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(NÃO MEXER)

Lúcifer

Afirmamos, baseados na autoridade da Escritura Sagrada, que o Ser conhecido entre os homens como Jesus de Nazaré, e por todos os que reconhecem a sua natureza divina, como Jesus, o Cristo, existiu com o Pai antes do nascimento na carne, e no estado preexistente, foi escolhido e ordenado para ser o único Salvador e Redentor da raça humana. Preordenação indica preexistência como condição essencial; portanto, as Escrituras que tratam de uma, testificam igualmente da outra; consequentemente, nesta apresentação não será tentada nenhuma separação entre as evidências que se aplicam em particular à preexistência de Cristo e a sua preordenação.
João, o Revelador, presenciou em visão algumas das cenas que aconteceram no mundo espiritual antes do início da história humana. Testemunhou lutas e contendas entre a lealdade e rebelião, nas quais as hostes que defendiam a primeira eram chefiadas por Miguel, o arcanjo, e as forças rebeldes, capitaneadas por Satanás, também chamado diabo, serpente e dragão. Conforme lemos: “E houve batalha no céu: Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão, e batalhava o dragão e os seus anjos” (Apocalipse 12:7; ver também versículos 8 e 9).
Nessa luta entre hostes espirituais, as forças estavam divididas de maneira desigual; Satanás congregava sob seu estandarte somente uma terça parte dos filhos de Deus, simbolizados como as “estrelas do céu” (Apocalipse 12:4; ver também D&C 29:36-38; e 76:25-27), a maioria, ou lutou ao lado de Miguel, ou, pelo menos, absteve-se de oposição ativa, cumprindo, dessa maneira, o propósito de seu “primeiro estado”, enquanto os anjos que formavam ao lado de Satanás, “não guardaram o seu principado” (Judas 6), perdendo o direito às gloriosas possibilidades de uma condição avançada, ou “segundo estado” (Pérola de Grande Valor, Abraão 3:26). Coube a vitória a Miguel e seus anjos; e Satanás ou Lúcifer, até então um “filho da manhã”, foi expulso do céu, sim, “ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele” (Apocalipse 12:9). O profeta Isaías, a quem essas graves ocorrências foram reveladas, cerca de oito séculos antes do tempo dos escritos de João, lamenta, com inspirado sentimento, a queda de um ser tão grandioso; e especifica a ambição como causa principal dessa queda: “Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filha da alva! como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações! E tu dizias em teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei meu trono, e no monte da congregação me assentarei, da banda dos lados do norte. Subirei acima das mais altas nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo. E contudo levado serás ao inferno, ao mais profundo do abismo. (Isaías 14:12-15; comparar a D&C 29:36-38; e 76:23-27).
ÉLDER JAMES E. TALMAGE – Do Quórum dos Doze Apóstolos – Jesus, O Cristo, Capítulo II, pp.6-7.

2 – O Conselho primevo nos Céus. – “É declarado de maneira definitiva no Livro de Gênesis, que Deus disse: ‘Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança’. E, novamente, depois que Adão havia tomado do fruto proibido, o Senhor afirmou: ‘Eis que o homem é como um de nós; pelo que se conclui que houve deliberação conjunta sobre todo o trabalho relativo à criação do mundo, e, embora Deus tenha falado da maneira registrada na Bíblia, é evidente que ele conferenciou com outros. As Escrituras nos dizem que há ‘muitos deuses e muitos senhores. Todavia para nós há um só Deus, o Pai’ (I Coríntios 8:5). E é por essa razão que, embora outros tenham estado envolvidos na criação dos mundos, o relato da Bíblia foi feito da forma que conhecemos, pois a plenitude dessas verdades só é revelada a pessoas altamente favorecidas, por certas razões conhecidas de Deus. As Escrituras nos dizem que ‘O segredo do Senhor é para os que o temem; e ele lhes fará saber o seu concerto. ’ – Salmos 25:14.
“É razoável acreditar que nesse conselho nos Céus, foi devidamente considerado o plano que deveria ser adotado em relação aos filhos de Deus, que até então eram espíritos, e ainda não tinham recebido tabernáculos. Pois, em vista da criação do mundo e da colocação do homem nele, onde lhe seria possível obter um tabernáculo, e nesse tabernáculo obedecer às leis da vida e com ele ser novamente exaltado entre os Deuses ‘as estrelas da manhã juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam. ’ Segundo nos é relatado, aí levantou-se a questão de como, e sobre que princípio, deveria se efetuada a salvação, exaltação e glória eterna dos filhos de Deus. É evidente que, naquele conselho, certos planos haviam sido propostos e discutidos, e que, depois de um debate total sobre esses princípios, e da declaração da vontade do Pai concernente aos seus desígnios, Lúcifer apresentou-se com um plano próprio, dizendo: ‘Eis-me aqui, manda-me e serei teu filho e redimirei a humanidade toda, de modo que nem uma só alma se perderá, e sem dúvida o farei; portanto dá-me a tua honra.’ Mas Jesus, ouvindo a declaração de Lúcifer, disse: ‘Pai, faça-se a tua vontade e seja tua a glória para sempre.’ Pelas palavras do Filho bem-amado, podemos deduzir que, durante a discussão deste assunto, o Pai havia manifestado a sua vontade, e apresentado seus planos, e tudo o que o Primogênito desejava fazer era cumprir a vontade do Pai, a qual, tudo indica, havia sido expressa anteriormente. Ele também desejava que a glória fosse dada a Deus, o Pai, que, como arquiteto e criador do plano, tinha direito a toda a honra e glória. Mas Lúcifer desejava introduzir um plano contrário à vontade do Pai, reclamando para si a honra e disse: ‘Eu redimirei a humanidade toda portanto dá-me a tua honra.’ Ele quis obrar contrariamente à vontade do Pai, e, presunçosamente, tentou despojar o homem do seu livre arbítrio, tornando-o servo, e colocando-o numa posição, que lhes seria impossível obter aquela exaltação que, segundo os desígnios de Deus, deveria pertencer-lhe, através da obediência à lei que ele havia sugerido; e, novamente, Lúcifer desejava a honra e glória de seu Pai, que lhe possibilitaria levar avante princípios contrários à sua vontade.” – John Taylor, Mediation and Atonement, pp; 93, 94.
ÉLDER JAMES E. TALMAGE – Do Quórum dos Doze Apóstolos – Jesus, O Cristo, Notas do Capítulo II, pp.14-15.

(24-14) Alma 12:1-6.
A palavra adversário, proveniente de adverso, significa alguém que é contrário aos propósitos de outrem. É um título dado ao opositor. Lúcifer, procurando frustrar os desígnios de Deus, tornou-se o adversário. De fato, a palavra Satanás provém do termo hebraico saw-tawn, que significa "estar à espreita, opor, ser um adversário" (Samuel Fallows, Bible Encyc1opedia, 3:1, 527), e foi aplicada ao diabo. Por esta razão, quando Zeezrom julgou estar sendo esperto e sábio, mostrava-se, na verdade, como apenas um porta-vos de Satanás.
O LIVRO DE MÓRMON – MANUAL DO ALUNO - CURSO DE RELIGIÃO 121-122 – INSTITUTO – p.230.

Não nos é dado, nem foi dado a Jesus, fazer frente ao inimigo, combatê-lo e sobrepujá-lo num único encontro e para sempre. O conflito entre o espírito imortal e a carne, entre a semente de Deus de um lado, o mundo, e Satanás do outro, persiste por toda a vida.
JAMES E. TALMAGE – Jesus, O Cristo, p. 129.

O plano do Pai tem por objetivo orientar Seus filhos, ajudá-los a alcançar felicidade e levá-los em segurança de volta à presença Dele com um corpo ressurreto e exaltado. Lúcifer trabalha para deixar os filhos de Deus confusos e infelizes e para impedir seu progresso eterno. O principal objetivo do pai das mentiras é tornar-nos “tão miseráveis como ele próprio” (2 Néfi 2:27). E empenha-se para deturpar os elementos do plano do Pai que ele mais odeia.
Satanás não tem um corpo, e seu progresso eterno foi interrompido. Assim como a água que flui no leito de um rio é contida por uma represa, o progresso eterno do adversário cessou por ele não ter um corpo físico. Devido a sua rebelião, Lúcifer negou a si mesmo todas as bênçãos e experiências mortais que são possíveis graças a um tabernáculo de carne e ossos. Ele não pode aprender as lições que só um espírito com corpo é capaz de aprender. Não pode casar-se nem desfrutar as bênçãos da procriação e da vida em família. Não pode vivenciar a realidade da ressurreição literal e universal de toda a humanidade. Um dos mais fortes significados da palavra condenado, conforme figura nas escrituras, evidencia-se por essa incapacidade de continuar a desenvolver-se e de tornar-se semelhante ao Pai Celestial.
ÉLDER DAVID A. BEDNAR – Do Quórum dos Doze Apóstolos – A Liahona, Junho 2010, p.24.

As palavras de Isaías tornam claro que Lúcifer, já possuindo uma posição elevada, tentou exaltar-se ainda mais, sem consideração pelos direitos e arbítrio dos outros. O assunto é considerado em palavras que não deixam dúvidas, numa revelação dada a Moisés e repetida através do primeiro profeta da presente dispensação: “E eu, o Senhor Deus, falei a Moisés, dizendo: Aquele Satanás a quem tu expulsaste em nome do Meu Unigênito, é o mesmo que existiu desde o princípio; e ele veio perante mim, dizendo: Eis-me aqui, manda-me e serei teu Filho e redimirei a humanidade toda, de modo que nem uma só alma se perderá, e sem dúvida, o farei; portanto dá-me a tua honra. Mas eis que meu Filho Amado, que foi meu Amado e meu Escolhido desde o princípio, disse-me: Pai, faça-se a tua vontade e seja tua a glória para sempre. Portanto, por causa de Satanás ter-se rebelado contra mim e ter procurado destruir o livre-arbítrio do homem, que eu, o Senhor Deus, lhe tinha dado, e também, por querer que eu lhe desse o meu próprio poder, fiz com que ele fosse expulso pelo poder do meu Unigênito. E ele se tornou Satanás, sim, o próprio diabo, o pai de todas as mentiras, para enganar e cegar os homens, e leva-los cativos à sua vontade, mesmo a todos quantos não ouvirem minha voz. (Pérola de Grande Valor, Moisés 4:1-4; ver também Abraão 3:27, 28)”
JAMES E. TALMAGE – Jesus, O Cristo, p. 7-8.

Jesus Cristo deveria nascer de mulher mortal, mas não era descendente direto de homem mortal, exceto através de sua mãe que era filha de homem e mulher mortais. Em nosso Senhor somente, foi cumprida a palavra de Deus com relação à queda de Adão, que a semente da mulher teria poder para sobrepujar Satanás, ferindo a cabeça da serpente (ver página 42 deste livro; Gênesis 3:15).
JAMES E. TALMAGE – Jesus, O Cristo, p. 78.

Algumas pessoas se tornam vítimas de influências satânicas, porque não compreendem o poder do adversário, que conhece as fraquezas humanas e está sempre presente... Negar a existência de satanás e a realidade do seu poder maléfico e de sua influência é tão tolo quanto ignorar a existência da eletricidade. Sabemos que a eletricidade existe; vemos e sentimos sua força. Temos conhecimento, também, das guerras, ódios, maledicências, falsos testemunhos, fraudes, e das tristezas e lares destruídos em conseqüência dos pecados atuais da moderna Babilônia. Os membros desta igreja acham que não existe suficiente evidência da realidade de Satanás e seu poder?
DAVID B. HAIGHT – Guia de Estudo Pessoal do Sacerdócio de Melquisedeque volume 4 lição 2 p.5.

Ele trabalha tão disfarçado, que muitos não o reconhecem nem a seus métodos. Não existe crime que não cometa, nenhuma devassidão que não invente, nenhuma praga que não mande, coração algum que não despedace, nem vida que não tome, ou alma que não destrua. Ele vem como o ladrão à noite; é um lobo disfarçado em pele de ovelha.
DECLARAÇÃO DA PRIMEIRA PRESIDÊNCIA – Citada por Élder James E. Faust em A Liahona janeiro de 1988 p.32 e Guia de Estudo Pessoal do Sacerdócio de Melquisedeque volume 4 lição 2 p.5.

Um dos instrumentos mais poderosos de Satanás é o desânimo. As insinuações ‘você não pode fazê-lo’, ‘você não serve para nada’, ‘é tarde demais’, ‘o que adianta?’ ou ‘a situação é irremediável’, são armas destrutivas. Satanás gostaria de que acreditássemos que, tendo cometido um erro, tudo está acabado. Ele deseja que deixemos de tentar.
ÉLDER MARVIN J. ASHTON – A Liahona, julho de 1988, p.66 e Guia de Estudo Pessoal do Sacerdócio de Melquisedeque, volume 4, lição 2, p.6.

Vossas maiores fraquezas são o que Satanás usará para tentar-vos e procurar vencer-vos; se vos tornardes fracos, ele aumentará essa fraqueza. Resisti a ele e ganhareis força. Se ele tentar-vos de outra forma, resisti novamente, e ele se tornará mais fraco. Por outro lado, tornar-vos-eis mais fortes, não importa o ambiente em que estejais, até poderdes dizer: ‘Vai-te Satanás; porque está escrito: Adorarás o Senhor teu Deus, e só a Ele servirás’. (Lucas 4:8)... Quando a voz suave e mansa chama para o cumprimento do dever... aquele que responde ganha a força correspondente.
PRESIDENTE DAVID O. McKAY – A Liahona, novembro de 1968 ‘As tentações da Vida’ e Guia de Estudo Pessoal do Sacerdócio de Melquisedeque, volume 4, lição 2, p.7.

Aprendemos, pelas escrituras, que Lúcifer – anteriormente um filho da alvorada, que exercia autoridade na presença de Deus antes da fundação desta terra – se rebelou contra o plano de salvação e contra Jesus Cristo, escolhido para ser o Salvador do mundo, e que é chamado de o “Cordeiro que foi morte desde a fundação do mundo”. Nessa rebelião, na qual Lúcifer procurou destruir o livre-arbítrio dos espíritos humanos, ele induziu um terço destes a segui-lo. Ele e seus adeptos foram expulsos do céu, e quando a terra foi criada, vieram para cá como espíritos, sem direito a nascer e receber tabernáculos de carne no mundo. Foi a essa expulsão de Satanás que Cristo se referiu, quando disse a seus discípulos: “Eu vi Satanás, como raio, cair do céu.” (Lucas 10:18) Este é o mesmo dragão mencionado por João no Apocalipse, cuja cauda arrastou consigo a terça parte das estrelas do céu, que lutou contra Miguel e seus anjos, sendo expulso do céu, e que veio para a terra continuar a combater a Igreja de Jesus Cristo e o sacerdócio. O grande castigo recebido por esses espíritos rebeldes é que permanecerão eternamente sem corpos e não fazem jus à redenção, através da expiação de Jesus Cristo. Estão banidos para sempre da presença de Deus, porque perderam o poder de arrependimento, pois escolheram deliberadamente o mal depois de conhecerem a luz. Participaram conscientemente da rebelião, enquanto viviam na presença de Deus. Sua missão na terra é procurar destruir a alma dos homens e torná-los tão desgraçados como eles próprios. Esses espíritos são conhecidos como filhos de perdição.
PRESIDENTE JOSEPH FIELDING SMITH – Doutrinas de Salvação, volume II, p.218 e Manual do Aluno, Curso de Religião 121-122, Livro de Mórmon, lição 8, p.71.

Os esforços de Satanás podem ser baldados por todos os que vêm a Cristo pela obediência aos convênios e ordenanças do evangelho. Os humildes seguidores do divino Mestre não serão enganados pelo demônio, se forem honestos e sinceros com seus semelhantes, forem à casa do Senhor, receberem o sacramento dignamente, observarem o dia do Senhor, pagarem o dízimo e as ofertas, orarem contritos, empenharem-se na obra do Senhor e acatarem aqueles que os presidem.
ÉLDER JAMES E. FAUST – A Liahona, janeiro de 1988, p.34 e Guia de Estudo Pessoal do Sacerdócio de Melquisedeque, volume 4, lição 2, p.7.

Satanás existe e também está na Terra. Ele e suas legiões estão causando uma grande devastação entre os filhos dos homens. Ele não fala a verdade, não sente amor, não promove o bem, mas, sim, danos propositais e destruição.
Bispo Keith B. McMullin – A Liahona julho de 2001, p.75.

(...) [Lúcifer] usará sua lógica para confundir e suas racionalizações para destruir. Criará nuances nos significados, abrirá portas um centímetro de cada vez e levará do branco mais puro, passando por todas as tonalidades de cinza, até o negro mais profundo.
PRESIDENTE SPENCER W. KIMBALL – O Milagre do Perdão, p.117.

Com respeito à batalha que houve nos céus, a que o irmão Truman O. Angell se referiu, já me esqueci do quanto ela se parecia com uma batalha. Não posso relatar os acontecimentos principais, pois ocorreram há muito tempo, mas creio que foi muito longa, pois quando Lúcifer, o Filho da Manhã, reclamou o privilégio de controlar esta terra e redimi-la, levantou-se uma discórdia; mas creio que levou muito tempo  para expulsar um terço das hostes celestiais, conforme está escrito na Bíblia. Permite-me dizer-vos, porém, que foi uma terça parte dos espíritos que estavam preparados para receber tabernáculos nesta terra que se rebelaram contra dois terços das hostes celestiais; e foram lançados neste mundo. Está escrito que foram lançados nesta terra. Eles foram lançados neste globo, nesta terra firme em que vós e eu vivemos, cuja atmosfera respiramos. Uma terça parte dos espíritos que estavam preparados para viver nesta terra rebelou-se contra Jesus Cristo e foi lançada neste planeta, onde tem oferecido oposição a Ele, desde aquele dia, tendo Lúcifer como seu cabeça. Ele é o seu general – Lúcifer, o filho da Manhã. Ele foi certa vez um personagem brilhante e influente nos céus, e saberemos mais a respeito dele depois desta vida.
PRESIDENTE BRIGHAM YOUNG – Discursos de Brigham Young p.54-55.

O Senhor reservou-nos no mundo espiritual durante milhares de anos a fim de nascermos na carne nos últimos dias e trabalharmos para a edificação do reino de Deus. Ao compreendermos tais coisas, o que nós, como santos dos últimos dias, devemos ter em mente? Temos uma grande guerra a lutar. Lúcifer, o filho da manhã, e todas as suas hostes, estão unidos contra nós. Somos apenas um pequeno grupo, em comparação com os demais habitantes da Terra. Sempre foram poucos os homens e mulheres, em qualquer época do mundo, que foram independentes o bastante para rejeitar o mal e servir ao Senhor. No entanto, fomos considerados dignos de ser contados entre Seu povo. Chegou a hora, portanto, de erguer-nos, despertarmos e, revestidos do poder de Deus e do Santo Sacerdócio, magnificarmos esse Sacerdócio e alcançarmos as bênçãos relativas a ele.
PRESIDENTE WILFORD WOODRUFF – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 3, p.29-30.

Nestes dias de artificialismos e erros os homens despersonalizaram não apenas Deus mas também o demônio. Sob esse conceito Satanás é um mito, útil para conservar o povo em retidão nos dias em que havia pouco esclarecimento, porém obsoleto em nossa época já bem mais culta. Nada está mais longe da realidade. Satanás é um ser espiritual, muito pessoal e individual, porém sem um corpo mortal. Seus desejos de nos garantir como sua propriedade não são menos ardentes em iniqüidade do que são os de nosso Pai em retidão para atrair-nos ao seu reino eterno.
PRESIDENTE SPENCER W. KIMBALL – O Milagre do Perdão, p.31.

Neste mundo, a humanidade é naturalmente egoísta e ambiciosa, esforçando-se para superar uns aos outros; mas alguns estão dispostos a edificar os outros como a si mesmos. Portanto, no outro mundo há vários tipos de espíritos. Alguns buscam sobressair-se. Esse foi o caso de Lúcifer quando caiu. Ele buscou coisas que eram ilícitas. Portanto, foi lançado para baixo, e conta-se que arrastou muitos com ele; e a enormidade de seu castigo é que ele não terá um tabernáculo. Essa é a sua punição.
PROFETA JOSEPH SMITH – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, Lição 17, p.222.

Os espíritos que foram expulsos dos céus, que sabeis terem sido registrados nas escrituras como uma terça parte, foram lançados à terra, e sempre tem estado aqui, juntamente com lúcifer, o filho da manhã, a testa. Os espíritos dos demônios não receberam o privilégio de ter corpos e nisso se constitui sua maldição, ou seja, falando à maneira dos homens, serão sempre vagabundos e terão que viver sempre fora das portas do reino.
PRESIDENTE BRIGHAM YOUNG – Discursos de Brigham Young p.68.

Um terço das hostes celestes foi expulsa por causa de sua rebelião. (...) Eles estão em cada cidade e cada aldeia onde vivem os habitantes da Terra e principalmente onde estão os santos dos últimos dias. (...) Vocês acham que esses demônios estão a nossa volta sem tentar fazer algo? Estariam dormindo? Não teriam um trabalho a realizar? Digo a meus irmãos portadores do sacerdócio: temos uma grande guerra a enfrentar contra esses espíritos. Não podemos esquivar-nos. O que eles farão conosco? Procurarão levar-nos a cometer toda sorte de erros e pecados. Esses diabos ficariam muito contentes se conseguissem fazer com que eu e meus irmãos achássemos que somos grandes homens, mais inteligentes do que quaisquer outros; se nos dividissem uns contra os outros e nos levassem a anunciar os pecados alheios em vez dos nossos próprios.
PRESIDENTE WILFORD WOODRUFF – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 10, p.107.

Costumo pensar na diferença que existe entre o poder de Deus e o do diabo. Para ilustrar esse ponto, eis aqui uma estrutura em que estamos confortavelmente sentados, protegidos do calor do verão e do frio hibernal. Entretanto, para construir este edifício, foi necessário trabalho, habilidade mecânica, sinceridade, fidelidade e diligência; Porém qualquer pobre, miserável, louco ou diabo pode tocar fogo nele e destruí-lo. É exatamente isso o que o demônio pode fazer, mas jamais poderá construir nada. A diferença que existe entre Deus e o diabo é que o Senhor cria e organiza, enquanto todo o propósito do adversário é destruir. Toda pessoa que segue as inclinações malignas de seu coração iníquo está se encaminhando para a destruição, e mais cedo ou mais tarde deixará de existir.
PRESIDENTE BRIGHAM YOUNG – Discursos de Brigham Young p.69.

O pai de todas as mentiras estudou todas as maneiras possíveis de alcançar seus objetivos, usando todas as ferramentas e todos os recursos disponíveis. Ele usa, distorce, modifica e camufla tudo o que foi criado para o bem do homem (...) a fim de apoderar-se de sua mente e perverter-lhe o corpo e tornar-se o mestre dele.
Ele nunca dorme — é diligente e perseverante. Analisa com cuidado seu problema e então age de modo diligente e metódico para atingir esse objetivo. Vale-se de todos os cinco sentidos humanos e da fome e sede naturais do homem para desencaminhá-lo. Antecipa a resistência e se fortalece contra ela. Usa o tempo, o espaço e o lazer. É constante, persuasivo e habilidoso. Usa recursos úteis como o rádio, a televisão, a imprensa escrita, o avião e o carro para deturpar e prejudicar. Aproveita-se do espírito gregário do homem, sua solidão e todas as suas necessidades para desencaminhá-lo. Realiza seu trabalho no momento mais propício, nos lugares mais impressionantes e com as pessoas mais influentes. Não subestima nada que possa enganar, distorcer e corromper. Usa o dinheiro, o poder, a força. Seduz o homem e ataca-o em seus pontos mais fracos. Toma o que é bom e cria coisas detestáveis. (...) Lança mão de todas as artes de ensino para subverter o homem.
O adversário é sutil. É astuto. Sabe que não pode induzir os homens e mulheres a praticar grandes males imediatamente, assim age de modo sorrateiro, sussurrando meias verdades, até suas vítimas em potencial começarem a segui-lo.
PRESIDENTE SPENCER W. KIMBALL – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 10, pp.117-118.

Nem mesmo Lúcifer, (...) o arqui-inimigo da humanidade, é capaz de resistir ao poder do sacerdócio de Deus. Tremendo, estremecendo, vociferando, pranteando, lamentando-se e rangendo os dentes, ele retirou-se da presença do vitorioso Moisés.
PRESIDENTE SPENCER W. KIMBALL – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 10, p.119.

Os espíritos do mundo eterno são semelhantes aos espíritos deste mundo. Os que vieram a este mundo, receberam um tabernáculo, depois morreram, ressuscitaram e receberam um corpo glorificado serão superiores aos espíritos que não receberam um corpo ou não guardaram seu primeiro estado, como o diabo. O castigo do diabo foi que ele não teria uma morada como a do homem.
PROFETA JOSEPH SMITH – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, Lição 17, p.221.

Satanás não pode seduzir-nos com suas tentações a menos que o permitamos e cedamos em nosso coração. Fomos organizados de maneira a podermos resistir ao diabo; se não fôssemos assim organizados, não seríamos livres para agir.
PROFETA JOSEPH SMITH – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, Lição 17, p.223.

O diabo não tem poder sobre nós a menos que o permitamos; no momento em que nos revoltamos contra qualquer coisa que vem de Deus, o diabo assume o poder.
PROFETA JOSEPH SMITH – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, Lição 17, p.223.

Em 16 de maio de 1841, o Profeta dirigiu-se aos santos: “O Presidente Joseph Smith (...) comentou que Satanás era geralmente culpado pelos males que fazíamos, mas se ele fosse a causa de todas as nossas iniquidades, os homens não poderiam ser condenados. O diabo não poderia compelir a humanidade a fazer o mal; tudo era voluntário. Aqueles que resistiam ao Espírito de Deus estariam sujeitos a ser conduzidos à tentação e então a companhia do céu seria retirada daqueles que se recusassem a partilhar dessa grande glória. Deus não exerceria qualquer meio compulsório, e o diabo não poderia fazê-lo; e as idéias que muitas pessoas tinham [sobre esses assuntos] eram absurdas”.
PROFETA JOSEPH SMITH – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, Lição 17, p.223.

Eliza R. Snow relatou: “[Joseph Smith] disse que não importava com que velocidade trilhávamos o caminho da virtude. Resistam ao mal e não haverá perigo; Deus, homens e anjos não condenarão aqueles que resistem a tudo que é maligno, e os diabos não podem fazê-lo; é tão impossível para o diabo tentar destronar Jeová quanto seria vencer uma alma inocente que resiste a tudo que é maligno”.
PROFETA JOSEPH SMITH – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, Lição 17, p.223.

I Samuel 28:15-20. Uma Pessoa que Possua um Espírito Maligno Pode Forçar um Profeta Morto a Falar?
“A pitonisa de Endor... em vez de ser uma profetisa do Senhor, era uma mulher que praticava a necromancia, isto é, que se comunicava ou dizia se comunicar com os espíritos mortos; mas era levada por um espírito adivinho. Em outras palavras, ela era uma médium espírita, semelhante aos modernos indivíduos que professam esta arte, que dizem estar tomados por algum notável ente falecido, e através dele ou dela estão aptos a se comunicar com os mortos. Convém observar que, durante a sessão, Saul não viu a Samuel nem a qualquer pessoa, exceto a médium ou pitonisa. Ela declarou que via um homem idoso que chegava, o qual se achava coberto com um manto. Foi ela quem revelou a Saul o que supostamente teria sido dito por Samuel. O rei ‘entendeu que era Samuel’ em virtude do que ela disse. A conversa mantida entre Samuel e Saul foi realizada através da médium. Todo este incidente poderia ter ocorrido totalmente sem a presença do profeta Samuel. A mulher, estando sob a influência de seu espírito adivinho, ou guia, poderia ter transmitido a Saul uma mensagem que, segundo ela teria vindo de Samuel, da mesma forma que as pretensas mensagens dos mortos são transmitidas aos vivos, em nossos dias, através de médiuns espíritas os quais, como no caso que estamos considerando, trabalham à noite, ou protegidos pela escuridão.
“Está fora de qualquer crença racional que tais pessoas tivessem o poder, em qualquer período da história, quer antiga ou moderna, de invocar os espíritos dos servos ou servas do Senhor que já partiram deste mundo. Eles não se acham à mercê do chamado de feiticeiras, encantadores, adivinhadores ou necromantes. Seria penosa a condição dos espíritos que se acham no paraíso se tivessem que se sujeitar a esta espécie de controle. Se assim fosse, jamais descansariam, nem teriam a oportunidade gozar da libertação dos percalços e labores da vida terrena, essencial à sua felicidade; mas estariam sob cativeiro, sujeitos aos desígnios e caprichos de pessoas que não conhecem a Deus, e cujas vidas e objetivos são pertencentes a este mundo, são terrenos.” (Smith, Answers to Gospel Questions, Vol. 4, pp. 107-8.)
O VELHO TESTAMENTO – Gênesis a II Samuel – Manual do Aluno – Instituto, pp.282-283.

I Samuel 28:16-20. Podem os Espíritos Adivinhos Profetizar sobre o Futuro?
“Esta passagem sugere que, no exemplo em questão, o Senhor enviara o espírito de Samuel para que se comunicasse com Saul, para que este fosse informado de sua iminente destruição; porém, tal perspectiva não está em harmonia com as declarações contidas na história, na escritura que nos informa os pormenores do caso. Se o Senhor realmente desejasse que Saul obtivesse tal conhecimento, por que não lhe respondera quanto este lhe inquirira através dos legítimos canais de comunicação divina? Saul havia tentado todos os recursos, mas não conseguira obter uma resposta. Por que o Senhor ignoraria os meios que ele próprio havia estabelecido, e enviaria Samuel, um profeta, para se revelar a Saul de uma forma proibida? Por que se utilizaria ele de alguém que possuía espíritos adivinhos para alcançar esse objetivo, um meio que era positivamente condenado por sua própria lei?
“’Mas’, alguém diria, ‘a profecia feita pelo espírito que se manifestou naquela ocasião foi literalmente cumprida. Israel caiu nas mãos dos filisteus, e Saul, seus três filhos, seu moço de armas e seus oficiais foram todos mortos. Esta foi, portanto, uma profecia verdadeira’. Admitindo esta suposição como sendo perfeitamente correta, nem assim isto abala, o mínimo que seja, a posição assumida neste artigo. Se as feiticeiras, adivinhadores, necromantes e espíritas que se achavam  proscritos pela lei, não dissessem a verdade ocasionalmente, não haveria necessidade de prevenir o povo para não consultá-los. Se o diabo nunca dissesse a verdade, ele seria incapaz de enganar a humanidade com as suas falsidades. Os poderes das trevas jamais poderiam prevalecer, se não usassem um pouco de luz. A revelação de um pouco de verdade, misturada com erros plausíveis, é uma das formas pelas quais ele desencaminha os filhos dos homens. Nada existe, portanto, na história da entrevista de Saul com a pitonisa de Endor que, racional ou doutrinariamente, estabeleça a opinião de que ela fosse uma profetisa do Senhor, e de que Samuel realmente aparecera naquela ocasião.” (Smith, Answers to Gospel Questions, Vol. 4, pp. 108-9.)
O VELHO TESTAMENTO – Gênesis a II Samuel – Manual do Aluno – Instituto, p.283.

O arquitentador, através de cujos sofismas, meias-verdades e abjetas fraudes Eva havia sido enganada era Satanás ou Lúcifer, o rebelde e decaído “filho da manhã”, cuja proposta envolvendo a destruição da liberdade do homem havia sido rejeitada no conselho dos céus, e que havia sido “lançado à terra”, ele e seus anjos, como espíritos sem corpos, para nunca penetrarem no tabernáculo de um corpo próprio. Em um ato de represália diabólica, seguindo sua rejeição no conselho, a derrota por Miguel e as hostes celestiais, e sua ignominiosa expulsão do céu, Satanás planejou destruir os corpos nos quais os espíritos fiéis – aqueles que haviam conservado seu primeiro estado – nasceriam; e o ato de enganar Eva não foi senão um estágio inicial daquele infernal esquema.
ÉLDER JAMES E. TALMAGE – Do Quórum dos Doze Apóstolos – Jesus, O Cristo, pp. 19-20.

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