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Parábola - Do Grão De Mostarda

(MATEUS 13:31-32)
31 Propôs-lhes outra parábola, dizendo: O reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda que um homem tomou, e semeou no seu campo;
32 o qual é realmente a menor de todas as sementes; mas, depois de ter crescido, é a maior das hortaliças, e faz-se árvore, de sorte que vêm as aves do céu, e se aninham nos seus ramos.

Podemos ver claramente que essa parábola representa a Igreja como virá ao mundo nos últimos dias. E eis que ao reino dos céus ela é comparada. E o que lhe é semelhante?
Consideremos o Livro de Mórmon, que um homem tomou e escondeu em seu campo, plantando-o com fé, para que brotasse nos últimos dias ou no devido tempo; e eis que o vemos sair da terra, na verdade, a menor de todas as sementes; eis que se ramificou, sim, erguendo-se altaneiro, cheio de ramos e majestade divina até tornar-se, como o grão de mostarda, a maior de todas as vegetações. É verdadeiro, brotou e saiu da terra. A justiça começa a descer dos céus, e Deus está enviando seus poderes, dons e anjos, para que se aninhem nos seus ramos.
O reino dos céus é semelhante ao grão de mostarda. E acaso não é este reino que se está levantando nos últimos dias com a majestade de seu Deus, ou seja a Igreja de Jesus Cristo dos santos dos Últimos dias, tal uma rocha impenetrável e irremovível em meio ao grande oceano, açoitada pelas tormentas e tempestade de Satanás, mas que, até agora, permanece firme e enfrenta as gigantescas ondas da oposição que se lançam, cheias de espumas, contra seu cume triunfante, ondas movidas pelos tempestuosos ventos das embarcações naufragadas, impelidas com fúria redobrada pelo inimigo da retidão, com seu forcado de mentiras...
PROFETA JOSEPH SMITH – Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, p.96.

E novamente, há outra parábola contada [pelo Salvador], referindo-se ao Reino que deveria ser estabelecido para ou na época da colheita, que diz o seguinte: ‘O reino dos céus é semelhante ao grão de mostarda que o homem, pegando dele, semeou no seu campo; o qual é, realmente, a menor de todas as sementes; mas, crescendo, é a maior das plantas, e faz-se uma árvore, de sorte que vêm as aves do céu, e se aninham nos seus ramos’ [Mateus 13:31–32]. Podemos entender claramente que isso representa a Igreja, como há de surgir nos últimos dias. Eis que o Reino de Deus é semelhante a nós. O que se assemelha a ele?
Tomemos o Livro de Mórmon, que um homem pegou e escondeu em seu campo, protegendo-o com sua fé, para que surgisse nos últimos dias, ou no devido momento; vejamos seu aparecimento, saindo do solo, sendo realmente considerado como a menor das sementes, mas vejamos como ele cresce, sim, erguendo-se com grandes ramos e majestade divina, até que, tal como a semente da mostarda, venha a se tornar a maior de todas as plantas. Ele é verdadeiro e brotou e surgiu da terra, e a justiça começa a olhar desde o céu [ver Salmos 85:11; Moisés 7:62], e Deus está enviando Seus poderes, dons e anjos para que se aninhem em seus ramos.
O Reino de Céu é como um grão de mostarda. Acaso não será este o Reino do Céu que está se erguendo nos últimos dias, na majestade de seu Deus, sim, a Igreja dos Santos dos Últimos Dias, como uma rocha impenetrável e imutável no meio do abismo, exposta às tempestades e tormentas de Satanás, e que até agora se manteve firme e continua enfrentando bravamente as vagas colossais da oposição, enviadas por ventos tempestuosos de ardis enganosos, que [arremeteram] e ainda arremetem com tremenda espuma contra seu triunfante rosto, impelidas com redobrada fúria pelo inimigo da retidão?
PROFETA JOSEPH SMITH – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 11, pp.149-150.

O Grão de Mostarda - “Outra parábola lhes propôs, dizendo: O reino dos céus é semelhante a um grão de mostarda que o homem, pegando dele, semeou no seu campo; o qual é realmente a mais pequena de todas as sementes, mas, crescendo é a maior das plantas, e faz-se uma árvore; de sorte que vêm as aves do céu, e se aninham nos seus ramos.” (Mateus 13:31, 32: comparar com Marcos 4:30-32; Lucas 13:18, 19.)
A pequena história, dirigida à multidão reunida, deve ter feito com que muitos começassem a pensar, em consequência da simplicidade do incidente relatado, e da sua aplicação absolutamente não-judaica. Segundo os ensinamentos dos mestres da época, o reino deveria ser grande e glorioso desde o seu início; iria ser introduzido pelo clamor de trombetas e marcha de exércitos, com o Rei Messias à frente; mas este novo Mestre falava sobre o mesmo como tendo um inicio tão pequeno que podia ser comparado a um grão de mostarda. Para tornar a ilustração mais eficaz, ele especificou que a semente mencionada era “a mais pequena de todas as sementes”. Esta expressão superlativa foi usada em um sentido relativo, pois existiam e existem sementes menores que a mostarda, mesmo entre plantas de jardim, entre as quais foram citadas a arruda e a papoula. Mas essas plantas são muito pequenas quando alcançam a maturidade, enquanto a mostarda, bem cultivada, é uma das maiores entre as ervas comuns, apresentando forte contraste de crescimento entre a pequena semente e o arbusto desenvolvido.
Além disso, a comparação “pequeno como um grão de mostarda” era de uso corrente entre os judeus da época. A comparação empregada pelos judeus em outra ocasião evidencia esse fato, como quando ele disse: “Se tiverdes fé como um grão de mostarda... nada vos será impossível.” (Mateus 17:20; comparar com Lucas 17:6.) A planta da mostarda atinge, na Palestina, um desenvolvimento maior do que na maioria dos climas do norte. (Nota 6, no final do capítulo.) A lição da parábola é fácil de se perceber. A semente é uma entidade vivente. Quando plantada corretamente, absorve e assimila os elementos nutritivos do solo e da atmosfera, cresce, tornando-se capaz de prover abrigo e alimento para os pássaros. Da mesma forma, a semente da verdade é vital, viva, e capaz de se desenvolver de maneira a fornecer alimento e abrigo espiritual a todos que a procuram. Em ambas as concepções, a planta, na sua maturidade, produz semente em abundância, e assim, com um simples grão, um campo inteiro pode ser coberto.
JESUS, O CRISTO – James E. Talmage, Capítulo XIX, pp.280-281.

6. A Planta da Mostarda. – A mostarda agreste, que na zona temperada raramente atinge uma altura de noventa ou cento e vinte centímetros, alcança, em terras semitropicais, a altura de um cavalo e seu cavaleiro. (The Land and the Book, de Thompson, ii, 100). Aqueles que ouviram a parábola, evidentemente compreenderam o contraste entre o tamanho da semente e o da planta completamente desenvolvida. Arnot (The Parables, página 102), muito apropriadamente, diz: “Esta planta obviamente foi escolhida pelo Senhor não em virtude de sua absoluta magnitude, mas porque era, reconhecidamente, um exemplo notável de crescimento – de muito pequena para muito grande. Na época, parece que era, na Palestina, a menor semente conhecida, da qual se desenvolvia uma planta tão grande. Havia, talvez, sementes menores, mas as plantas que produziam não eram tão grandes; e havia plantas maiores, mas as sementes das quais se originavam não eram tão pequenas”. Edersheim (i, página 593) afirma que o tamanho diminuto da semente da mostarda era muito usado pelos rabinos, para comparações, “para indicar quantidades mínimas, como a menor gota de sangue, a menor profanação, etc.”. Falando sobre a planta crescida, o mesmo autor continua: “Na verdade, não se parece mais com uma planta de jardim ou arbusto, mas ‘torna-se’, ou melhor, parece-se com ‘uma árvore’ – como escreve São Lucas – ‘uma grande árvore’ – naturalmente, não em comparação com outras árvores, mas com plantas de jardim. Tal crescimento era fato muito conhecido na época e, na verdade, ainda é observado no Oriente... E o significado geral era mais fácil de ser compreendido, uma vez que uma árvore, cuja copa frondosa fornecia abrigo aos pássaros do céu, era um símbolo familiar do Velho Testamento, representado um reino poderoso que abrigava as nações (Ezequiel 31:6, 12; Daniel 4:12, 14, 21, 22). É usado especificamente para ilustrar o Reino Messiânico (Ezequiel 17:23)”.
JESUS, O CRISTO – James E. Talmage, Notas do Capítulo XIX, pp.292-293.



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