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(NÃO MEXER)

Milagre - Jesus Cura Filho Do Nobre

(Lucas 7:1-10; comparar com Mateus 8:5-13.)
Após a permanência de dois dias entre os samaritanos, acompanhado pelos discípulos que viajaram com ele da Judéia, Jesus retornou a jornada em direção ao norte, para a Galiléia, de onde estivera ausente vários meses. Sabendo que o povo de Nazaré, a cidade onde crescera, provavelmente estaria pouco inclinado a reconhecê-lo como outro que não o carpinteiro, ou, como afirmou, sabendo que “um profeta não tem honra na sua própria pátria”, (João 4:44; comparar Mateus 13:57; Marcos 6:4; Lucas 4:24.) foi primeiro a Caná. O povo daquele lugar, e na verdade os galileus em geral, receberam-no com satisfação, pois muitos deles haviam comparecido à última páscoa e, provavelmente, haviam sido testemunhas pessoais das maravilhas que ele operara na Judéia. Enquanto em Caná, foi visitado por um nobre, muito provavelmente um alto oficial da província, que lhe rogou seguisse até Capernaum e curasse seu filho, que estava às portas da morte. Com o provável objetivo de mostrar ao homem a verdadeira condição de sua mente, pois não podemos duvidar que Jesus lesse seus pensamentos, nosso Senhor disse-lhe: “Se não virdes sinais e milagres, não crereis.” (João 4:48; ver versículos 46 e 47.) Como observado em exemplos anteriores, notavelmente na recusa de Jesus em fiar-se dos crentes professos de Jerusalém, cuja crença se baseava somente em seu assombro diante das coisas que ele fizera, (João 2:23, 24.) nosso Senhor não considerava os milagres, embora realizados por ele próprio, como fundamento suficiente e seguro da fé. O súplice nobre, angustiado pelo estado precário de seu filho, de maneira alguma se ressentiu da censura que uma outra criatura capciosa poderia ter percebido nas palavras do Senhor; mas, com humildade sincera, que demonstrou sua convicção de que Jesus poderia curar o menino, renovou sua súplica, dando-lhe ênfase: “Senhor, desce antes que meu filho morra.”
Provavelmente, o homem não havia parado para analisar o meio ou processo direto pelo qual se poderia evitar a morte e a cura assegurada através das palavras de qualquer ser; mas, em seu coração, acreditava no poder de Cristo, e com veemência patética implorou a nosso Senhor que interviesse em favor de seu filho moribundo. Ele parecia considerar necessária a presença do Cristo, e seu grande temor consistia em que o filho morresse antes da chegada do Salvador. “Disse-lhe Jesus: Vai, o teu filho vive. E o homem creu na palavra que Jesus lhe disse, e foi-se.”
A autenticidade da sua confiança é demonstrada pela aceitação agradecida da declaração do Senhor, e pelo contentamento que imediatamente manifestou. Capernaum, onde estava seu filho, ficava a 20 milhas de distância; estivesse ele ainda apreensivo e incerto, provavelmente teria tentado retornar à casa no mesmo dia, pois era uma hora da tarde, quando Jesus pronunciou as palavras que lhe proporcionaram tal alívio; mas ele viajou sossegadamente, pois no dia seguinte ainda estava na estrada, onde o encontraram alguns de seus servos que tinham sido enviados para lhe transmitir as boas novas a respeito do restabelecimento de seu filho. Perguntou quando o menino tinha começado a melhorar e foi-lhe respondido que, na sétima hora do dia anterior, a febre o havia deixado. Era essa a hora em que Cristo havia dito: “Teu filho vive.” Sua fé amadureceu rapidamente e ele e sua casa aceitaram o Evangelho. (Nota 3, no final do capítulo.) Foi este o segundo milagre realizado por Jesus quando em Caná, embora, nesta ocasião, o beneficiário da bênção estivesse em Capernaum.
JAMES E. TALMAGE – JESUS, O CRISTO – Capítulo XIII, pp. 171-173.

3. O Nobre de Capernaum – O nome do nobre cujo filho foi curado pela palavra de Jesus, não é fornecido. As tentativas para identifica-lo com Chuza, procurador de Herodes Antipas, são baseadas em tradição incerta. A família do nobre aceitou os ensinamentos de Cristo. “Joana, esposa de Cuza, procurador de Herodes”, (Lucas 8:3) estava entre as gratas e honradas mulheres a quem nosso Senhor havia ministrado e curado, e que contribuíam com bens para o desenvolvimento de sua obra. Não se deve confundir tradição não confirmada com história autêntica.
JAMES E. TALMAGE – Jesus O Cristo, NOTA 3 DO CAPÍTULO XIII p.180.

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