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(NÃO MEXER)

Adversdade

Diz-se que o amor é testado e provado na chama do sofrimento e adversidade.
JOY F. EVANS – 1ª CONS. PRES. GERAL SOC.SOC. – Á Liahona jul 1989  p 82.

A BOA ÁRVORE
A árvore que nunca teve de lutar,
Para obter luz, sol e ar,
Que em campo aberto germinou isolada,
E sempre recebeu chuva copiosa,
Jamais cresceu imponente e frondosa,
Viveu e morreu raquítica e atrofiada.

O homem que nunca enfrentou a luta,
Nem força fez, ainda que diminuta,
Para tornar seu solo mais fecundo,
Que sempre teve todo o necessário
Não se tornou um ser extraordinário,
Morreu pequeno, como veio ao mundo.

A árvore boa é fruto de horas duras,
Se é elevado o céu, mais nas alturas,
Ergue sua fronde e ramos verdejantes,
A tempestade é que a torna um portento,
Pois é o sol, a chuva, o frio, o vento,
Que faz dos homens e árvores, gigantes.

É entre agruras que os gigantes crescem,
Através delas o homem e a planta floresce,
Em toda a sua pujança e magnificência,
E mostram nos galhos quebrados suas cicatrizes,
Causadas por ventos fortes e lutas felizes,
Pois é essa a lei que rege a existência.

DOUGLAS MALLOCH
Curso 14 – Escola Dominical
Riquezas Da Eternidade p.53.

Nosso fardo para seguir em frente é imenso. Porém, nossa oportunidade é gloriosa.
PRESIDENTE GORDON B HINCKLEY – A Liahona maio de 2005, p.6.

Quais são algumas das causas da adversidade em nossa vida? Falando sobre o pecado, o rei Benjamim observou: “Não vos posso dizer todas as coisas pelas quais podeis cometer pecado; porque há vários modos e meios, tantos que não os posso enumerar”. (Mosias 4:29) O mesmo se pode dizer a respeito das adversidades que os seres humanos precisam enfrentar. Elas não podem ser enumeradas.
Algumas são conseqüência de nossas próprias ações; outras resultam das ações das pessoas ao nosso redor. Outras ainda resultam das condições da mortalidade ou de causas que não podem ser vistas ou que ainda não são compreendidas. Na verdade, não há maneira eficaz de se compreender ou lidar com todas as dificuldades desta vida sem fé em um Pai Celestial amoroso e sem a compreensão do plano de salvação e da realidade de uma existência pré e pós-mortal.
ÉLDER D. ALLEN ANDERSEN – A Liahona julho de 2005, p.28.

Talvez a maneira mais simples de analisar esses eventos difíceis de nossa vida seria separá-los em duas categorias: Os que ocorrem por causa de nossas escolhas e ações pessoais, e os que resultam de todos os outros eventos que influenciam nossa vida. Somos responsáveis pelos primeiros.
Durante uma época de grande perseguição aos santos, após terem sido expulsos de seus lares no condado de Jackson, Missouri, o Senhor disse: “Eu, o Senhor, permiti que lhes sobreviessem aflições que os afligiram em conseqüência de suas transgressões”. (D&C 101:2) As aflições e dificuldades que resultam diretamente de nossas ações são talvez as mais fáceis de serem  compreendidas. Elas têm um propósito divino. O Senhor explicou: “Todos os que não querem suportar a correção, mas negam-me, não podem ser santificados”. (Versículo 5)
ÉLDER D. ALLEN ANDERSEN – A Liahona julho de 2005, p.28.

Temos uma escolha quando o Senhor nos castiga. Podemos ficar entre aqueles que, ao enfrentarem as conseqüências de nossos atos, rejeitam com desprezo a nossa responsabilidade e se afastam de Deus e de Seu amor repreensivo. Ou podemos ser como aqueles que pacientemente se submetem, aprendem e crescem em retidão.
ÉLDER D. ALLEN ANDERSEN – A Liahona julho de 2005, p.29.

Também enfrentamos outras adversidades na vida, que podem fazer-nos perguntar: “O que fiz para merecer isso?” A maneira como lidamos com esses desafios ajuda a definir quem somos e o que podemos vir a nos tornar.
ÉLDER D. ALLEN ANDERSEN – A Liahona julho de 2005, p.29.

É importante termos a segurança de que um Pai Celestial amoroso e um Salvador compreensivo estão cientes de nossa situação individual. Tendo uma sabedoria mais profunda e maior visão, Eles não permitirão que nossa vida seja afligida por nenhuma provação que não seja para o nosso bem eterno, se for devidamente abordada.
ÉLDER D. ALLEN ANDERSEN – A Liahona julho de 2005, p.30.

O Senhor conhece nossas provações; Ele sofreu coisas piores e pode compreender-nos e ajudar-nos em nossas adversidades e sofrimentos. Nossas aflições podem ser para o nosso bem e não podem exceder os limites que Ele estabeleceu.
ÉLDER D. ALLEN ANDERSEN – A Liahona julho de 2005, p.31.

Quando o nosso Senhor estava próximo de Sua hora de maior provação, Ele estava servindo outros. (...) Em meio a nossas provações, nossa fé e paciência podem proporcionar-nos consolo e paz, e nosso amor e serviço ao próximo podem proporcionar-nos alegria.
ÉLDER D. ALLEN ANDERSEN – A Liahona julho de 2005, p.31.

Todos, em algum momento da vida, enfrentam dias dolorosos e desesperadores de adversidades e duros golpes. Parece haver angústias, tristezas e profundo sofrimento de sobra para todos, inclusive para quem procura agir da maneira correta e ser fiel. O Apóstolo Paulo mencionou o que ele mesmo enfrentava: E, para que não me exaltasse (...), foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear”. II Coríntios 12:7.
Os espinhos que nos ferem, que se cravam na carne, que machucam, muitas vezes mudam vidas que parecem despojadas de significado e de esperança. Essa mudança ocorre através de um processo de purificação que com freqüência parece cruel e árduo. Assim a alma se transforma em barro macio nas mãos do Mestre que molda vidas úteis, cheias de fé, beleza e força. Com o fogo do ourives, algumas pessoas passam a ser descrentes e perdem a fé em Deus, mas quem vê as coisas da perspectiva eterna compreende que essa purificação faz parte do processo de aperfeiçoamento.
PRESIDENTE JAMES E. FAUST – A Liahona fevereiro de 2006, p.4.

As provações e adversidades podem servir de preparação para um renascimento.
PRESIDENTE JAMES E. FAUST – A Liahona fevereiro de 2006, p.4.

Nosso renascimento das adversidades espirituais faz com que nos tornemos novas criaturas.
PRESIDENTE JAMES E. FAUST – A Liahona fevereiro de 2006, p.4.

Alguns têm a tendência de encarar as aflições como uma punição. Roy W. Doxey escreveu:
“O Profeta Joseph Smith ensinou que é falsa a idéia de que os santos escaparão de todos os juízos (doenças, pestes, guerras, etc.) dos últimos dias; portanto, é injusto o princípio de dizer que essas adversidades se devem a transgressões (ver Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, p. 158).
PRESIDENTE JAMES E. FAUST – A Liahona fevereiro de 2006, p.6.

A mensagem do Divino Pastor é de esperança, força e libertação para todos. Sem a noite, não daríamos valor ao dia, nem veríamos as estrelas e a imensidão do céu. Temos de experimentar o amargo assim como o doce. As adversidades que enfrentamos todos os dias têm um propósito divino. Elas nos preparam, refinam-nos e nos purificam e, sendo assim, nos abençoam.
PRESIDENTE JAMES E. FAUST – A Liahona fevereiro de 2006, p.7.

Quando colhemos rosas, muitas vezes não é possível evitar os espinhos que nascem do mesmo ramo.
PRESIDENTE JAMES E. FAUST – A Liahona fevereiro de 2006, p.7.

Ao lermos sobre a adversidade sofrida por grandes homens como Jó e Joseph Smith, aprendemos esta lição: sofreremos adversidades mesmo se formos justos, e o Senhor geralmente não nos revelará quando as padeceremos. Porém, se ao invés de perguntarmos: “Por que estou sofrendo?”, dissermos: “O que o Senhor quer que eu faça nesta situação?”, sempre poderemos encontrar uma resposta, que poderá nos dar forças para tudo suportar.
Comentário do Guia de Estudo Pessoal do Sacerdócio de Melquisedeque, lição 24, p.79.

O mundo e a vida podem ser bastante difíceis; de certo modo, são ainda mais difíceis na Igreja.
Eliza R. Snow escreveu:
Não penses que ao unir-te a Sião
Teus problemas vão terminar,
Que apenas prazer e distração
Hás de lá encontrar.
Não, pois entrarás na fornalha ardente
Para toda a impureza purgar.
Só o crisol e a chama quente
Podem o ouro refinar.
Não penses, ao unir-te a Sião,
Que os santos nada têm a fazer
Além de dar-te atenção
E teus problemas resolver.
Não, os justos vão-se esforçando
Para o reino edificar;
Sem cessar estão trabalhando
Para Israel coligar."
CITADO POR PRES. BOYD K. PACKER, A Liahona – Julho de 1999 – pp.72-73.

Todos os habitantes da Terra, todos nós — sejamos ricos ou pobres,bons ou maus, jovens ou velhos — todos seremos testados e provados pelas tormentas da adversidade, e precisamos proteger-nos desses ventos. E os únicos que não fracassarão serão aqueles que tiverem edificado sua casa sobre a rocha. E o que é a rocha? É a rocha da obediência aos princípios e ensinamentos do evangelho de Jesus Cristo, conforme mostrados pelo Mestre.
PRESIDENTE HAROLD BINGHAM LEE – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 22, p. 211.

A lei do céu é apresentada ao homem e assegura a todos que a obedecerem uma recompensa bem maior que qualquer prêmio terreno; embora não prometa ao crente, em qualquer época, que ele será poupado das aflições e problemas provenientes de diversas fontes em conseqüência dos atos de homens iníquos da Terra. Além de tudo isso, há a promessa baseada no fato de que essa é a lei do céu, que transcende a lei do homem, tal como a vida eterna transcende a vida física; e tal como as bênçãos que Deus pode nos dar são muito maiores do que as que o homem pode conceder. Então, sem dúvida, se a lei do homem se torna obrigatória quando reconhecida, quão mais obrigatória precisa ser a lei do céu! E assim como a lei do céu é mais perfeita que a lei do homem, tão maior será a recompensa, se obedecermos a ela. (...) A lei de Deus promete a vida eterna, sim, uma herança à direita do próprio Deus, a salvo de todos os poderes do maligno. (...)
PROFETA JOSEPH SMITH – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 13, p.171.

Em Sua Sabedoria, Deus nem sempre impede as tragédias.
O jornal estampava em letras garrafais: “Acidente de Avião Mata 43. Nenhum Sobrevivente da Tragédia nas Montanhas” e milhares de pessoas repetiam em coro: “Por que o Senhor permitiu que algo tão terrível acontecesse?”
Dois automóveis se chocaram quando um deles desrespeitou o sinal vermelho, e seis pessoas morreram. Por que Deus não impediu esse acidente?
Por que a jovem mãe morreu de câncer e deixou seus oito filhos órfãos? Por que o Senhor não a curou?
Uma criança morreu afogada; outra foi atropelada. Por quê? Um homem morreu subitamente de oclusão coronariana ao subir um lance de escadas. Seu corpo foi achado inerte no chão. Sua esposa bradou em agonia: “Por quê? Por que o Senhor fez isso comigo? Por que não levou em conta meus três filhos pequenos que ainda precisavam do pai?”
Um rapaz morreu no campo missionário e as pessoas perguntaram de modo crítico: “Por que o Senhor não protegeu esse jovem enquanto ele estava fazendo o trabalho de proselitismo?”
Quisera poder responder a essas perguntas com autoridade, mas não posso. Tenho certeza de que um dia compreenderemos e aceitaremos tais situações. Contudo, no presente precisamos buscar entendimento da melhor maneira possível nos princípios do evangelho.
Foi o Senhor que dirigiu o avião na direção da montanha para tirar a vida dos passageiros ou houve falhas mecânicas ou humanas?
Foi nosso Pai Celeste que provocou a colisão dos carros que levou seis pessoas para a eternidade ou foi culpa do motorista que ignorou as regras de segurança?
Deus tirou a vida da jovem mãe? Instou a criança a andar até o canal e guiou a outra no caminho do carro que se aproximava?
O Senhor fez o homem sofrer um ataque cardíaco? A morte do missionário foi prematura?  Respondam, se puderem. Eu não posso, pois embora eu tenha consciência de que Deus desempenha um papel primordial em nossa vida, não sei o quanto Ele provoca acontecimentos ou meramente os permite. Seja qual for a resposta a essa pergunta, há outra sobre a qual tenho certeza.
O Senhor poderia ter evitado essas tragédias? A resposta é afirmativa. O Senhor é onipotente, com todo o poder para controlar nossa vida, poupar-nos de dores, evitar todos os acidentes, guiar todos os aviões e carros, alimentar-nos, proteger-nos, livrar-nos de trabalho, esforços, doenças e até mesmo da morte, caso deseje. Mas Ele não o fará.
Devemos compreender isso e nos dar conta de como seria insensato proteger nossos filhos de todos os esforços, decepções, tentações, tristezas e sofrimentos.
A lei básica do evangelho é o livre-arbítrio e o progresso eterno. Forçar-nos a ser cuidadosos ou justos seria o mesmo que anular essa lei fundamental e tornaria o crescimento impossível.
PRESIDENTE SPENCER W KIMBALL – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 2, pp. 14-16.

A vida e seus eventos podem infligir-nos a nossa porção pessoal de adversidade. Isso tem a ver com o tipo de homens que devemos ser. Aceitem a adversidade sem se tornarem irados ou amargos, e assim terão prestado um testemunho de modo especial e duradouro!
Lembro-me da jovem Melissa Howes, que se recusou a ficar com raiva de Deus quando seu pai, aos 43 anos, ficou à beira da morte por câncer. Numa oração familiar, pouco antes de seu pai morrer, Melissa disse, conforme contou sua mãe: “Pai Celestial, abençoa o meu pai, mas se precisares dele mais do que nós, podes levá-lo. Nós o queremos, mas seja feita a Tua vontade. E por favor ajuda-nos a não ficarmos com raiva de Ti”.
ÉLDER NEAL A. MAXWELL – do Quórum dos Doze Apóstolos– Reunião Mundial de Treinamento de Liderança – 21/06/2003, p.16.













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