Style

Artigos

Pesquisar

Vale a Pena Ler

Citações

Biblía

Poesias

Sobre o Autor

(NÃO MEXER)

Milagre - Jesus Cura Dois Cegos

Os Cegos Veem e os Mudos Falam
(Marcos 9:27-35.)
Dois outros casos de curas miraculosas são narrados por Mateus, como tendo sucedido logo após o reavivamento da filha de Jairo. Ao passar Jesus pelas ruas de Capernaum, provavelmente ao sair da casa do príncipe da sinagoga, dois cegos o seguiram, clamando: “Tem compaixão de nós. Filho de Davi”. Este título ou tratamento foi usado por outros em diversas ocasiões, e não encontramos qualquer registro de que Jesus o tenha rejeitado, ou desaprovado o seu uso. (Mateus 15:22; 20:30; 31. Marcos 10:47, 48; Lucas 18:38, 39.) Ele não parou para atender a este chamado dos cegos, e os dois o seguiram, chegando mesmo a entrar na casa após ele. Então lhes falou, perguntando: “Credes que eu possa fazer isso?” E eles responderam: “Sim, Senhor.” Sua persistência em seguir o Senhor era evidência de que acreditavam que, de algum modo, embora para eles desconhecido e misterioso, ele poderia ajudá-los. E pronta e abertamente, confessaram sua crença. Nosso Senhor tocou seus olhos, dizendo: “Faça-se-vos conforme a vossa fé”. O efeito foi imediato – seus olhos abriram-se. Receberam instruções explícitas para nada dizerem aos outros do que acontecera, mas, rejubilando-se com a inestimável bênção da visão, eles “divulgaram-lhe a fama por toda aquela terra”. Tanto quanto podemos desemaranhar os fios incertos da sequência das obras de Cristo, este é o primeiro caso, registrado com detalhes, em que ele conferiu a visão aos cegos. Seguiram-se muitos outros casos extraordinários. (Nota 9, no final do capítulo.)
É digno de nota o fato de que, ao abençoar os cegos pelo seu poder de cura, Jesus geralmente administrava através de algum contato físico, além de pronunciar as autoritárias palavras de comando ou afirmação. Neste caso, como também no caso dos dois cegos que estavam sentados à beira do caminho, ele tocou os olhos mortos; ao dar a visão ao cego indigente, em Jerusalém, ele ungiu-lhe os olhos com barro; aos olhos de outro, aplicou saliva. (Mateus 20:30-34; João 9:6; Marcos 8:23.) Encontramos circunstância análoga na cura de um que era surdo e tinha um defeito de fala, em cujo caso o Senhor colocou seus dedos nos ouvidos do homem e tocou sua língua. (Marcos 7:32-37.) Tal tratamento não pode, de maneira alguma, ser considerado terapêutico ou médico. Cristo não era um médico que dependia de substâncias curativas, e nem um cirurgião, para realizar operações físicas. Suas curas eram o resultado natural da aplicação de um poder próprio. É concebível que a confiança, que é um degrau para a crença, como esta o é para a fé, tenha sido incentivada por tais administrações físicas, e fortalecida e avançada até uma confiança mais alta e duradoura em Cristo, por parte do enfermo que não tinha visão suficiente para olhar para a face do Mestre e dali tirar inspiração, e nem ouvidos bastante abertos para ouvir suas palavras edificantes. Aparecem em suas administrações não somente uma completa ausência de fórmulas e formalismo, mas também uma falta de uniformidade de procedimento igualmente impressionante.
Ao partirem os dois homens, antes cegos e agora perfeitos, outros chegaram, trazendo um amigo mudo, cuja aflição parece ter sido causada principalmente pela influência de um espírito maligno, mais do que por um defeito orgânico. Jesus expulsou o mau espírito – o demônio que dominara o enfermo, conservando-o sob a tirania da mudez. A língua do homem soltou-se, livrando-se ele da carga satânica, e deixando de ser mudo. (Mateus 9:23, 33. Nota 10, no final do capítulo.)
JAMES E. TALMAGE – Jesus O Cristo, Capítulo XX, pp.310-311.

9. Os Cegos Vêem. – Tratando da cura miraculosa dos dois cegos que seguiram Jesus até dentro da casa, Trench (Notes on the Miracles of Our Lord, p. 152) diz: “Temos aqui a primeira das muitas curas de cegos registradas (Mateus 12:22, 20:30, 21:14; João 9) ou mencionadas (Mateus 11:5) nos Evangelhos, sendo cada uma delas um cumprimento literal da profética palavra de Isaías concernente aos tempos do Mestre: ‘Então os olhos dos cegos serão abertos’ (35:5). Embora frequentes, todos estes milagres possuem características distintas e próprias. Que fossem tão numerosas, não é nada de assombroso, quer consideremos o fato do ponto de vista natural, quer do espiritual. Observados do ponto de vista espiritual, temos apenas que nos lembrar quão frequentemente o pecado é mencionado nas Escrituras como cegueira moral (Deuteronômio 28:29; Isaías 59:10; Jó 12:25; Sofonias 1:17), e a libertação do pecado como remoção da cegueira (Isaías 6:9, 10; 43:8; Efésios 1:18; Mateus 15:14); e imediatamente perceberemos quão adequado é que aquele que foi a ‘luz do mundo’ tenha seguidamente realizado obras que simbolizassem tão bem o trabalho superior eu viera executar no mundo.”
JAMES E. TALMAGE – Jesus O Cristo, NOTA 9 DO CAPÍTULO XX p.316.

Clique para imprimir ou salvar

Clique para imprimir ou salvar