorosa de empregá-las que acham lugar no coração dos filhos dos homens para convencê-los da verdade.
PRESIDENTE HEBER J. GRANT – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 07, p.65.

Portanto, para nós, despojar-nos do homem natural (ver Mosias 3:19) e tornar-nos, em vez disso, um “homem de Cristo” (Helamã 3:29) não acontece automaticamente. Em vez disso, acontece “com o correr do tempo”. (Moisés 7:21) Portanto, ainda que vocês estejam serenamente procurando ensinar sua família ou seu rebanho na Igreja, não há substituto para a eloquência do exemplo.
ÉLDER NEAL A. MAXWELL – do Quórum dos Doze Apóstolos– Reunião Mundial de Treinamento de Liderança – 21/06/2003, p.16.

Tornar-se como Cristo é trabalho para a vida toda, e muito frequentemente exige desenvolvimento e mudanças que são lentas e quase imperceptíveis.
(...) Para cada Paulo, para cada Enos, para cada rei Lamôni, há centenas e milhares de pessoas que acham que o processo de arrependimento é muito sutil, muito mais imperceptível. Dia a dia elas se aproximam do Senhor, sem perceber que estão edificando uma vida semelhante à de Deus. Elas levam uma vida silenciosa de bondade, serviço e compromisso. São como os lamanitas, de quem o Senhor disse que ‘foram batizados com fogo e com o Espírito Santo, e não o souberam’ (3 Néfi 9:20.)
PRESIDENTE EZRA TAFT BENSON – Citado por Élder D. Todd Christofferson – A Liahona, Março de 2008, p.61.





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