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Provérbio

Parábolas em Geral - A característica essencial de uma parábola é a comparação ou semelhança através da qual algum incidente comum e bem compreendido é usado para ilustrar um fato ou princípio não expresso diretamente na história. A ideia de que a parábola se baseia necessariamente em um incidente fictício é incorreta; pois, embora a história ou circunstância da parábola deva ser simples e realmente constituir lugar comum, precisa também ser real. Não existe ficção nas parábolas que estudamos até agora – as histórias básicas são verdadeiras, e as circunstâncias apresentadas, fatos experimentados. A narrativa ou incidente sobre o qual a parábola é construída pode ser um acontecimento real ou fictício, mas, se fictício, a história deve ser consistente e provável, sem adições de circunstâncias incomuns ou miraculosas. Neste aspecto, a parábola difere da fábula, sendo esta última imaginativa, exagerada e improvável quanto ao fato; ademais, a intenção não é a mesma nas duas, uma vez que a parábola tem por objetivo transmitir alguma grande verdade espiritual, enquanto a assim chamada moral da fábula sugere, na melhor das hipóteses, apenas realizações materiais e vantagens pessoais. Histórias de árvores, animais e coisas inanimadas falando umas com as outras ou com homens são totalmente fantásticas; são fábulas ou apólogos, o seu resultado, seja apresentado como bom ou mau – apresenta contraste com as parábolas, não semelhança. O propósito reconhecido da fábula é mais divertir do que ensinar. A parábola pode conter uma narrativa, como nos casos do semeador e do joio, ou meramente um incidente isolado, como o com o grão de mostarda e o fermento.
As alegorias distinguem-se das parábolas pela sua maior extensão e pelos detalhes da história, como também pelo entrelaçamento da narrativa com a lição que tem o propósito de ensinar. Na parábola, esses elementos são distintamente separados. Os mitos são histórias fictícias, algumas vezes com base históricas de fatos, mas destituídas de simbolismo de valor espiritual. Um provérbio é um dito curto e sentencioso, da natureza das máximas, implicando em uma verdade explícita ou sugerida por comparação. Os provérbios e as parábolas estão intimamente relacionados, e na Bíblia os termos são algumas vezes usados alternadamente. (Nota 10, no final do capítulo.) O Velho Testamento contém duas parábolas, algumas fábulas e alegorias, e numerosos provérbios. Destes últimos, possuímos um livro completo. (Nota 10, no final do capítulo.) Natã, o profeta, reprovou o Rei Davi através da parábola da ovelha do homem pobre, e tão convincente foi a sua história, que o rei decretou que se punisse o rico ofensor, sendo dominado pela tristeza e arrependimento, quando o profeta fez a aplicação de sua parábola usando as fatídicas palavras: “Tu és este homem.” (2 Samuel 12:1-7, 13.) A história da vinha, que, embora cercada e bem cuidada, produziu somente uvas bravas e imprestáveis, foi usada por Isaías para retratar o estado pecaminoso de Israel, em sua tentativa para desertar o povo para uma vida de retidão. (Isaías 5:1-7.)
As parábolas do Novo Testamento, proferidas pelo Mestre dos mestres, possuem tal beleza, simplicidade e eficácia, que conquistaram um lugar sem parelho na literatura.
JESUS, O CRISTO – James E. Talmage, Capítulo XIX, pp.289-290.













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