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(NÃO MEXER)

Bispo

Quando um bispo é ordenado, torna-se juiz de seu povo.
PRESIDENTE SPENCER W. KIMBALL – O Milagre Do Perdão p.310.

A ordem dos céus estipula que os membros da ala se aconselhem com o bispo. O bispo é, pela própria natureza de seu chamado e ordenação, um juiz em Israel.
PRESIDENTE SPENCER W. KIMBALL – O Milagre Do Perdão p.310.

Um dos primeiros passos da apostasia é encontrar defeito em seu bispo. Quando tal acontece, a menos que a pessoa se arrependa, é dado o segundo passo, e não demora a pessoa afastar-se da Igreja, e esse é o seu fim. Permiti-vos-eis encontrar defeito em vosso bispo? Não, porém vinde a mim, ide ao sumo conselho ou ao presidente da estaca, e verificai se vosso bispo está procedendo mal, antes de encontrardes defeito nele e permiti-vos falar contra um oficial presidente.
PRESIDENTE BRIGHAM YOUNG – Discursos De Brigham Young p.86.

As crianças que orarem pelos líderes da Igreja crescerão amando-os, falando bem deles, honrando-os e seguindo seu exemplo. Se elas ouvirem os líderes da Igreja serem mencionados em oração com profundo afeto, é mais provável que creiam nos discursos e admoestações deles quando os ouvirem.
Quando os rapazes oram ao Senhor por seu bispo, é provável que levem muito a sério as entrevistas com o bispo nas quais se trate do avanço no sacerdócio, da missão ou das bênçãos do templo. E as moças também terão um grande respeito por todos os programas da Igreja ao orarem por seus líderes.
SPENCER W. KIMBALL – ENSINAMENTOS DOS PRESIDENTES DA IGREJA, Lição 23, p.282.

Demos ouvidos àqueles a quem apoiamos como profetas e videntes, bem como todos os demais líderes da Igreja, como se nossa vida eterna dependesse disso, porque de fato depende!
SPENCER W. KIMBALL – ENSINAMENTOS DOS PRESIDENTES DA IGREJA, Lição 23, p.283.

Devo dizer umas palavras aos nossos fiéis e devotados bispos. Reli há pouco tempo no Manual de Liderança do Sacerdócio de Melquisedeque quais são as responsabilidades do bispo. São responsabilidades pesadas e que, frequentemente, exigem muito. Alguns deveres não podem ser delegados pelo bispo, outros podem e devem ser cumpridos pelos seus conselheiros, pelos pais, mestres familiares e líderes do quórum. Há muitos anos, o Presidente Harold B. Lee ensinou-nos um significado mais amplo da orientação do Senhor: “(...) Que todo homem permaneça no seu próprio ofício, e trabalhe no seu próprio chamado (...)”. Ele declarou: “(...) É responsabilidade daqueles entre nós que lideram permitir que todo homem tenha a oportunidade de aprender seu dever (...). Não estaremos sendo úteis se assumirmos as responsabilidades que pertencem a outra pessoa”. Essa compreensão mais completa também significa que os oficiais que presidem a Igreja devem ter cuidado para não usurparem as responsabilidades e deveres daqueles a quem presidem.
PRESIDENTE JAMES E. FAUST – A Liahona Julho de 1997, pp. 48.

Bispos, ao servir nesse grande chamado, vocês poderão influenciar mais vidas para o bem do que em qualquer outra ocasião de sua vida. Enquanto estiverem com o manto de bispo e sumo sacerdote presidente, vocês terão dons espirituais especiais de sabedoria, discernimento e inspiração com relação ao bem-estar do seu povo. Como presidentes do Sacerdócio Aarônico e do quórum de sacerdotes, vocês devem dar atenção especial aos jovens, tanto rapazes como moças.
PRESIDENTE JAMES E. FAUST – A Liahona Julho de 1997, pp. 48.

Irmãos e irmãs, começarei contando-lhes um incidente ocorrido numa grande ala em Provo há cerca de vinte anos. Durante uma reunião sacramental, um garotinho estava extremamente irrequieto. Após vários minutos, tentando fazer com que aquele menino de três anos ficasse quieto, a mãe, desesperada, entregou-o ao pai que estava sentado na lateral da capela, perto do púlpito. A essa altura, o barulho desconcentrara o orador e a congregação, e todos já haviam percebido a dificuldade por que passavam os pais do menino. A paciência do pai era menor do que a da mãe. Em poucos instantes, ele colocou o menino no colo, debruçado sobre seu ombro, levantou-se e dirigiu-se à porta dos fundos da capela. Olhando para trás por sobre o ombro do pai e percebendo sua determinação em levá-lo para fora, o menino ficou quieto e apreensivo. Logo que o pai se aproximou da porta de saída, o garotinho abriu os braços em direção ao púlpito e gritou: “Bispo, socorro!”
ÉLDER DALLIN H. OAKS  – A Liahona Julho de 1997, p.23.

O bispo é o juiz e o pastor que possui o poder de discernimento e o direito de receber revelação e inspiração para guiar o rebanho.
ÉLDER DALLIN H. OAKS – A Liahona Julho de 1997, p.24.

O bispo precisa saber delegar ou não suportará o peso de suas responsabilidades e poderá sentir-se frustrado ao ver tantos de seus deveres não cumpridos.
ÉLDER DALLIN H. OAKS – A Liahona Julho de 1997, p.24.

Com as revelações do Senhor e a orientação de Seus profetas, um bispo é ordenado e designado para presidir uma ala cujos limites são geográficos, abrangendo, portanto, todas as pessoas que residem nessa área
ÉLDER DALLIN H. OAKS – A Liahona Julho de 1997, p.24.

O Senhor disse aos primeiros membros da Igreja que a voz de Seus servos é a Sua voz e que a mão de Seus servos é a sua mão. (Ver D&C 1:38; 36:2.) Testifico sobre a veracidade desse princípio que impõe um solene dever sobre os membros desta Igreja de serem leais a seus líderes e fiéis em seguir sua orientação. Afirmo que o Senhor nos abençoará se assim o fizermos.
ÉLDER DALLIN H. OAKS – A Liahona Julho de 1997, p.24-25.

Os bispos devem chamar a pessoa para um cargo, mas não devem implorar ou forçá-las a aceitá-los. Todos nós devemos aceitar os chamados que recebemos e servir com toda a diligência.
ÉLDER DALLIN H. OAKS – A Liahona Julho de 1997, p.25.

Todos nós devemos fazer tudo o que pudermos, com a auto-suficiência que o evangelho nos ensina, para prover o necessário para nós e nossa família, material e espiritualmente. Depois, se for preciso buscar ajuda, saberemos que primeiro fizemos tudo o que estava em nosso alcance. Isso inclui ajudar o máximo possível os membros de nossa família imediata e nossos parentes, a fim de que o bispo não tenha de enfrentar problemas que poderiam ser resolvidos em primeiro lugar pelo indivíduo ou por seus parentes.
ÉLDER DALLIN H. OAKS  – A Liahona Julho de 1997, p.25.

Irmãos e irmãs, o ofício do bispo e do presidente do ramo e seus conselheiros são sagrados nesta Igreja. O Senhor respeita os homens que foram designados a esses ofícios. Eles são inspirados por Seu Espírito e recebem os poderes de discernimento necessários para agirem. Nós os respeitamos e amamos e demonstramos isso tendo consideração por eles.
ÉLDER DALLIN H. OAKS  – A Liahona Julho de 1997, p.26.

Outra forma de ajudar nosso bispo tão ocupado e seus conselheiros é procurar não tomar seu tempo com coisas que outros podem resolver. Se precisamos de um endereço ou telefone, ou ajuda numa tarefa rotineira, não devemos telefonar par um membro do bispado. Reservemos seu tempo para as pesadas responsabilidades que são unicamente deles. Peçamos a ajuda de outros para coisas que podem ser feitas por outras pessoas.
Quando for realmente necessário contatar os líderes locais, devemos lembrar-nos de que eles também tem seu emprego e responsabilidades para com seu rebanho. Não telefonem ou apareçam em seu local de trabalho, a menos que haja realmente uma emergência. Tomemos cuidado para não por em risco o emprego de nossos líderes. Os membros também não devem esperar que seus líderes locais prestem-lhes qualquer serviço ligado a suas profissões. Nossos líderes são chamados para nos servir na Igreja, não para nos fornecer catálogos de mercadorias ou prestar-nos serviços profissionais.
Devemos lembrar-nos de que os líderes são também maridos e pais. São bispos ou conselheiros durante algum tempo, mas nunca serão desobrigados de suas responsabilidades familiares, que são eternas. Os líderes também precisam de tempo para cuidar de seus deveres em relação a sua família e nossa compreensão os ajudará.
ÉLDER DALLIN H. OAKS  – A Liahona Julho de 1997, p.25-26.

Alguns anos atrás, servi como membro do sumo conselho da estaca com Emery Wight. Durante dez anos, Emery fora o bispo da Ala Harper, no interior. Sua esposa, Lucille, tornou-se a presidente da Sociedade de Socorro de nossa estaca.
Lucille contou-me que certa manhã um vizinho veio à sua porta e perguntou por Emery. Ela disse-lhe que ele estava na plantação arando a terra. O vizinho então se mostrou muito preocupado. No início do dia, ele havia passado por lá e vira a parelha de cavalos de Emery parada no meio do campo com as rédeas repousando sobre o arado, sem Emery por perto. O vizinho não viu grande problema nisso, mas bem mais tarde quando passou pelo local novamente, os cavalos continuavam na mesma posição. Ele pulou a cerca e atravessou o campo até chegar perto dos cavalos. Não havia nem sinal de Emery. Assim, ele correu para a casa do bispo para perguntar a Lucille o que acontecera.
Lucille respondeu com serenidade: "Ah, não se preocupe. Sem dúvida, alguém está com dificuldades e pediu a ajuda do bispo".
A imagem daquela parelha de cavalos parada horas a fio no campo é um símbolo da dedicação dos bispos da Igreja e dos conselheiros que os auxiliam.
Todos os bispos e conselheiros figurativamente deixam para trás sua parelha, em meio ao trabalho inacabado, quando alguém precisa de ajuda.
 PRESIDENTE BOYD K. PACKER, A Liahona – Julho de 1999 – pp.71.

No mundo todo, não há nada igual ao ofício de bispo em A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Depois dos pais, o bispo é a pessoa mais indicada para ensinar e criar condições para que se ensine as coisas de maior importância.
PRESIDENTE BOYD K. PACKER, A Liahona – Julho de 1999 – pp.71.

O bispo deve "julgar seu povo pelo testemunho dos justos e com a assistência de seus conselheiros, de acordo com as leis do reino, que são dadas pelos profetas de Deus" (D&C 58:18) e deve julgá-los em relação à dignidade de receber as ordenanças ou servir em cargos.
PRESIDENTE BOYD K. PACKER, A Liahona – Julho de 1999 – pp.71.

Um homem é ordenado bispo, um ofício do sacerdócio; depois, é designado e recebe as chaves para presidir a ala. Ele e seus conselheiros formam o bispado, um tipo de presidência.
Depois de ordenado, permanece bispo por toda a vida. Quando é desobrigado da presidência de uma ala, sua ordenação fica adormecida. Se chamado novamente para presidir uma ala, sua ordenação anterior é reativada. Quando é desobrigado, torna-se latente mais uma vez.
Algo inerente à ordenação de bispo é tanto o direito como o dever que tem de se guiar pela inspiração. O bispo tem o poder de discernir pelo Espírito o que fazer.
A revelação é uma prerrogativa comum a todos os bispos. Eles são provenientes de várias culturas e desempenham as mais diversas profissões. A experiência, personalidade e idade deles diferem muito, mas todos têm em comum o direito de receber orientação espiritual.
PRESIDENTE BOYD K. PACKER, A Liahona – Julho de 1999 – pp.72.

Perguntei a esse amigo o que de mais importante aprendera em seu estudo dos bispos. Ele respondeu: "Aprendi que o manto vale infinitamente mais que o intelecto; que o poder governante é o sacerdócio".
PRESIDENTE BOYD K. PACKER, A Liahona – Julho de 1999 – pp.72.

Os bispos são inspirados! Todos temos a liberdade de aceitar ou rejeitar as diretrizes recebidas de nossos líderes, mas nunca desprezem os conselhos de seu bispo, tanto os dados no púlpito como os oferecidos em particular; e nunca recuse um chamado que ele lhe faça.
PRESIDENTE BOYD K. PACKER, A Liahona – Julho de 1999 – pp.72.

Muitas vezes, perguntam-nos como a Primeira Presidência e os Doze, um número relativamente reduzido de homens, conseguem administrar a Igreja, atualmente com mais de 10 milhões de membros.
Na verdade, a essência da Igreja está em cada uma de suas alas. Cada bispo tem conselheiros. Ele carrega um manto especial e é designado o sumo sacerdote presidente da ala. (...)
Mesmo que a Igreja cresça até chegar aos cem milhões de membros (e isso certamente acontecerá), a ala continuará a ser sua essência. Todas as coisas necessárias para nossa redenção, com exceção do templo, estão encerradas nela.
PRESIDENTE BOYD K. PACKER, A Liahona – Julho de 1999 – pp.72.

Embora muitas vezes nos refiramos ao bispo como o "pai da ala", não devemos esquecer que ele não foi chamado para educar as crianças da unidade.
Nossos manuais declaram: "Os pais são os principais responsáveis pelo bem-estar de seus filhos.(D&C 68:25-28.) O bispado e outros líderes da ala apóiam, mas não os substituem nesse encargo". (Manual de Instruções da Igreja, Volume 2: Líderes do Sacerdócio e das Auxiliares [1998], p. 178 .)
"Os quóruns, auxiliares, programas e atividades da Igreja devem fortalecer e apoiar a família. Elas devem ser um acréscimo às atividades em família centradas no evangelho, e não competir com elas." (Manual de Instruções da Igreja, Volume 2, p. 299. )
PRESIDENTE BOYD K. PACKER, A Liahona – Julho de 1999 – pp.73.

O ofício de bispo é um chamado sagrado que o Senhor confia a uma certa pessoa por cada ala, em um período determinado. Podemos ajudá-lo demonstrando respeito pelo ofício. Devemos chamá-lo de “Bispo”, em vez de usar seu primeiro nome, uma gíria ou um título informal. Mostrem respeito na maneira como o tratam e o estarão ajudando a assumir melhor o manto real que o Senhor colocou sobre ele
 JOSEPH STAPLES – A Liahona – Junho de 2007, p.32.

O bispo é um representante do Senhor Jesus Cristo. Ele pode desafiar-nos. Pode pedir que sirvamos em cargos que talvez não consideremos fáceis de aceitar. Ele pode pedir-nos que nos desdobremos em nossos esforços e ofertas. Para nosso benefício, para benefício dele e como meio de edificar o reino do Senhor aqui na Terra, devemos seguir os conselhos do bispo e aceitar e magnificar os chamados que ele ou seus conselheiros nos derem.
JOSEPH STAPLES – A Liahona – Junho de 2007, p.32.

Se os mestres familiares e professoras visitantes cuidarem devidamente das famílias que lhes forem confiadas, e se os líderes de grupo e os presidentes de quórum e de auxiliares liderarem em retidão, o bispo poderá concentrar-se nas atividades que somente ele pode desempenhar. Se quisermos apoiar o bispo e aliviar seu fardo, sejamos diligentes no cumprimento das responsabilidades que nos foram atribuídas.
JOSEPH STAPLES – A Liahona – Junho de 2007, p.32.

Seu bispo também é um marido e, na maioria das vezes, um pai, e freqüentemente um pai com filhos que ainda estão sendo criados e precisam de sua orientação e atenção. Ao procurarmos a orientação de nosso bispo, precisamos ter consideração e estar cientes do tempo que ele passa com a família, cumprindo suas responsabilidades como provedor de seu lar. Embora jamais devamos hesitar em chamar o bispo quando realmente precisarmos de sua ajuda, ainda assim devemos perguntar-nos: “Isso pode esperar?” Ou “Há outra pessoa, como, por exemplo, o mestre familiar, que poderia ajudar-me de igual modo?” Evidentemente, as questões de dignidade somente devem ser discutidas com o bispo ou presidente de ramo.
JOSEPH STAPLES – A Liahona – Junho de 2007, p.32.

O Élder L. Tom Perry, do Quórum dos Doze Apóstolos, prometeu que “se apoiarmos nossos bispos, aprendermos a preocupar-nos com seu bem-estar e orarmos para que eles tenham sucesso em tudo que tiverem de fazer, nossa vida será abençoada sob a liderança deles, e teremos a oportunidade de seguir sua orientação inspirada ao liderarem as alas da Igreja”.
JOSEPH STAPLES – A Liahona – Junho de 2007, p.32.

Irmãos e irmãs, começarei contando-lhes um incidente ocorrido numa grande ala em Provo há cerca de vinte anos. Durante uma reunião sacramental, um garotinho estava extremamente irrequieto. Após vários minutos, tentando fazer com que aquele menino de três ficasse quieto, a mãe, desesperada, entregou-o ao pai que estava sentado na lateral da capela, perto do púlpito. A essa altura, o barulho desconcentrara o orador e a congregação, e todos já haviam percebido a dificuldade por que passavam os pais do menino. A paciência do pai era menor do que a da mãe. Em poucos instantes, ele colocou o menino no colo, debruçado sobre seu ombro, levantou-se e dirigiu-se à porta dos fundos da capela. Olhando para trás por sobre o ombro do pai e percebendo sua determinação em levá-lo para fora, o menino ficou quieto e apreensivo. Logo que o pai se aproximou da porta de saída, o garotinho abriu os braços em direção ao púlpito e gritou: “Bispo, socorro!”
ÉLDER DALLIN H. OAKS – A Liahona Julho de 1997, pp.23.

Quero dirigir-me aos bispos e presidentes de estaca, vocês que presidem conselhos de ala e de estaca, vamos incluir em nossa agenda o tempo que os pais precisam ficar em casa e não colocar toda reunião ou atividade que for concebível no calendário sem levar em conta o que isso pode acarretar às famílias.
ÉLDER DALLIN H. OAKS – Do Quórum dos Doze Apóstolos – Reunião Mundial de Treinamento de Liderança – 09/02/2008, p.24.

O bispo precisa conhecer os membros de sua ala, seus nomes, a situação em que se encontram, seus problemas, suas metas e suas capacidades. Um bispo sábio também conhece o nome das crianças da ala, e lembra-se do aniversário delas. Ele também deve preocupar-se com as viúvas e com aqueles que, por qualquer motivo, não estão freqüentando regularmente as reuniões. Ele lidera com bondade, paciência e amor genuíno. Ao fazer isso, o Senhor o magnificará aos olhos de seus membros e proverá oportunidades para que os menos ativos retornem à atividade na Igreja e se integrem à família da ala. Freqüentemente, as crianças conduzirão os pais de volta à atividade e serviço na Igreja.
Ao estender a mão para os membros de sua ala, o bispo perceberá que a celestial virtude da paciência será muito necessária.
PRESIDENTE THOMAS S. MONSON – Primeiro Conselheiro na Primeira Presidência – Reunião Mundial de Treinamento de Liderança – 19/06/2004, p.2.

O bispo é responsável pelo Sacerdócio Aarônico.
Evidentemente, ele é o presidente do Sacerdócio Aarônico da ala e, portanto, seu dever é cuidar para que todo menino seja ordenado como diácono na idade certa, bem como mestre, sacerdote e élder. O bispo não pode permitir que esses jovens preciosos lhe escapem pelos dedos. Estas duas palavras, trabalho e amor, fazem maravilhas para que esses objetivos sejam atingidos. Para os que estão atrasados em sua programação, deixo este desafio: “Estendam a mão para resgatar”.
Chamem como consultores dos quóruns do Sacerdócio Aarônico irmãos que tenham bom relacionamento com esses rapazes, que possam dar-lhes incentivo no cumprimento de suas responsabilidades, prepará-los para servir na mesa do sacramento e como mestres familiares, no caso dos mestres e sacerdotes, e qualificar-se para uma missão.
É nesses anos de formação que o curso da vida é determinado. Esse é o momento de instilar nesses jovens o desejo de “permanecer do lado do Senhor”, como o Presidente George Albert Smith costumava dizer. O próprio bispo precisa estar do lado do Senhor com eles, sendo um exemplo no cumprimento dos mandamentos de Deus e presidindo sua própria família em retidão.
Um bispo sábio ajuda a conduzir todo portador do Sacerdócio Aarônico a uma compreensão espiritual da santidade do chamado a que foi ordenado.
PRESIDENTE THOMAS S. MONSON – Primeiro Conselheiro na Primeira Presidência – Reunião Mundial de Treinamento de Liderança – 19/06/2004, p.2-3.

O Presidente J. Reuben Clark Jr., que por muito tempo foi membro da Primeira Presidência, resumiu o papel do bispo ao cuidar dos necessitados. Ele disse:
“O bispo deve ‘(...) administrar para os pobres (...) e necessitados’; ele deve buscar ‘os pobres a fim de atender a suas necessidades’. [D&C 42:34; 84:112; ver também D&C 107:68.]
Portanto, o bispo recebeu todos os poderes e responsabilidades que o Senhor especificou em Doutrina e Convênios para cuidar dos pobres. (...) Ninguém mais tem esse dever e responsabilidade, ninguém mais foi investido com o poder e as funções necessárias para esse trabalho.
Portanto, pela palavra do Senhor, somente o bispo recebeu o mandamento de cuidar dos pobres da Igreja e o discernimento para fazê-lo.(...) É dever exclusivamente do bispo determinar quem, quando, como e quanto será dado a qualquer membro de sua ala, usando os fundos da Igreja e o auxílio da ala.
Essa é sua grande e solene obrigação que lhe foi imposta pelo próprio Senhor. O bispo não pode eximir-se desse dever; não pode esquivar-se dele; não pode passá-lo para outra pessoa a fim de livrar-se desse fardo. Independentemente da ajuda que solicitar, ele continuará sendo o responsável.”
Evidentemente, isso é feito de acordo com os procedimentos aprovados.
PRESIDENTE THOMAS S. MONSON – Primeiro Conselheiro na Primeira Presidência – Reunião Mundial de Treinamento de Liderança – 19/06/2004, p.4.

O bispo está encarregado das finanças da unidade. Ele recebe os dízimos e ofertas e supervisiona o orçamento e as despesas da ala. Também cuida para que os registros sejam devida e adequadamente mantidos. O bispo é a única pessoa que deve determinar quanto dos fundos e bens da Igreja será usado para prover as necessidades materiais dos membros.
Evidentemente, o bispo conta com a ajuda do secretário financeiro para isso, bem como a de seus conselheiros. Mas é ele que tem a responsabilidade de cuidar para que os dízimos e ofertas das pessoas sejam devidamente registrados de modo que haja ordem em todas as coisas. (...)
Juntamente com a responsabilidade pelas finanças está a de manter registros corretos. É essencial que saibamos como estamos nos saindo e o que precisa ser melhorado. Só conseguiremos saber essas coisas se mantivermos registros de freqüência e outros registros. Creio firmemente que quando o desempenho é medido, ele melhora. Quando o desempenho é medido e prestamos conta dele, o progresso acelera ainda mais.
PRESIDENTE THOMAS S. MONSON – Primeiro Conselheiro na Primeira Presidência – Reunião Mundial de Treinamento de Liderança – 19/06/2004, p.4-5.

Lemos na seção 107 de Doutrina e Convênios:
“O ofício de um bispo é administrar todas as coisas materiais, (...) ser um juiz em Israel, cuidar dos negócios da igreja, julgar transgressores segundo o testemunho que lhe seja apresentado de acordo com as leis, com o auxílio de seus conselheiros a quem tiver escolhido ou escolher dentre os élderes da igreja. (...)
Assim ele será juiz, sim, juiz comum entre os habitantes de Sião ou numa estaca de Sião ou em qualquer ramo da igreja onde for designado para esse ministério”. (D&C 107:68, 72, 74)
Em uma mensagem dada na reunião geral do sacerdócio de outubro passado, o Presidente Hinckley deu esta instrução aos bispos: “Vocês não podem colocar em risco suas qualificações para atuarem como um juiz comum em Israel. É uma responsabilidade assustadora e assombrosa colocarem-se como juízes do povo.
Vocês precisarão julgá-los, em certos casos, quanto à dignidade para serem membros da Igreja, quanto à dignidade para entrarem na casa do Senhor, quanto à dignidade para serem batizados, quanto à dignidade para receberem o sacerdócio, dignidade para servirem em missão, dignidade para ensinarem e servirem como líderes nas organizações. Precisam julgar se estão qualificados, em momentos de necessidade, para receber ajuda das ofertas de jejum dos membros e alimentos e outros gêneros do armazém do Senhor”.
Quando eu era adolescente, meu presidente de estaca era Paul C. Child. Quando fui chamado para ser bispo, fui conversar com ele e perguntei: “Presidente Child, como antigo bispo e presidente de estaca, que conselho tem para mim?”
Ele pensou um pouco e então disse: “Sugiro três coisas. Primeiro, cuide dos pobres. Segundo, não tenha favoritismos. E terceiro, não tolere nenhuma iniquidade”.
O Presidente Spencer W. Kimball deu este sábio conselho: ao disciplinar membros da Igreja por transgressões, faça um curativo grande o bastante para cobrir a ferida, nem maior nem menor que isso.
PRESIDENTE THOMAS S. MONSON – Primeiro Conselheiro na Primeira Presidência – Reunião Mundial de Treinamento de Liderança – 19/06/2004, p.5.

Às vezes ficamos tão sobrecarregados com a parte administrativa do trabalho de bispo que não sabemos como fazer tudo que precisa ser feito, nem como ter tempo para proporcionar a inspiração de que nossos membros realmente necessitam hoje.
ÉLDER RUSSEL M BALLARD – Do Quórum dos Doze Apóstolos – Reunião Mundial de Treinamento de Liderança – 19/06/2004, p.6.

O ensinamento do Élder Ballard sugere algo muito importante: sinto realmente que se eu fosse bispo e estivesse orando por um dom espiritual, seria o dom de discernir o coração das pessoas. E quanto à história que ele contou, ela ilustra o princípio — parte do processo é que vocês precisam olhar as pessoas nos olhos, precisam observá-las — mas trata-se de um dom, e se vocês tiverem esse dom enquanto são bispos, no dia em que forem desobrigados, ele será retirado, pelo menos em parte.
Há um dom especial que o bispo tem, se o buscar, que é o de poder fazer exatamente o que o Élder Ballard contou. Vocês olham para alguém ou apenas pensam em uma pessoa e têm um sentimento de quais são suas necessidades. Lembrem-se de que o Salvador podia ler o coração e a mente das pessoas. Esse é o dom. Se eu fosse bispo, creio que se pudesse ter um único dom espiritual, seria esse dom.
ÉLDER HENRY B. EYRING – Do Quórum dos Doze Apóstolos – Reunião Mundial de Treinamento de Liderança – 19/06/2004, p.9

Se dermos ouvidos às irmãs, se ouvirmos as pessoas que deveriam estar nos ajudando quando somos bispos, o simples fato de prestarmos atenção ao que dizem lhes proporciona imensa energia e os torna mais dedicados e elevados.
Muito freqüentemente as irmãs dizem que participam das reuniões, mas ninguém se importa com a opinião delas. E isso é uma pena, não apenas porque as magoa, mas porque vocês poderiam conseguir muito mais.
ÉLDER HENRY B. EYRING – Do Quórum dos Doze Apóstolos – Reunião Mundial de Treinamento de Liderança – 19/06/2004, p.10.

Dar autonomia e reconhecer a capacidade das pessoas a seu redor é um dos grandes talentos de um bispo — fazer com que as pessoas sintam que ele confia nelas, que sabe que elas recebem revelação, que podem receber revelação. Que podem ajudá-lo imensamente. Portanto, muitos bispos sentem que estão sozinhos porque tratam as pessoas como se eles próprios estivessem sozinhos, em vez de ouvi-las e incentivá-las.
ÉLDER HENRY B. EYRING – Do Quórum dos Doze Apóstolos – Reunião Mundial de Treinamento de Liderança – 19/06/2004, p.10.

Uma das coisas que você sempre deve fazer ao perceber uma necessidade é não achar que é você que tem que resolvê-la. Você pode fazer uma oração silenciosa: “Quem de todas essas maravilhosas pessoas da ala que servem comigo poderia ajudar aquela pessoa?” O presidente do quórum de élderes, a presidente da Sociedade de Socorro — há diversas pessoas. E poderia dizer, sem trair a confiança da pessoa, porque ela não lhe contou nada ainda — você recebeu a inspiração do Espírito Santo: “Você conversaria com a irmã fulana?” ou “Você poderia visitar essa pessoa? Acho que temos a oportunidade de ajudar”.
E, por sinal, com isso estamos fazendo três coisas. Primeiro, isso tira o fardo de seus ombros; segundo, ajuda a pessoa a sentir que há revelação na ala; e, por fim, você estará edificando a pessoa que enviou para ajudar o membro necessitado. E, diga-se de passagem, isso também revela humildade. Pode haver outra pessoa que possa ajudar aquele membro melhor do que você. Creio que se você sempre perguntar: “Pai Celestial, há alguém mais que possa ao menos começar a ajudar aquela pessoa?” então você não se sentirá sobrecarregado, e provavelmente fará muito mais pelas pessoas da ala.
ÉLDER HENRY B. EYRING – Do Quórum dos Doze Apóstolos – Reunião Mundial de Treinamento de Liderança – 19/06/2004, p.10.

Sua esposa não deve ficar sabendo das coisas que são confidenciais. Mas ela será um de seus maiores pontos de apoio.
E quanto à sua preocupação com a família, creio que os bispos e presidentes de ramo devem criar o hábito de tomar a esposa nos braços, olhar em seus olhos e dizer: “Querida, como está você? Há alguma coisa que preciso fazer, mas não estou fazendo?”
Vocês podem fazer disso um hábito. Ou podem acabar se envolvendo de tal forma no trabalho de bispo a ponto de deixarem de pensar na maravilhosa esposa que irá ajudá-los a cuidar de seus filhos e também ensiná-los a fazer tudo que é preciso sem negligenciar nada.
Tive que aprender isso da maneira mais difícil. Quando eu era presidente de missão — como vocês sabem, tendo cem a duzentos missionários e todos os distritos para cuidar — eu estava simplesmente trabalhando o máximo que podia, então certo dia, voltei para casa e abri minha pequena agenda, e minha esposa, Barbara, tinha escrito o nome da família em todas as páginas. Eu disse: “Querida, o que é isso?” E ela disse: “Você anotou todo mundo nessa agenda; agora, nós também estamos nela”. Então nos reunimos em todas aquelas ocasiões. Fizemos várias coisas em família, mas apenas porque ela foi sábia o bastante para perceber o que eu tinha que fazer.
Portanto, valorizem seu relacionamento com sua esposa, bispos. Às vezes, ela será uma conselheira, não no que se refere aos assuntos espirituais ou àqueles que só você pode resolver com os membros de sua ala, mas ela será uma conselheira para ajudá-lo a colocar prioridades em seu tempo. Ela também cuidará da sua saúde, e se ela chamar-lhe a atenção para algumas coisas, ouça-a. Vocês foram abençoados com uma companheira. Permitam que ela abençoe sua vida dando-lhes conselhos.
ÉLDER RUSSEL M BALLARD – Do Quórum dos Doze Apóstolos – Reunião Mundial de Treinamento de Liderança – 19/06/2004, p.10-11.

Há uma coisa, porém, sobre a qual preciso alertá-los. Muitas mulheres não farão o que a Síster Ballard fez. Elas simplesmente aceitarão o que está acontecendo. E alguns de vocês estão casados com uma mulher tão dedicada ao reino e tão grata pelo marido que têm que se calarão e deixarão que vocês continuem em frente.
Sei disso porque vinte anos depois de eu ter sido bispo — para minha surpresa, porque minha esposa sempre me deu a impressão de que a época em que fui bispo tinha sido maravilhosa — ela disse que foi a época mais difícil de sua vida. Ela tinha filhos pequenos, e eu achei que estava lhe dando atenção. Ela nunca disse nada.
Portanto, vocês precisam tomar cuidado. Muito freqüentemente não terão a bênção de ter uma Síster Ballard para chamar-lhes a atenção. E precisarão às vezes fazer um pouco mais do que acham que precisam fazer. Principalmente no caso de bispos jovens com filhos pequenos, porque a esposa pode realmente sentir que o tempo que você passa fora de casa é um fardo maior do que ela deixa transparecer para você.
Portanto, sejam extremamente cuidadosos quanto às necessidades de sua esposa, em especial, e de seus filhos.
ÉLDER HENRY B. EYRING – Do Quórum dos Doze Apóstolos – Reunião Mundial de Treinamento de Liderança – 19/06/2004, p.11.

Quero contar-lhes outra coisa que irão perceber quando forem desobrigados. Vocês não se lembrarão de todas as questões administrativas que tiveram que presidir. Mas as vidas que vocês puderam influenciar permanecerão em sua lembrança para sempre.
Aquele rapaz, aquela moça, aquele pai, aquela mãe que vocês puderam ajudar a superar uma crise, depois de já terem sido desobrigados há tanto tempo quanto nós fomos, eles ainda vêm nos ver, eles irão abraçá-los e agradecer-lhes por algo que aconteceu há 30 anos. E vocês se lembrarão do que fizeram. Não se lembrarão obrigatoriamente de quem era a presidente da Sociedade de Socorro. Mas vocês jamais se esquecerão das vidas que influenciaram.
ÉLDER RUSSEL M BALLARD – Do Quórum dos Doze Apóstolos – Reunião Mundial de Treinamento de Liderança – 19/06/2004, p.11.

Aqui temos um homem comum ou homens comuns. Eles são o bispado ou a presidência do ramo. Todos os conhecem há muito tempo, e de repente vocês devem ser tratados como se fossem servos de Deus que falam como se o Senhor estivesse falando pessoalmente a eles. Como vocês podem transmitir esse tipo de sentimento?
Minha opinião é que não existe um método determinado. Vocês precisam saber, como bispo e como conselheiro de bispo, que foram realmente chamados por Deus. E se tiverem essa convicção, vocês a transmitem, creio que simplesmente pelo modo como tratam as pessoas. O mesmo acontece com o Élder Ballard e eu neste exato momento. Percebem, eu sou um Apóstolo, ele é um Apóstolo, do Senhor Jesus Cristo. Como é possível fazer com que as pessoas sintam que uma pessoa é um Apóstolo do Senhor Jesus Cristo? Não conheço nenhuma outra maneira a não ser a própria pessoa ter a certeza de que é. Depois, é preciso agir de uma forma que permita que às pessoas percebam que você é servo do Senhor. E o Espírito Santo faz isso por você. Não creio que seja você quem faça isso acontecer.
O Espírito Santo precisa chegar até eles e dizer: “Este é o servo do Senhor. Devem segui-lo”. Então primeiro você precisa sentir, agir de acordo com essa convicção pessoal, e então o Espírito Santo agirá sobre eles. Não creio que haja como você se transformar em el jefe, el patrón, ou seja, no chefe. Não há uma forma de agir para se tornar o chefe. Na verdade, quanto mais você agir como o chefão, mais atrapalha as coisas, se começar a agir como se fosse importante. Isso na verdade tornará ainda mais difícil que eles o sigam.
Creio que se eles o virem como um humilde seguidor do Senhor Jesus Cristo e depois receberem um testemunho de quem vocês são, eles o seguirão. (...)
Repito, podemos dizer que o modo de fazer com que as pessoas o sigam é receber revelação. Mas na verdade o que fará com que as pessoas sigam sua liderança é verem que vocês são inspirados. E senti nesta reunião de hoje, que me é fácil seguir o Élder Ballard, porque vejo que ele está recebendo revelação.
ÉLDER HENRY B. EYRING – Do Quórum dos Doze Apóstolos – Reunião Mundial de Treinamento de Liderança – 19/06/2004, p.14.

Hoje em dia, todo bispo desta Igreja é um Helamã. Cada um de vocês foi chamado para liderar e presidir o Sacerdócio Aarônico, que é formado por excelentes rapazes, tão promissores quanto os da época de Helamã. Nenhum dos jovens guerreiros de Helamã se perdeu. Mas não devemos esquecer que o inimigo é habilidoso e deseja enganar nossos jovens com métodos traiçoeiros para afastá-los da verdade. Temos, de fato, uma designação muito pesada.
BISPO H. DAVID BURTON – Bispo Presidente – Reunião Mundial de Treinamento de Liderança – 19/06/2004, p.17.

Bispos, peço-lhes que façam todo o possível para criarem ou proporcionarem oportunidades para que haja uma experiência espiritual na vida de nossos rapazes do Sacerdócio Aarônico, bem como na das moças da Igreja. Nada que fizermos para eles em nossos vários programas terá tanta importância quanto isso, e prometo-lhes que será isso que eles mais lembrarão e valorizarão na vida.
ÉLDER JEFFREY R. HOLLAND – Do Quórum dos Doze Apóstolos – Reunião Mundial de Treinamento de Liderança – 19/06/2004, p.19.

Quando tive a grande bênção de servir como bispo, aprendi por experiência própria que a confiança é conquistada quando passamos algum tempo com nossos jovens, participando de suas atividades, ajudando-os a sentir o Espírito e expressando amor por eles, mesmo que estejam fazendo algumas coisas não tão agradáveis.
BISPO H. DAVID BURTON – Bispo Presidente – Reunião Mundial de Treinamento de Liderança – 19/06/2004, p.19.

Presidir o Sacerdócio Aarônico, porém, é algo que não pode ser delegado. É uma das responsabilidades chave inerentes ao cargo de bispo, uma vez que esse sagrado ofício é um ofício do Sacerdócio Aarônico. Portanto, nenhum bispo da Igreja estará sendo leal a sua ordenação se não for fiel ao ofício do Sacerdócio Aarônico que ele possui. Não estou dizendo isso para deixá-los com sentimento de culpa. Estou simplesmente enfatizando a primordial importância do Sacerdócio Aarônico do bispo.
ÉLDER JEFFREY R. HOLLAND – Do Quórum dos Doze Apóstolos – Reunião Mundial de Treinamento de Liderança – 19/06/2004, p.20.

Nossos jovens precisam ser fortes para suportar a infinidade de males terríveis que assolam nosso mundo. Nunca na história da humanidade fomos sujeitos a um constante bombardeamento de práticas pecaminosas como acontece hoje, proveniente de tantas fontes diferentes. Os portadores do Sacerdócio Aarônico, por ordenação, receberam um escudo de anjos ministradores para ajudá-los a resistir às bofetadas e Satanás.
Bispos, graças a seu cargo, vocês estão em uma posição especial para ajudar esses preciosos jovens a manterem seu escudo no lugar, de modo que suas defesas sejam fortes. Vocês podem ajudá-los a receber o alimento espiritual de que necessitam para não fraquejarem na constante batalha contra a tentação.
Uma das maneiras de fazer isso é cuidar para que esses jovens guerreiros tenham várias experiências espirituais nas atividades do Sacerdócio Aarônico. Sua força espiritual pode ser aumentada ao participarem da distribuição e bênção dos emblemas do sacramento, ao batizarem, ao ordenarem, ao participarem do ensino familiar, do batismo pelos mortos, ao zelarem uns pelos outros e ao servirem o próximo.
Talvez o maior tesouro que a Igreja possui sejam os seus jovens. Eles são uma geração muito promissora. Eles têm uma grandiosa missão a realizar. Necessitam desesperadamente da liderança dos pais e dos bispos que são, em palavras e ações, o presidente do seu sacerdócio. Que possamos oferecer essa liderança, é minha oração em nome de Jesus Cristo. Amém.
BISPO H. DAVID BURTON – Bispo Presidente – Reunião Mundial de Treinamento de Liderança – 19/06/2004, p.23.

Vocês, bispos, têm uma responsabilidade muito séria que exige muito trabalho. Vocês são um elemento extremamente importante no trabalho da Igreja.
Ninguém mais, nem mesmo o presidente da estaca ou o presidente do quórum ou o presidente da missão, ou mesmo as Autoridades Gerais, nesse sentido, influenciam tão diretamente a vida dos membros desta Igreja. (...)
Nenhum de vocês pediu para ter essa responsabilidade. Vocês foram chamados sob a direção do Todo-Poderoso. Espero que nunca se esqueçam disso. O Senhor os chamou. Quando se sentirem desanimados, como sem dúvida acontece ocasionalmente, pensem no fato de terem sido chamados por Deus, que foram chamados somente depois que seu presidente de estaca se preocupou e orou para que fosse guiado pelo Santo Espírito para escolher vocês.
PRESIDENTE GORDON B. HINCKLEY – Presidente de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias – Reunião Mundial Treinamento Liderança – 19/06/2004, p.25-26.

Sei que seu fardo é muito pesado. Isso ficou bem claro nesta reunião. Desejo de todo o coração que possamos fazer algo para aliviar esse fardo. Tentamos fazer isso. Discutimos bastante esse assunto para tentar encontrar um meio. Mas não podemos reduzir a amplitude de sua responsabilidade. Essa amplitude foi determinada pelo Senhor quando Ele designou seus vários deveres. Mas se seguirem as sugestões dadas nesta reunião de treinamento, serão imensamente beneficiados.
Enfatizo novamente que é extremamente importante que deleguem tudo o que puderem. Pode ser que descubram que outras pessoas podem cuidar de algumas responsabilidades tão bem quanto vocês podem, talvez até melhor.
O conselho dado por Jetro a Moisés aplica-se a vocês. Ele se encontra no capítulo 18 de Êxodo. Moisés assumiu a tarefa de sentar-se o dia inteiro para julgar os problemas que o povo levava até ele, dia após dia. Jetro observou o que ele fazia e disse para Moisés:
“Não é bom o que fazes. Totalmente desfalecerás, assim tu como este povo que está contigo; porque este negócio é mui difícil para ti; tu só não o podes fazer.
Ouve agora minha voz, (...) dentre todo o povo procura homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade, que odeiem a avareza; (...)
Para que julguem este povo em todo o tempo; e seja que todo o negócio grave tragam a ti, mas todo o negócio pequeno eles o julguem; assim a ti mesmo te aliviarás da carga, e eles a levarão contigo.
Se isto fizeres, (...) poderás então subsistir.” (Êxodo 18:17–19, 21–23)
Há muitos com quem vocês podem compartilhar o fardo: conselheiros, presidências de quórum de élderes, líderes de grupo de sumos sacerdotes, presidências da Sociedade de Socorro, presidências dos Rapazes e das Moças, líderes da Escola Dominical e todos os membros de sua ala. Quanto mais pessoas vocês colocarem para trabalhar, mais leve se tornará o seu fardo e ao mesmo tempo isso trará bênçãos para a vida de todos os que servirem, e como Jetro disse a Moisés: “Então poderás subsistir”.
Peguem uma folha de papel e um lápis. Peçam ao Senhor que os guiem. Alistem então todas as coisas com as quais estão preocupados. Vejam se podem delegar devidamente essas coisas para outros.
Pode ser que eles cometam alguns erros. Talvez vocês gostariam que eles se saíssem melhor. Não se preocupem. Ajudem-nos a fazer a coisa certa, e depois deixem que o façam.
PRESIDENTE GORDON B. HINCKLEY – Presidente de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias – Reunião Mundial Treinamento Liderança – 19/06/2004, p.26.

Os bispos devem ser os melhores na família da Igreja, e tenho visto que vocês são.
PRESIDENTE GORDON B. HINCKLEY – Presidente de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias – Reunião Mundial Treinamento Liderança – 19/06/2004, p.27.

Às vezes, os bispos deixam passar aqueles que se tornaram indignos de possuir uma recomendação para o templo. Eles eram dignos quando a recomendação foi emitida, porém mais tarde deixaram de pagar o dízimo ou de cumprir outros padrões. Nesse caso, embora possa ser desagradável, vocês devem conversar em particular com o membro e, se necessário, pegar de volta a recomendação dele, assegurando que ela será devolvida quando a pessoa tornar-se novamente digna. Ao fazerem isso, sempre ajam com bondade e dêem incentivo. Estejam especialmente atentos aos jovens. As moças são tão importantes quanto os rapazes. Em suas entrevistas com eles, desenvolvam um relacionamento tal que permita que eles sejam abertos e diretos com vocês. Muitos têm medo de contar aos pais os seus erros. Vocês são a única pessoa a quem eles podem recorrer. Vocês sabem o quão importante é manter sigilo. A confiança depositada em vocês é enorme. Vocês nunca devem trair essa confiança.
PRESIDENTE GORDON B. HINCKLEY – Presidente de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias – Reunião Mundial Treinamento Liderança – 19/06/2004, p.27.

Há outra questão delicada que desejo mencionar. Se você e sua família precisarem de ajuda de bem-estar, conversem confidencialmente com seu presidente da estaca a esse respeito e sigam o conselho dele.
Estejam atentos, irmãos. Vocês são servos do Senhor. Vocês são os bispos das alas. O adversário sabe que se puder conduzi-los a caminhos proibidos, terá realizado muito de seu trabalho maligno. Fujam das tentações. Afastem-se de qualquer tipo de pecado. Vivam os mais elevados padrões do evangelho. Andem com integridade em todos os momentos e em todas as situações.
Não negligenciem seu patrão nem se aproveitem dele. Realizem integralmente o trabalho pelo qual vocês são remunerados. Não usem o tempo dele ou as instalações dele para realizarem seu trabalho de bispo.
Repito o que já foi dito: Não negligenciem sua família. Parafraseando as palavras do Senhor: “Que aproveita ao homem salvar a ala, se perder a sua família?”
Programem seu tempo para que possam realizar suas próprias reuniões de noite familiar. Elas são extremamente importantes e serão o meio de proteger sua família ao longo dos anos. Passem algum tempo com sua amada companheira. Vocês não podem ser bem- sucedidos como bispos sem a ajuda de sua esposa.
PRESIDENTE GORDON B. HINCKLEY – Presidente de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias – Reunião Mundial Treinamento Liderança – 19/06/2004, p.27-28.

Lembrem-se, bispos, vocês são professores em tudo o que fazem. Não importa que vocês não se considerem professores; o Espírito pode ajudá-los a transformar-se em professores. Pois, o Espírito é concedido pela “oração da fé”. (D&C42:14) À medida que seguirem essa inspiração sagrada, ficarão “aptos a ensinar”. (I Timóteo 3:2)
ÉLDER ROBERT D. HALES – do Quórum dos Doze Apóstolos– Reunião Mundial de Treinamento de Liderança – 21/06/2003, p.10.

O ponto central do trabalho do bispo é ensinar as famílias a ser auto-suficientes nas coisas espirituais e nas materiais. Pois, quando as famílias cuidam de si mesmas, todo o rebanho fica fortalecido e protegido.
ÉLDER ROBERT D. HALES – do Quórum dos Doze Apóstolos– Reunião Mundial de Treinamento de Liderança – 21/06/2003, p.10.

O verdadeiro bispo agirá em casa da maneira que pede aos líderes do sacerdócio da ala que o façam. Irá para casa depois desta reunião, sentará com a mulher e fará uma pergunta bem simples: “Querida, o que posso fazer para ser melhor pai e companheiro?” Depois, dedicará uma meia hora para escutar o que ela tem a dizer.
Escutem de coração e façam os ajustes necessários em sua própria vida. Com isso, serão o pastor dedicado de sua própria família. Como vêem, irmãos, temos que dar a vida pela mulher e a família da mesma forma que o Salvador deu a Dele pela Igreja e por todos nós. Então, poderemos representá-Lo. Então, poderemos ser mais semelhantes a Ele.
ÉLDER ROBERT D. HALES – do Quórum dos Doze Apóstolos– Reunião Mundial de Treinamento de Liderança – 21/06/2003, p.10.

Os bispados e as presidências de ramo têm muitas responsabilidades que podem ser delegadas. Mas vocês não podem delegar a responsabilidade pelas reuniões sacramentais. Em geral, vocês presidem e são, dessa forma, responsáveis tanto pelo espírito quanto pelo conteúdo dessas reuniões.
ÉLDER RUSSELL M. NELSON – do Quórum dos Doze Apóstolos– Reunião Mundial de Treinamento de Liderança – 21/06/2003, p.12.

Sua dignidade espiritual inclui manter sigilo sobre as coisas que lhes forem confidenciadas. O Senhor, o membro da Igreja que vocês estão aconselhando e vocês são os únicos que “precisam saber” de certas coisas. E essa dignidade, esse sigilo, precisa ser mantido.
ÉLDER NEAL A. MAXWELL – do Quórum dos Doze Apóstolos– Reunião Mundial de Treinamento de Liderança – 21/06/2003, p.17.

Enquanto ouvia com vocês, veio-me à mente uma pergunta que creio estar também na mente de cada um de vocês. A pergunta é: “Como vou encontrar tempo para fazer tudo isso?”
Deixem-me dizer-lhes que nunca há tempo suficiente para fazer tudo isso. Há muito mais a ser feito do que qualquer um de nós conseguiria cuidar sozinho.
Creio que conheço um pouco a esse respeito. Já estive onde muitos de vocês estão hoje. Há uma única forma pela qual vocês conseguirão fazê-lo. Vocês devem seguir a instrução que o Senhor deu a Joseph Smith. Ele disse: “Organizai-vos; preparai todas as coisas necessárias.” (D&C 88:119)
PRESIDENTE GORDON B. HINCKLEY – Pres de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias – Reunião Mundial Treinamento Liderança – 21/06/2003, p.18.

Cada um de nós tem quatro responsabilidades. Primeiro, somos responsáveis por nossa família.
Segundo, temos uma responsabilidade para com o nosso emprego. Terceiro, temos a responsabilidade de fazer o trabalho do Senhor. Quarto, temos uma responsabilidade em relação a nós mesmos.
Primeiro, é fundamental que não negligenciem sua família. Nada que vocês possuem é mais precioso. Sua esposa e filhos merecem a atenção de seu marido e pai. No final de tudo, é o relacionamento familiar que levaremos para além desta vida. Parafraseando as escrituras: “Pois que aproveita ao homem servir fielmente na Igreja e perder sua própria família?” (Ver Marcos 8:36.)
Determinem junto com eles quanto tempo vocês passarão com eles e quando. E depois cumpram o combinado. Não deixem que nada interfira nisso. Considerem-no algo sagrado. Considerem-no um compromisso a ser cumprido. Considerem-no um merecido momento a ser desfrutado.
Considerem a noite de segunda-feira sagrada para a reunião familiar. Reservem uma noite para estarem sozinhos com sua esposa. Programem umas férias com toda a família.
Em segundo lugar, seu emprego ou seu patrão. Vocês têm uma obrigação. Sejam honestos com seu empregador. Não façam o trabalho da Igreja no horário de serviço. Sejam leais a ele. Ele os remunera e espera resultados de vocês. Vocês precisam de seu emprego para cuidarem de sua família. Sem ele, não poderão trabalhar eficazmente na Igreja.
Terceiro, o Senhor e Sua obra.Programem seu horário para poderem cuidar de suas responsabilidades na Igreja. Reconheçam em primeiro lugar que todo líder tem muitos ajudantes, como lhes foi lembrado hoje. O presidente da estaca tem dois conselheiros muito capazes. A presidência tem um sumo conselho de homens dedicados e capazes. Eles contam com secretários sempre que for necessário. Todo bispo tem conselheiros. Eles estão ali para aliviar o fardo de seu cargo. Ele tem um conselho de ala, além de outras pessoas a quem ele pode e deve delegar responsabilidades. Ele tem os membros de sua ala, e quanto mais delegar a eles, mais leve ficará seu fardo e mais forte ficará a fé dos membros.
Todo presidente de quórum do sacerdócio tem conselheiros e os membros de seu quórum. O mesmo acontece na Sociedade de Socorro. Nenhum bispo pode tomar o lugar da presidente da Sociedade de Socorro ao atender as necessidades dos membros de sua ala.
Quarto, todo líder da Igreja tem uma obrigação para consigo mesmo. Ele precisa de repouso e exercícios. Precisa de um pouco de recreação. Precisa ter tempo para estudar. Todo líder da Igreja precisa ler as escrituras. Precisa de tempo para ponderar, meditar e pensar sozinho. Sempre que possível, ele precisa ir com sua esposa ao templo, sempre que houver oportunidade.
Essas são quatro obrigações que todos nós temos. Com ponderada reflexão e cuidadoso planejamento, podemos programar nosso horário para atender a todas elas. Não devemos, irmãos, não podemos negligenciar nenhuma delas. O Senhor não espera que sejamos super-homens. Mas se nos colocarmos em Suas mãos, se suplicarmos a Ele em oração, Ele nos inspirará e ajudará. Ele magnificará nossa capacidade e nos colocará à altura de nossa responsabilidade.
Ele disse: ‘Sê humilde; e o Senhor teu Deus te conduzirá pela mão e dará resposta a tuas orações”. (D&C 112:10)
Ele disse também: “Deus vos dará conhecimento, por seu Santo Espírito, sim, pelo indescritível dom do Espírito Santo”. (D&C 121:26) O desafio que todo bom líder enfrenta o de aprender a delegar. Todo presidente de estaca, bispo, presidente de quórum precisa passar responsabilidades a outros, para que tenha tempo de fazer aquilo que precisa fazer sozinho.
PRESIDENTE GORDON B. HINCKLEY – Pres de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias – Reunião Mundial Treinamento Liderança – 21/06/2003, p.22-23.

Líderes do sacerdócio, lembrai-vos de que a primeira e mais importante responsabilidade do bispo é o Sacerdócio Aarônico e as moças da ala.
Bispos, permanecei junto de vossos rapazes e moças. Daí tanta atenção ao programa das moças da ala quanto aos programas dos rapazes. Preocupai-vos com as atividades e aulas das moças, seus acampamentos e atividades sociais, seus serões e conferências, da mesma forma que vos preocupais com o que concerne aos rapazes.
Reconhecei como de igual importância a apresentação do Certificado das Moças e do Dever para com Deus, ou o distintivo dos Escoteiros.
Despendei o tempo necessário (e isso toma tempo) em entrevistas pessoais com as moças de vossa ala. Conversai com elas regularmente, a respeito de suas metas e aspirações, seus desafios e sua dignidade pessoal. Sede bispos que realmente se interessam por toda moça e rapaz de sua ala.
PRESIDENTE EZRA TAFT BENSON – A Liahona, janeiro de 1987, p. 86.








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