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(NÃO MEXER)

Julgar

Já notaram que as pessoas tendem a achar aquilo que procuram? Se prestarmos bem atenção, vamos enxergar tanto coisas boas quanto ruins em praticamente qualquer pessoa ou coisa. As pessoas têm agido da mesma forma em relação à Igreja de Jesus dos Santos dos Últimos Dias desde o início. Quem procura o que é bom achará na Igreja pessoas bondosas e compassivas — um povo que ama o Senhor e deseja servi-Lo e abençoar a vida de seus semelhantes. Mas também é verdade que quem busca coisas ruins certamente encontrará coisas aquém do ideal.
Infelizmente, às vezes, isso se dá até mesmo dentro da Igreja. Não há limites para a criatividade, a engenhosidade e a tenacidade dos que buscam motivos para criticar. Eles parecem incapazes de vencer o rancor. Fazem mexericos e estão sempre à procura de defeitos nos outros. Alimentam mágoas durante décadas e não perdem a oportunidade de diminuir e desmerecer o próximo. Isso não é do agrado do Senhor, “porque onde há inveja e espírito faccioso aí há perturbação e toda a obra perversa” (Tiago 3:16).
PRESIDENTE DIETER F. UCHTDORF – SEGUNDO CONSELHEIRO NA PRIMEIRA PRESIDÊNCIA – A Liahona, Março de 2011, pp. 4-5.

Foi necessário que Deus conhecesse algo a respeito das coisas temporais, tivesse um corpo mortal e habitasse uma terra. Se assim não fora, não saberia julgar os homens retamente, de acordo com as tentações e o pecado com que tiveram de lutar.
PRESIDENTE BRIGHAM YOUNG – Discursos de Brigham Young p.24.

O Senhor julgará com a mesma medida que usarmos. Se formos severos, não devemos esperar qualquer outra coisa exceto severidade. Se formos misericordiosos com os que nos ofendem, ele será misericordioso conosco. Se nos recusarmos a perdoar, ele nos deixará presos a nossos próprios pecados.
PRESIDENTE SPENCER W. KIMBALL – O Milagre Do Perdão p.257.

Há muitas razões pelas quais não devemos julgar o nosso próximo, além do fato de ser este um mandamento do Senhor. Uma das razões mais significativas é que, geralmente, não temos todos os fatos nos quais basear o julgamento... O Senhor pode julgar os homens através dos seus pensamentos assim como por intermédio do que dizem e fazem, pois conhece inclusive “os pensamentos e propósitos do coração” (Hebreus 4:12); porém, isso não acontece conosco, seres humanos. Ouvimos o que os outros dizem, vemos o que fazem, mas nem sempre podemos saber o que pensam ou quais são os seus propósitos. Por isso em geral julgamos injustamente quando procuramos compreender o motivo que levou alguém acometer esta ou aquela atitude e a interpretamos segundo nossos próprios valores e conceitos.
PRESIDENTE SPENCER W. KIMBALL – O Milagre Do Perdão p.263.

Há pessoas que ficam amargas quando vêem entes queridos sofrerem agonias e dores intermináveis e torturas físicas. Algumas acusam o Senhor de crueldade, indiferença e injustiça. Somos muito incompetentes para julgar! (...)
PRESIDENTE SPENCER W KIMBALL – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 2, p. 18.

Expliquei a respeito da vinda do Filho do Homem; expliquei também que é uma falsa ideia a de que os santos escaparão de todos os julgamentos, ao passo que os iníquos sofrerão; porque toda carne está sujeita a sofrimentos, e os justos ‘mal escaparão’ [ver D&C 63:34]; ainda assim muitos santos escaparão, porque o justo viverá pela fé [ver Habacuque 2:4]; mas muitos justos serão vítimas de doenças, pestes, etc., por causa da fraqueza da carne, mas ainda assim serão salvos no Reino de Deus. Portanto é um princípio ímpio dizer que fulano e sicrano transgrediram porque foram vitimados por doença ou morte, porque toda carne está sujeita à morte; e o Salvador disse: ‘Não julgueis, para que não sejais julgados’ [ver Mateus 7:1].
PROFETA JOSEPH SMITH – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 21, p.264.

Lemos na seção 107 de Doutrina e Convênios:
“O ofício de um bispo é administrar todas as coisas materiais, (...) ser um juiz em Israel, cuidar dos negócios da igreja, julgar transgressores segundo o testemunho que lhe seja apresentado de acordo com as leis, com o auxílio de seus conselheiros a quem tiver escolhido ou escolher dentre os élderes da igreja. (...)
Assim ele será juiz, sim, juiz comum entre os habitantes de Sião ou numa estaca de Sião ou em qualquer ramo da igreja onde for designado para esse ministério”. (D&C 107:68, 72, 74)
Em uma mensagem dada na reunião geral do sacerdócio de outubro passado, o Presidente Hinckley deu esta instrução aos bispos: “Vocês não podem colocar em risco suas qualificações para atuarem como um juiz comum em Israel. É uma responsabilidade assustadora e assombrosa colocarem-se como juízes do povo.
Vocês precisarão julgá-los, em certos casos, quanto à dignidade para serem membros da Igreja, quanto à dignidade para entrarem na casa do Senhor, quanto à dignidade para serem batizados, quanto à dignidade para receberem o sacerdócio, dignidade para servirem em missão, dignidade para ensinarem e servirem como líderes nas organizações. Precisam julgar se estão qualificados, em momentos de necessidade, para receber ajuda das ofertas de jejum dos membros e alimentos e outros gêneros do armazém do Senhor”.
Quando eu era adolescente, meu presidente de estaca era Paul C. Child. Quando fui chamado para ser bispo, fui conversar com ele e perguntei: “Presidente Child, como antigo bispo e presidente de estaca, que conselho tem para mim?”
Ele pensou um pouco e então disse: “Sugiro três coisas. Primeiro, cuide dos pobres. Segundo, não tenha favoritismos. E terceiro, não tolere nenhuma iniquidade”.
O Presidente Spencer W. Kimball deu este sábio conselho: ao disciplinar membros da Igreja por transgressões, faça um curativo grande o bastante para cobrir a ferida, nem maior nem menor que isso.
PRESIDENTE THOMAS S. MONSON – Primeiro Conselheiro na Primeira Presidência – Reunião Mundial de Treinamento de Liderança – 19/06/2004, p.5.

Muitos dos justos serão acometidos por doenças, pestes, etc., devido à fraqueza da carne, mas serão salvos no Reino de Deus. Portanto é um princípio ímpio dizer que uns e outros transgrediram porque foram vitimados por doença ou morte, pois toda carne está sujeita à morte; e o Salvador disse: ‘Não julgueis, para que não sejais julgados’ [ver Mateus 7:1].
PROFETA JOSEPH SMITH – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, Lição 33, p. 402.

Madre Tereza, a freira católica que trabalhou a maior parte da vida com os pobres na Índia, expressou esta profunda verdade: “Se você julgar as pessoas, não terá tempo de amá-las”.5 O Salvador admoestou-nos: “O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei”.6 Pergunto-lhes: Podemos amar-nos uns aos outros, como o Salvador determinou, se julgarmos uns aos outros? E respondo, — ecoando Madre Tereza: “Não, não podemos”.
PRESIDENTE THOMAS S. MONSON – A Liahona novembro de 2010, p.124.

A crítica negativa tem o propósito de ferir e, com freqüência, de difamar ou destruir. Esse tipo de comunicação cáustica é cruel, e tende a esmagar o caráter de todos aqueles a respeito de quem é proferido. O Rei Benjamim insistiu para que o povo não tivesse o desejo de se injuriar mutuamente, mas de viver em paz. (Mosias 4:13). Devemos certamente seguir este conselho e defender as pessoas que são difamadas por essas críticas.
ELDER L. LIONEL KENDRICK – A Liahona jan 1989 p.25.

Uma maneira para medir nosso valor no reino de Deus é perguntar: “Como estou-me saindo em ajudar o próximo a alcançar seu potencial? Eu apoio os outros na Igreja ou sempre os crítico?”
Se você critica os outros, enfraquece a Igreja. Se você edifica o próximo, edifica o reino de Deus. Assim como o Pai Celestial é bondoso, devemos ser bondosos com os outros.
ÉLDER JOSEPH B. WIRTHLIN – A Liahona maio de 2005, p.28.

Mostrem-me um homem que freqüente suas reuniões do quórum, que cumpra seus deveres na ala em que reside, que pague honestamente seu dízimo e lhes mostrarei um homem cheio do Espírito de Deus e que está crescendo e desenvolvendo-se no testemunho do evangelho. Por outro lado, mostrem-me alguém que tenha visto anjos, que tenha recebido manifestações prodigiosas, que tenha presenciado a expulsão de demônios, que tenha ido até os confins da Terra e pregado o evangelho, mas que esteja deixando de guardar os mandamentos de Deus, e lhes mostrarei uma pessoa que está criticando os ungidos do Senhor e procurando falhas em tudo o que o Presidente faz, em todos os lugares em que ele vai, em tudo o que ele se envolve e na maneira como ele administra os assuntos da Igreja. (…)
PRESIDENTE HEBER J. GRANT – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 03, p.28.

Vocês verificarão que aqueles que não cumprem seu dever estão sempre reclamando sobre algo que outras pessoas fazem e criando desculpas para si mesmos.
PRESIDENTE HEBER J. GRANT – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 03, p.28.

Lembro-me de um acontecimento em minha própria família quando uma de minhas netas mais novas estava sendo criticada pelo pai por não cuidar bem do quarto dela, não arrumar a cama e coisas dessa natureza. Muito sentida, ela disse: “Ah, pai, por que o senhor só vê as coisas que deixo de fazer e nunca o que faço de bom”? Isso levou o pai a algumas sérias reflexões e, naquela noite, ele deixou debaixo do travesseiro dela uma carta amorosa e compreensiva falando de todas as coisas que ele admirava nela. Assim, começou a corrigir a mágoa que causara com suas constantes reprimendas e a falta de elogios pelas coisas boas.
PRESIDENTE HAROLD BINGHAM LEE – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 14, p. 132.

“Se quiserem ter a misericórdia de Deus, tenham misericórdia umas com as outras. (...) Estamos cheios de egoísmo; o diabo lisonjeia-nos dizendo que somos muito justos e, enquanto isso nos deleitamos em achar faltas nos outros. Só podemos viver adorando nosso Deus; todos precisam fazer isso por si mesmos; ninguém pode fazer isso por outra pessoa. Quão brando foi o Salvador com Pedro, ao dizer: ‘Quando te converteres, confirma teus irmãos’ [Lucas 22:32]. Em outra ocasião, Ele lhe disse: ‘Amas-me?’, e ouvindo a resposta de Pedro, Ele disse: ‘Apascenta as minhas ovelhas’ [João 21:15–17]. Se as irmãs [amam] o Senhor, então que apascentem as ovelhas e não as destruam. (...)
PROFETA JOSEPH SMITH – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, Lição 39, pp. 477-478.

O Presidente Hugh B. Brown disse: “Se eu cometer erros [ao julgar os outros], prefiro que seja por ter sido misericordioso demais”. [Eugene E. Campbell e Richard D. Poll, Hugh B. Brown: His Life and Thought (Hugh B. Brown: sua Vida e seu Pensamento), 1975, p. 225.]
VELHO TESTAMENTO – Manual Do Professor – Classe Doutrina Do Evangelho – Lição 20,  p.95






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