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(NÃO MEXER)

Meridiano Dos Tempos

Para que melhor compreendamos o verdadeiro significado da vida e ministério do Senhor na carne, devemos considerar as condições políticas, sociais e religiosas do povo entre o qual ele apareceu e com o qual viveu e morreu. Tal consideração envolve, no mínimo, um breve exame da história precedente da nação hebraica. A posteridade de Abraão, através de Isaque e Jacó, cedo se tornou conhecida pelo título de israelitas ou filhos de Israel, do qual muito se orgulhavam e no qual encontravam promessas inspiradoras. Foram assim designados, coletivamente, durante os dias tenebrosos de seu cativeiro no Egito, e também durante as quatro décadas do êxodo e a volta à terra prometida; depois, como povo poderoso, sob a administração dos juízes e como monarquia unida, durante os sucessivos reinados de Saul, Davi e Salomão.
Imediatamente após a morte de Salomão, cerca de 975 A.C., de acordo com a cronologia mais aceita, a nação dividiu-se em conseqüência de uma revolta. A tribo de Judá, parte da tribo de Benjamim e alguns remanescentes de outras tribos permaneceram fiéis a sucessão real e aceitaram Roboão, filho de Salomão, como seu rei; enquanto as outras, comumente referidas como as Dez Tribos, quebraram sua fidelidade à casa de Davi e fizeram do efraimita Jeroboão o seu rei. As dez tribos mantiveram o título de Reino de Israel, embora também sejam conhecidas como Efraim. Roboão e seus adeptos foram chamados de Reino de Judá. Por cerca de duzentos e cinqüenta anos, os dois reinos mantiveram sua autonomia separada; então por volta de 722 ou 721 A.C., a independência do Reino de Israel foi destruída e o povo cativo foi transportado para a Assíria por Salmanezer e outros. Subsequentemente, desapareceram de maneira tão completa, que passaram a ser chamados de Tribos Perdidas. O Reino de Judá foi reconhecido como nação, durante mais uns cento e trinta anos, depois, por volta de 588 A.C., foi subjugado por Nabucodonosor, através de quem se iniciou o cativeiro babilônico. Durante setenta anos, Judá foi mantida em exílio e escravidão virtual, em conseqüência de sua transgressão, como havia sido predito por Jeremias. Então, o Senhor abrandou o coração de seus captores e iniciou-se sua restauração com o decreto de Ciro, o persa, que havia conquistado o reino da Babilônia. Foi permitido ao povo hebreu retornar à Judéia e iniciar a obra de reconstrução do templo de Jerusalém.
Uma grande parte dos exilados hebreus aproveitou esta oportunidade, para retornar às terras de seus pais, embora muitos tenham decidido permanecer no país de seu cativeiro, preferindo Babilônia a Israel. “Toda esta congregação” de judeus, que voltou do exílio na Babilônia, era formada de “quarenta e dois mil trezentos e sessenta, afora os seus servos e as suas servas que foram sete mil trezentos e trinta e sete. O tamanho relativamente pequeno da nação emigrante é demonstrado, mais além, pelo registro de seus animais de carga. Embora aqueles que retornaram houvessem lutado, valentemente para restabelecer-se como casa de Davi e recobrar uma parte de seu prestígio e glória, os judeus nunca mais constituíram um povo verdadeiramente independente. Foram oprimidos pela Grécia e Síria; mas, por volta de 164-163 A.C., o povo livrou-se, pelo menos em parte, do jugo estrangeiro, como resultado da revolta patriótica liderada pelos macabeus, dos quais o mais preeminente foi Judas Macabeu. O trabalho do templo, que havia sido praticamente abolido por prescrição dos inimigos vitoriosos, foi restabelecido. No ano 163 A.C., a estrutura sagrada foi rededicada e a alegre ocasião foi, a partir daí, celebrada com um festival por ano, chamado Festa da Dedicação. Durante o reinado dos Macabeus, entretanto, o templo quase se transformou em ruínas, mais em conseqüência da incapacidade do povo reduzido e empobrecido para mantê-lo, do que de qualquer declínio de zelo religioso. Na esperança de garantirem maior proteção os judeus fizeram uma aliança desigual com os romanos, tornando-se, eventualmente, seus tributários, condição essa que prevaleceu durante todo o período do ministério do Nosso Senhor. No meridiano dos tempos, Roma era, virtualmente, dona do mundo. Quando Cristo nasceu, César Augusto era imperado de Roma e a ele prestava vassalagem o idumeu Herodes, cognominado o Grande, como rei da Judéia.
Os judeus mantiveram certa aparência de autonomia nacional sob o domínio romano e suas cerimônias religiosas não sofreram interferências sérias. As ordens estabelecidas no sacerdócio foram reconhecidas, e os atos oficiais do conselho nacional, ou Sinédrio, foram apoiados pela lei romana, embora os poderes judiciais deste corpo não se estendessem à imposição da pena capital, sem a sanção do executivo imperial. Era política de Roma permitir liberdade de culto aos povos tributários e vassalos, desde que os deuses mitológicos, adorados pelos romanos, não fossem caluniados, nem sofressem profanação seus altares.
É desnecessário dizer que os judeus não apreciavam o domínio estrangeiro, embora tivessem, nesse campo, a experiência de muitas gerações, tendo sofrido desde a vassalagem nominal até a escravidão servil. Já constituíam, então, um povo grandemente dispersado. A população judaica da Palestina, no tempo do nascimento de Cristo, constituía apenas um pequeno remanescente da grande nação de Davi. Nessa época, as Dez Tribos, o antigo reino de Israel, já se encontravam perdidas para a história, e o povo de Judá sido grandemente espalhado entre as nações.
Em suas relações com outros povos, os judeus geralmente se esforçaram para manter uma exclusividade arrogante, sendo por isso ridicularizado pelos gentios. A lei mosaica exigia que Israel se mantivesse afastado de outras nações; e o povo dava extrema importância à sua linhagem abraâmica, como filhos do convênio, “povo santo ao Senhor Deus”, que ele havia escolhido “para que lhe fosse o seu povo próprio, de todos os povos que sobre a terra há.” Judá havia experimentado os tristes efeitos da libertinagem com as nações pagãs e, na época da qual estamos agora tratando, um judeu que se permitisse uma associação desnecessária com um gentio tornava-se um ser impuro, sendo requerido um cerimonial purificador, para livrá-lo da conspurcação. Somente no isolamento rigoroso encontravam os líderes de garantir a perpetuação da nação judaica.
Não é exagero dizer que os judeus odiavam todos os outros povos e eram, reciprocamente, desprezados e desdenhados por eles. Manifestavam especial antipatia com relação aos samaritanos, talvez porque este povo persistisse em seus esforços de estabelecer certa relação racial. Entre os samaritanos havia muita mistura e eram considerados pelos judeus como mestiços, indignos de qualquer respeito. Quando o rei da Assíria levou as Dez Tribos para o cativeiro, foram enviados estrangeiros para povoar Samaria. Estes casaram-se com os israelitas que haviam escapado à escravidão; e certas modalidades da religião de Israel, incluindo pelo menos a adoração a Jeová, sobreviveram em Samaria. Os rituais samaritanos eram considerados não ortodoxos pelos judeus, e o povo como réprobo. No tempo de Cristo, a inimizade entre samaritanos e judeus era tão intensa, que os viajantes da Judéia à Galiléia, preferiam dar grandes voltas, a passar pela província de Samaria, situada no meio do caminho. Os judeus não admitiam qualquer relação com os samaritanos.
O orgulhoso sentimento de auto-suficiência, a obsessão pela exclusividade e isolamento – um traço tão distinto dos judeus daquela época – era inculcado no colo maternal e acentuado na sinagoga e na escola. O Talmud, que foi escrito em forma sistemática, depois do ministério de Cristo, proibia aos judeus a leitura de livros de nações estrangeiras, declarando que aquele que assim transgredisse não poderia contar com os favores de Jeová. Josefo endossa tal injunção e registra que sabedoria, entre os judeus, significava apenas familiaridade com a lei e habilidade para discorrer sobre ela. Exigiam um conhecimento absoluto das leis, na mesma medida em que desencorajavam outros estudos. Dessa forma, a linha que separava os letrados dos iletrados passou a ser rigidamente estabelecida; e, como conseqüência inevitável, aqueles tidos por letrados, ou que como tal se consideravam, desprezavam os menos instruídos como uma classe à parte e inferior.
Muito antes do nascimento de Cristo, os judeus haviam cessado de ser um povo unido mesmo em questões da lei, embora constituísse a mesma o fator básico para a conservação da solidariedade nacional. Cerca de oitenta anos após a volta do exílio babilônico, e não sabemos com exatidão desde quanto tempo antes dessa época, haviam sido reconhecidos como homens de autoridade certos eruditos, mais tarde chamados de escribas, e reverenciados como rabinos ou mestres. Nos dias de Esdras e Nehemias, esses especialistas da lei formavam uma classe titular, à qual se prestavam honras e deferências. Esdras é designado “o sacerdote, o escriba das palavras do mandamento do Senhor e dos seus estatutos sobre Israel. Os escribas daquele tempo faziam trabalho valioso sob a liderança de Esdras e, mais tarde, de Nehemias, compilando os escritos sagrados então existentes; e, no sistema judeu, aqueles designados como guardiães e intérpretes da lei chegaram a ser conhecidos como membros da Grande Sinagoga ou Grande Assembléia, a respeito da qual temos pouca informação através de canais canônicos. Segundo os registros do Talmud, a organização consistia de cento e vinte eruditos eminentes. O escopo de sua obra, de acordo com a admoestação perpetuada por eles próprios, é assim expresso: Sede cuidadosos no julgamento; formai homens letrados e erguei uma sebe ao redor da lei. Eles seguiram esta injunção, estudando muito e considerando cuidadosamente todos os detalhes tradicionais de administração, multiplicando o número de escribas e rabinos, e, segundo a interpretação de alguns sobre a formatação de homens cultos, escrevendo vários livros e tratados; ademais, ergueram um sebe ou cerca ao redor da lei, adicionando numerosas regras que prescreviam, com grande exatidão, os cânones sociais estabelecidos para cada ocasião.
Os escribas e rabis tinham grande prestígio entre o povo, mais do que aqueles das ordens sacerdotais ou levíticas; e os ditos rabínicos tinham precedência às declarações dos profetas, uma vez que os últimos eram considerados apenas mensageiros ou intérpretes, enquanto os eruditos vivos constituíam por si mesmos fontes de sabedoria e autoridade. Os poderes seculares permitidos aos judeus pela suserania romana eram prerrogativa hierárquica, sendo que os membros dessas hierarquia podiam acumular, praticamente, todas as honras oficiais e profissionais. Como resultado natural desta condição, não havia, praticamente, distinção alguma entre as leis civis e eclesiásticas, tanto com relação ao código como à administração. O rabinismo compreendia, como elemento essencial, a doutrina da autoridade idêntica da tradição oral rabínica e da palavra escrita da lei. O engrandecimento implicado na aplicação do título “Rabi” e a manifestação de soberba, aceitando tal adulação, foram especialmente proibidos pelo Senhor que se proclamou o único Mestre; e quanto à interpretação do título, por alguns com o significado de “pai”, Jesus proclamou que não havia senão um Pai, isto é, Aquele que está no céu: “Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi, porque um só é vosso Mestre a saber, o Cristo, e todos vós sois irmãos. E a ninguém na terra chameis vosso Pai, porque um só é vosso Pai, o qual está nos céus.”
Nem vos chameis mestres, porque um só é o vosso Mestre, que é o Cristo.
Os escribas, fossem assim chamados, ou designados pelo título mais ilustre de rabino, foram, repetidamente, denunciados por Jesus, em virtude do literalismo estéril de seus ensinamentos e da ausência do espírito de retidão e conseqüente moralidade viril; e em tais denúncias estão os fariseus freqüentemente incluídos com os escribas. O julgamento de Cristo sobre eles é expressado na imprecação: “Ai de vós escribas e fariseus, hipócritas!”. (Mateus 23:13-15, 23.)
A época ou circunstancias da origem dos fariseus não são estabelecidas por autoridade indiscutível, embora seja provável que a facção ou grupo tenha tido um início relacionado ao retorno dos judeus do cativeiro babilônico. Novas idéias e concepções adicionais do significado da lei foram promulgadas pelos judeus, que se haviam imbuído do espírito da Babilônia; e as inovações resultantes foram aceitas por alguns e rejeitadas por outros. O nome “fariseu” não aparece no Velho Testamento, nem nos apócrifos, embora seja provável que os assídios, mencionados nos livros dos Macabeus, sejam os fariseus originais. Por derivação, o nome expressa a ideia de separatismo; o fariseu, na estimação de sua classe, era distintamente separado do povo comum, a quem se considerava realmente superior, da mesma forma que os judeus em relação a outras nações. Os fariseus e escribas eram um em todos pontos fundamentais de sua crença e o rabinismo era, especificamente, sua doutrina.
No Novo Testamento, os fariseus são freqüentemente mencionados como oponentes dos saduceus; e tais eram as relações entre as duas seitas que é mais simples constrastá-las do que considerar cada uma separadamente. Os saduceus surgiram como organização reacionária, durante o segundo século A.C., em conexão com um movimento de rebeldia contra os Macabeus. Sua plataforma era a oposição à massa sempre crescente de saber tradicional, pelo qual a lei não estava sendo apenas limitada ou cercada para sua segurança, mas sob cujo peso estava sendo sepultada. Os saduceus defendiam a santidade da lei tal como fora escrita e preservada e rejeitavam todos os preceitos rabínicos, tanto os transmitidos oralmente quanto os copiados e codificados nos registros dos escribas. Os fariseus constituíam o partido mais popular; os saduceus representavam a minoria aristocrática. No tempo do nascimento de Cristo, os fariseus existiam como classe organizada, contando com mais de seis mil homens e com a simpatia e colaboração das mulheres judias; enquanto os saduceus formavam uma facção tão pequena e de poder tão limitado que, quando colocados em posições oficiais, geralmente seguiam a política dos fariseus por questão de conveniência. Os fariseus eram os puritanos da época, inflexíveis na exigência do cumprimento das leis tradicionais, assim como da lei original de Moisés. A respeito, note-se a confissão de fé e prática feita por Paulo diante de Agripa – “Conforme a mais severa seita da nossa religião, vivi fariseu.” (Atos 26:5.) Os saduceus orgulhavam-se de cumprir estritamente a lei, como a entendiam, independente de todos os escribas e rabinos. Eles defendiam o templo e suas ordenanças, e os fariseus, a sinagoga e seus ensinamentos rabínicos. É difícil decidir quais eram os mais técnicos, se julgarmos cada grupo pelos padrões de sua própria profissão de fé. Ilustrando: Os saduceus defendiam a imposição literal e completa da penalidade mosaica – olho por olho, dente por dente (Êxodo 21:23-35.) – enquanto os fariseus punham em dúvida, baseados na autoridade da sentença rabínica, considerando apresentar-se o texto em sentindo figurado e que, portanto, a penalidade poderia ser paga em dinheiro ou mercadorias.
Os fariseus e saduceus diferiam em muitos aspectos importantes, senão fundamentais, de crença e prática, incluindo a preexistência de espíritos, a realidade de um estado futuro envolvendo recompensa e punição, a necessidade do desprendimento individual, a imortalidade da alma e a ressurreição dos mortos – aspectos esses defendidos pelos fariseus e negados pelos saduceus. Afirma Josefo que, segundo a doutrina dos saduceus, o corpo e a alma perecem juntos; a observância da lei é tudo com o que se preocupam. Constituíam eles “uma escola céptica de tradicionalistas aristocráticos, fiel apenas à lei mosaica.”
Entre as muitas outras seitas e partidos estabelecidos sobre o terreno das diferenças políticas ou religiosas, ou de ambas, encontramos os essênios, os nazireus, os herodianos e os galileus. Os essênios, caracterizavam-se pela devoção extrema; mesmo o rigor religiosos dos fariseus era por eles considerado fraco e insuficiente; os membros de sua ordem passavam por severas provas, que se estendiam através de um primeiro e de um segundo noviciado; eram proibidos até de tocar qualquer alimento preparado por estranhos; praticavam uma temperança extrema e uma abnegação rígida ao lado do trabalho pesado – de preferência agricultura, e era-lhes vedado negociar como mercadores, participar de guerras e possuir ou empregar escravos. Os nazireus não citados no Novo Testamento, embora especificamente registrados em escrituras anteriores; e, através de outras fontes que não são as Escrituras, sabemos de sua existência durante e após o tempo de Cristo. O nazireu era uma pessoa, de qualquer sexo, obrigada à abstinência e sacrifício por um voto voluntário de serviço a Deus; o período do voto podia ser limitado ou durar toda a vida. Enquanto os essênios cultivavam uma fraternidade ascética, os nazireus devotavam-se à disciplina solitária.
Os herodianos constituíam uma facção político-religiosa, que favorecia os planos dos Herodes, sob a crença de que somente através daquela dinastia o status do povo judeu seria mantido e o restabelecimento da nação assegurado. Encontramos menção dos herodianos, quando, colocando de lado suas antipatias partidárias, se uniram aos fariseus no esforço de condenar o Senhor Jesus e levá-lo à morte. Os galileus, ou povo da Galiléia, distinguiam-se dos israelitas da Judéia pela maior simplicidade e menor alarde de sua devoção em assuntos pertinentes à lei. Opunham-se às inovações e, entretanto, eram mais liberais e menos intolerantes do que os judeus professamente devotos. Nas guerras, eram defensores preeminentes e conquistaram grande reputação por bravura e patriotismo. São mencionados em certas ocorrências trágicas durante a vida de nosso Senhor.
A autoridade do sacerdócio era, aparentemente, reconhecida pelos judeus no tempo de Cristo; e a ordem de serviço, indicada para sacerdotes e levitas, era devidamente observada. Durante o reinado de Davi, os descendentes de Aarão, que eram os sacerdotes hereditários em Israel, tinham sido divididos em vinte e quatro turnos (I Crônicas 24:1-18) e os trabalhos do santuário eram designados a um turno de cada vez. Os representantes de apenas quatro desses turnos retornaram do cativeiro e, com eles, as ordens foram reconstruídas de acordo com o plano original. Nos dias de Herodes, o Grande, as cerimônias eram conduzidas com grande aparato, como que para acompanhar o esplendor da estrutura, que sobrepujava em magnificência todos os santuários anteriores. Os sacerdotes e levitas eram, portanto, solicitados continuamente para servir, embora os indivíduos fossem trocados, a curtos intervalos, de acordo com o sistema estabelecido. Aos olhos do povo, os sacerdotes eram inferiores aos rabinos, e a erudição de um escriba transcendia em honra a ordenação no sacerdócio. A religião da época era mais uma questão de cerimônia e formalidade, de ritual e desempenho; ela havia perdido o espírito da adoração, e a verdadeira idéia da relação entre Israel e o Deus de Israel não era mais um sonho do passado.
Tais eram, em resumo, os traços principais da condição do mundo, particularmente no que concerne ao povo judeu, quando Jesus Cristo nasceu no meridiano dos tempos.
JAMES E. TALMAGE – Jesus, O Cristo, pp. 56-66.

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