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(NÃO MEXER)

Consagrar

Ser um membro fiel da Igreja exige sacrifício e consagração. Pressupõe que os prazeres mundanos e os bens terrenos não representam o nosso principal objetivo na vida, pois o dom da vida eterna exige a disposição de sacrificar tudo o que temos e somos para alcançá-lo.
PRESIDENTE JAMES E. FAUST – A Liahona janeiro de 1999, p.69.

Ananias e Safira (...) ‘retiveram’ para si uma porção, em vez de consagrarem o todo. (Atos 5:1–11) Alguns jamais venderiam Jesus por trinta moedas, mas tampouco lhe dariam tudo o que possuem!
(...) Temos a tendência de pensar na consagração apenas em termos de propriedade e dinheiro. Há, porém, tantas maneiras de se reter uma porção. Uma pessoa pode estar dando dinheiro e tempo, e no entanto, estar retendo
uma porção significativa de si mesma. Outra pode compartilhar talentos publicamente e, no íntimo, ter orgulho pessoal. Outra ainda pode evitar ajoelhar-se diante do trono de Deus e, no entanto, curvar-se diante de uma galeria de amigos. Outra, finalmente, poderia aceitar um chamado na Igreja, mas ter o coração mais voltado para um determinado papel que exerça no mundo.” (A Liahona, janeiro de 1993, pp. 71–72.)
ÉLDER NEAL A. MAXWELL – O NOVO TESTAMENTO – Manual do Professor de Doutrina do Evangelho, lição 28, p.120.

Diga que em fevereiro de 1831, pouco depois de os membros da Igreja haverem começado a reunir-se em Kirtland, Ohio, o Senhor revelou que deveriam começar a viver a lei da consagração. (D&C 42:30)
• O que a palavra consagrar significa? (Significa separar ou dedicar algo para o serviço do Senhor.) O que é a lei da consagração? (É uma maneira organizada de as pessoas consagrarem o tempo, talentos e posses à Igreja, para a edificação do reino de Deus e para servir aos Seus filhos.)
Diga que a lei da consagração só foi aplicada plenamente em determinadas épocas em que o Senhor ordenou. Alguns dos primeiros membros da Igreja tentaram viver de acordo com essa lei em determinadas épocas em Ohio, no
Missouri e em Utah; contudo, a Igreja como um todo não conseguiu cumpri-la e o Senhor suspendeu a lei. Algum dia, no futuro, Ele haverá de pedir-nos que vivamos essa lei em sua plenitude.
A consagração de nossos bens
Com a lei da consagração, os membros da Igreja consagraram espontaneamente o que possuíam à igreja por intermédio de um documento legal. (D&C 42:30)
A concessão de mordomias
Depois que os membros da Igreja consagraram o que tinham, o bispo concedeu-lhes mordomias, ou porções, de todas as propriedades que a Igreja recebera. O tamanho de cada mordomia dependia da situação e necessidades de cada família e era determinado pelo bispo após conversar com o membro que a receberia. (D&C 42:32; 51:3) A mordomia era concedida com um título de propriedade, de modo que cada membro fosse plenamente responsável por gerenciá-la. (D&C 51:4; 72:3–4; 104:11–13) As mordomias, portanto, eram tratadas como propriedades privadas, não como propriedades coletivas, ainda que todas as propriedades, no fim, pertencessem a Deus.
Os excedentes
Caso os membros produzissem em sua mordomia mais do que a própria família necessitasse, no final do ano, doavam o excedente ao bispo, que o colocava no armazém do bispo. (D&C 42:33; 51:13) O bispo utilizava os excedentes para cuidar dos pobres, construir casas de adoração e para outros fins condignos. (D&C 42:34–35)
A ordem unida
Em março de 1832, o Senhor revelou que é preciso que haja uma organização para regular e administrar a lei da consagração no meio de Seu povo. (D&C 78:3) Ele deu a essa organização o nome de “ordem unida”. (D&C 92:1) Em revelações posteriores, o Senhor deu mais informações quanto à ordem unida. (Ver, por exemplo, D&C 104)
Os propósitos da lei da consagração
• Quais eram os propósitos da lei da consagração? (Peça aos alunos que leiam as seguintes escrituras e citem o que elas ensinam a respeito dos propósitos da lei da consagração. Resuma-os no quadro-negro. Escolha algumas destas perguntas para fomentar a discussão.)
a. D&C 42:30. (Cuidar dos pobres e necessitados.) Como a lei da consagração se cumpre por meio do cuidado aos pobres e necessitados? (Ver D&C 42:31–34.)
b. D&C 42:35. (Comprar terras, construir casas de adoração e construir a Nova Jerusalém.)
c. D&C 42:40. (Ajudar o povo do Senhor a vencer o orgulho.) De que forma viver a lei da consagração ajuda os membros a vencerem individualmente o orgulho ou a ganância?
d. D&C 42:42. (Ajudar o povo do Senhor a ser trabalhador e abster-se da ociosidade.)
e. D&C 51:9. (Ajudar o povo do Senhor a ser unido.) De que forma o Senhor espera que sejamos unidos? Como a lei da consagração pode ajudar os membros da Igreja a serem unidos?
f. D&C 78:3–7. (Fazer com que, entre o povo do Senhor, haja igualdade de bens terrenos e ajudá-lo a ganhar um lugar no reino celestial.) Como a igualdade nas “coisas terrenas” nos ajuda a alcançar a igualdade nas “coisas celestiais”? (D&C 78:5)
g. D&C 78:14. (Ajudar a Igreja a “permanecer independente, acima de todas as outras criaturas”.)
h. D&C 82:17–19. (Ajudar o povo do Senhor a aprimorar os talentos para beneficiar a todos, favorecer os interesses do próximo e fazer todas as coisas com os olhos fitos na glória de Deus.) Como viver a lei da consagração ajuda o povo do Senhor a passar a ter mais caridade?
Saliente que esses propósitos deixam claro que a lei da consagração não é apenas um programa material ou econômico; é também uma lei espiritual que ajuda os membros a desenvolverem-se espiritualmente e prepararem-se para a vida eterna. (D&C 29:34–35)
DOUTRINA E CONVÊNIOS E HISTÓRIA DA IGREJA – Manual do Professor de doutrina do Evangelho, lição 14, pp.75-77.

O Bispo Victor L. Brown, que foi o Bispo Presidente da Igreja, disse que até que “nos sintamos em total harmonia” com o princípio de que tudo o que temos pertence ao Senhor, “será difícil, senão impossível, que aceitemos a lei da consagração. Quando nos preparamos para viver a lei, esperamos com grande alegria o dia em que seremos convocados a fazê-lo. Se, contudo, desejarmos que esse dia demore a chegar, de modo que tenhamos o prazer de acumular bens materiais, estamos no rumo errado”. (“The Law of Consecration”, 1976
Devotional Speeches of the Year, 1977, p. 439.)
DOUTRINA E CONVÊNIOS E HISTÓRIA DA IGREJA – Manual do Professor de doutrina do Evangelho, lição 14, pp.77-87.

O Presidente Brigham Young disse: “Temo mais a cobiça em nossos Élderes do que as hostes do inferno. (…) Todos os inimigos que tenhamos (…) no mundo, unidos a todo o inferno para lutar contra nós não conseguiriam fazer-nos o mal que a cobiça no coração deste povo pode fazer; pois isso é idolatria”. (Journal of Discourses, 5:353)
DOUTRINA E CONVÊNIOS E HISTÓRIA DA IGREJA – Manual do Professor de doutrina do Evangelho, lição 14, pp.78.

O Élder Robert D. Hales, do Quórum dos Doze, ensinou: “Ir para a missão ensina-os a viver a lei da
consagração. Talvez seja a única época de sua vida em que poderão dar ao Senhor todo o seu tempo, talentos e recursos. Em troca, o Senhor os abençoará para que tenham Seu Espírito consigo. Ele estará perto de vocês e os fortalecerá”. (A Liahona, julho de 1996, p. 36.)
DOUTRINA E CONVÊNIOS E HISTÓRIA DA IGREJA – Manual do Professor de doutrina do Evangelho, lição 14, p.78.

O Élder Neal A. Maxwell, do Quórum dos Doze, disse: “Temos a tendência de pensar na consagração apenas em termos de propriedade e dinheiro, há, porém, [muitas] maneiras de se reter uma porção”. (A Liahona, janeiro de 1993, p. 71.)
• Citem algumas das maneiras de “retermos uma porção” em circunstâncias em que poderíamos ter consagrado mais ao serviço de Deus e de Seus filhos. (Ver D&C 64:34 e os seguintes exemplos que o Élder Maxwell deu de como, às vezes, não consagramos tudo o que deveríamos.)
a. Má vontade em ser totalmente submissos à vontade do Senhor. “(…) a entrega de nossa vontade a Deus é, realmente, a única coisa pessoal e ímpar que temos para depositar no altar de Deus”, disse o Élder Maxwell. “As muitas outras coisas que ‘damos’(…) são, na verdade, as coisas que Ele já nos deu ou emprestou. No entanto, quando finalmente nos submetermos, deixando nossos desejos individuais serem absorvidos pela vontade de Deus, estaremos
então realmente dando algo a Ele! É a única coisa que possuímos e que podemos verdadeiramente ofertar!” (A Liahona, de janeiro de 1996, p. 26.)
b. Má vontade em abandonar coisas egoístas, como, por exemplo, “os papéis que desempenhamos, nosso tempo, nossa posição e nossos bens materiais”. (A Liahona, de janeiro de 1996, p. 25.)
c. Deixar que passatempos e que a preocupação com coisas de menor importância tomem muito do nosso tempo.
d. Prestar serviço louvável ao público, mas continuar um tanto [afastados] “dos santos templos de Jesus e de Suas santas escrituras”. (A Liahona, de janeiro de 1996, p. 24.)
e. Ser consciencioso em cumprir as obrigações familiares, mas não seguir o exemplo de Jesus, no que se refere a ser gentil com alguns membros da família.
f. Em primeiro lugar, agir em nosso próprio benefício em vez de fazê-lo pelo bem do reino de Deus.
g. Utilizar os talentos em público, mas continuar a ser orgulhoso intimamente quanto a alguma coisa.
h. Aceitar os chamados da Igreja, mas considerar mais importante ter determinada posição no mundo.
(Ver A Liahona, janeiro de 1996, pp. 24–26.]
DOUTRINA E CONVÊNIOS E HISTÓRIA DA IGREJA – Manual do Professor de doutrina do Evangelho, lição 14, pp.79-80.

O armazém do Senhor é citado diversas vezes em Doutrina e Convênios, quando o assunto é cuidar dos pobres. (D&C 42:34; 78:3; 83:5–6) Para ajudar os alunos a compreenderem o que é o armazém do Senhor e como é utilizado atualmente, transmita-lhes as seguintes informações do Manual de Instruções da Igreja:
“O armazém do Senhor recebe, guarda e distribui as ofertas consagradas dos santos. Ele pode ser simples ou sofisticado, conforme as circunstâncias. Pode ser uma lista de serviços à disposição, dinheiro em conta, alimento em uma despensa ou mercadorias em um edifício. Estabelece-se um armazém quando membros fiéis consagram ao bispo seu tempo, talentos, habilidades, solidariedade, bens e recursos financeiros para cuidar dos pobres e edificar o reino de Deus na Terra.
Assim, o armazém do Senhor existe em todas as alas e o bispo é seu agente. Guiado pela inspiração do Senhor, ele distribui as ofertas dos santos aos pobres e necessitados. Ele é auxiliado pelos quóruns do sacerdócio e pela Sociedade de Socorro e treinado e apoiado em suas responsabilidades pelos líderes da estaca e da área.” (Manual de Instruções da Igreja, vol. 2: Líderes do Sacerdócio e das Auxiliares, p. 256.)
DOUTRINA E CONVÊNIOS E HISTÓRIA DA IGREJA – Manual do Professor de doutrina do Evangelho, lição 14, p.80.

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