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(NÃO MEXER)

Expiação

Quando cometemos um pecado, torna-se necessário que nos arrependamos e reparemos o que foi feito, de acordo com a nossa capacidade. Se não pudermos reparar o mal que causamos, temos que recorrer à graça e misericórdia de Deus para purificar-nos dessa iniquidade. Os homens não podem perdoar seus próprios pecados e nem isentar-se de suas conseqüências. Podem não pecar mais e agir corretamente no futuro, e seus atos serão aceitos perante o Senhor, e serão dignos de consideração. Mas quem irá reparar o mal que fizeram a si mesmos e aos outros, e que parecem impossíveis de serem reparados pelos próprios homens? Através da expiação de Jesus Cristo os pecados dos que se arrependem serão removidos; “ainda que sejam vermelhos como o carmim, tornar-se-ão como a branca lã.” (Isaías 1:18). Tal é a promessa que lhes é dada. Se não pagamos o dízimo no passado, e estamos em débito, pois não temos condições de saldá-lo, o Senhor não vai exigi-lo de nós; Ele nos perdoará pelo que já passou, desde que observemos essa lei com toda honestidade no futuro. Isso é generoso e amável, e sou grato por isso.
PRESIDENTE JOSEPH F. SMITH – O Milagre do Perdão p.296.

Não é fácil remover os espinhos do orgulho, os cardos do egoísmo, as farpas do ego e as urzes do desejo. Mas quando a infecção for curada, a dor passará. Esse processo é conhecido como o arrependimento. O arrependimento e o perdão encontram-se entre os maiores frutos da expiação.
ÉLDER  JAMES E. FAUST – A Liahona abr / 04 p.05.

A expiação do mestre é o ponto central da história do mundo. Sem ela, todo o propósito da criação da terra e nossa vida sobre ela teria falhado... Sem ela, nenhum homem ou mulher jamais ressuscitariam... Portanto, o mundo todo, constituídos de crentes e descrentes, deve ao Redentor a ressurreição incondicional, pois ela será de tão grande extensão quanto a queda, que trouxe a morte a toda humanidade. Existe ainda outro aspecto da expiação que me faz amar o Salvador ainda mais, e enche minha alma de suprema gratidão... É que, além da expiação pela transgressão de Adão, que ocasionou a ressurreição, o Salvador pagou, com Seu sofrimento, a dívida por vossos pecados pessoais e pelos pecados de toda alma vivente que já habitou sobre a terra. Isto, porém ele fez condicionalmente. Nós não seremos beneficiados incondicionalmente por esse sofrimento pelas nossas transgressões individuais, como na ressurreição que independe do que fazemos. Para receber as bênçãos da expiação no que concerne às nossas transgressões pessoais, temos de obedecer à lei.
PRESIDENTE MARION G. ROMNEY – Programa Missionário do Estudo do Evangelho – p.09.

Alma 12:7-11. Podem os possuidores de mentalidade carnal conhecer os mistérios de Deus?
“É impossível ao que possui a mente carnal compreender a razão da queda, e igualmente compreender a necessidade da expiação de Jesus Cristo. É bem verdade que nem todos os propósitos de nosso Pai Eterno tenham sido revelados ao homem, e que há algumas coisas que precisam ser recebidas pela fé. Mas as grandes verdades mencionadas nos foram dadas a conhecer e temos a segurança de que, através desse sacrifício realizado na cruz, toda a humanidade e todas as criaturas, até mesmo a própria terra, são redimidos da morte e receberão a ressurreição, sendo restaurados à vida imortal.
Os homens recebem certeza e conhecimento por meio de sua fidelidade e obediência aos mandamentos de Jesus Cristo. Os que rejeitam seu Redentor e se recusam a guardar seus mandamentos, não podem conhecer nem compreender essas verdades eternas. Alma explicou isto a Zeezrom nas seguintes palavras: (Ver Alma 12:9-11.)
Naturalmente o Senhor não pode revelar os mistérios de seu reino ao escarnecedor, nem tampouco ao membro da Igreja que não é fiel. Se um homem não exerce fé, por que deveria ele receber revelações concernentes ao reino de Deus? Eles não podem compreendê-las, porque são pessoas “decaídas”, e sem a influência esclarecedora do Santo Espírito; são, como disse o Senhor “carnais, sensuais e diabólicos”. (Ver Mosias 16:3.) As escrituras nos ensinam que, quando os discípulos perguntaram ao Salvador por que falava em parábolas, ele respondeu: “Porque a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a eles não lhes é dado. Porque àquele que tem, se dará e terá em abundância; mas àquele que não tem, até aquilo que têm lhe será tirado.” (Mateus 13:11, 12.) O Senhor disse ainda: “Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas; para que não as pisem, com os pés, e, voltando-se, vos despedacem.” (Mateus 7:6.) Houve ocasiões em que ele instruiu seus discípulos a não revelarem certas manifestações antes de sua ressurreição:
Sem dúvida quem acredita que o homem se originou de formas inferiores de vida, e através de desenvolvimento gradual, após um longo período de tempo, evoluiu de peixe para réptil, e depois para macaco, é incapaz de compreender a queda do homem e a expiação. Estas verdades para ele são mistérios, e de uma pessoa assim só se pode esperar discórdia e insultos.” (Joseph Fielding Smith, Man, His Origin and Destiny, pp. 358-360.)
O LIVRO DE MÓRMON – CURSO DE RELIGIÃO - MANUAL DO ALUNO – p.231.

Após a queda de Adão, o homem tornou-se carnal, sensual e diabólico por natureza; tornou-se decaído. (...) Todas as pessoas da terra responsáveis por seus atos herdam esse estado decaído, esse estado probatório esse estado em que as coisas do mundo são desejáveis para a natureza carnal. Nesse estado, ‘o homem natural é inimigo de Deus’ até submeter ao grande plano de redenção e nascer de novo em retidão. (Mosias 3:19). Assim, toda a humanidade permaneceria perdida e decaída para sempre se não fosse pela expiação de nosso Senhor. (Alma 42:4-14).
ÉLDER BRUCE R McCONKIE – Manual Da Escola Dominical – Livro de Mórmon lição 15 p.69.

Deveríamos ser gratos e expressar reconhecimento por todos os favores recebidos – e certamente recebemos muitos. Os principais objetos de nossa gratidão, entretanto devem ser, e são, Deus, Nosso Pai Celestial, e Seu Filho Jesus Cristo, Nosso Senhor e Redentor... com o Senhor Jesus Cristo temos uma eterna dívida de gratidão, pois Ele nos comprou por um alto preço. É impossível para nós, frágeis mortais, entender e apreciar completamente os sofrimentos, que Ele suportou na cruz, a fim de conquistar para nós a vitória sobre a morte.
BISPO HENRY B. EYRING – A Liahona jan / 1990 p.14 -15.

A purificação dos pecados seria impossível sem o pleno arrependimento do transgressor e a misericórdia do Senhor Jesus Cristo através de seu sacrifício expiatório. É apenas por intermédio desses meios que o homem pode recuperar-se, ser curado, lavado e purificado, e ainda ter condições de aspirar as glórias da eternidade.
PRESIDENTE SPENCER W KIMBALL – O Milagre do Perdão p.321.

Nada em todo o plano de salvação se compara em qualquer aspecto à importância mais transcendente de todos os eventos, o sacrifício expiatório de nosso Salvador. É a coisa singular mais importante que já aconteceu em toda a história da criação; é a rocha firme na qual se fundamentam o evangelho e todas as outras coisas.
ÉLDER BRUCE R McCONKIE – A Liahona janeiro 1990 p.68.

A Expiação de Jesus Cristo é o princípio fundamental da salvação e a fonte principal de esperança para toda a humanidade.
PRESIDENTE WILFORD WOODRUFF – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 7, p.67.

As revelações que Deus concedeu ao homem provam abundantemente que Deus e os mundos eternos são governados por uma lei celeste. E para que o homem suportasse a mesma glória que Ele, teria de cumprir a mesma lei, “o que é governado pela lei é também preservado pela lei e é por ela aperfeiçoado e santificado”.
[D&C 88:34] Porém, o homem, por ter transgredido a lei de Deus, trouxe sobre si mesmo a maldição da desobediência, da qual seria incapaz de redimir-se — somente um sacrifício infinito poderia expiar sua queda.
PRESIDENTE WILFORD WOODRUFF – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 7, p.70.

(...) Ficou plenamente estabelecido, acima de qualquer controvérsia, com uma profusão de testemunhos, (...) com as revelações de Deus concedidas em várias dispensações e épocas do mundo e em diferentes partes do globo que o objetivo da missão de Cristo na Terra era oferecer-Se como sacrifício para redimir a humanidade da morte eterna e que a realização de tal sacrifício estava em perfeita harmonia com os desígnios do Pai. Ele agiu em estrita obediência à vontade de Seu Pai em todas as coisas desde o início e tomou a taça amarga que Lhe foi dada. Nisto há luz, glória, honra, imortalidade e vida eterna, com a caridade que é maior do que a fé e a esperança, pois o Cordeiro de Deus desse modo realizou pelo homem o que o homem jamais poderia realizar por si próprio.
PRESIDENTE WILFORD WOODRUFF – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 7, p.70.

O grande, maravilhoso e miraculoso benefício da Expiação do Salvador não pode exercer seu pleno impacto salvador sobre nós a menos que nos arrependamos
PRESIDENTE SPENCER W KIMBALL – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 01, p.6.

O perdão do pecado seria impossível a não ser pelo arrependimento total da pessoa e a terna misericórdia do Senhor Jesus Cristo em Seu sacrifício expiatório. Somente dessa forma o homem pode regenerar-se, ser curado, lavado e purificado e ainda ser digno das glórias da eternidade.
PRESIDENTE SPENCER W KIMBALL – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 03, p. 30-31.

No Getsêmani e no Calvário, Ele realizou a expiação infinita e eterna. Foi o mais grandioso ato de amor registrado na história. Dessa maneira, Ele tornou-Se nosso Redentor, redimindo-nos da morte física e redimindo da morte espiritual todos aqueles que obedecerem às leis e ordenanças do evangelho.
PRESIDENTE EZRA TAFT BENSON – O Novo Testamento – Manual do Professor de Doutrina do Evangelho, lição 25, p.104.

A agonia de Cristo no jardim é insondável para a mente finita, tanto em intensidade quanto em causa. O pensamento de que ele sofria por temor da morte é insustentável. A morte para ele era antecedente à ressurreição e ao retorno triunfal ao Pai de onde havia vindo, e a um estado de glória ainda mais elevado que o possuído antes; e ainda mais, estava em seu poder dar, voluntariamente, a sua vida. Ele lutara e gemera sob uma carga tal, que nenhum outro ser vivente sobre a Terra poderia nem mesmo conceber fosse possível. Não se tratava de dor física nem apenas de angústia mental que o fizera sofrer tortura tão grande até produzir a extrusão de sangue de todos os Seus poros, mas sim de uma agonia da alma, de tal magnitude, que somente Deus seria capaz de experimentar. Nenhum outro homem, por maiores que fossem seus poderes de resistência física e mental, poderia ter sofrido assim; porque seu organismo humano teria sucumbido e a síncope teria trazido a inconsciência e o abençoado alívio. Naquela hora de angústia, Cristo enfrentou e venceu todos os horrores que Satanás, ‘o príncipe deste mundo’, poderia infligir. A espantosa luta, relativa as tentações que sucederam ao batismo do Senhor, foi superada e eclipsada por essa suprema disputa com os poderes do mal.
De alguma forma, verdadeira e terrivelmente real, ainda que incompreensível para o homem, o Salvador tomou sobre si mesmo a carga dos pecados da humanidade desde Adão até o final do mundo. A revelação moderna nos ajuda a um parcial entendimento da pavorosa experiência. Em março de 1830, o Senhor glorificado, Jesus Cristo, assim falou: “Pois eis que eu, Deus, sofri estas coisas por todos, para que arrependendo-se não precisassem sofrer; mas, se não se arrependessem, deveriam sofrer assim como eu sofri; sofrimento que me fez, mesmo sendo Deus, o mais grandioso de todos, tremer de dor e sangrar por todos os poros, sofrer, tanto corporal como espiritualmente – desejar não ter de beber a amarga taça e recuar – todavia, glória ao Pai, eu tomei da taça e terminei as preparações que fizera para os filhos dos homens. (D&C 19:16-19).
Cristo emergiu vitorioso do terrível conflito em Getsêmani. Embora na tenebrosa tribulação daquela hora temível ele tivesse rogado para que a taça amarga fosse removida de seus lábios, o pedido, conquanto repetido com freqüência, era sempre condicional; o cumprimento da vontade do Pai nunca foi perdido de vista como objeto do supremo desejo do Filho. A tragédia posterior da noite, e os castigos cruéis que o aguardavam no dia seguinte, culminando com as pavorosas torturas da cruz, não poderiam superar a angústia pungente pela qual havia passado triunfalmente.
ÉLDER JAMES E. TALMAGE - Jesus, o Cristo, p. 592-593.

Foi necessária a expiação de Jesus Cristo para que o corpo e o espírito dos homens se reunissem na ressurreição. Todas as pessoas, portanto, tanto crentes quanto descrentes, têm uma dívida com o Redentor em virtude da ressurreição, que a todos será estendida, pois será tão universal quanto foi a queda, que fez com que todos os homens se tornassem mortais.
Existe outra parte da expiação que me faz amar o Salvador ainda mais e enche minha alma de inexprimível gratidão. Além de expiar pela transgressão de Adão, tornando possível a ressurreição, o Salvador pagou com Seu sofrimento a dívida de meus pecados individuais. Ele pagou a dívida de seus pecados e os de toda alma vivente que habitou ou que habitará nesta Terra como mortal. Mas isso foi feito sob uma condição. Os benefícios desse sofrimento por nossas transgressões individuais não nos serão concedidos incondicionalmente, como acontecerá com a ressurreição, que nos será concedida independentemente do que fizermos. Para receber as bênçãos da expiação referentes a nossas transgressões individuais, precisamos obedecer à lei.
(...) Quando cometemos um pecado, somos afastados de Deus e considerados impuros para estar em Sua presença. Nada impuro poderá habitar com Deus. Por mais que nos esforcemos, não poderemos livrar-nos sozinhos da mancha que temos sobre nós como resultado de nossas próprias transgressões. Essa mancha precisa ser lavada com o sangue do Redentor, e Ele estabeleceu o caminho pelo qual ela poderá ser removida. Esse caminho é o evangelho de Jesus Cristo. O evangelho exige que acreditemos no Redentor, aceitemos Sua expiação, nos arrependamos de nossos pecados, sejamos batizados por imersão para a remissão de nossos pecados, recebamos o dom do Espírito Santo pela imposição das mãos e continuemos a guardar fielmente ou façamos o melhor que pudermos para guardar os princípios do evangelho, todos os dias de nossa vida.
ÉLDER MARION G. ROMNEY – O Novo Testamento – Manual do Professor de Doutrina do Evangelho, lição 25, p. 105-106.

Como parte de Sua expiação infinita, Jesus conhece ‘segundo a carne’ tudo aquilo por que teremos de passar. (Alma 7:11–12) Ele assumiu os pecados, dores, tristezas e (...) penas de todos os homens, mulheres e crianças. (Ver 2 Néfi 9:21). (A Liahona, julho de 1987, p.72.)
ÉLDER NEAL A. MAXWELL – O Novo Testamento – Manual do Professor de Doutrina do Evangelho, lição 25, p. 105.

O Élder Boyd K. Packer, do Conselho dos Doze, deu a seguinte ilustração para mostrar como a expiação de Cristo torna possível que sejamos salvos do pecado, se fizermos a nossa parte.
“Deixem-me contar-lhes uma história – uma parábola.
Era uma vez um homem que desejava muito uma certa coisa. Isso parecia ser para ele mais importante do que qualquer outra coisa em sua vida. A fim de satisfazer o seu desejo, entrou numa grande dívida.
Ele foi prevenido por ter entrado em tal débito, e particularmente sobre o credor. Entretanto, parecia muito importante para ele fazer agora o que desejava e ter o que queria. Tinha certeza de que poderia pagar mais tarde.
Assim, ele assinou um contrato. Os pagamentos seriam feitos algum tempo no futuro. Isso, porém, não o preocupava, pois parecia haver muito tempo pela frente. Agora ele possuía o que desejava, e isso era o que parecia importante.
O credor, porém, estava sempre em sua mente e ele fez alguns pagamentos esporádicos, de alguma forma pensando que o dia nunca chegaria. Mas, como sempre acontece, o dia veio, e o contrato venceu. A dívida não havia sido completamente paga. O credor veio e exigiu pagamento completo.
Foi somente então que ele entendeu que o credor tinha não apenas o poder para retirar-lhe tudo o que possuía como também de pô-lo na prisão.
“Não posso pagar-lhe, porque não tenho com o quê”, confessou ele. “Então”, disse o credor, “executaremos o contrato, tiraremos as suas propriedades e você irá para a prisão. Você concordou com isso. Foi sua escolha. Você assinou o contrato e ele agora será executado”.
“Você poderia aumentar o prazo ou perdoar a dívida?” suplicou o devedor. “Ache alguma forma de eu poder conservar o que possuo e não ir para a cadeia. Você certamente acredita em misericórdia. Pode mostrá-la agora?”.
O credor respondeu: “A misericórdia vai sempre numa só direção. No caso, serviria apenas a você. Se eu mostrar misericórdia para você, ficarei sem pagamento. O que eu quero é justiça. Você acredita em justiça?”.
“Acreditei em justiça quando assinei o contrato” disse o devedor. “Ela estava do meu lado então, pois eu pensava que me protegeria. Não precisava de misericórdia naqueles dias e nem pensava que viria a precisar. A justiça, eu pensei, servirá igualmente a nós dois”.
“È a justiça que exige que você pague o contrato ou sofra a penalidade” disse o credor. “Essa é a lei. Você concordou com ela e é assim que deve ser. A misericórdia não pode roubar a justiça”. E ali ficaram eles. Um exigindo justiça, e o outro suplicando misericórdia. Se um deles prevalecesse, seria às custas do outro.
“Se você não perdoar a dívida, não haverá misericórdia” suplicava o devedor.
“Se eu fizer isso, não haverá justiça”, foi a resposta.
As duas leis, parecia, não podiam ser obedecidas juntas. São dois ideais eternos que parecem contradizer-nos. Não haverá meio de se cumprir completamente a justiça e a misericórdia?
Sim, há um meio! A lei da justiça pode ser completamente satisfeita, e a misericórdia completamente concedida – mas há necessidade de alguém mais. E isso aconteceu então.
O devedor tinha um amigo. Ele veio em sua ajuda. Conhecia bem o devedor. Sabia que era imprevidente. Achou que havia sido tolo por haver entrado em tal dívida. Não obstante, queira ajudar, porque o amava. Ele se colocou entre os dois homens, olhou para o credor e fez sua oferta.
“Pagarei a dívida, se você libertar o devedor de seu contrato, para que ele possa manter suas posses e não ir para a prisão”.
Enquanto o credor considerava a oferta, o mediador acrescentou. “Você exigiu justiça. Embora ele não possa pagar-lhe, eu o farei. Você terá sido reparado com justiça e não terá mais nada a exigir. Pois não seria justo”.
E assim, o credor concordou.
O mediador voltou-se então para o devedor. “Se eu pagar seu débito, você me aceitará como seu credor?”
“Oh, sim, sim” exclamou o devedor. “Você me salvou da prisão e mostrou misericórdia comigo”.
Então, disse o benfeitor, “Você pagará a dívida para mim, e eu vou estabelecer as condições. Elas não serão fáceis, mas serão possíveis. Dar-lhe-ei um meio de fazê-lo. Você não precisará ir para a cadeia”.
E assim o financiador foi completamente pago. Tudo se fez com justiça. Nenhum contrato foi quebrado.
Ao devedor, por sua vez, se estendeu misericórdia. As duas leis se cumpriram. Por ter havido um mediador, a justiça recebeu a sua porção, e a misericórdia foi satisfeita.
Sem Jesus Cristo, que é o nosso Salvador e Mediador, todos pagaríamos por nossos pecados, que são o nosso débito espiritual, sofrendo a morte espiritual. Mas devido a ele, se respeitarmos as suas condições, que são arrependimento e guardar os seus mandamentos, poderemos voltar a viver com nosso Pai Celestial.
ÉLDER BOYD K. PACKER – Princípios do Evangelho, pp. 69-71.

Jesus veio e sofreu, ‘o justo pelos injustos’, Ele, que não tinha pecados, pelos que pecaram, submetendo-Se ao castigo da lei que o pecador havia transgredido.
PRESIDENTE JOSEPH F. SMITH – O Livro de Mórmon – Manual do Professor de Doutrina do Evangelho, lição 06, p. 26.

Assim como o homem não deseja alimento até sentir fome, tampouco anseia pela salvação de Cristo até saber por que necessita Dele. Ninguém sabe da forma correta e adequada por que precisa de Cristo até compreender e aceitar a doutrina da queda e seus efeitos sobre toda a humanidade.
PRESIDENTE EZRA TAFT BENSON – O Livro de Mórmon – Manual do Professor de Doutrina do Evangelho, lição 07, p.31.

[A expiação de Jesus Cristo] é a própria raiz da doutrina cristã. Vocês já devem conhecer muitos princípios do evangelho que dela se ramificam. Mas se conhecessem os ramos, e os mesmos não tocassem aquela raiz, se eles fossem separados da verdade, não haveria neles vida, substância ou redenção. (A Liahona, outubro de 1977, p. 56.)
ÉLDER BOYD K. PACKER - DOUTRINA E CONVÊNIOS E HISTÓRIA DA IGREJA – Manual do Professor de doutrina do Evangelho, lição 02, p.6.

O Élder Jeffrey R. Holland, do Quórum dos Doze, disse: “Quando atravessarmos momentos difíceis, lembremo-nos de que Jesus teve que descer abaixo de todas essas coisas para ascender acima delas, e de que Ele sofreu dores, aflições e tentações de toda espécie para que Se enchesse de misericórdia e soubesse como socorrer o povo em suas enfermidades”. (A Liahona, janeiro de 1996, p. 75.)
ÉLDER BOYD K. PACKER - DOUTRINA E CONVÊNIOS E HISTÓRIA DA IGREJA – Manual do Professor de doutrina do Evangelho, lição 02, p.8.

Através da expiação realizada por Jesus Cristo – uma obra redentora e vicária em favor da humanidade que estava apartada de Deus pelos efeitos do pecado, tanto herdado quanto praticado individualmente – o caminho está aberto para uma reconciliação, pela qual o homem pode, novamente, entrar em comunhão com Deus e tornar-se digno de habitar de novo e para sempre na presença do seu Pai eterno. Esta ideia fundamental está admiravelmente contida na palavra “expiação”, que significa “reconciliação, reparação, compensação”.
ÉLDER JAMES E. TALMAGE – Do Quorum dos Doze Apóstolos – Jesus, O Cristo, p.23.

A provação mortal representa uma oportunidade de progresso; mas tão grandes são as dificuldades e os perigos, tão forte é a influência do mal no mundo, e tão fraca é a resistência do homem, que, sem o auxílio de um poder superior ao da humanidade, nenhuma alma encontrará seu caminho de volta a Deus de quem veio. A necessidade de um Redentor reside na incapacidade do homem de se elevar do plano temporal para o espiritual, do reino inferior para o superior.
ÉLDER JAMES E. TALMAGE – Do Quorum dos Doze Apóstolos – Jesus, O Cristo, p.27.

Assim, para que o homem avance do seu atual estado de relativa decadência para a condição superior de uma vida espiritual, é preciso que haja cooperação de um poder acima do seu... não pode salvar a si mesmo por seu próprio esforço, sem auxílio.
ÉLDER JAMES E. TALMAGE – Do Quorum dos Doze Apóstolos – Jesus, O Cristo, p.28.

NENHUM HOMEM PODE PAGAR SEU DÉBITO
(17-21) A Inobservância dos Mandamentos E uma Evidência da Falta de Gratidão pela Expiação.
"É impossível a fracos mortais, e todos somos. fracos, compreender plenamente a extensão do sofrimento do Filho de Deus, Não conseguimos imaginar o preço que ele teve de pagar... Entretanto, está ao nosso alcance saber e entender que a cruciante agonia de seu sacrifício nos trouxe as maiores bênçãos que poderiam ser concedidas. Além disso, somos capazes de compreender que esse sofrimento extremo - que estava muito acima do poder do homem mortal cumprir ou suportar - foi assumido por causa do grande amor que o Pai e o Filho tinham à humanidade.
Somos extremamente ingratos para com nosso Pai e seu amado Filho, quando nos recusamos a guardar os mandamentos em toda humildade com coração quebrantado e espírito contrito. A violação de qualquer mandamento divino é um ato de suma ingratidão, considerando tudo o que nos foi feito, por meio da expiação de nosso Salvador.
Nunca seremos capazes de saldar a dívida. O agradecimento de nosso coração deveria chegar a transbordar em amor e obediência por sua grande e compassiva misericórdia. Jamais deveríamos desapontá-lo pelo que ele nos fez. Ele nos comprou por bom preço, o preço de seu imenso sofrimento e sangue derramado em sacrifício na cruz.
Bem, ele nos pediu que guardássemos seus mandamentos. Ele diz que não são pesados e existem tantos de nós que não estamos dispostos a fazê-lo. Estou falando agora do povo da terra em geral. Não estamos dispostos a fazê-lo. Isto é, sem dúvida, ingratidão. Nós somos ingratos.
Todo membro da Igreja que viola o dia do Sábado, que não é honesto ao pagar o dízimo, que não guarda a Palavra de Sabedoria, que viola conscientemente qualquer dos outros mandamentos dados pelo Senhor, é ingrato para com o Filho de Deus, e sendo ingrato para com o Filho de Deus, é ingrato para com o Pai que o enviou.
Se nosso Salvador fez tanto por nós, como por tudo neste mundo, ousamos não querer acatar seus mandamentos que não são pesados, que não nos causam sofrimento algum, desde que apenas os guardemos? E contudo, as pessoas quebram a Palavra de Sabedoria; recusam-se a cumprir seus deveres como oficiais e membros na Igreja; muitas deixam de comparecer às reuniões que o Senhor lhes pede que prestigiem. Elas seguem seus próprios desejos, se estão em conflito com os mandamentos do Senhor.
Se entendêssemos nossa posição e amássemos o Senhor, nosso Deus, de todo o coração, toda a alma e de todo pensamento... guardaríamos seus mandamentos. Quando assim não fazemos, eu vos digo, meus irmãos e irmãs, demonstramos ingratidão para com Jesus Cristo." (Smith, Doutrinas de Salvação, vo1. I, pp. 142-144.)
O LIVRO DE MÓRMON – MANUAL DO ALUNO - CURSO DE RELIGIÃO 121-122 – INSTITUTO – pp.160.

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