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(NÃO MEXER)

Bem-estar

Deste modo pode-se ver que, desde o começo, o verdadeiro propósito do Plano de Bem-Estar, a longo prazo, é edificar o caráter dos membros da igreja, tanto de doadores como de recebedores, procurando tudo o que tem de melhor em seu íntimo, fazendo florescer e frutificar a riqueza latente do espírito, o que é, afinal de tudo, a missão e objetivo da existência de igreja.
ÉLDER ALBERT E. BOWEN – Guia De Estudo Pessoal do Sacerdócio de Melquisedeque 2 ,  lição 8 p.33.

Reafirmamos os princípios básicos do programa de bem-estar. Não nos afastaremos destes princípios fundamentais. Sentimos a necessidade de enfatizar, com maior clareza, a obrigação que os membros da Igreja tem de se tornarem mais independentes e auto-suficientes, de aumentar a responsabilidade pessoal e familiar, de cultivar o desenvolvimento espiritual, e de se envolverem mais plenamente na prestação de serviço cristão.
PRESIDENTE GORDON B. HINCKLEY – Guia de Estudo Pessoal do Sacerdócio de Melquisedeque 2, lição 8, p.31.

Nunca é demais lembrar que o auxílio da Igreja de bem-estar é de natureza eminentemente espiritual e que essas raízes espirituais murchariam se viéssemos um dia a permitir que algo como a filosofia da esmola entrasse nos procedimentos de bem-estar da Igreja. Todas as pessoas que receberem auxílio podem fazer algo. Sigamos o sistema da Igreja no tocante a isso e certifiquemo-nos de que todos os que receberem ajuda, por sua vez, doem de si. Sejamos sempre vigilantes para não aceitar substitutos do mundo para o plano de cuidar dos pobres à maneira do Senhor.
PRESIDENTE SPENCER W. KIMBALL – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 11, p.134.

A maneira do Senhor faz com que a pessoa intensifique seu empenho para tornar a adquirir a independência econômica, ainda que ela precise temporariamente, devido a condições especiais, de ajuda e assistência. A maneira do mundo aumenta a dependência da pessoa dos programas de bem-estar e tende a levá-la a exigir cada vez mais, em vez de incentivá-la a recuperar a independência financeira.
PRESIDENTE SPENCER W. KIMBALL – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 11, p.134.

Quantos cristãos têm uma profunda ligação com sua Igreja, mas intimamente se afastaram de Jesus Cristo?... Podemos ter um compromisso firme com a Igreja e manifestá-los em nossas atitudes cotidianas. Podemos assistir fielmente às reuniões, cumprir fielmente os deveres que temos em nossos chamados, ir seguidamente ao templo, enviar nossos filhos em missão e trabalhar em projetos de bem-estar e, apesar de tudo, não termos o nosso coração inteiramente voltado ao Salvador.
Comentários do Manual do Aluno – Livro de Mórmon – Curso de Religião do Instituto, p.53.

Quando um lar fica abalado pela falta de alimento, moradia, roupas e transporte, (…) a primeira coisa que temos de fazer é criar uma sensação de segurança e bem-estar material antes de podermos começar a elevar a família a um patamar no qual possamos instilar-lhes a fé. Esse é o início, mas a menos que tenhamos em mente nosso objetivo de edificar a fé, a mera concessão de ajuda material não surtirá o efeito desejado. Precisamos compreender que, se apenas tentarmos edificar a fé das pessoas sem primeiro enchermos seu estômago e verificarmos que estejam vestidas, protegidas e aquecidas adequadamente, talvez não consigamos fortalecer-lhes a fé.
PRESIDENTE HAROLD BINGHAM LEE – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 18, p. 168.

Sempre repetimos a seguinte declaração feita pelo Presidente [Heber J.] Grant quando foi iniciado este programa de [bem-estar]: (…)
“Nosso propósito fundamental foi estabelecer, tanto quanto possível, um sistema sob o qual a maldição da preguiça seria eliminada e os demônios da esmola, abolidos, fazendo brotar no seio de nosso povo a independência, a industriosidade, a economia e o respeito próprio. O propósito da Igreja é ajudar as pessoas a ajudarem a si mesmas. O trabalho deverá voltar a ser valorizado como o princípio que rege a vida dos membros de nossa Igreja.” [Relatório da Conferência Geral de outubro de 1936, p. 3]
PRESIDENTE HEBER J. GRANT – PRES. HAROLD BINGHAM LEE – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 18, p. 168.

Esperamos que cada pessoa faça tudo a seu alcance para ajudar a si mesma, seja numa emergência familiar ou em algo que atinja a comunidade inteira. Em seguida, esperamos que os familiares façam tudo em seu poder para auxiliar. Só então a Igreja tomará a dianteira, oferecendo artigos do armazém do bispo e liberando fundos de jejum quando o armazém não tiver o que for necessário. Por fim, a Sociedade de Socorro e os quóruns do sacerdócio auxiliarão no processo de reabilitação.
PRESIDENTE HAROLD BINGHAM LEE – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 18, p. 171.

Tenham sempre em mente que o programa de bem-estar da Igreja deve começar conosco, pessoal e individualmente, com cada membro da Igreja. Devemos ser econômicos e previdentes. (…) Devemos agir por nós mesmos e ser participantes antes que o programa de bem-estar seja ativo em sua família. (…)
PRESIDENTE HAROLD BINGHAM LEE – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 18, p. 172.

O Presidente J. Reuben Clark Jr., que por muito tempo foi membro da Primeira Presidência, resumiu o papel do bispo ao cuidar dos necessitados. Ele disse:
“O bispo deve ‘(...) administrar para os pobres (...) e necessitados’; ele deve buscar ‘os pobres a fim de atender a suas necessidades’. [D&C 42:34; 84:112; ver também D&C 107:68.]
Portanto, o bispo recebeu todos os poderes e responsabilidades que o Senhor especificou em Doutrina e Convênios para cuidar dos pobres. (...) Ninguém mais tem esse dever e responsabilidade, ninguém mais foi investido com o poder e as funções necessárias para esse trabalho.
Portanto, pela palavra do Senhor, somente o bispo recebeu o mandamento de cuidar dos pobres da Igreja e o discernimento para fazê-lo.(...) É dever exclusivamente do bispo determinar quem, quando, como e
quanto será dado a qualquer membro de sua ala, usando os fundos da Igreja e o auxílio da ala.
Essa é sua grande e solene obrigação que lhe foi imposta pelo próprio Senhor. O bispo não pode eximir-se desse dever; não pode esquivar-se dele; não pode passá-lo para outra pessoa a fim de livrar-se desse fardo. Independentemente da ajuda que solicitar, ele continuará sendo o responsável.”
Evidentemente, isso é feito de acordo com os procedimentos aprovados.
PRES THOMAS S. MONSON – Primeiro Conselheiro na Primeira Presidência – Reunião Mundial de Treinamento de Liderança – 19/06/2004, p.4.

Há outra questão delicada que desejo mencionar. Se você e sua família precisarem de ajuda de bem-estar, conversem confidencialmente com seu presidente da estaca a esse respeito e sigam o conselho dele.
Estejam atentos, irmãos. Vocês são servos do Senhor. Vocês são os bispos das alas. O adversário sabe que se puder conduzi-los a caminhos proibidos, terá realizado muito de seu trabalho maligno. Fujam das tentações. Afastem-se de qualquer tipo de pecado. Vivam os mais elevados padrões do evangelho. Andem com integridade em todos os momentos e em todas as situações.
Não negligenciem seu patrão nem se aproveitem dele. Realizem integralmente o trabalho pelo qual vocês são remunerados. Não usem o tempo dele ou as instalações dele para realizarem seu trabalho de bispo.
Repito o que já foi dito: Não negligenciem sua família. Parafraseando as palavras do Senhor: “Que aproveita ao homem salvar a ala, se perder a sua família?”
Programem seu tempo para que possam realizar suas próprias reuniões de noite familiar. Elas são extremamente importantes e serão o meio de proteger sua família ao longo dos anos. Passem algum tempo com sua amada companheira. Vocês não podem ser bem- sucedidos como bispos sem a ajuda de sua esposa.
PRESIDENTE GORDON B. HINCKLEY – Presidente de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias – Reunião Mundial Treinamento Liderança – 19/06/2004, p.27-28.

Depois de ter sido estabelecido o plano de segurança ou de bem-estar da Igreja, a Primeira Presidência explicou: “O nosso propósito fundamental foi estabelecer... um sistema sob o qual a maldição da preguiça seria eliminada, e abolidos os malefícios da esmola, deixando brotar no seio de nosso povo a independência, a industriosidade, a economia e o respeito próprio. O propósito da Igreja é ajudar as pessoas a se ajudarem a si mesmas. O trabalho deverá ser reentronizado como o princípio governante da vida dos membros da nossa Igreja”. (Heber J. Grant, J. Reuben Clark, David O. McKay.)
GUIA DE ESTUDO PESSOAL DO SACERDÓCIO DE MELQUISEDEQUE 4 ,  lição 29, p.97.

No decorrer da história, o Senhor tem medido as sociedades e os indivíduos pela maneira como cuidam dos pobres. Ele disse:
“Pois a Terra está repleta e há bastante e de sobra; sim, preparei todas as coisas e permiti que os filhos dos homens fossem seus próprios árbitros.
Portanto, se algum homem tomar da abundância que fiz e não repartir sua porção com os pobres e os necessitados, de acordo com a lei de meu evangelho, ele, com os iníquos, erguerá seus olhos no inferno, estando em tormento” (D&C 104:17–18; ver também D&C 56:16–17).
Além disso, Ele declara: “Nas coisas materiais sereis iguais e disto não reclamareis; caso contrário, será retida a profusão das manifestações do Espírito” (D&C 70:14; ver também D&C 49:20; 78:5–7).
Nós controlamos o uso de nossos meios e recursos, mas prestamos contas a Deus dessa mordomia sobre as coisas terrenas. É gratificante ver a generosidade de vocês nas contribuições com as ofertas de jejum e projetos humanitários. Com o passar dos anos, o sofrimento de milhares, talvez milhões, vem sendo aliviado, e um número incontável de outras pessoas conseguiram progredir graças à generosidade dos santos. Contudo, ao buscarmos a causa de Sião, cada um de nós deve considerar, em espírito de oração, se está fazendo o que deve e se está fazendo tudo o que deve fazer aos olhos do Senhor com respeito aos pobres e necessitados.
Devemos perguntar a nós mesmos, já que vivemos em sociedades que adoram as posses e os prazeres, se estamos livres da cobiça e do desejo ardente de adquirir mais e mais as coisas deste mundo. O materialismo é apenas mais uma manifestação de idolatria e orgulho que caracterizam a Babilônia. Talvez consigamos aprender a ficar satisfeitos com o que é suficiente para nossas necessidades.
ÉLDER D. TODD CHRISTOFFERSON – Do Quórum dos Doze Apóstolos – A Liahona, novembro de 2008, pp.39.

O programa de Bem-Estar da Igreja tem cunho espiritual. Ao iniciá-lo, em 1936, o Presidente David O. McKay fez esta perspicaz observação:
“O desenvolvimento do caráter espiritual deveria ser nossa principal preocupação. A espiritualidade é o supremo atributo da alma, o lado divino do homem, ‘o dom supremo e régio que o torna rei de todas as coisas criadas’. É a consciência da vitória sobre o ego e a comunhão com o infinito. Somente a espiritualidade nos proporciona excelência na vida.
É louvável fornecer roupas aos que não têm o que vestir, complementar a mesa mal suprida, dar trabalho aos que lutam para vencer o desespero provocado pela indolência forçada. Mas no final, as maiores bênçãos decorrentes do programa de Bem-Estar da Igreja são espirituais. Aparentemente, todas as providências são de natureza física: a recuperação de roupas, o enlatamento de frutas e verduras, o armazenamento de mantimentos, a escolha de terras férteis — tudo parece estritamente material. Todos esses atos, porém, são permeados, inspirados e santificados pelo elemento da espiritualidade.”
CITADO PELO PRESIDENTE MARION G. ROMNEY – A Liahona, Março de 2009, pp. 17-18.


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