Quanto Tempo Levou a Criação
Não se sabe quanto tempo foi
necessário para a Criação. O termo dia
no relato da Criação contido nas escrituras não representa um período de 24
horas. A palavra hebraica yom pode
ser traduzida como “dia”, “hora” ou “período”. O Apóstolo Pedro disse que “um
dia para o Senhor é como mil anos” (II Pedro 3:8; ver também Abraão 3:4.)
VELHO TESTAMENTO – Manual Do Professor
– Classe Doutrina Do Evangelho – Lição 3,
p.11.
Se pudéssemos compreender a verdadeira ciência, de modo que entendêssemos a nossa própria criação, e para que fomos feitos – qual foi o desígnio e intento do Supremo Criador ao organizar a matéria e torná-la capaz de fazer com que eu vos veja agora aqui – poderíamos compreender que a matéria não pode ser destruída – que ela é sujeita a organização e desorganização; e poderíamos entender também que a matéria pode ser organizada e colocada em estado de inteligência, capaz de possuir mais inteligência e a continuar a progredir nela. Poderíamos aprender os princípios pelos quais a matéria pode ser organizada em forma de animais, vegetais e seres inteligentes.
PRESIDENTE BRIGHAM YOUNG – Discursos de Brigham Young, p.49.
A vida que está dentro de nós faz parte de uma eternidade de vida, e é espírito organizado, revestido de um tabernáculo, o que constituí o nosso presente ser, o qual foi criado para alcançar maior inteligência. A matéria de que se compõem os nossos corpos e espíritos, foi organizada da eternidade da matéria que enche a imensidão.
PRESIDENTE BRIGHAM YOUNG – Discursos de Brigham Young, p.49-50.
(...) Essa é a obra requerida de nossas mãos: ensinar o povo a ter fé no evangelho, ensiná-lo como é Deus, quais são suas obras, e que nunca houve uma época semelhante à que pregam muitos de nossos sábios, os quais procuram retroceder os fatos, até chegarem a esta ou aquela teoria, e voltar ainda mais até a época em todos éramos répteis.
PRESIDENTE BRIGHAM YOUNG – Discursos de Brigham Young, p.53.
Gênesis 1:1. Que significa a palavra criar?
O termo hebraico que foi traduzido por “criar” em Gênesis 1:1, significa formar, moldar, criar; sempre referindo-se à atividade divina. O Profeta Joseph Smith esclareceu o seguinte:
“Se perguntardes aos cultos doutores que afirmam que o mundo foi feito do nada, responderão: ‘Acaso não diz a Bíblia que ele criou o mundo?’ Eles inferem do verbo criar que deve necessariamente ter sido feito do nada. Bem, a palavra criar provém do termo baurau, que não significa criar do nada; quer dizer organizar; a mesma coisa como se o homem organizasse materiais e construísse um navio. Dali, deduzimos que Deus dispunha de materiais para organizar o mundo dentre o caos – matéria caótica, que é elemento, e no qual habita toda a glória. O elemento existe, desde que ele próprio (Deus) existe. Os puros princípios de elemento são indestrutíveis; podem ser organizados, reorganizados, mas nunca destruídos. Não tiveram início e não poderão ter fim.” (Ensinamentos pp.341-42.)
O VELHO TESTAMENTO – Manual do Aluno – Gênesis a II Samuel – p.27.
(...) Essa teoria, a da evolução orgânica, foi desenvolvida partindo das idéias e escritos de Charles Darwin. Ela apresenta diferentes conceitos sobre como a vida começou e acerca da origem do homem. Com referência a ela, as seguintes declarações devem ajudá-lo a entender o que a Igreja ensina a respeito desses dois princípios.
“Há quem afirme que Adão não foi o primeiro homem criado nesta terra, e que o ser humano original desenvolveu-se de formas inferiores da vida animal. Tais idéias, entretanto, são teorias dos homens. A palavra do Senhor declara que Adão foi ‘o primeiro de todos os homens’ (Moisés 1:34); temos, portanto, o dever de considerá-lo como o pai da raça humana. O Senhor mostrou ao irmão de Jarede que todos os homens foram criados no princípio segundo a imagem de Deus; e quer achemos que tal criação se referia ao espírito ou ao corpo, ou a ambos, isso nos leva à mesma conclusão: O homem iniciou sua vida neste planeta como um ser humano, semelhante a nosso Pai Celestial.” (A Primeira Presidência [Joseph F. Smith, John R. Winder, Anthon H. Lund], citado por Clark, em Messages of the First Presidency, Vol. 4, p. 5.)
O VELHO TESTAMENTO – Manual do Aluno – Gênesis a II Samuel – p.31.
Sinto-me profundamente grato pelo fato de que, em meio à enorme confusão que reina entre os filhos de nosso Pai Celestial, os membros desta grande organização tenham recebido um conhecimento exato a respeito da origem do homem; que viemos do mundo espiritual onde nossos espíritos foram organizados pelo Pai que está nos céus, que ele formou nossos primeiros pais do pó da terra, e que seus espíritos foram colocados nos corpos que ele criou, e que o homem surgiu, não como tantas pessoas acreditam ou como muitos preferem crer, de algumas formas inferiores de vida, mas que nossos primeiros progenitores foram seres que viveram nas cortes celestiais. Não surgimos de alguma forma inferior de vida, mas somos descendentes de Deus, nosso Pai Celestial. (George Albert Smith, em Conference Report, outubro de 1925, p. 33.)
O VELHO TESTAMENTO – Manual do Aluno – Gênesis a II Samuel – p.32.
(2-19) Que podemos dizer das
evidências científicas que supostamente contradizem tais declarações? Não é
convincente a evidência de que toda a vida evoluiu de uma fonte comum? Harold
G. Coffin, professor de paleontologia e pesquisa do Geoscience Research
Institute, da Universidade de Andrews, de Michigan, Estados Unidos, apresentou
o ponto de vista de um cientista sobre como a vida começou. Os seguintes
trechos foram extraídos do folheto intitulado Creation, de sua autoria.
"Chegou o momento em que
devemos fazer um novo exame das evidências que Charles Darwin usou para apoiar
sua teoria da evolução, à luz das inúmeras informações científicas recentes.
Aqueles que se atrevem a penetrar no emaranhado de suposições concernentes à
origem da vida, logo descobrirão que a ciência apresenta provas substanciais de
que o relato da criação é o que melhor explica a origem da vida. Quatro
considerações nos levam a esse resultado;
1. A vida, é sem paralelo.
2. Os animais de estrutura
complexa apareceram subitamente.
3. No passado, a
probabilidade de mutação era muito limitada.
4. No presente, a
probabilidade de mutação é muito limitada.
"Qualquer pessoa que
esteja interessada em conhecer a verdade, deve considerar seriamente estas
questões. O desafio que elas apresentam à teoria da evolução levou muitos
cientistas inteligentes e sinceros da época atual a reconsiderarem suas crenças
concernentes à origem da vida." (Coffin, Creation: The Evidence From Science,
p. 1.)
A Vida É sem Paralelo
"O cientista Homer
Jacobson relata o seguinte, na revista American Scientist, de janeiro de 1955:
'Do ponto de vista da probabilidade, a transformação dos elementos atuais numa
só molécula de aminoácido seria extremamente impossível, mesmo que
dispuséssemos de todo o tempo e espaço necessário para dar origem à vida
terrena.
"Somente a mais simples
dessas proteínas (a salmina) poderia ter-se originado desses elementos, mesmo
que a terra estivesse coberta por uma camada de aminoácidos de 750 metros de
espessura durante um bilhão de anos! Por mais fantasiosos que fôssemos, não
poderíamos supor que as condições atuais pudessem dar origem até mesmo a uma só
molécula de aminoácido, e que ela, espontânea e casualmente, pudesse transformar-se
num complexo organismo protoplasmático, dotado de um metabolismo e com
capacidade de auto reprodução." (Homer Jacobson, "Information,
Reproduction and the Origin of Life," American Scientist, janeiro de 1955,
p. 125.)
"Outro cientista, impressionado
com as probabilidades contrárias à formação casual de proteínas, manifestou sua
opinião, declarando o seguinte: 'Podemos calcular perfeitamente a possibilidade
destes cinco elementos (carbono, hidrogênio, nitrogênio, oxigênio e enxofre) se
reunirem e formar uma molécula, a quantidade de matéria que deve estar em
constante vibração e o período de tempo necessário para se completar a tarefa.
Charles Eugene Guye, matemático suíço, fez os cálculos e descobriu que as
possibilidades contrárias a tal ocorrência são de 10160 contra 1, ou
somente de uma chance favorável em cada 10160; isto é, 10
multiplicado por si mesmo 160 vezes, um número tão grande, que mal podemos
expressá-lo em palavras. O volume de matéria que deveria combinar-se para
produzir uma única molécula de proteína seria milhões de vezes maior que o que
encontramos em todo o universo. Para que isso ocorresse na Terra, somente
seriam necessários muitos, quase que incontáveis bilhões (10243) de
anos.' (Frank Allen, "The Origin of the World by Chance or Design?"
citado por John Clover Monsma, em The Evidence of God in an Expanding Universe,
p. 23.)" (Coffin, Creation, pp. 3-4.)
Os Animais de Estrutura Complexa Apareceram
Subitamente
"Em 19l0, Charles
Walcott, quando cavalgava pelas Montanhas Rochosas canadenses, fez uma
importante descoberta de fósseis marinhos. O local forneceu a mais completa
coleção de fósseis do período cambriano que conhecemos. Walcott encontrou
animais de corpo mole preservados no lodo de fina textura. Muitas espécies de vermes,
camarões e crustáceos deixaram a impressão de suas formas na argila, que
posteriormente endureceu. Entre as impressões, foram encontradas até mesmo
marcas das partes internas, como a dos intestinos e estômagos. As criaturas
eram cobertas de pelos, espinhos e apêndices, inclusive maravilhosos detalhes
das estruturas tão características dos vermes e crustáceos.
"Ao examinar as partes
duras visíveis desses fósseis, é possível aprender muita coisa sobre esses
animais. Seus olhos e antenas indicam que possuíam um perfeito sistema nervoso.
Suas guelras demonstram que extraíam oxigênio da água, e para que ele
circulasse por seu corpo, era preciso que fossem dotados de corrente sanguínea;
"Alguns desses animais
cresciam pelo processo de muda (processo pelo qual insetos e moluscos perdem
suas cascas e carapaças, substituindo-as por novas; o mesmo processo se
verifica em outras espécies animais. ocorrendo a muda de penas, pelos e pele) como
os gafanhotos. É um processo complicado que os biólogos ainda estão procurando
entender. Eles possuíam partes bucais complexas, para poderem extrair tipos
especiais de alimentos da água. Não havia nada de simples ou primitivo naquelas
criaturas. Elas poderiam ser comparadas aos vermes e crustáceos que hoje
conhecemos. Não obstante, elas são encontráveis nas rochas mais antigas que
contenham um número bastante significativo de fósseis. Onde estão os ancestrais
deles? ..
"O que você acabou de
ler até aqui, não é novidade. Este problema é conhecido pelo menos desde a
época de Charles Darwin. Se a evolução progressiva dos organismos simples aos
mais complexos for correta, deveriam ser encontrados os ancestrais dessas
criaturas vivas plenamente desenvolvidas do período cambriano; mas eles não
foram encontrados, e não existe a menor perspectiva de que venham a sê-lo.
"Baseando-nos apenas nos
fatos e nas evidências que encontramos atualmente sobre a terra, a teoria de um
súbito ato criador em que as formas maiores de vida foram colocadas neste
planeta, se encaixa melhor no contexto histórico." (Coffin, Creation, pp.
5-6.).
As Espécies Básicas de Animais Não Mudaram
"Os cientistas que
estudam os fósseis, descobriram outra informação interessante. Os animais de
estrutura complicada não apenas aparecem subitamente nas rochas inferiores do
período cambriano, mas também as formas básicas de animais não sofreram grande
alteração desde aquela época ... Esclarecendo melhor, este é o problema dos
elos perdidos. Não é o caso de apenas um elo faltando, nem mesmo de diversos
deles. Os evolucionistas se defrontam agora com o problema de toda uma série de
seções de elos faltando na corrente da vida.
"G. G. Simpson, bastante
cônscio desse problema, declarou: 'Uma característica invariável dos fósseis
que conhecemos demonstra que a maioria deles apareceu subitamente. Eles não
são, de maneira geral, o resultado de uma sequência de precursores mutantes,
como Darwin acreditava, no caso da evolução.' (The Evolution of Life , p. 149.)
"Vemos, assim, que não
só o aparecimento de animais de estrutura completa e intrincada é um problema
para os que defendem a evolução, mas que é igualmente sério o problema da
ausência de mutação de uma espécie maior para outra. Repetimos que este não é
um problema novo. Logo depois que os colecionadores começaram a reunir fósseis,
tomou-se óbvio que pertenciam às mesmas categorias maiores, assim como as
plantas e animais da época moderna. Alguns cientistas comentaram, recentemente,
sobre a falta de mutação e a ausência de elos de ligação entre espécies
especificas de animais ...
"Todo estudante
colegial, já teve a oportunidade de ver gravuras, talvez até mesmo em seus
livros de biologia, retratando um ser cabeludo e seminu, o homem de
Neanderthal, de pescoço curto, ombros caídos, pernas arqueadas e aparência
bestial. Tal gravura é fruto da descrição do homem de Neanderthal feita pelo
francês Boule, em 1911-13. (Marcellin Boule, Fossil Men.) Esse retrato tem sido
publicado sem alterações, de um livro para outro, ano após ano, durante quase
sessenta anos. Porém, Boule baseou sua descrição originalmente num esqueleto
cujos ossos, segundo se verificou recentemente, haviam sido gravemente
deformados pelo artritismo.
"William Straus e A. J.
E. Cave, os dois cientistas que descobriram o fato declararam: 'Assim sendo,
não existe uma razão aceitável para crermos que a postura do homem de
Neanderthal, do quarto período glacial, diferia significativamente da do homem
moderno... Não obstante, se pudéssemos revivê-lo e colocá-lo num metrô de Nova
loque - desde que tivesse tomado banho, feito a barba e vestisse roupas
modernas – duvido muito ele que chamasse mais atenção que qualquer um de seus
concidadãos.' (William L. Straus, Jr., e A. J. E. Cave, "Pathology and the
Posture of Neanderthal Man", Quarter/y Review of Biology, dezembro de
1957, pp. 358-59.) Esse parecer foi escrito há alguns anos. Hoje em dia, mesmo
sem se barbear, o homem de Neanderthal nilo atrairia a menor atenção!"
(Coffin, Creation, pp. 6, 10.)
Atualmente a Mutação É Limitada
"Num programa de
televisão que comemorava o centenário do livro A Origem das Espécies, de
Charles Darwin, Sir Julian Huxley iniciou seus comentários, dizendo: 'A coisa
mais importante que podemos dizer a respeito da teoria de Darwin é que ela já
não é uma teoria, mas um fato. Nenhum cientista consciencioso poderia negar o
fato de que a evolução realmente aconteceu, como não negaria o fato de que a
terra gira em volta do sol.' (Sol Tax e Charles Callender, lssues in Evolution,
p. 41.) Esta declaração é bastante confusa, pois diz apenas parte da verdade.
Em primeiro lugar, devemos definir o que significa a palavra evolução.
"Este vocábulo significa
simplesmente 'transformação' e baseando-nos nesse conceito, a evolução é uma
realidade. Não obstante, a maioria das pessoas entende que evolução significa
uma transformação progressiva através do tempo, de organismos mais simples para
mais complexos, de formas primitivas para formas com características mais
avançadas. Esta definição desse termo não é baseada em fatos. O estudo da
hereditariedade já revelou princípios e fatos que podem provar a evolução, se
entendermos a palavra evolução no sentido de 'mudança’. Mas as aparentes e
pequenas transformações que ocorrem hoje em dia nos organismos vivos não nos
fornecem base alguma para concluirmos que, no passado, houve uma ilimitada mutação...
"Sim, hoje em dia
estão-se formando novas espécies de plantas e animais. A quase infindável
intergradação (N.T. Mutação contínua, através de formas intermediárias de uma
espécie para outra. de animais e plantas que existe no mundo, a fantástica
degeneração entre os parasitas e as adaptações para ataque e defesa, levam-nos
à conclusão inevitável de que tem havido uma transformação. Todavia, o problema
das mutações maiores, de uma espécie fundamental para outra, continua a ser uma
das maiores incógnitas com que se defrontam os evolucionistas. Os animais e
plantas modernas podem sofrer transformações, mas o número de mutações é
limitado. Os laboratórios da ciência não foram capazes de demonstrar que houve
transformação de uma espécie maior para outra, nem tal mutação ocorreu na
história passada da terra, se levarmos em conta as evidências que nos dão os
registros fósseis." (Coffin, Creation, pp. 13, 15.)
Conclusão
"A constante exposição a
uma das teorias da origem, somente uma, convenceu muitas pessoas de que não
existe outra alternativa, e que a evolução é a resposta mais completa. Quão
infeliz é o fato de a maioria dos milhões de pessoas que atravessam os
processos educacionais terem pouca oportunidade de avaliar as evidências que
existem em ambos os lados!
"O exame dos fósseis,
registros petrificados do passado, nos ensinam que os complexos organismos
vivos surgiram subitamente (em outras palavras, sem avisar) sobre a face da
terra. Outrossim, o tempo não os modificou o suficiente a ponto de alterar o
relacionamento básico que têm uns com os outros. Os organismos vivos modernos
nos ensinam que a transformação é uma característica da vida e do tempo, mas
também nos esclarecem que há limites que ela não pode ultrapassar de maneira natural,
e que os homens foram incapazes de forçá-la a tal. Ao considerar as coisas
vivas antigas ou modernas, o homem não deve esquecer-se de que está tratando
com a vida, uma força profundamente singular que ele não tem a capacidade de
criar e que está tentando desesperadamente entender.
"Estes são os fatos;
aqui estão as evidências; eis as razões seguras por que devemos acreditar que a
vida se originou através de um ato criativo. Já é tempo de cada indivíduo ter a
oportunidade de conhecer os fatos e tomar uma decisão inteligente."
(Coffin, Creation, p. 15.)
O VELHO TESTAMENTO – Manual do
Aluno – Gênesis a II Samuel – p.33-34.
Alma 12:7-11. Podem os
possuidores de mentalidade carnal conhecer os mistérios de Deus?
“É impossível ao que possui a
mente carnal compreender a razão da queda, e igualmente compreender a
necessidade da expiação de Jesus Cristo. É bem verdade que nem todos os
propósitos de nosso Pai Eterno tenham sido revelados ao homem, e que há algumas
coisas que precisam ser recebidas pela fé. Mas as grandes verdades mencionadas
nos foram dadas a conhecer e temos a segurança de que, através desse sacrifício
realizado na cruz, toda a humanidade e todas as criaturas, até mesmo a própria
terra, são redimidos da morte e receberão a ressurreição, sendo restaurados à
vida imortal.
Os homens recebem certeza e
conhecimento por meio de sua fidelidade e obediência aos mandamentos de Jesus
Cristo. Os que rejeitam seu Redentor e se recusam a guardar seus mandamentos,
não podem conhecer nem compreender essas verdades eternas. Alma explicou isto a
Zeezrom nas seguintes palavras: (Ver Alma 12:9-11.)
Naturalmente o Senhor não
pode revelar os mistérios de seu reino ao escarnecedor, nem tampouco ao membro
da Igreja que não é fiel. Se um homem não exerce fé, por que deveria ele
receber revelações concernentes ao reino de Deus? Eles não podem
compreendê-las, porque são pessoas “decaídas”, e sem a influência esclarecedora
do Santo Espírito; são, como disse o Senhor “carnais, sensuais e diabólicos”.
(Ver Mosiah 16:3.) As escrituras nos ensinam que, quando os discípulos
perguntaram ao Salvador por que falava em parábolas, ele respondeu: “Porque a
vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a eles não lhes é dado.
Porque àquele que tem, se dará e terá em abundância; mas àquele que não tem,
até aquilo que têm lhe será tirado.” (Mateus 13:11, 12.) O Senhor disse ainda:
“Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas;
para que não as pisem, com os pés, e, voltando-se, vos despedacem.” (Mateus
7:6.) Houve ocasiões em que ele instruiu seus discípulos a não revelarem certas
manifestações antes de sua ressurreição:
Sem dúvida quem acredita que
o homem se originou de formas inferiores de vida, e através de desenvolvimento
gradual, após um longo período de tempo, evoluiu de peixe para réptil, e depois
para macaco, é incapaz de compreender a queda do homem e a expiação. Estas
verdades para ele são mistérios, e de uma pessoa assim só se pode esperar
discórdia e insultos.” (Joseph Fielding Smith, Man, His Origin and Destiny, pp.
358-360.)
O LIVRO DE MÓRMON – CURSO DE
RELIGIÃO - MANUAL DO ALUNO – p.231.