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(NÃO MEXER)

Noite Familiar

A vida familiar diária, se for bem esquematizada e controlada, suplementada pelas duas orações familiares diárias, de joelhos, pelo ensino familiar e noite familiar, quase com certeza formará filhos e filhas de Deus corajosos, leais e qualificados para a exaltação e vida eterna. Qualquer egoísmo de parte dos pais, que privasse os filhos desse treinamento, seria um pecado de omissão responsável perante o grande Juiz no dia do julgamento.
PRESIDENTE SPENCER W. KIMBALL – O Milagre do Perdão p. 99.

É no lar que os jovens devem ser ensinados e fortalecidos de tal maneira que os problemas da infância e juventude sejam mínimos. A reunião familiar tem exatamente esse propósito. Assim como acontece com as orações é imprescindível que encontremos tempo e oportunidade para essa atividade grandemente recompensadora.
PRESIDENTE SPENCER W. KIMBALL – O Milagre do Perdão p.244.

Os pais se aborrecem, porque sentem que é preciso que a lição seja ensinada e que os familiares devem prestar toda atenção. Essa ideia é parcialmente correta, mas, quando se transforma em obsessão, as noites familiares passam a ser experiências desagradáveis.
GEORGE D. DURRANT – Manual Básico para Portadores do Sacerdócio parte B Lição 13 p.119.

A noite familiar é parte do plano do Senhor para ajudar-nos a voltar a Ele. É uma ocasião reservada para ensinarmos a nossos filhos os princípios do evangelho e para ajudar nossa família a ser mais unida em amor e compreensão. Essas ocasiões passadas em conjunto fortalecem nossa unidade familiar e nos ensinam a viver juntos em harmonia e amor. Assim, nossos familiares estarão em melhor condição de combater as influências do mal no mundo.
MANUAL BÁSICO PARA PORTADORES DO SACERDÓCIO - parte B Lição 13 p.121.

Em nossa noite familiar e outras experiências familiares positivas, podemos encher nossas almas com as coisas de Deus, não deixando lugar par o mal em nossos corações ou mentes.
A PRIMEIRA PRESIDÊNCIA – Manual de Noites Familiares 1973 p.4.

Se os santos obedecerem a este conselho (realização das noites familiares), prometemos que grandes bênçãos resultarão. Aumentará o amor no lar, assim como a obediência aos pais. Haverá um desenvolvimento de fé nos corações da juventude de Israel, e ela ganhará poder para combater as más influências e tentações que enfrentar.
A PRIMEIRA PRESIDÊNCIA – Manual Básico para Portadores do Sacerdócio parte B lição 13 p.120.

Sejam consistentes na realização da oração familiar diária e da noite familiar. Ambas convidam o Espírito do Senhor, que provê a ajuda e a força de que necessitamos como pais e líderes da família. O material curricular e as revistas da Igreja têm idéias muito boas para a noite familiar. Considerem a ideia de realizar uma reunião familiar de testemunhos, em que os pais e os filhos possam expressar suas crenças e sentimentos um para o outro em um ambiente privativo e pessoal.
ÉLDER M. RUSSEL BALLARD – A Liahona novembro de 2005, p.43.

A Primeira Presidência declarou: “Aconselhamos os pais e os filhos a darem o máximo de prioridade à oração familiar, noite familiar, estudo e ensino do evangelho e atividades familiares sadias. A despeito de quão dignas e adequadas sejam outras exigências ou atividades, não se deve permitir que substituam os deveres divinamente determinados que só podem ser desempenhados adequadamente pelos pais e pelas famílias.” (Carta da Primeira Presidência, 11 de fevereiro de 1999)”
ENSINO, NÃO HÁ MAIOR CHAMADO, p.191.

Precisamos mostrar a cada pai que ele prestará contas do bem estar eterno de sua família. Isso significa que ele precisa ir à Igreja com a família, assistir com ela à reunião sacramental, realizar a noite familiar para manter a família intacta e preparar-se pessoalmente para levá-los ao templo para que lá sigam os passos necessários para tornarem-se uma família eterna.
PRESIDENTE HAROLD BINGHAM LEE – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 13, p. 122.

Se formos negligentes na realização da noite familiar e falharmos em nossas responsabilidades aqui, como nos parecerá o céu se lá não estiverem alguns dos nossos devido a descuido de nossa parte? O céu não será o céu enquanto não fizermos tudo a nosso alcance para salvar aqueles a quem o Senhor enviou por nossa linhagem. Assim, o coração dos pais e mães deve voltar-se para os filhos agora, caso tenham o verdadeiro espírito do profeta Elias — em vez de achar que é algo que se aplique apenas aos que estão do outro lado do véu. Voltem o coração para os filhos e tratem de ensiná-los. Mas é preciso fazê-lo enquanto eles estiverem numa idade tenra o suficiente para serem doutrinados. E se vocês negligenciarem a noite familiar, estarão negligenciando o início da missão de Elias tanto quanto se estivessem deixando de lado suas pesquisas de história da família.
PRESIDENTE HAROLD BINGHAM LEE – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 13, p. 125.

Então, com isso em mente, todas as atividades da Igreja devem ser planejadas visando a fortalecer — e não prejudicar — o funcionamento de um lar ajustado. Se a liderança dos pais estiver enfraquecida, os mestres familiares do sacerdócio e as organizações auxiliares devem conceder o auxílio necessário. No fundo, isso significa que todos os eventos promovidos pela Igreja devem ser planejados com esses objetivos em mente, com ênfase especial na importância de incentivar cada família a realizar fielmente a noite familiar semanal e exortar e ajudar os pais portadores do santo sacerdócio a assumirem seu papel de líderes do lar.
PRESIDENTE HAROLD BINGHAM LEE – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 16, p. 148-149.

A noite familiar pode ser realizada de muitas outras maneiras. Qualquer atividade que una os familiares, fortaleça o amor de uns pelos outros, os aproxime do Pai Celestial e os incentive a viver em retidão pode ser uma noite familiar. Alguns exemplos de atividades são: ler as escrituras, conversar sobre o evangelho, prestar testemunho, realizar um projeto de serviço, cantar juntos, ir a um piquenique, realizar um jogo familiar e usufruir as belezas da natureza. Toda noite familiar deve incluir orações.
GUIA DA FAMÍLIA, Ensinar o Evangelho na Família, p.06.

Quando falamos em priorizar a família, temos que pensar em coisas como a oração familiar, a noite familiar e o estudo das escrituras em família, e arranjar tempo para fazer essas coisas, pois elas têm conseqüências eternas no crescimento espiritual de nossos filhos. Essa é uma manifestação do princípio de que “a família vem em primeiro lugar”.
ÉLDER DALLIN H. OAKS – Do Quórum dos Doze Apóstolos – Reunião Mundial de Treinamento de Liderança – 09/02/2008, p.17.

Era mais uma crença do que uma prática. Toda semana, meu pai dizia: “Agora vamos cantar o hino de abertura: ‘Com Amor no Lar’”. Quando eu estava com 14 ou 15 anos, naquela idade em que se questiona tudo, perguntei ao meu pai: “Por que temos que cantar esse hino toda semana? Há muitos hinos bons no hinário”.
Ele me olhou com um olhar severo e disse: “Quando você tiver aprendido a lição 1, eu lhe ensinarei a lição 2”. Não sei qual era a lição dois; ele nunca chegou lá, mas tenho que admitir que, com o passar dos anos, de alguma forma, aprendemos a amar uns aos outros. Aprendemos, porque essa era a lição 1 que meus pais estavam tentando ensinar. Eles não tentaram falar sobre tudo. Eles sabiam que, se começassem a ensinar a amar, acabaríamos aprendendo.
JULIE B. BECK – Presidente Geral da Sociedade e Socorro – Reunião Mundial de Treinamento de Liderança – 09/02/2008, p.18-19.

Há outro aspecto a mencionar, que é desafiar o pai a assumir a liderança.
A proclamação sobre a família pede que o pai assuma a liderança. Os pais devem reunir a família para a oração familiar e certificar-se de que as noites familiares sejam realizadas. Às vezes é melhor delegar o planejamento à mãe; ela pode se sair muito melhor nisso do que o pai. Mas o Senhor considera o pai como o responsável. É por isso que lemos na proclamação sobre a família que “o pai deve presidir”.
Pai, levante-se e assuma seu papel.
ÉLDER DALLIN H. OAKS – Do Quórum dos Doze Apóstolos – Reunião Mundial de Treinamento de Liderança – 09/02/2008, p.19.

O pai preside e reúne a família, mas a mãe tem que facilitar isso. Ela tem que tornar possível que a família se reúna e preparar o caminho para que a reunião seja uma boa experiência.
CHERYL C. LANT – Presidente Geral da Primária – Reunião Mundial de Treinamento de Liderança – 09/02/2008, p.20.

Não somente durante a reunião familiar, mas também nas refeições em família, conversem de modo descontraído e tranqüilo a respeito do evangelho, conforme declaram as escrituras: “E falamos de Cristo, regozijamo-nos em Cristo, (…), para que nossos filhos saibam em que fonte procurar a remissão de seus pecados”. (2 Néfi 25:26) Um bom líder é sempre um bom ouvinte, especialmente no lar.
ÉLDER NEAL A. MAXWELL – do Quórum dos Doze Apóstolos– Reunião Mundial de Treinamento de Liderança – 21/06/2003, p.17.

Moças, a unidade familiar é eterna, e vós deveis fazer tudo que estiver ao vosso alcance para fortalecer essa unidade. Incentivai a realização de noites familiares em vosso próprio lar, e participai delas ativamente. Encorajai as orações familiares. Ajoelhai-vos com vossa família, num círculo sagrado. Fazei vossa parte, a fim de desenvolverdes verdadeira unidade e solidariedade entre os vossos.
PRESIDENTE EZRA TAFT BENSON – A Liahona, janeiro de 1987, pp. 82.

Encarai com seriedade a responsabilidade de ensinar o evangelho à família por intermédio das noites familiares, oração familiar, devocionais, leitura das escrituras e outras oportunidades de ensino. Salientai em especial a preparação para o serviço missionário e o casamento no templo. Como patriarca do lar, exercei o sacerdócio, realizando as ordenanças apropriadas para vossa família e abençoando vossa esposa e filhos. Logo após a própria salvação, irmãos, não há nada tão importante quanto a salvação da família.
PRESIDENTE HOWARD W. HUNTER – A Liahona, janeiro de 1995, pp.55.

Mas em nossos dias o Senhor apresentou seu programa eterno em nova roupagem, com a promessa de fazer o mundo voltar a ter sanidade, uma verdadeira vida em família e interdependência familiar. Isso significa colocar o pai de volta em seu devido lugar à testa da família, trazer a mãe de volta para casa de sua vida social e do trabalho, tirar os filhos de uma vida de divertimentos e lazer irrestritos.
PRESIDENTE SPENCER W. KIMBALL - Citado por Krista Schmitz  – A Liahona Fevereiro de 2010, p.36.

1. Racionalizar o pecado
Esta declaração do Élder Spencer W. Kimball pode ser proveitosa na discussão sobre a desobediência de Saul com relação aos amalequitas:
“Saul racionalizou. Para ele, foi fácil ser obediente quanto ao que deveria ser feito com os reis, pois, que utilidade os reis conquistados poderiam ter? Mas por que não ficar com as ovelhas e o gado cevado? Não seria a sabedoria do rei maior que a do humilde Samuel? (...)
Atualmente, há muitos como Saul em Israel. Uns vivem de acordo com parte da revelação que o Senhor deu à respeito da saúde, mas tomam uma xícara de café de vez em quando. Outros não fazem uso de fumo nem tomam bebidas alcoólicas, até porque não têm nenhuma inclinação para isso, mas não deixam de tomar uma reconfortante xícara de chá preto.
Uns aceitam cargos na Igreja, pois isso significa envolver-se em uma atividade que os agrada e ser alvo de distinções pelas quais anseiam, (...) mas é fácil racionalizarem quando têm de fazer algo tão difícil quanto pagar o dízimo. Eles não têm dinheiro suficiente para isso (...) nem têm certeza de que o dízimo seja empregado sempre da melhor maneira; de mais a mais, ninguém vai ficar sabendo que eles não pagam o dízimo.
Outros assistem parte das reuniões da Igreja, mas, como Saul, racionalizam quanto ao que farão no restante do dia. Por que não assistir a um jogo de futebol, a um show, cuidar do jardim ou realizar negócios normalmente?
Outros cumprem religiosamente seus deveres para com a Igreja, mas rejeitam a idéia de fazer algo para resolver os problemas de família ou de fazer as orações familiares, pois é difícil demais reunir toda a família.
Saul era assim. Ele fazia prontamente o que lhe convinha, mas arrumava uma desculpa para não fazer o que fosse de encontro a seus próprios desejos.” [Conference Report (Relatório da Conferência Geral), outubro de 1954, p. 51.].
VELHO TESTAMENTO – Manual Do Professor – Classe Doutrina Do Evangelho – Lição 22,  p.106.

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