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Jesus Cristo

(41-1) 3 Néfi 11:1-41. - Tradições Indígenas Relativas ao Aparecimento de Cristo
"Muitas tribos americanas guardam uma tradição do aparecimento de um grande Deus branco a seus ancestrais há muitos anos. O nome ou título geralmente atribuído a este personagem, particularmente entre as tribos quiches da América Central, é Quetzalcoatl, que significa, literalmente, "pássaro-serpente" ou "serpente de preciosa plumagem". É interessante conjecturar que este título, provavelmente, foi dado a Jesus Cristo ressurreto, porque ele foi levantado numa cruz, como Moisés levantara a serpente numa haste. [Helamã 8:13-16. Ver também Números 21:6-9 e João 3:14.) Ainda convém notar 'que ele apareceu ao povo descendo dos céus, como um pássaro. (3 Néfi 11:8.) Esta teoria talvez explique o fato de que a primeira coisa que o Salvador fez, após o seu aparecimento aos nefitas, foi convidar o povo a sentir as marcas dos cravos em suas mãos e pés, para que soubessem "que era aquele. sobre quem os profetas tinham escrito, afirmando que haveria de vir".' (3 Néfi 11: 14-15.)" (Daniel H. Ludlow, A Companion to YOUI Study of the Book of Mormon, p. 261.)
Manual do Aluno – Curso de Religião 21-122 – O Livro de Mórmon – página 387

O Homem de Cristo.
"Há aproximadamente cinquenta anos Lorde Balfour, primeiro ministro da Grã-Bretanha,  pronunciou uma conferência na Universidade de Edimburgo sobre o tema "Os Valores Morais que Unem as Nações". De modo interessante e convincente, ele apresentou quatro laços fundamentais que unem as diferentes nações do mundo: (I) "Conhecimento Comum"; (2) "Interesses Comerciais Comuns"; (3) "O Relacionamento Diplomático" ; e (4) "Os Elos da Amizade Humana" . A audiência cumprimentou seu excelente discurso com uma explosão de aplausos.
Quando o oficial que presidia a conferência se levantou para expressar sua apreciação e a da  audiência, um estudante japonês que estudava na universidade, levantou-se e, debruçando-se sobre a galeria, disse: "Mas, Sr. Balfour, e Jesus Cristo?"
O Sr. Robin E. Spearspara quem o Professor Lang relatou este incidente, escreve:
"Poder-se-ia ter ouvido um alfinete cair no salão. Todos sentiram imediatamente a justiça da reprovação. O grande estadista do maior império cristão do mundo estivera tratando dos diferentes laços que devem unira humanidade, e omitiu o elo fundamental e essencial. Todos sentiram, também, o elemento dramático da situação - que a lembrança de seu esquecimento veio de um estudante japonês, de uma longínqua terra não cristã." (David O. McKay, em CR, abril de 1958, pp. 7-8.)
Quase toda pessoa de sã consciência acredita em algo ou alguém como sendo a solução final de seus problemas. Geralmente, ela considera que essa solução pessoal definitiva é também aquela que conseguirá resolver todos os outros problemas do mundo, se tão somente todos virem as coisas da forma que ela própria as vê. Você pode descobrir em que consiste tal solução, observando o que ela diz nos  momentos em que está desprevenida, ou quando as circunstâncias se tomam realmente difíceis, nessas ocasiões, ela talvez revele o fundamento de sua filosofia de vida.
Obviamente; o jovem japonês viu que a verdadeira solução dos problemas das nações era Jesus Cristo.
O LIVRO DE MÓRMON – MANUAL DO ALUNO - CURSO DE RELIGIÃO 121-122 – INSTITUTO – p.353.

2 – O Conselho primevo nos Céus. – “É declarado de maneira definitiva no Livro de Gênesis, que Deus disse: ‘Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança’. E, novamente, depois que Adão havia tomado do fruto proibido, o Senhor afirmou: ‘Eis que o homem é como um de nós; pelo que se conclui que houve deliberação conjunta sobre todo o trabalho relativo à criação do mundo, e, embora Deus tenha falado da maneira registrada na Bíblia, é evidente que ele conferenciou com outros. As Escrituras nos dizem que há ‘muitos deuses e muitos senhores. Todavia para nós há um só Deus, o Pai’ (I Coríntios 8:5). E é por essa razão que, embora outros tenham estado envolvidos na criação dos mundos, o relato da Bíblia foi feito da forma que conhecemos, pois a plenitude dessas verdades só é revelada a pessoas altamente favorecidas, por certas razões conhecidas de Deus. As Escrituras nos dizem que ‘O segredo do Senhor é para os que o temem; e ele lhes fará saber o seu concerto. ’ – Salmos 25:14.
“É razoável acreditar que nesse conselho nos Céus, foi devidamente considerado o plano que deveria ser adotado em relação aos filhos de Deus, que até então eram espíritos, e ainda não tinham recebido tabernáculos. Pois, em vista da criação do mundo e da colocação do homem nele, onde lhe seria possível obter um tabernáculo, e nesse tabernáculo obedecer às leis da vida e com ele ser novamente exaltado entre os Deuses ‘as estrelas da manhã juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam. ’ Segundo nos é relatado, aí levantou-se a questão de como, e sobre que princípio, deveria se efetuada a salvação, exaltação e glória eterna dos filhos de Deus. É evidente que, naquele conselho, certos planos haviam sido propostos e discutidos, e que, depois de um debate total sobre esses princípios, e da declaração da vontade do Pai concernente aos seus desígnios, Lúcifer apresentou-se com um plano próprio, dizendo: ‘Eis-me aqui, manda-me e serei teu filho e redimirei a humanidade toda, de modo que nem uma só alma se perderá, e sem dúvida o farei; portanto dá-me a tua honra.’ Mas Jesus, ouvindo a declaração de Lúcifer, disse: ‘Pai, faça-se a tua vontade e seja tua a glória para sempre.’ Pelas palavras do Filho bem-amado, podemos deduzir que, durante a discussão deste assunto, o Pai havia manifestado a sua vontade, e apresentado seus planos, e tudo o que o Primogênito desejava fazer era cumprir a vontade do Pai, a qual, tudo indica, havia sido expressa anteriormente. Ele também desejava que a glória fosse dada a Deus, o Pai, que, como arquiteto e criador do plano, tinha direito a toda a honra e glória. Mas Lúcifer desejava introduzir um plano contrário à vontade do Pai, reclamando para si a honra e disse: ‘Eu redimirei a humanidade toda portanto dá-me a tua honra.’ Ele quis obrar contrariamente à vontade do Pai, e, presunçosamente, tentou despojar o homem do seu livre arbítrio, tornando-o servo, e colocando-o numa posição, que lhes seria impossível obter aquela exaltação que, segundo os desígnios de Deus, deveria pertencer-lhe, através da obediência à lei que ele havia sugerido; e, novamente, Lúcifer desejava a honra e glória de seu Pai, que lhe possibilitaria levar avante princípios contrários à sua vontade.” – John Taylor, Mediation and Atonement, pp; 93, 94.
ÉLDER JAMES E. TALMAGE – Do Quórum dos Doze Apóstolos – Jesus, O Cristo, Notas do Capítulo II, pp.14-15.

As Escrituras especificam três personagens na Divindade; (1) Deus, o Pai Eterno, (2) Seu Filho Jesus Cristo, e (3) o Espírito Santo. Formam eles a Santíssima Trindade, compreendendo três indivíduos fisicamente separados e distintos e que, juntos, constituem o conselho presidente dos céus. (Ver “Deus e Trindade”, em Regras de Fé, capítulo 2.)
JAMES E. TALMAGE – Jesus O Cristo, Capítulo IV, p.32.

Parece-nos desnecessário ir mais além em nossas citações, para substanciar a afirmação de que Jesus Cristo era Deus, mesmo antes de assumir um corpo de carne. Durante aquele período pré-mortal, existia uma grande diferença entre o Pai e o Filho, pois o primeiro já havia passado pelas experiências da vida mortal, inclusive morte e ressurreição, e era, portanto, um Ser que possuía um copo de carne e ossos, perfeito e imortalizado, enquanto o Filho ainda não tinha um corpo. Em consequência de sua morte e subsequente ressurreição, Jesus, o Cristo, é hoje um ser semelhante ao Pai em todas as características essenciais.
JAMES E. TALMAGE – Jesus O Cristo, Capítulo IV, p.38.

2 – Jesus Cristo, o Deus de Israel. – “Que Jesus Cristo foi o mesmo Ser que chamou Abraão de seu país natal, que tirou Israel da terra do Egito com milagres e maravilhas, que lhes deu a conhecer sua lei em meios aos trovões de Sinai, que os livrou dos inimigos, que os castigou por sua desobediência, que inspirou seus profetas, e cuja glória encheu o templo de Salomão, é evidente em todos os escritos inspirados e em nenhum mais que na Bíblia.
“Sua lamentação sobre Jerusalém evidência que, em seu estado humano, não se esqueceria de sua posição exaltada anterior: “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e tu não quiseste!” (Mateus 23:37.) Foi este Criador do mundo, este poderosos Legislador, este Controlador dos destinos da família humana que, em seus últimos momentos, bradou na agonia de sua alma: ‘Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Marcos 15:34.) – Compendium of the Doctrines of the Gospel, por Franklin D. Richards e James A. Little.
JAMES E. TALMAGE – Jesus O Cristo, Notas do Capítulo IV, p.40.

Adão, o patriarca da raça, regozijou-se com a certeza do ministério do Salvador, pela aceitação de que ele, o transgressor, poderia ser redimido. Uma breve referência do plano de salvação, cujo autor é Jesus Cristo, aparece na promessa feita por Deus após a queda – que, embora o demônio, representado no Éden pela serpente, tivesse poder para ferir o calcanhar da posteridade de Adão, através da semente da mulher viria o poder para esmagar a cabeça do adversário. (Gênesis 3:15; comparar também a Hebreus 2:14; Apocalipse 12:9; 20:3.) É significativo que esta certeza da vitória eventual sobre o pecado e seu efeito inevitável, a morte, ambos introduzidos na terra por Satanás, o arqui-inimigo da humanidade, deveria ser realizada através da semente da  mulher; a promessa não foi feita especificamente ao homem, nem ao casal. O único exemplo de semente de mulher dissociado de paternidade mortal é o nascimento de Jesus, o Cristo, que era filho terreno de uma mãe mortal, gerado por um Pai imortal. Ele é o Unigênito do Pai Eterno na carne e nasceu de mulher.
JAMES E TALMAGE – Jesus, O Cristo - Capítulo V, p. 42.

3. Testemunho de João, o apóstolo, a respeito de como Cristo de desenvolvia em conhecimento e graça – Em uma revelação moderna, Jesus, o Cristo, confirmou o registro do apóstolo João, que aparece apenas em parte na nossa compilação das Escrituras antigas. João assim atesta como se desenvolveu naturalmente o crescimento de Jesus da infância à maturidade; “E eu, João, vi que a princípio ele não recebeu da plenitude, mas recebeu graça por graça; e a princípio não recebeu da plenitude mas foi de graça em graça até receber a plenitude; e assim ele se chamou Filho de Deus, porque não recebeu da plenitude a princípio.” (D&C 93:12-14). Não obstante crescer e desenvolver-se gradualmente após seu nascimento na carne, Jesus Cristo esteve associado ao Pai desde o princípio, como afirma a revelação citada. Nela lemos – “E ele (João) testificou, dizendo: Eu vi a sua glória, e que ele era no princípio, antes de o mundo ser; portanto, no princípio era o Verbo, pois ele era o Verbo, mesmo o mensageiro da salvação – a luz e o Redentor do mundo; o Espírito da verdade, que veio ao mundo, porque o mundo foi feito por ele, e nele estava a vida e a luz dos homens. Os mundos foram feitos por ele; e os homens foram feitos por ele; todas as coisas foram feitas por ele, por meio dele, e dele. E eu, João, presto testemunho de que contemplei a sua glória, como a glória do Filho Unigênito do Pai, cheio de graça e verdade, mesmo do Espírito da verdade, o qual feio e habitou na carne, e habitou entre nós.” (versículos 7-11).
JAMES E. TALMAGE – Jesus O Cristo, Notas do Capítulo IX, pp.114-115.

O Batismo de Jesus – Para cumprir toda a Justiça – Quando Jesus “começava a ser de quase trinta anos,” (Lucas 3:23) partiu de sua casa na Galiléia e foi “ter com João, junto do Jordão, para ser batizado por ele.  Mas João opunha-se-lhe, dizendo: Eu careço de ser batizado por ti, e vens tu a mim? Jesus, porém, respondendo, disse-lhe: Deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça. Então ele o permitiu.”(Mateus 3:13-15.)
João e Jesus eram primos em segundo grau; se tiveram convivência quando meninos ou rapazes, nada nos é dito. É certo, contudo, que quando Jesus se apresentou para o batismo, João reconheceu nele um homem sem pecado, não necessitando de arrependimento e, como o Batista havia sido comissionado a batizar para remissão de pecados, não viu necessidade de administrar a ordenança a Jesus. Ele, que havia recebido as confissões da multidão, agora confessava-se, reverente, a um que reconhecia ser mais justo que ele próprio. À luz dos acontecimentos posteriores, parece que João não sabia, por esse tempo, que Jesus era o Cristo, Aquele mais poderoso por quem esperava e de quem sabia ser o precursor. Quando João expressou sua convicção de que Jesus não necessitava purificação pelo batismo, nosso Senhor, reconhecendo estar sem pecado, não lhe negou a imputação, reiterando no entanto o pedido de batismo com o significativo esclarecimento: “Assim nos convém cumprir toda a justiça.” Se João foi capaz de compreender o significado mais profundo desta asserção, deve ter descoberto nela a verdade de que o batismo de água não é apenas o meio instituído para se obter a remissão dos pecados, mas também uma ordenança indispensável, estabelecida em justiça, e exigida de toda a humanidade como condição essencial para filiação no reino de Deus. (Para um estudo do batismo como requisito universal, ver, do mesmo autor, Regras de Fé, capítulo 6. Nota 6, no final do capítulo.)
Jesus Cristo, assim, humildemente se submeteu ao desejo do Pai e recebeu de João o batismo por imersão na água. Que seu batismo foi aceito como um ato de submissão, satisfatório e necessário, foi atestado pelo que imediatamente se seguiu: “E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele. E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em que me comprazo.” (Mateus 3:16.17; comparar Marcos 1:9-11; Lucas 3:21,22.) Ai João conheceu seu Redentor.
Os quatro evangelistas registram a descida do Espírito Santo sobre Jesus após seu batismo, afirmando ter sido acompanhada de manifestação visível “como uma pomba”; e este sinal havia sido indicado a João como o meio predeterminado, por intermédio do qual o Messias lhe seria dado a conhecer; e aquele sinal, antecipadamente especificado, era acrescentado o supremo testemunho do Pai com respeito à filiação literal de Jesus. Mateus regista a confirmação do Pai como tendo sido feita na terceira pessoa: “Este é o meu Filho Amado.” Enquanto Marcos e Lucas, a expressam de forma mais direta: “Tu és o meu filho Amado.” A variação, embora ligeira e essencialmente insignificante,  a despeito de versar sobre tão importante matéria, provê evidência de que os autores escreveram independentemente, desacreditando qualquer insinuação de conluio entre eles.
Os incidentes ocorridos, ao emergir Jesus do sepultamento batismal, demonstram a individualidade distinta dos três Personagens da Trindade. Naquela ocasião solene, Jesus, o Filho, estava presente na carne; a presença do Espírito Santo foi manifesta através do sinal da pomba, e a voz do Pai Eterno fez-se ouvir dos céus. Não possuíssemos nós outras evidências da personalidade separada de cada membro da Santíssima Trindade, esta ocorrência deveria ser conclusiva; mas outras Escrituras confirma a grande verdade. (Pouco antes de sua morte, o Salvador prometeu aos apóstolos que o Pai enviaria o Confortador, que é o Espírito Santo (João 14:26 e 15:26.) Ver Regras de Fé, capítulo 2.)
JAMES E. TALMAGE – Jesus O Cristo, Capítulo X, pp.121-123.

Uma questão que merece ser abordada, com relação a este ponto, é a da possibilidade ou não de Cristo cometer pecado – a questão sobre se era capaz de pecar. Não houvesse possibilidade de ele ceder às seduções de Satanás, também não teria havido prova real, nem vitória genuína no resultado. Nosso Senhor foi sem pecado, ainda que pecável; tinha a capacidade, a condição de pecar, se desejasse fazê-lo. Fosse privado da capacidade de pecar e teria sido despojado de seu livre arbítrio; e para salvaguardar e assegurar o arbítrio do homem é que ele se ofereceu, antes que o mundo existisse, como sacrifício redentor. Dizer que ele não podia pecar, porque era o protótipo da retidão, não é negar seu livre arbítrio para escolher entre o bem e o mal. Um homem absolutamente sincero não pode mentir culposamente; contudo, sua garantia contra a falsidade não é a de uma compulsão externa, mas sim o refreamento interno devido a seu cultivado companheirismo com o espírito da verdade. Um homem realmente honesto não tomará, nem cobiçará os bens de seu próximo. Pode-se, na verdade, dizer que ele não consegue roubar; no entanto, ele é capaz de fazê-lo, se se resolver a tal. Sua honestidade é uma armadura contra a tentação; mas a cota de malha, o elmo, a couraça e as grevas não são mais que uma cobertura externa; o homem que neles se abriga pode ser vulnerável, se houver maneira de ser atingido.
JAMES E. TALMAGE – Jesus, O Cristo, Capítulo X, pp. 129-130.

ESTADO DO MUNDO NO TEMPO DO NASCIMENTO DO SALVADOR – No início da era Cristã, os judeus, como a maioria das outras nações, estavam sujeitos ao império romano. Era-lhes concedido um considerável grau de liberdade, na observância religiosa e costumes nacionais, mas sua condição estava longe de ser a de um povo livre e independente. O período era de paz – um tempo marcado por menos guerras e dissensões do que o império havia conhecido por muitos anos. Essas condições eram favoráveis à missão de Cristo e ao estabelecimento de sua Igreja aqui na terra. Os sistemas religiosos existentes no tempo do ministério de Cristo podem ser classificados, de maneira geral, de judeu e pagã, com um sistema menor – o samaritano – que era essencialmente uma mistura dos outros dois. Somente os filhos de Israel proclamavam a existência do Deus vivo e verdadeiro; só eles ansiavam pelo advento do Messias que, erradamente, julgavam um futuro conquistador, que viria para destruir os inimigos da nação judaica. Todas as outras nações, línguas e povos, curvavam-se diante dos deuses pagãos, e seu culto compreendia nada mais que ritos sensuais de idolatria pagã. O paganismo era uma religião de formalidades e cerimônias, baseada no politeísmo – a crença na existência de uma multidão de deuses, os quais estavam sujeitos a todas as paixões e vícios da humanidade, embora imunes à morte. Moralidade e virtude eram desconhecidas como elemento da idolatria; e a idéia dominante no culto pagão era aplacar os deuses, na esperança de afastar sua ira e obter seus favores – Ver do autor, A Grande Apostasia, I; e notas que seguem o capítulo citado.
JAMES E. TALMAGE – Jesus, O Cristo, p. 71.

A divindade de Jesus Cristo é indicada pelos nomes e títulos específicos, autorizadamente aplicados a ele. De acordo com o julgamento do homem, pode haver pouca importância ligada aos nomes; mas, na nomenclatura dos Deuses, todo nome é um título de poder ou posição. Deus é justamente zeloso da santidade de seu próprio nome e de nomes dados por sua designação. No caso de filhos da promessa, nomes foram prescritos antes do nascimento; isto é verdade quanto a nosso Senhor Jesus Cristo e João Batista, que foi enviado para preparar o caminho para o Cristo. Nomes de pessoas foram mudados por orientação divina, quando não suficientemente claros como títulos indicativos do trabalho específico a que esses indivíduos haviam sido chamados, ou das bênçãos especiais a eles conferidas.
Jesus é o nome individual do Salvador e, assim pronunciado, é derivado do grego. O equivalente hebreu era Yehoshua ou Yeshua ou, traduzido para o português, Josué. No original, o nome era bem compreendido, significando “Ajuda de Jeová” ou “Salvador”. Embora fosse um nome comum como João, Henrique ou Carlos hoje, foi divinamente prescrito, como já afirmado. O anjo disse a José, o esposo da Virgem: “... e chamarás o seu nome Jesus; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.” (Mateus 1:21, 23, 25; Lucas 1:31).
Cristo é um título sagrado e não um nome ou designação comum; é de origem grega; e tem significado idêntico a seu equivalente hebreu Messiah ou Messias, isto é, o Ungido. (João 1:41; 4:25). Outros títulos, cada um possuindo um significado definido, como Emanuel, Salvador, Redentor, Filho Unigênito, Senhor, Filho de Deus, Filho do Homem e muitos outros, aparecem nas escrituras; o fato de maior importância para nós agora é que esses vários títulos expressam a origem divina do Senhor e sua posição como Deus. Como vimos, os nomes ou títulos essenciais de Jesus, o Cristo, foram dados a conhecer antes de seu nascimento e revelados aos profetas, que o precederam no estado mortal. (Lucas 1:31; 2:21, 25: Mateus 1:21, 25; ver versículo 23 e comparar com Isaías 7:14; Lucas 2:11. Ver Moisés 6:51, 57; 7:20; 8:24. I Néfi 10:4; 2 Néfi 10:3; Mosias)
Jeová é a tradução portuguesa do hebraico Yaveh ou Jahveh, que significa o que existe por si mesmo, ou o Eterno. Este nome é, geralmente, usado em nossa versão portuguesa do Velho Testamento como Senhor, impresso em maiúsculas. (Gênesis 2:5; Êxodo 6:2-4; Gênesis 17:1; 35:11). O hebraico Ehyeh, que quer dizer Eu sou, relaciona-se em significado e por derivação ao termo Yahveh ou Jeová; e nisto se encontra a importância deste nome, pelo qual o Senhor se revelou a Moisés, quando este último recebeu a incumbência de ir ao Egito, para livrar os filhos de Israel do cativeiro: “Moisés então disse a Deus: Eis que quando vier aos filhos de Israel, e lhes disser: O Deus de vossos pais me enviou a vós; e eles me disserem: Qual é o seu nome? Que lhes direi? E disse Deus a Moisés: Eu sou o que sou. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: Eu sou me enviou a vós.’ (Êxodo 3:13, 14;  Comparar com Isaías 44:6; João 8:58; Colossenses 1:17; Hebreus 13:8; Apocalipse 1:4; Moisés 1:3.) No verso seguinte, o Senhor declara ser “o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó.” Enquanto Moisés estava no Egito, o Senhor se lhe revelou, dizendo: “Eu sou o Senhor. E eu apareci a Abraão, a Isaque, e a Jacó, como o Deus Todo-Poderoso; mas pelo meu nome, Jeová, não lhes fui perfeitamente conhecido.” (Êxodo 6:2, 3. O fato central indicado por este nome, Eu sou, ou Jeová, sendo que os dois possuem essencialmente o mesmo significado, é o de uma existência ou duração que não terá fim, e que, julgada por todos os padrões humanos de cálculo, não poderia ter tido início; o nome relaciona-se a outros títulos, tais como Alfa e Ômega, o primeiro e o último, o começo e o fim.
Jesus, quando uma vez interrogado e criticado por certos judeus, que consideravam sua descendência de Abraão como garantia da preferência divina, respondeu-lhes com esta declaração: “Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse eu sou.” (João 8:58.) O verdadeiro significado desta afirmação seria mais claramente expresso desta maneira: “Em verdade, em verdade vos digo que, antes de Abraão, existia Eu sou”; o que significa o mesmo que – Antes de Abraão, existia Eu, Jeová. Os capciosos judeus ofenderam-se tanto ao ouvirem-no usar um nome que, por interpretação errônea de uma antiga Escritura, (Levítico 24:16.) não devia ser pronunciado, sob pena de morte, que imediatamente apanharam pedras com a intenção de matá-lo. Os judeus consideravam Jeová como um nome inexprimível que não podia ser pronunciado; substituíram-no por outro nome sagrado, embora para eles não proibido, Adonai, que significa o Senhor. O original dos termos Senhor e Deus, como aparecem no Velho Testamento, era Yahveh ou Adonai; e o Ser divino designado por esses nomes sagrados era, como demonstrado pelas Escrituras citadas, Jesus, o Cristo. João, evangelista e apóstolo, identifica de maneira positiva Jesus Cristo como Adonai, ou o Senhor que falou pela voz de Isaías, e com Jeová, que falou através de Zacarias.
ÉLDER JAMES E. TALMAGE – Do Quorum dos Doze Apóstolos – Jesus, O Cristo, pp.34-37.

“Jeová”, nome não proferido pelos judeus – Muito antes do tempo de Cristo, certas escolas entre os judeus, sempre atentas à observância da lei, embora desprezando seu espírito, haviam ensinado que o simples pronunciar do nome de Deus era blasfêmia e que tal pecado constituía ofensa capital. Esta concepção extrema surgiu da interpretação aceita, embora não inspirada, de Levítico 24:16: “E aquele que blasfemar o nome do Senhor, certamente morrerá; toda a congregação certamente o apedrejará; assim o estrangeiro como o natural, blasfemando o nome do Senhor, será morto.” A seguinte citação é tirada do Comprehensive Dictionary of the Bible, de Smith, item “Jeová”: “A verdadeira pronúncia deste nome, (Yehovah) pelo qual Deus era conhecido entre os judeus, foi completamente perdida, pois os próprios judeus evitavam escrupulosamente qualquer menção do nome, substituindo-o por uma das palavras, com cujas vogais diacríticas, o mesmo podia ser escrito (Adonai, Senhor, Elohim, Deus)... De acordo com a tradição judaica, eram pronunciados apenas uma vez por ano pelo sumo sacerdote, no dia da expiação, ao entrar no Santuário; mas há certa dúvida quanto à veracidade desta informação.”
ÉLDER JAMES E. TALMAGE – Do Quorum dos Doze Apóstolos – Jesus, O Cristo, p.40.

Nascido de mãe mortal, ele herdara a capacidade de morrer; gerado por um Ser imortal, possuía por herança o poder de resistir à morte indefinidamente. Ele literalmente entregou sua vida; e esta é a sua própria afirmação: “Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la. Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la” e ainda: “Porque, como o Pai tem a vida em si mesmo, assim deu também ao Filho ter a vida em si mesmo”. Somente tal Ser poderia conquistar a morte; e ninguém, senão Jesus Cristo, possuía esta condição indispensável ao Redentor do mundo.
ÉLDER JAMES E. TALMAGE – Do Quorum dos Doze Apóstolos – Jesus, O Cristo, p.22.

Cristão e descrentes reconhecem, igualmente, sua hegemonia como Homem e respeitam a importância de seu nascimento para a história. Cristo nasceu no meridiano dos tempos; e sua vida na terra marcou, simultaneamente, a culminância do passado e o início de uma era de esperança, esforço e realização humana.
ÉLDER JAMES E. TALMAGE – Do Quorum dos Doze Apóstolos – Jesus, O Cristo, p.2.

Sua vida terrena durou 33 anos; e destes, apenas três ele os passou como um Mestre reconhecido, abertamente envolvido nas atividades do ministério público. Sofreu morte violenta, antes que tivesse atingido o que agora consideramos como a plenitude da vida. Como indivíduo foi conhecido pessoalmente por poucos; e sua fama como personalidade mundial generalizou-se apenas depois de sua morte.
ÉLDER JAMES E. TALMAGE – Do Quorum dos Doze Apóstolos – Jesus, O Cristo, pp.2-3.

Nenhuma biografia adequada de Jesus, como menino e homem, foi ou pode ser escrita, pela simples razão de que não existem dados para compô-la. No entanto, homem algum jamais viveu, sobre o qual tanto tenha sido dito ou cantado, e nenhum a quem tenha sido devotada uma porção maior da literatura mundial. É exaltado por cristãos, maometanos e judeus, por céticos e infiéis, pelos maiores poetas, filósofos, estadistas, cientistas e historiadores do mundo. Até mesmo o pecador herético, no abominável sacrilégio de suas imprecações, proclama a divina supremacia daquele cujo nome profana.
ÉLDER JAMES E. TALMAGE – Do Quorum dos Doze Apóstolos – Jesus, O Cristo, p.3.

Os filhos de Israel, que viviam sob a lei e não estavam preparados para receber o Evangelho, esperavam que o Messias fosse alguém nascido na linhagem de Abraão e Davi, com poderes para livrá-los de seus fardos pessoais e nacionais, e para vencer seus inimigos.
ÉLDER JAMES E. TALMAGE – Do Quorum dos Doze Apóstolos – Jesus, O Cristo, p.9.

O apóstolo João afirma repetidamente a preexistência do Cristo, bem com o fato de sua autoridade e poder no estado pré-mortal (I João 1:1-3; 2:13, 14; 4:9, Apocalipse 3:14. Paulo (2 Timóteo 1:9,10; Romanos 16:25; Hebreus 1:4; 3:9,11; Tito 1:2. Ver especialmente Romanos 3:25; e notar a tradução marginal – “preordenado” – modificando a passagem para: “Ao qual Deus preordenou para propiciação.”) e Pedro dão o mesmo testemunho. Ao instruir os santos sobre as bases da fé, Pedro afirmou-lhes que a sua redenção não poderia ser garantida através de coisas corruptíveis, ou pela observância exterior de requisitos tradicionais. “Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado, o qual, na verdade, em outro tempo foi conhecido, ainda antes da criação do mundo, mas manifestado nestes últimos tempos por amor de vós.” (I Pedro 1:19,20.)
JAMES E. TALMAGE – Jesus, O Cristo, p. 10.

A provação mortal representa uma oportunidade de progresso; mas tão grandes são as dificuldades e os perigos, tão forte é a influência do mal no mundo, e tão fraca é a resistência do homem, que, sem o auxílio de um poder superior ao da humanidade, nenhuma alma encontrará seu caminho de volta a Deus de quem veio. A necessidade de um Redentor reside na incapacidade do homem de se elevar do plano temporal para o espiritual, do reino inferior para o superior.
ÉLDER JAMES E. TALMAGE – Do Quorum dos Doze Apóstolos – Jesus, O Cristo, p.27.

O Alfa e o Omega são, respectivamente, a primeira e a última letra do alfabeto grego, amplamente usado na época de Cristo. Assim, a frase “Alfa e Omega” equivalem à expressão “de A a Z”. Jesus, ao intitular-se Alfa e o Ômega, nos sugere que nele estão incluídas todas as coisas.
MANUAL DO ALUNO – D&C p.75.

O Élder Bruce R. McConkie ensinou: “Estas palavras, a primeira e as últimas letras do alfabeto grego, são usadas figurativamente para nos dar uma ideia da natureza infinita e eterna da existência do Senhor, isto é, que ‘de eternidade em eternidade ele é o mesmo e seus anos nunca falham’. (D&C 76:04).
ELDER BRUCE R. McCONKIE – MÓRMON DOCTRINE p.31.

O Élder Jeffrey R. Holland ensinou que a árvore da vida é um símbolo de Jesus Cristo. Ele disse: “As imagens de Cristo e da árvore [estão] intrinsecamente ligadas. (...) Logo no início do Livro de Mórmon, (...) Cristo é descrito como a fonte da vida eterna e da felicidade, a evidência viva do amor divino e o meio pelo qual Deus cumprirá Seu convênio com a Casa de Israel e, de fato, com toda a família humana, renovando-lhes suas promessas eternas.”
ÉLDER JEFFREY R. HOLLAND – Manual da Escola Dominical – Livro de Mórmon p.12.

O Presidente Ezra Taft Benson disse: “É maior, mais abençoado e feliz o homem cuja vida mais se assemelha ao exemplo de Cristo”.
PRESIDENTE EZRA TAFT BENSON – citado por PRESIDENTE HOWARD W. HUNTER – A Liahona, janeiro de 1991, p.18.

O que devemos lembrar a respeito do Salvador é que Ele e somente Ele tinha o poder de dar a sua vida e tomá-la novamente. Ele herdara de sua mãe mortal, Maria, a capacidade de morrer, e a capacidade de vencer a morte, de seu Pai imortal. Nosso Salvador, Jesus Cristo, foi voluntária e deliberadamente ao encontro da morte, tendo dito a seus discípulos que isso iria acontecer. “Por que?”, podemos perguntar. A resposta é: Para conceder a imortalidade a toda a humanidade e a promessa da vida eterna àqueles que cressem Nele (João 3:15), para dar a sua própria vida em resgate de outros (Mateus 20:28), vencer o poder de satanás e possibilitar o perdão dos pecados. Sem a expiação de Jesus, haveria uma barreira intransponível entre Deus e os homens e mulheres imortais. Quando compreendemos a expiação, lembramo-nos Dele com assombro e gratidão.
ÉLDER ROBERT D. HALES – A Liahona jan 1998 p.30.

Nossa disposição de tomar sobre nós o nome de Cristo pressupõe o compromisso de fazer tudo ao nosso alcance para sermos contados entre os que Ele escolherá para estar à sua mão direita e ser chamado pelo seu nome no último dia. Nesse sentido sagrado, nosso testemunho de que estamos dispostos a tomar sobre nós o nome de Jesus Cristo constitui nossa declaração de candidatura à exaltação no Reino Celestial. A exaltação é a vida eterna “o maior de todos os dons de Deus”. (D&C 14:7).
ÉLDER DALLIN H. OAKS – Manual da Escola Dominical – Livro de Mórmon lição 16. p.74.

Cristo modifica os homens e os homens transformados podem mudar o mundo. Os homens modificados por Cristo serão guiados por Ele. (...) Os homens guiados por Cristo serão consumidos nele. (... ) Sua vontade é absorvida pela vontade Dele. (João 5:30). Eles sempre fazem o que agrada ao Senhor. (João 8:29). Não apenas estão dispostos a morrer pelo Senhor, mais ainda mais importante, estão dispostos a viver por Ele.
PRESIDENTE EZRA TAFT BENSON – Manual da Escola Dominical – Livro de Mórmon lição 18 pp. 81-82.

Testifico-vos que não há desafio maior e mais emocionante do que tentar aprender com Cristo e seguir seus passos.
EZRA TAFT BENSON – A Liahona jun 1989 p.3.

Com o Senhor Jesus Cristo temos uma eterna dívida de gratidão, pois Ele nos comprou por um alto preço. É impossível para nós, frágeis mortais, entender e apreciar completamente os sofrimentos que Ele suportou na cruz, a fim de conquistar para nós a vitória sobre a morte.
PRESIDENTE MARION G. ROMNEY – citado por HENRY B. EYRING – A Liahona jan 1990 p.15.

Ele não é somente o criador desta terra, mas também de mundos sem conta. Ele é o Jeová eterno, o Messias prometido, Nosso redentor e Salvador. Isto nós soubemos antes que fossem estabelecidos os fundamentos desta terra. Como Deus, Ele não muda, nem nele existe variação; mas... Ele é o mesmo de eternidade em eternidade , sendo o mesmo ontem, hoje e para sempre.
PROFETA JOSEPH SMITH – Guia De Estudo Pessoal Do Sacerdócio De Melquisedeque 1991 – lição 10 p.40.

Seja Ele denominado Criador, Unigênito, Príncipe da paz, Advogado, Mediador, Filho de Deus, Salvador, Messias, Autor e Realizador da Salvação, Rei dos Reis – testifico que Jesus Cristo é o único nome debaixo dos céus pelo qual podemos ser salvos. (D&C 18:23).
Testifico que Ele é absolutamente incomparável no que é, no que sabe, no que realizou e no que viveu. Ainda assim, chama-nos gentilmente de amigos. (João 15:15).
Nele podemos confiar, reverenciar, e mesmo adorar sem quaisquer reservas. Como única pessoa perfeita a viver neste planeta, não existe ninguém igual a Ele! (Isaías 46:9).
NEAL A. MAXWELL – A Liahona fev 1982 p.12.

Não há nada, na história da humanidade, que se iguale na maravilha, esplendor, magnitude ou aos frutos da vida incomparável do Filho de Deus, que morreu por todos nós. Ele é o Nosso Salvador. Ele é o nosso Redentor. Como predisse Isaías: “Seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus forte, Pai da eternidade, Príncipe da paz.” (Isaías 9:6).
PRESIDENTE GORDON B. HINCKLEY – A Liahona fev 2004 p.4.

Quantos cristãos têm uma profunda ligação com sua Igreja, mas intimamente se afastaram de Jesus Cristo?... Podemos ter um compromisso firme com a Igreja e manifestá-los em nossas atitudes cotidianas. Podemos assistir fielmente às reuniões, cumprir fielmente os deveres que temos em nossos chamados, ir seguidamente ao templo, enviar nossos filhos em missão e trabalhar em projetos de bem-estar e, apesar de tudo, não termos o nosso coração inteiramente voltado ao Salvador.
COMENTÁRIOS DO MANUAL DO ALUNO – LIVRO DE MÓRMON – Curso de Religião do Instituto, p.53.

Jesus veio e sofreu, ‘O justo pelos injustos’, Ele, que não tinha pecados, pelos que pecaram, submetendo-se ao castigo da lei que o pecador havia transgredido.
MANUAL DA ESCOLA DOMINICAL – Livro de Mórmon lição 6 p.26.

Creio num Deus que tem poder para exaltar e glorificar todos os que nele crêem e são fiéis em servi-lo até o final de sua vida, pois isto os torna deuses, mesmo os filhos de Deus, e nesse sentido há também inúmeros deuses, mas para nós só existe um Deus, e um Senhor Jesus Cristo – um Salvador que veio ao mundo no meridiano dos tempos, para redimir a terra e os filhos dos homens do pecado original que foi cometido por nossos primeiros pais, e proporcionar a restauração de todas as coisas através de seu sofrimento e morte, abrindo amplamente os portões da vida a todos os que crerem, proporcionando-lhes salvação e exaltação na presença do Pai e do Filho, para com Ele habitarem para todo o sempre.
PRESIDENTE BRIGHAM YOUNG – Discursos de Brigham Young p.21.

Cristo é caracterizado como sendo a “rocha” por muitas razões. Não encontraremos nenhuma fissura em seu alicerce. Ele nunca nos desaponta. Ele nunca hesita. Seu amor nunca falha. Ele nunca deixa de levar a efeito os seus propósitos.
ÉLDER NEAL A. MAXWELL – A Liahona abr 2004 p.14.

Quando dizemos que Jesus Cristo é nosso Pai, não estamos cometendo qualquer engano, porque, espiritualmente, Ele nos gerou. Não temos a menor dúvida a este respeito – Ele uniu o espírito ao corpo. Proporcionando uma ressurreição a todo ser vivente. Não cometemos erro algum ao chamar o Salvador de nosso Deus, de nosso Pai, e também de Filho de Deus, pois Ele recebeu toda autoridade. Jesus declarou que o Pai lhe conferiu toda autoridade, e deste modo ele passa a ser para nós como um Pai., além disso, gerou-nos espiritualmente na ressurreição... Somos seus filhos e filhas. Ele para nós é um pai. Porque nos gerou e salvou da morte, unindo o espírito e o corpo. Quem é um pai, senão aquele que dá vida?
PRESIDENTE JOSEPH FIELDING SMITH – Manual do Instituto – Livro de Mórmon pp.167-168

O amor de Cristo é tão profundo e tão abrangente que mesmo durante seu sofrimento infinito, Ele ainda percebeu e acalentou humildes sofredores que enfrentaram muito menos aflição do que Ele teve de suportar. Por exemplo, Ele notou e restaurou a orelha de um agressor no jardim de Getsêmani. Na cruz, Ele orientou João para que cuidasse de sua mãe, Maria. Ele consolou um ladrão em uma cruz próxima.
ÉLDER NEAL A. MAXWELL – A Liahona abr 2004 p.13.

Os membros da Igreja de Cristo têm a obrigação de tornar o Filho do Homem, sem pecado, seu ideal. Ele é o único Ser Perfeito que já pisou na Terra; o exemplo mais sublime de nobreza. Ele tinha uma natureza divina; Seu amor era perfeito; Ele é nosso Redentor, nosso Salvador, o Filho imaculado de nosso Pai Eterno; a Luz, a Vida e o Caminho.
PRESIDENTE DAVID O. McKAY – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja lição 1 p.6.

O que sinceramente pensamos de Cristo em nosso coração determinará o que somos, determinará grandemente quais serão nossos atos. Nenhuma pessoa pode estudar essa personalidade divina e aceitar Seus ensinamentos sem sentir uma influência edificante e refinadora dentro de si mesma.
PRESIDENTE DAVID O. McKAY – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja lição 1 p.8.

Irmãos e irmãs, é chegado o tempo de tomarmos mais consciência, vermos mais além e ampliarmos nossa visão para melhor compreender e entender a grandiosa missão da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias em relação ao milênio. É hora de sermos fortes. É hora de prosseguirmos sem hesitar, conhecendo bem o significado, a amplitude e a importância de nossa missão. É hora de fazermos o que é certo, a despeito das conseqüências. É hora de guardarmos os mandamentos. É hora de demonstrarmos delicadeza e amor por aqueles que sofrem e que vagam na dor e escuridão. É o momento de termos consideração, bondade, honestidade e cortesia uns para com os outros em todos os tipos de relacionamento. Em outras palavras, de nos tornarmos mais semelhantes a Cristo.
PRESIDENTE GORDON B HINCKLEY – A Liahona, julho de 1995, p.74.

Se desejarmos aprender a vida ideal entre nossos semelhantes, podemos encontrar o exemplo perfeito na vida de Jesus. Sejam quais forem nossos desejos nobres, nossas aspirações elevadas, nossos ideais em qualquer fase da vida, podemos olhar para Cristo e encontrar a perfeição. (...)
PRESIDENTE DAVID O. McKAY – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja lição 23 p.235.

Houve apenas um caráter perfeito neste mundo: a personalidade sem par de Jesus de Nazaré, o Filho de Deus, o Redentor do mundo. O melhor a fazer é aceitar a Cristo como o grande Exemplo e o Guia mais seguro.
PRESIDENTE DAVID O. McKAY – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: DAVID O, McKAY, Capítulo 23, p.235.

Como seguidores Dele, não poderemos fazer nada mesquinho, egoísta ou grosseiro sem macular Sua imagem. Também não podemos fazer nada de bom, amável e generoso sem fazer com que o símbolo Daquele cujo nome adotamos brilhe ainda mais. Portanto, nossa vida tem de transformar-se em uma expressão significativa, no símbolo de nossa declaração de nosso testemunho do Cristo Vivo, do Filho Eterno do Deus Vivo.
PRESIDENTE GORDON B. HINCKLEY – A Liahona, Abril de 2006, p.11.

As revelações de Jesus Cristo ensinam-nos que o Salvador nasceu na carne, e o Pai disse que não Lhe conferiu a plenitude no início, mas Jesus seguiu de graça em graça até receber a plenitude e ser chamado de Filho de Deus, pois não recebeu a plenitude no princípio. [Ver D&C 93:12–14.] Nós, da mesma forma, devemos buscar de toda a alma crescer em graça, luz e verdade, para que no devido tempo recebamos a plenitude. [Ver D&C 93:20.]
PRESIDENTE WILFORD WOODRUFF – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 6, p.61.

O batismo para a remissão dos pecados é uma ordenança do evangelho. Alguns dizem que o batismo não é essencial para a salvação. Jesus não apenas ensinou que sim, mas Ele próprio cumpriu esse requisito — não que tenha sido batizado para a remissão dos pecados, mas, como Ele esclareceu, “para cumprir toda a justiça“. Assim, nesse aspecto, como em todos os outros, Ele deixou o exemplo a ser seguido por todos. [Ver Mateus 3:15.]
PRESIDENTE WILFORD WOODRUFF – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 7, p.72.

Não existe ser que tenha o poder de salvar a alma dos homens e conceder-lhes a vida eterna com exceção do Senhor Jesus Cristo, sob a direção de Seu Pai.
PRESIDENTE WILFORD WOODRUFF – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 7, p.75.

Não precisamos visitar a Terra Santa para senti-Lo próximo de nós. Não precisamos caminhar pelas margens do mar da Galiléia ou pelos montes da Judéia para andar por onde andou Jesus.
De modo muito real, todos podemos andar por onde andou Jesus quando, com Suas palavras em nossos lábios, Seu espírito em nosso coração e Seus ensinamentos em nossa vida, seguirmos nossa jornada pela mortalidade.
PRESIDENTE THOMAS S. MONSON - O Novo Testamento - Manual do Professor de Doutrina do Evangelho, p.3.

Explique aos alunos que quando falamos a respeito de Deus, geralmente nos referimos ao Pai Celestial. Contudo, “o personagem conhecido como Jeová, nos tempos do Velho Testamento, (…) é o Filho, conhecido como Jesus Cristo, (…) que também é um Deus. Jesus age sob a direção do Pai. (…) Muitas das coisas que as escrituras declaram terem sido feitas por Deus, na verdade foram realizadas por (…) Jesus”.
O NOVO TESTAMENTO - Manual do Professor de Doutrina do Evangelho, p.3.

(...) Cristo é uma palavra grega que significa o Ungido.
O NOVO TESTAMENTO - Manual do Professor de Doutrina do Evangelho, p.3.

Deus foi Seu Pai, o Personagem Imortal (…) de quem Ele herdou o poder da imortalidade, que é a capacidade de viver para sempre; ou, ao decidir morrer, é o poder de erguer-se novamente em imortalidade, para então viver para sempre sem jamais voltar a morrer (…)
(…) Maria foi Sua mãe, a mulher mortal de quem (…) Ele herdou o poder da mortalidade, que é a capacidade de morrer (…)
Foi por causa dessa (…) mescla de divindade e mortalidade em uma só pessoa que o nosso Senhor conseguiu levar a efeito a expiação infinita e eterna. Por Deus ser Seu Pai e Maria Sua mãe, Ele tinha o poder de viver ou morrer, à Sua escolha, e ao escolher dar a Sua vida, Ele teve o poder de tomá-La de novo, e depois, de uma maneira que nos é incompreensível, levar a efeito a ressurreição de todos os homens, para que se ergam de entre os mortos”.
ÉLDER BRUCE R. MCCONKIE  – O Novo Testamento - Manual do Professor de Doutrina do Evangelho, lição 2, p.7.

Jesus (...) desceu abaixo de todas as coisas para poder erguer-Se acima de todas as coisas e compreender todas as coisas. Nenhum homem desceu mais baixo do que o Salvador do mundo. Nascido num estábulo, deitado numa manjedoura, de lá até a cruz Ele passou pela vida em meio a grandes padecimentos e dores antes de chegar ao trono da graça; em toda a Sua vida, Ele não parecia possuir nenhum bem terreno de valor. Sua existência foi marcada pela pobreza, sofrimento, dor, aflição, trabalho, oração, tristeza e pesar até o dia em que entregou o espírito na cruz. Contudo, Ele era o Filho primogênito de Deus e o Redentor do mundo. Alguém poderia perguntar por que o Senhor permitiu que Seu Filho viesse à Terra para viver e morrer assim. Quando chegarmos ao mundo espiritual e o véu nos for retirado, então talvez venhamos a entender o motivo de tudo isso.
PRESIDENTE WILFORD WOODRUFF – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 21, p. 223.

Foi Ele, Jesus Cristo, nosso Salvador, que foi apresentado aos ouvintes surpresos no Jordão (ver Mateus 3:13–17), no santo Monte da Transfiguração (ver Mateus 17:1–9), no templo dos nefitas (ver 3 Néfi 11–26) e no bosque em Palmyra, Nova York [ver Joseph Smith — História 1:17–25]; e a pessoa que O apresentou era ninguém menos do que Seu próprio Pai, o santo Eloim, cuja imagem Ele refletia e cuja vontade cumpria.
PRESIDENTE SPENCER W KIMBALL – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 03, p. 29.

Essa ressurreição foi efetuada por Jesus Cristo, o Salvador que, por ser tanto mortal (filho de Maria) quanto divino (Filho de Deus), tinha o poder para sobrepujar as forças que governam a carne. Ele realmente deu Sua vida e literalmente a tomou como “as primícias”, abrindo o caminho para que o mesmo se desse com todas as almas que já viveram. [Ver I Coríntios 15:22–23.] Como era um deus, Ele deu Sua vida. Ninguém poderia tirá-la. Ele desenvolvera, por meio de sua perfeição ao sobrepujar todas as coisas, o poder de retomar Sua vida. A morte foi Sua última inimiga e Ele venceu até mesmo a ela e estabeleceu a ressurreição.
PRESIDENTE SPENCER W KIMBALL – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 03, p. 30.

[O Salvador] morreu como sacrifício por nossos pecados a fim de abrir as portas para nossa ressurreição, de mostrar o caminho para aperfeiçoarmos nossa vida, de apontar o caminho da exaltação.
Morreu com um propósito e de modo voluntário. Seu nascimento foi humilde, Sua vida foi perfeita, Seu exemplo foi forte, Sua morte abriu portas e Ele ofereceu ao homem todas as boas dádivas e bênçãos.
PRESIDENTE SPENCER W KIMBALL – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 03, p. 32.

Temos esperança em Cristo aqui e agora. Ele morreu por nossos pecados. Por causa Dele e de Seu evangelho, nossos pecados são lavados nas águas do batismo; o pecado e a iniquidade são queimados de nossa alma como que por fogo; e tornamo-nos puros, ganhamos tranqüilidade de consciência e alcançamos a paz que excede todo o entendimento. (Ver Filipenses 4:7.)
PRESIDENTE SPENCER W KIMBALL – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 03, p. 34-35.

A passagem do tempo não alterou a capacidade do Redentor de mudar a vida dos homens. O mesmo que Ele disse a Lázaro, que estava morto, Ele diz a todos nós: “(...) Sai para fora”. (João 11:43) Saiam do desespero da dúvida. Saiam do sofrimento do pecado. Saiam da morte da incredulidade. Saiam para uma nova vida. Saiam para fora. (Ensign, maio de 1974, p. 50.)
THOMAS S. MONSON - O Novo Testamento - Manual do Professor de Doutrina do Evangelho, lição 19, p.79.

Podemos ter certeza que dentre tudo o que Jesus fez o que mais lhe trouxe alegria foi perdoar o próximo. Ele deu a própria vida para que o pecado de Adão pudesse ser perdoado e nós nos libertássemos de suas conseqüências.
Façamos um retrospecto de nossas vidas e recordemos a ocasião em que perdoamos alguém. Houve algo que nos trouxe mais alegria? Existiu outro sentimento mais edificante? Os sentimentos destrutivos de egoísmo, insignificância, ódio ou desejo de vingança são superados pela atitude de perdão. “O perdão é melhor do que a desforra; pois o perdão é sinal de humanidade e gentileza, e a desforra evidência natureza brutal e cruel”.
PRESIDENTE SPENCER W KIMBALL – O Milagre do Perdão p.265-266.

Aqueles que morreram em Jesus Cristo podem ter a esperança de, quando ressuscitarem, desfrutar toda a alegria que tinham aqui ou pela qual antecipavam. (...) Fico feliz por ter o privilégio de transmitir-lhes algumas coisas que, se forem bem compreendidas, lhes serão uma grande ajuda quando os terremotos bramirem, as nuvens se juntarem, os relâmpagos cortarem o céu e as tempestades estiverem prestes a desabar sobre vocês como o ribombar de trovões. Apeguem-se a essas coisas e não deixem que tremam seus joelhos e juntas nem que se lhes desfaleça o coração; e então o que poderão fazer os terremotos, guerras e tornados? Nada. Serão compensados de todas as suas perdas na ressurreição, desde que continuem a ser fiéis. Pela visão do Todo-Poderoso, eu vi essas coisas. (...)
PROFETA JOSEPH SMITH – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, Lição 03, p.54.

 Quando ainda era menino, [Jesus Cristo] tinha toda a inteligência necessária para capacitá-Lo a reger e governar o reino dos judeus e argumentar com os mais sábios e profundos doutores da lei e da teologia, e fazer com que suas teorias e práticas parecessem insensatez quando comparadas à sabedoria que Ele possuía.
PROFETA JOSEPH SMITH – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, Lição 03, p.56.

Assim como o homem não deseja alimento até sentir fome, tampouco anseia pela salvação de Cristo até saber por que necessita Dele. Ninguém sabe da forma correta e adequada por que precisa de Cristo até compreender e aceitar a doutrina da queda e seus efeitos sobre toda a humanidade.
PRESIDENTE EZRA TAFT BENSON – O Livro de Mórmon – Manual do Professor de Doutrina do Evangelho, lição 07, p.31.

O Filho de Deus (…) tinha o poder de criar mundos, de governá-los. Veio à Terra como Unigênito para cumprir uma missão, para tornar-Se o Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo, para trazer a salvação a toda a humanidade. Ao dar Sua vida, Ele abriu as portas da ressurreição e ensinou o caminho pelo qual podemos alcançar a vida eterna, que significa voltar à presença do Pai e do Filho. Eis o que Jesus Cristo era em toda a Sua grandeza.
PRESIDENTE HAROLD BINGHAM LEE – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 03, p. 18.

A arma mais eficaz de que dispomos hoje contra os males do mundo atual, por piores que sejam, é o testemunho inabalável do Senhor e Salvador Jesus Cristo.
PRESIDENTE HAROLD BINGHAM LEE – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 13, p. 123.

Falando há quase vinte anos, o Presidente Harold B. Lee disse: “Há cinqüenta anos ou mais, quando eu era missionário, nossa maior responsabilidade era defender a grande verdade de que o Profeta Joseph Smith foi divinamente chamado e inspirado, e que o Livro de Mórmon é realmente a palavra de Deus. Mesmo naquela época, havia evidências inegáveis de que, na verdade, estava surgindo no mundo religioso uma questão a respeito da Bíblia e do chamado divino do próprio Mestre. Agora, cinqüenta anos depois, nossa maior responsabilidade e preocupação é defender a missão divina de nosso Senhor e Mestre, Jesus Cristo, pois ao nosso redor, mesmo entre aqueles que se dizem doutores na fé cristã, há os que não desejam colocar-se em defesa da grande verdade de que nosso Senhor e Salvador era na verdade o Filho de Deus.
PRESIDENTE HAROLD B. LEE – citado por ÉLDER DALLIN H. OAKS – A Liahona, Janeiro de 1991, p.34.

Uma inestimável bênção, disponível a todos os membros da Igreja, é o testemunho da divindade de Jesus Cristo e sua Igreja. O testemunho é uma das poucas posses que levaremos, ao deixar esta vida.
Possuir um testemunho de Jesus é ter conhecimento, através do Espírito Santo, da missão divina de Jesus Cristo. Possuir um testemunho de Jesus, é saber do nascimento divino de nosso Senhor, de que ele é, de fato, o Unigênito na carne.
Possuir um testemunho de Jesus é saber que ele é o prometido Messias e que, enquanto habitou na terra entre os homens, realizou muitos grandes milagres.
Possuir um testemunho de Jesus é saber que as leis que prescreveu como sua doutrina são verdadeiras, e depois viver segundo essas leis e ordenanças.
Possuir um testemunho de Jesus é saber que ele assumiu voluntariamente os pecados de toda a humanidade no Jardim do Getsêmani, o que o fez sofrer física e espiritualmente, a ponto de sangrar por todos os poros. Tudo isso para que não precisemos sofrer, desde que nos arrependamos. (Vide D&C 19:16,18.)
Possuir um testemunho de Jesus é saber que ele se levantou triunfante da sepultura com um corpo físico, ressurreto. E como ele vive, assim viverá toda a humanidade.
Possuir um testemunho de Jesus é saber que Deus, o Pai, e Jesus Cristo realmente apareceram ao Profeta Joseph Smith, a fim de estabelecer uma nova dispensação do evangelho, para que a salvação fosse anunciada a todas as nações antes de sua vinda.
Possuir um testemunho de Jesus é saber que a Igreja por ele estabelecida no meridiano dos tempos e restaurada nos tempos modernos é,  conforme o Senhor declarou, “a única Igreja verdadeira e viva na face da terra”. (D&C 1:30.)
Possuir um testemunho de Jesus é aceitar as palavras de seus servos, os profetas, pois, como ele disse, “seja pela minha própria voz, ou pela de meus servos, não importa”. (D&C 1:38.)
Possuir um testemunho de Jesus significa aceitar a missão divina de Jesus Cristo, abraçar o evangelho e executar suas obras; significa aceitar a missão profética de Joseph Smith e seus sucessores.
PRESIDENTE EZRA TAFT BENSON – Guia de Estudo Pessoal do Sacerdócio de Melquisedeque, vol. 2, lição 4, p.16.

Soube de casos em que o Salvador não foi nem mesmo mencionado em uma reunião sacramental. Espero que isso não ocorra em nossas reuniões. Ele é o centro da reunião sacramental, e tudo o que é dito nela deve aproximar-nos dele.
MACK LAWRENCE – A Liahona, Julho de 1991, p.32.

(…) Não deixem passar um dia sequer sem que aprendam lições com a grandiosa vida de Cristo e Seu exemplo de perfeição, e andemos por Suas veredas rumo a nossa meta eterna.
PRESIDENTE HAROLD BINGHAM LEE – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 21, p. 195.

(…) Cristo veio ao mundo não só para expiar os pecados da humanidade, mas para deixar ao mundo um exemplo do padrão de perfeição da lei de Deus e de obediência ao Pai. No Sermão da Montanha, o Mestre deu-nos uma espécie de revelação de Seu próprio caráter, que era perfeito (…) e, ao fazê-lo, mostrou-nos o modelo a ser seguido em nossa vida. (…)
PRESIDENTE HAROLD BINGHAM LEE – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 21, p. 199-200.

As manifestações do dom do Espírito Santo, o ministério de anjos ou o desenvolvimento do poder, majestade ou glória de Deus raramente foram manifestados publicamente, e isso geralmente aconteceu para o povo de Deus, como os israelitas, mas o mais comum era quando os anjos apareciam, ou o próprio Deus Se revelava para indivíduos em particular, em seus aposentos; no deserto ou nos campos, e geralmente sem barulho ou tumulto. Um anjo libertou Pedro da prisão na calada da noite; apareceu para Paulo sem que fosse visto pelo restante da tripulação; apareceu para Maria e Isabel sem que outros ficassem sabendo; falou para João Batista, sem que as pessoas ao redor soubessem disso.
Quando Eliseu viu as carruagens de Israel e seus cavaleiros, isso passou despercebido para outros. Quando o Senhor apareceu para Abraão, foi na porta de sua tenda; quando os anjos visitaram Ló, ninguém os conheceu a não ser ele, o mesmo provavelmente ocorrendo com Abraão e sua esposa; quando o Senhor apareceu para Moisés, foi numa sarça ardente, no tabernáculo ou no alto de uma montanha; quando Elias foi levado em uma carruagem de fogo, isso não foi visto pelo mundo; e quando ele estava na fenda de uma rocha, houve um ruidoso trovão, mas o Senhor não estava no trovão; houve um terremoto, mas o Senhor não estava no terremoto; e então houve uma voz mansa e delicada, que era a voz do Senhor, dizendo: ‘Que fazes aqui, Elias?’ [Ver I Reis 19:11–13.]
PROFETA JOSEPH SMITH – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição09, Pp.127-128.

Deveríamos ser gratos e expressar reconhecimento por todos os favores recebidos – e certamente recebemos muitos. Os principais objetos de nossa gratidão, entretanto devem ser, e são, Deus, Nosso Pai Celestial, e Seu Filho Jesus Cristo, Nosso Senhor e Redentor...
Com o Senhor Jesus Cristo temos uma eterna dívida de gratidão, pois Ele nos comprou por um alto preço. É impossível para nós, frágeis mortais, entender e apreciar completamente os sofrimentos, que Ele suportou na cruz, a fim de conquistar para nós a vitória sobre a morte.
BISPO HENRY B. EYRING – A Liahona janeiro de 1990, pp.14 -15.

Adoramos a Deus, o Pai Eterno, em nome de seu Filho, pelo poder do Espírito Santo. Sabemos que Jesus, na vida pré-mortal, era Jeová, o Deus do Velho Testamento. Sabemos que ele era “a pedra de esquina” sobre a qual está baseada a organização de sua Igreja. (Efésios 2:20.) Sabemos que ele é a Pedra pela qual seus agentes autorizados (vide I Coríntios 10:4; Helamã 5:12) e todos aqueles que o procuram com justiça (vide D&C 88:63) recebem revelação.
Sabemos que ele veio ao mundo para fazer a vontade do Pai, que o enviou. (3 Néfi 27:13.) Sua missão divina era efetuar a Expiação, que deveria quebrar as cadeias da morte, e capacitar-nos para receber imortalidade e vida eterna.
A missão divina do Salvador vivo continua. Um dia estaremos diante dele, em julgamento. Ele predisse esse evento:
“Todos os que se arrependerem e forem batizados em meu nome serão satisfeitos; e, se perseverarem até o fim, eis que os terei por inocentes perante meu Pai, naquele dia em que eu me levantar para julgar o mundo.” (3 Néfi 27:16.)
Nós reverenciamos o nome de Jesus Cristo. Ele é o nosso Redentor ressuscitado.
ÉLDER RUSSELL M. NELSON – A Liahona, Julho de 1990, p.18.

Qualquer homem pode acreditar que Jesus Cristo é o Filho de Deus e ser feliz nessa crença mas ainda assim não obedecer a Seus mandamentos e ser condenado no final por desobediência às justas exigências do Senhor.
PROFETA JOSEPH SMITH – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 13, p.171.

Se fôssemos construir uma casa, teríamos o cuidado de colocá-la sobre um alicerce sólido, que garantisse sua estabilidade com o uso diário e durante as tempestades. A construção de uma casa é semelhante à edificação do caráter. Precisamos de um alicerce que nos fortaleça durante as provações terrenas.
Já que nosso modo de vida—nosso próprio caráter — é o resultado do que nos motiva e dirige nossas ações, precisamos garantir que tais ações se baseiem em propósitos honrados e instruções corretas.
O alicerce de nossa vida pode consistir de idéias, de um plano, certo número de regras, ou inspiração recebida por meio de alguém a quem admiramos. Por sermos os edificadores de nossa vida, precisamos ter a certeza de haver escolhido sabiamente  nosso alicerce e que ele nos motive e nos oriente.
O Livro de Mórmon ensina que Jesus Cristo deve ser o alicerce de nossa vida. Helamã disse: “(…) lembrai-vos de que é sobre a rocha de nosso Redentor, que é Cristo, o Filho de Deus, que deveis construir os vossos alicerces; (…) que é um alicerce seguro; e se os homens edificarem sobre esse alicerce, não cairão”. (Helamã 5:12)
MANUAL BÁSICO DA MULHER SUD – Parte B – Jesus Cristo, Nosso Alicerce Seguro, lição 01, p.03.

Jesus Cristo é nosso irmão mais velho, que nos ama e deseja que voltemos a viver com Ele e o Pai Celestial. Podemos confiar Nele, certos de que Ele nos pede para fazer o que é o melhor para nós.
Manual Básico da Mulher SUD – Parte B – Jesus Cristo, Nosso Alicerce Seguro, lição 01, p.04.

Para podermos edificar nossa vida “(…) sobre a rocha de nosso Redentor, que é Cristo, o Filho de Deus” (…) (Helamã 5:12), temos de conhecê-Lo, aprender quem é Ele e compreender Sua missão divina. Temos de aprender quando, como e por que Ele viveu e morreu. Devemos procurar conhecer Sua mensagem de luz e verdade e pôr em prática Seus ensinamentos diariamente.
MANUAL BÁSICO DA MULHER SUD – Parte B – Jesus Cristo, Nosso Alicerce Seguro, lição 01, p.04.

Quando chegou a ocasião em que o Primogênito, o Salvador, deveria vir a este mundo receber um tabernáculo, o próprio Pai veio pessoalmente e favoreceu aquele Espírito com um, ao invés de permitir que qualquer outro homem o fizesse. O Salvador foi concebido pelo Pai, e seu Espírito pelo mesmo ser que é Pai de nossos espíritos. Essa é toda a diferença orgânica que existe entre Jesus Cristo e nós. E há uma diferença entre nosso Pai Celestial e nós, a qual consiste no fato de que ele alcançou a exaltação e obteve vidas eternas. O princípio de vidas eternas é o de uma existência eterna, duração eterna, e de exaltação eterna. Infinitos são seus reinos; infinitos são seus tronos e domínios; e infinita a sua posteridade. Jamais cessarão de se multiplicar doravante para todo o sempre.
PRESIDENTE BRIGHAM YOUNG – Discursos de Brigham Young, p.50.

Se nossas ações e pensamentos diários forem fundamentados em Jesus Cristo, e se fizermos Dele o nosso alicerce seguro, desenvolveremos Seus atributos e seremos mais semelhantes a Ele.
MANUAL BÁSICO DA MULHER SUD – Parte B – Jesus Cristo, Nosso Alicerce Seguro, lição 01, p.09.

Jesus foi o primogênito do Pai desde o princípio. Num pronunciamento de 1916, a Primeira Presidência e o conselho dos Doze declararam: “Entre os filhos espirituais de Eloim, o primogênito foi e é... Jesus Cristo, sendo todos os outros inferiores a ele.” (Clark, Messages of the First Presidency [Joseph F. Smith, Anthon H. Lund, Charles W. Penrose] Vol. 5, p. 33) Ele era o filho que tinha o direito de primogenitura e o reteve, devido à sua estrita obediência ao Pai.
Através de incontáveis eras da pré-mortalidade, ele avançou e progrediu até chegar ao ponto em que, como Abraão descreveu, se tornou “semelhante a Deus”. (Abraão 3:24.) “Nosso Salvador era um Deus antes de nascer neste mundo”, diz o Presidente Joseph Fielding Smith, “E quando veio para cá, trouxe consigo essa condição divina.”
Ao nascer neste mundo, continuou sendo o mesmo Deus que era antes.” (Doutrinas de Salvação, Vol. 1, p. 35.) Naquele estado pré-mortal, Jesus foi o Criador e Redentor dos mundos do Pai, sob as ordens deste.
CURSO DE RELIGIÃO – VIDA E ENSINAMENTOS DE JESUS E SEUS APÓSTOLOS –p. 15.

Através da expiação realizada por Jesus Cristo – uma obra redentora e vicária em favor da humanidade que estava apartada de Deus pelos efeitos do pecado, tanto herdado quanto praticado individualmente – o caminho está aberto para uma reconciliação, pela qual o homem pode, novamente, entrar em comunhão com Deus e tornar-se digno de habitar de novo e para sempre na presença do seu Pai eterno. Esta idéia fundamental está admiravelmente contida na palavra “expiação”, que significa “reconciliação, reparação, compensação”.
ÉLDER JAMES E. TALMAGE – Do Quorum dos Doze Apóstolos – Jesus, O Cristo, p.23.

Aquela criança que nasceria de Maria era gerada por Eloim, o Pai Eterno, não em violação da lei natural, mas de acordo com uma superior manifestação dela; e o filho dessa associação de santidade suprema – Paternidade celestial e maternidade pura, embora mortal – chamar-se-ia, por direito, “Filho do Altíssimo”. Em sua natureza, iriam combinar-se os poderes da Divindade com a aptidão e possibilidades do estado mortal; e isto através da operação comum da lei fundamental de hereditariedade, declarada por Deus, demonstrada pela ciência, e admitida pela filosofia – pela qual todos os seres se propagam segundo sua própria espécie. O menino Jesus deveria herdar os traços físicos, mentais e espirituais, tendências e poderes que caracterizavam seus pais, um deles imortal e glorificado – Deus, e o outro humano – mulher.
ÉLDER JAMES E. TALMAGE – Do Quorum dos Doze Apóstolos – Jesus, O Cristo, p.78.

Em nosso Senhor somente, foi cumprida a palavra de Deus com relação à queda de Adão, que a semente da mulher teria poder para sobrepujar Satanás, ferindo a cabeça da serpente (ver página 42 deste livro; Gênesis 3:15).
ÉLDER JAMES E. TALMAGE – Do Quórum dos Doze Apóstolos – Jesus, O Cristo, p.78.

As escrituras mencionam apenas brevemente a vida familiar de José e dos seus em Nazaré. É impressionante o silêncio mantido pelos inspirados historiadores quanto aos primeiros anos da vida de Jesus; por outro lado, os relatos imaginários escritos em anos posteriores, por indivíduos não autorizados, são repletos de detalhes fictícios, muitos dos quais positivamente revoltantes em sua inconsistência pueril. Ninguém senão José, Maria e outros membros imediatos da família, ou ainda amigos chegados poderiam ter fornecido os fatos da vida diária no humilde lar de Nazaré; e destes informantes qualificados é que Mateus e Lucas, provavelmente, obtiveram o conhecimento do que escreveram. O registro feito por aqueles que conheciam os fatos caracteriza-se por notável brevidade. Essa ausência de detalhes evidencia a autenticidade do relato escriturístico. Escritores inventivos teriam fornecido, como mais tarde o fizeram, aquilo que procuramos em vão nos capítulos dos Evangelhos. Com silêncio santo, os escritores inspirados honram a infância de seu Senhor; aqueles que procuram criar circunstâncias e colocar na vida de Cristo adições fictícias, desonram-no. Leiamos, com reverência, a verdade a respeito da infância do Cristo: “E o menino crescia, e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele.” (Lucas 2:40.)
Com essa simplicidade, é estabelecido o desenvolvimento normal e natural do Menino Jesus. Ele veio para o meio dos homens, a fim de experimentar todas as condições naturais da mortalidade; nasceu tão dependente e frágil como qualquer outra criança; sua infância foi, sob todos os aspectos, como a de outros meninos; sua juventude foi uma juventude real, seu desenvolvimento tão necessário e autêntico como o de todos os outros. Sobre sua mente, havia descido o véu do esquecimento comum a todos os que nascem na terra, pelo qual é apagada a lembrança de uma existência anterior. A criança cresceu e, com o crescimento, sua mente se expandiu-se, suas faculdades se desenvolveram e seu poder e compreensão aumentaram. Em seu desenvolvimento, passava de uma virtude para outra e não da iniquidade à virtude; do bem para um bem maior, não do mal para o bem; da graça de Deus para uma graça maior, não do afastamento em consequência do pecado à reconciliação através de arrependimento e propiciação (Nota 3, no final do capítulo.)
ÉLDER JAMES E. TALMAGE – Do Quórum dos Doze Apóstolos – Jesus, O Cristo, pp.107-108.

Quando, após o término da Páscoa, o grupo de galileus empreendia a viagem de volta, que já durava um dia, José e Maria descobriram, para sua surpresa e preocupação, que Jesus não estava com o grupo. Depois de uma busca infrutífera entre seus amigos e conhecidos, retornaram a Jerusalém à procura do Menino. Nada conseguiram durante três dias; então “o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os, e interrogando-os.” (Lucas 2:46; Jeremias 41-52.) Não era incomum que um menino de doze anos fosse inquirido pelos sacerdotes, escribas ou rabis, nem que lhe fosse permitido perguntar a esses expositores profissionais da lei, pois tal procedimento fazia parte do treinamento educacional dos jovens judeus; nem havia qualquer coisa de surpreendente em uma reunião de mestres e estudantes dentro dos pátios do templo, pois os rabis daquela época estavam acostumados a ensinar naquele local; e pessoas jovens ou de idade, reuniam-se ao seu redor, sentando-se aos seus pés para aprender. Mas havia muito de extraordinário nesta entrevista, como o demonstrou o comportamento dos letrados doutores, que jamais se haviam defrontado com estudante igual, pois “todos os que o ouviam admiravam a sua inteligência e respostas.” O incidente dá evidência de uma infância bem aproveitada e capacidade incomum (Comparar com Mateus 7:28; 29; 13:54; Lucas 4:22.)
ÉLDER JAMES E. TALMAGE – Do Quórum dos Doze Apóstolos – Jesus, O Cristo, pp.109-110.

Quanto ao que teria ocorrido nos dezoito anos que se seguiram à volta de Jesus de Jerusalém para Nazaré, as Escrituras silenciam. Há apenas uma valiosa sentença da maior importância: “E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens.” (Lucas 2:52.) É evidente que este Filho do Altíssimo não fora dotado da plenitude do conhecimento, ou investido de sabedoria completa desde o berço. (Nota 3, no final do capítulo.) Vagarosamente a certeza de que era o Messias designado, sobre cuja vinda lia na lei, nos profetas e nos salmos, desenvolveu-se em sua alma; e, em devotada preparação para o ministério que culminaria na cruz, passou ele os anos de sua juventude e início da maturidade.
ÉLDER JAMES E. TALMAGE – Do Quórum dos Doze Apóstolos – Jesus, O Cristo, pp.112.

Tradições Indígenas Relativas ao Aparecimento de Cristo - 3 Néfi 11:1-41.
"Muitas tribos americanas guardam uma tradição do aparecimento de um grande Deus branco a seus ancestrais há muitos anos. O nome ou título geralmente atribuído a este personagem, particularmente entre as tribos quiches da América Central, é Quetzalcoatl, que significa, literalmente, "pássaro-serpente" ou "serpente de preciosa plumagem". É interessante conjecturar que este título, provavelmente, foi dado a Jesus Cristo ressurreto, porque ele foi levantado numa cruz, como Moisés levantara a serpente numa haste. [Helamã 8:13-16. Ver também Números 21:6-9 e João 3:14.) Ainda convém notar 'que ele apareceu ao povo descendo dos céus, como um pássaro. (3 Néfi 11:8.) Esta teoria talvez explique o fato de que a primeira coisa que o Salvador fez, após o seu aparecimento aos nefitas, foi convidar o povo a sentir as marcas dos cravos em suas mãos e pés, para que soubessem "que era aquele. sobre quem os profetas tinham escrito, afirmando que haveria de vir".' (3 Néfi 11: 14-15.)" (Daniel H. Ludlow, A Companion to YOUI Study of the Book of Mormon, p. 261.)
Manual do Aluno – Curso de Religião 21-122 – O Livro de Mórmon – página 387

3 Néfi 11-15 - Princípios que Levam à Santificação
A cena era tal, que jamais seria esquecida por aqueles que se achavam reunidos ao redor do templo na terra da Abundância. Muitos milhares de pessoas haviam perdido a vida nos catastróficos eventos recentes. Suas cidades e aldeias agora jaziam sepultadas por montanhas de terra e pedras, ou cobertas pelas águas. Os sobreviventes conversavam sobre os acontecimentos que tinham sucedido. Subitamente, ouviu-se uma voz, vinda dos céus, e eles ficaram atentos para ouvi-la. Por três vezes ela se fez ouvir. Finalmente eles a compreenderam, e um estranho ardor encheu seus corações. "Eis aqui meu filho bem amado... a ele deveis ouvir." E, olhando para cima, viram Jesus vestido numa túnica branca, o qual descia do céu. Ficaram atônitos, e não ousavam falar. O Salvador falou, e a multidão se pôs de joelhos. Ele pediu que se levantassem e viessem tocar as feridas de suas mãos, pés e lado. Um a um eles se adiantaram, obedecendo à solicitação do Senhor. Então, em uníssono, eles bradaram, "Hosana! Bendito seja o nome do Deus Altíssimo!" Lançaram-se provavelmente aos pés de Jesus, o adoraram, e ele lhes ministrou.
Aqui temos, não o ministério de alguém que sofreria as provações da vida para realizar de novo a Expiação, mas o ministério de um Deus. Como um Deus ministra ao povo? Como agiria ele? Que diria? Em nenhum outro lugar das escrituras encontramos exemplo tão detalhado do que um Deus faz quando está entre seus filhos.
O LIVRO DE MÓRMON – MANUAL DO ALUNO - CURSO DE RELIGIÃO 121-122 – INSTITUTO – p.399.














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