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(NÃO MEXER)

Lar Celestial - Vida Pré-Mortal

(25-3) Alma 13:4, 5. De que Maneira Foram Afetados Nesta Vida os que Rejeitaram o
Espírito de Deus no Mundo Espiritual?
"Mesmo no mundo espiritual, Deus deu a seus filhos o livre-arbítrio, pelo qual os espíritos, individualmente, tinham o privilégio, exatamente como os homens aqui, de escolher o bem e rejeitar o mal, ou então participar do mal, sofrendo as consequências de seus pecados. Por causa disso, mesmo lá alguns eram mais fiéis que outros na guarda dos mandamentos do Senhor. Alguns tinham mais inteligência que outros, conforme acontece aqui, sendo honrados de acordo...
Os espíritos dos homens tinham seu livre-arbítrio: alguns eram maiores que outros, e dentre estes, o Pai chamou e preordenou seus profetas e governantes. Jeremias e Abraão foram dois deles... Os espíritos de homens não eram iguais. Podem tê-lo sido no princípio, e sabemos que todos eram inocentes no começo; mas o direito do livre-arbítrio que lhes foi concedido permitiu que uns ultrapassassem outros, e assim, através das eras da existência imortal, se tornassem mais inteligentes, mais fiéis, pois tinham liberdade de agir por si, de raciocinar sozinhos, de aceitar a verdade ou rebelar-se contra ela." [Joseph Fielding Smith, Doutrinas de Salvação, vol. I, p. 65.)
O LIVRO DE MÓRMON – MANUAL DO ALUNO - CURSO DE RELIGIÃO 121-122 – INSTITUTO – pp.237-238.

Afirmamos, baseados na autoridade da Escritura Sagrada, que o Ser conhecido entre os homens como Jesus de Nazaré, e por todos os que reconhecem a sua natureza divina, como Jesus, o Cristo, existiu com o Pai antes do nascimento na carne, e no estado preexistente, foi escolhido e ordenado para ser o único Salvador e Redentor da raça humana. Preordenação indica preexistência como condição essencial; portanto, as Escrituras que tratam de uma, testificam igualmente da outra; consequentemente, nesta apresentação não será tentada nenhuma separação entre as evidências que se aplicam em particular à preexistência de Cristo e a sua preordenação.
João, o Revelador, presenciou em visão algumas das cenas que aconteceram no mundo espiritual antes do início da história humana. Testemunhou lutas e contendas entre a lealdade e rebelião, nas quais as hostes que defendiam a primeira eram chefiadas por Miguel, o arcanjo, e as forças rebeldes, capitaneadas por Satanás, também chamado diabo, serpente e dragão. Conforme lemos: “E houve batalha no céu: Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão, e batalhava o dragão e os seus anjos” (Apocalipse 12:7; ver também versículos 8 e 9).
Nessa luta entre hostes espirituais, as forças estavam divididas de maneira desigual; Satanás congregava sob seu estandarte somente uma terça parte dos filhos de Deus, simbolizados como as “estrelas do céu” (Apocalipse 12:4; ver também D&C 29:36-38; e 76:25-27), a maioria, ou lutou ao lado de Miguel, ou, pelo menos, absteve-se de oposição ativa, cumprindo, dessa maneira, o propósito de seu “primeiro estado”, enquanto os anjos que formavam ao lado de Satanás, “não guardaram o seu principado” (Judas 6), perdendo o direito às gloriosas possibilidades de uma condição avançada, ou “segundo estado” (Pérola de Grande Valor, Abraão 3:26). Coube a vitória a Miguel e seus anjos; e Satanás ou Lúcifer, até então um “filho da manhã”, foi expulso do céu, sim, “ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele” (Apocalipse 12:9). O profeta Isaías, a quem essas graves ocorrências foram reveladas, cerca de oito séculos antes do tempo dos escritos de João, lamenta, com inspirado sentimento, a queda de um ser tão grandioso; e especifica a ambição como causa principal dessa queda: “Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filha da alva! como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações! E tu dizias em teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei meu trono, e no monte da congregação me assentarei, da banda dos lados do norte. Subirei acima das mais altas nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo. E contudo levado serás ao inferno, ao mais profundo do abismo. (Isaías 14:12-15; comparar a D&C 29:36-38; e 76:23-27).
ÉLDER JAMES E. TALMAGE – Do Quórum dos Doze Apóstolos – Jesus, O Cristo, Capítulo II, pp.6-7.

1 – Diferentes níveis das inteligências no Estado Pré-Mortal. – Uma revelação a Abraão mostra com grande clareza que os espíritos dos homens existiram como inteligências individuais, de vários graus de habilidade e poder, antes de estabelecido o estado mortal na terra, e mesmo antes da criação do mundo como habitação adequada para os seres humanos: “Ora, o Senhor havia mostrado a mim, Abraão, as Inteligências que foram organizadas antes de existir o mundo; e entre todas estas havia muitas nobres e grandes. E Deus viu estas almas que eram boas, e ele ficou no meio delas e disse: A estes farei meus governantes; porque ele estava entre os que eram espíritos, e viu que eram bons; e disse-me: Abraão, tu és um deles; foste escolhido antes de nasceres.” (Pérola de Grande Valor, Abraão 3:22, 23.)
Os versículos seguintes demonstram que tanto Cristo quanto Satanás estavam entre aquelas inteligências exaltadas, e que Cristo foi escolhido, enquanto Satanás foi rejeitado como futuro Salvador da Humanidade: “E havia entre eles um que era semelhante a Deus, e disse aos que se achavam com ele: Desceremos, pois há espaço lá, e tomaremos destes materiais e faremos uma terra onde eles possam morar; e prová-los-emos com isto, para ver se eles farão todas as coisas que o Senhor seu Deus lhes mandar; E aos que guardarem seu primeiro estado lhes será acrescido; e os que não guardarem seu primeiro estado não terão glória no mesmo reino com aqueles que guardarem seu primeiro estado; e os que guardarem seu segundo estado terão aumento de glória sobre suas cabeças para todo o sempre. E o Senhor disse: A quem enviarei? E um respondeu semelhante ao Filho do Homem: Eis-me aqui, envia-me. E outro respondeu e disse: Eis-me aqui, envia-me. E o Senhor disse: Enviarei ao primeiro. E o segundo se irritou e não conservou seu primeiro estado; e, naquele dia, muitos o seguiram.” (versículos 24-28.)
ÉLDER JAMES E. TALMAGE – Do Quórum dos Doze Apóstolos – Jesus, O Cristo, Notas do Capítulo II, p.14.

2 – O Conselho primevo nos Céus. – “É declarado de maneira definitiva no Livro de Gênesis, que Deus disse: ‘Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança’. E, novamente, depois que Adão havia tomado do fruto proibido, o Senhor afirmou: ‘Eis que o homem é como um de nós; pelo que se conclui que houve deliberação conjunta sobre todo o trabalho relativo à criação do mundo, e, embora Deus tenha falado da maneira registrada na Bíblia, é evidente que ele conferenciou com outros. As Escrituras nos dizem que há ‘muitos deuses e muitos senhores. Todavia para nós há um só Deus, o Pai’ (I Coríntios 8:5). E é por essa razão que, embora outros tenham estado envolvidos na criação dos mundos, o relato da Bíblia foi feito da forma que conhecemos, pois a plenitude dessas verdades só é revelada a pessoas altamente favorecidas, por certas razões conhecidas de Deus. As Escrituras nos dizem que ‘O segredo do Senhor é para os que o temem; e ele lhes fará saber o seu concerto. ’ – Salmos 25:14.
“É razoável acreditar que nesse conselho nos Céus, foi devidamente considerado o plano que deveria ser adotado em relação aos filhos de Deus, que até então eram espíritos, e ainda não tinham recebido tabernáculos. Pois, em vista da criação do mundo e da colocação do homem nele, onde lhe seria possível obter um tabernáculo, e nesse tabernáculo obedecer às leis da vida e com ele ser novamente exaltado entre os Deuses ‘as estrelas da manhã juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam. ’ Segundo nos é relatado, aí levantou-se a questão de como, e sobre que princípio, deveria se efetuada a salvação, exaltação e glória eterna dos filhos de Deus. É evidente que, naquele conselho, certos planos haviam sido propostos e discutidos, e que, depois de um debate total sobre esses princípios, e da declaração da vontade do Pai concernente aos seus desígnios, Lúcifer apresentou-se com um plano próprio, dizendo: ‘Eis-me aqui, manda-me e serei teu filho e redimirei a humanidade toda, de modo que nem uma só alma se perderá, e sem dúvida o farei; portanto dá-me a tua honra.’ Mas Jesus, ouvindo a declaração de Lúcifer, disse: ‘Pai, faça-se a tua vontade e seja tua a glória para sempre.’ Pelas palavras do Filho bem-amado, podemos deduzir que, durante a discussão deste assunto, o Pai havia manifestado a sua vontade, e apresentado seus planos, e tudo o que o Primogênito desejava fazer era cumprir a vontade do Pai, a qual, tudo indica, havia sido expressa anteriormente. Ele também desejava que a glória fosse dada a Deus, o Pai, que, como arquiteto e criador do plano, tinha direito a toda a honra e glória. Mas Lúcifer desejava introduzir um plano contrário à vontade do Pai, reclamando para si a honra e disse: ‘Eu redimirei a humanidade toda portanto dá-me a tua honra.’ Ele quis obrar contrariamente à vontade do Pai, e, presunçosamente, tentou despojar o homem do seu livre arbítrio, tornando-o servo, e colocando-o numa posição, que lhes seria impossível obter aquela exaltação que, segundo os desígnios de Deus, deveria pertencer-lhe, através da obediência à lei que ele havia sugerido; e, novamente, Lúcifer desejava a honra e glória de seu Pai, que lhe possibilitaria levar avante princípios contrários à sua vontade.” – John Taylor, Mediation and Atonement, pp; 93, 94.
ÉLDER JAMES E. TALMAGE – Do Quórum dos Doze Apóstolos – Jesus, O Cristo, Notas do Capítulo II, pp.14-15.

O apóstolo João afirma repetidamente a preexistência do Cristo, bem com o fato de sua autoridade e poder no estado pré-mortal (I João 1:1-3; 2:13, 14; 4:9, Apocalipse 3:14. Paulo (2 Timóteo 1:9,10; Romanos 16:25; Hebreus 1:4; 3:9,11; Tito 1:2. Ver especialmente Romanos 3:25; e notar a tradução marginal – “preordenado” – modificando a passagem para: “Ao qual Deus preordenou para propiciação.”) e Pedro dão o mesmo testemunho. Ao instruir os santos sobre as bases da fé, Pedro afirmou-lhes que a sua redenção não poderia ser garantida através de coisas corruptíveis, ou pela observância exterior de requisitos tradicionais. “Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado, o qual, na verdade, em outro tempo foi conhecido, ainda antes da criação do mundo, mas manifestado nestes últimos tempos por amor de vós.” (I Pedro 1:19,20.)
JAMES E. TALMAGE – Jesus, O Cristo, p. 10.

Todos os homens e mulheres foram criados à imagem e semelhança do Pai e Mãe universais, e são literalmente filhos e filhas da Deidade.
A PRIMEIRA PRESIDÊNCIA – JOSEPH F. SMITH, JOHN R. WINDER E ANTHON H. LUND – Novembro de 1909
VIDA E ENSINAMENTOS DE JESUS E SEUS APÓSTOLOS – CURSO DE RELIGIÃO – MANUAL DO ALUNO – p. 370.

Falando a respeito da veracidade de que o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus, o Presidente Brigham Young declarou:
“O homem foi criado à imagem de seu Criador... do qual é a exata semelhança, tendo, como ele, olhos, testa, sobrancelhas, nariz, faces, boca, queixo e orelhas, exatamente como nosso Pai Celestial.” (Citado por Ludlow, em Latter-day Prophets Speak, p. 278.)
Embora o Presidente Young se referisse ao homem, esse termo se aplica também à mulher. Os profetas modernos pronunciaram-se a respeito da existência de uma mãe celestial. A Primeira Presidência (Joseph F. Smith, John R. Winder e Anthon H. Lund) confirmaram esta doutrina em 1908, com as seguintes palavras: “Todos os homens e mulheres são à semelhança do Pai e Mãe universal, e são literalmente filhos e filhas da Deidade.” (Citado por Clark, Messages of the First Presidency, Vol, 4, p. 203.)
O Élder Joseph Fielding Smith, após citar Gênesis 1:26-27, declarou também: “Não é incorreto crer que os espíritos femininos foram criados à imagem de uma ‘Mãe Celestial’.” (Answers to Gospel Questions, Vol, 3, p. 144.)
O VELHO TESTAMENTO – Manual do Aluno – Gênesis a II Samuel – p.29.

Ele é um homem ressuscitado, santo e perfeito, e nós somos as suas primícias, os seus filhos espirituais. Ele vive em unidade familiar, e nós somos membros de sua família. Vivemos com ele na vida pré-mortal por um período de tempo infinito. Fomos provados, ensinados, testados, examinados, e nos foram dadas as leis e condições para que possamos progredir...
Esse sistema nos foi dado por um período infinito de tempo, avançamos, progredimos fizemos coisas que nos capacitaram a seguir o curso que nos leva à exaltação, domínio e deidade...
Nessa vida anterior, nessa existência pré-mortal, nessa preexistência, desenvolvemos várias habilidades e talentos. Alguns as desenvolveram num campo, outros noutro. O mais importante de todos foi o da espiritualidade, que é a habilidade, o talento, a capacidade de reconhecer a verdade.
BRUCE R. McCONKIE – VIDA E ENSINAMENTOS DE JESUS E SEUS APÓSTOLOS – CURSO DE RELIGIÃO – MANUAL DO ALUNO – p. 368.

A preexistência não é um lugar remoto e misterioso. Passaram-se poucos anos desde que fomos afastados da Presença Eterna, daquele de quem somos filhos e em cuja casa habitamos...
... Sabemos que tínhamos lá amigos e companheiros. Sabemos que fomos instruídos, treinados e ensinados no mais perfeito sistema educacional jamais projetado, e que pela obediência às suas leis eternas, desenvolvemos ao infinito nossos talentos...
Quando chegamos à mortalidade, trazemos conosco os talentos, capacidade e habilidade adquiridos pela obediência à lei, em nossa existência anterior.
BRUCE R. McCONKIE – VIDA E ENSINAMENTOS DE JESUS E SEUS APÓSTOLOS – CURSO DE RELIGIÃO – MANUAL DO ALUNO – p. 368.

Nós mortais que agora vivemos nesta terra, estamos passando por nosso segundo estado. O fato de estarmos aqui com corpos mortais, por si só, atesta que “guardamos” nosso primeiro estado. A matéria de nosso espírito era eterna e coexistente com Deus, mas foi organizada em corpos espirituais pelo Pai Celestial. Nossos corpos espirituais passaram por um longo período de crescimento, progresso e treinamento, e por termos passado no teste, fomos finalmente admitidos a esta terra e à mortalidade.
PRESIDENTE SPENCER W KIMBALL – O Milagre do Perdão, p.16

Quando vivíamos como filhos espirituais com nossos pais celestes, nosso Pai Celestial contou-nos a respeito de seu plano para nos tornarmos mais semelhantes a ele. Rejubilamo-nos quando ouvimos a respeito disso. Estávamos ansiosos por novas experiências. A fim de que essas coisas pudessem acontecer, era preciso que deixássemos sua presença e recebêssemos corpos mortais. Precisávamos de outro lugar para vivermos, onde nos poderíamos preparar para nos tornarmos como ele. Nosso novo lar foi chamado terra.
PRINCÍPIOS DO EVANGELHO – Capítulo 05, p.23.

Muitos de nós, devido à fidelidade no mundo espiritual, foram ‘chamados’ a realizar um grande trabalho aqui, mas como os imprudentes esbanjam as economias, eles estão exercendo seu livre arbítrio levando vidas devassas, perdendo seu direito inato, bem como as bênçãos que receberiam, se fossem fiéis ao seu chamado.
VIDA E ENSINAMENTOS DE JESUS E SEUS APÓSTOLOS – CURSO DE RELIGIÃO – MANUAL DO ALUNO – p. 370.

A Casa de Israel era um povo distinto na preexistência; isto é, devido a sua obediência e devoção, certo número de filhos espirituais do Pai ganharam o direito de nascer na linhagem de Abraão, de Isaque e Jacó, e de serem herdeiros naturais das bênçãos do evangelho. Porém, alguns deles, após um nascimento tão favorecido, depois de haverem sido contados entre os da semente escolhida, apartaram-se do caminho da retidão e se tornaram filhos da carne; isto é, seguiram os caminhos do mundo e rejeitaram as bênçãos espirituais reservadas para Israel, e foram assim deserdados; não continuarão a fazer parte da família dos profetas, quando a raça escolhida continuar a existir como um povo distinto nos mundos eternos. É assim que eles são descendentes dos profetas nesta vida, mas não partilharão da mesma herança dos filhos de Deus na vida futura.
MCCONKIE – VIDA E ENSINAMENTOS DE JESUS E SEUS APÓSTOLOS – CURSO DE RELIGIÃO – MANUAL DO ALUNO – p. 370.

Os espíritos são eternos. Na época da primeira organização nos céus, estávamos todos presentes, tendo visto o Salvador ser escolhido e designado, e elaborar o plano de salvação, que sancionamos.
PROFETA JOSEPH SMITH – Discursos do Profeta Joseph Smith, p.77.

(...) a criação deste mundo não foi o verdadeiro princípio da existência daqueles que viriam habitar este planeta. Antes que fossem estabelecidos os alicerces desta terra, eles viveram como filhos espirituais de pais celestes, num estado de existência pré-mortal. O Presidente Joseph F. Smith declarou:
“De onde viemos? De Deus. Nossos espíritos existiam antes de virem a este mundo. Eles estiveram presente nos conselhos dos céus antes de serem estabelecidos os alicerces desta terra... Elevamos cânticos jubilosos na ocasião em que foi delineado o plano de nossa existência terrena e de nossa redenção... Não resta qualquer dúvida de que estávamos presentes naquele conselho celestial e presenciamos aqueles maravilhosos acontecimentos... e quando Satanás se ofereceu para ser o Salvador deste mundo, se, em troca, recebesse a honra e glória do Pai, por ter-nos resgatado...
Inquestionavelmente, assistimos ao desenrolar daquelas cenas e delas participamos, pois estávamos vitalmente interessados no estabelecimento destes grandes planos e desígnios, os compreendíamos, e foi para o nosso bem que eles foram decretados e serão consumados.” (Citado por Ludlow, em Latter-day Prophets Speak, pp. 5-6.)
O VELHO TESTAMENTO – Manual do Aluno – Gênesis a II Samuel – p.25.

Sinto-me profundamente grato pelo fato de que, em meio à enorme confusão que reina entre os filhos de nosso Pai Celestial, os membros desta grande organização tenham recebido um conhecimento exato a respeito da origem do homem; que viemos do mundo espiritual onde nossos espíritos foram organizados pelo Pai que está nos céus, que ele formou nossos primeiros pais do pó da terra, e que seus espíritos foram colocados nos corpos que ele criou, e que o homem surgiu, não como tantas pessoas acreditam ou como muitos preferem crer, de algumas formas inferiores de vida, mas que nossos primeiros progenitores foram seres que viveram nas cortes celestiais. Não surgimos de alguma forma inferior de vida, mas somos descendentes de Deus, nosso Pai Celestial. (George Albert Smith, em Conference Report, outubro de 1925, p. 33.)
O VELHO TESTAMENTO – Manual do Aluno – Gênesis a II Samuel – p.32.

Todo homem que recebe o chamado para exercer seu ministério a favor dos habitantes do mundo, foi ordenado precisamente para esse propósito no grande conselho dos céus, antes que este mundo existisse. Suponho que eu tenha sido ordenado a este ofício naquele grande conselho.
PROFETA JOSEPH SMITH – Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, p. 357.

“Ao realizar-se a primeira organização nos céus, todos nós estivemos presentes, presenciamos a escolha e a designação do Salvador, os fundamentos do plano de salvação, e o aprovamos.”
PROFETA JOSEPH SMITH – CURSO DE RELIGIÃO – VIDA E ENSINAMENTOS DE JESUS E SEUS APÓSTOLOS –p. 16.

“Eu estava lá! O Profeta declarou que eu estava lá naquele grande e glorioso dia em que o Pai reuniu todos os seus filhos em um grande conselho. Que enorme multidão deve ter sido! A lembrança daquele dia já se foi, obscurecida pelo véu. Mas, certamente, deve ter sido uma ocasião de grande júbilo, de emoção extraordinária. Tento imaginar o que senti, ao presenciar Lúcifer, o filho da manhã, dar um passo à frente e dizer: Eis-me aqui, manda-me e serei teu filho e redimirei a humanidade toda.” Todas as pessoas? Seria possível tal empreendimento? “Nenhuma só alma se perderá,” vangloriou-se ele; e então, acrescentou suas condições para realizar tal façanha: “Sem dúvida o farei; portanto, dá-me a tua honra.” (Ver Moisés 4:1.)
Não posso imaginar como reagi a essa terrível audácia, nem os pensamentos que encheram meu coração, quando nosso Irmão Mais Velho se adiantou em marcante contraste de atitude e procedimento. “Pai, faça-se a tua vontade,” disse ele, “e seja tua a glória para sempre.” (Ver Moisés 4:2.) Eu lá estava e tudo presenciei; e, de acordo com o Profeta, aprovei aquele ato. Sancionei a escolha e designação de Jeová como o nosso Salvador. Quando ocorreu a rebelião instigada por Lúcifer, será que fui valente ao defender a minha posição? Apoiei o Salvador com todo o meu coração, da mesma forma que havia feito com as minhas palavras? O Apóstolo João diz que a batalha foi vencida pelo sangue do Cordeiro, (ou seja, o plano do evangelho que exigia o sacrifício do filho de Deus) e a palavra de seu (dos seguidores de Cristo) testemunho; (Ver Apocalipse 12:11.) O meu próprio testemunho terá sido uma arma poderosa?
O quanto gostaria de poder lembrar, de romper o véu e de me ver naqueles dias pré-mortais. Mas, esperem! Vivo agora no presente, e o que posso dizer dos dias atuais?
Aceito o Salvador nesta vida? A guerra ainda não terminou, apenas se transferiu para os campos de batalha mortais. Que posso dizer da arma do testemunho na vida presente? Uso-a com todas as minhas forças em defesa da causa de Cristo? De que me vale ter sido valente na vida pré-mortal, se deixar de sê-lo aqui? Ele é Deus, o Filho de Deus. Aprovei a sua designação na vida anterior. Que estou fazendo agora?
CURSO DE RELIGIÃO – VIDA E ENSINAMENTOS DE JESUS E SEUS APÓSTOLOS –p. 16.

O Élder Boyd K. Packer, do Quórum dos Doze Apóstolos, ensinou:
“A vida não faz sentido sem o conhecimento da doutrina da vida pré-mortal.
A ideia de que a vida começa com o nascimento mortal é absurda. Se acreditarmos nisso a vida não tem explicação.
A noção de que a vida termina com a morte é ridícula. Não podemos enfrentar a vida, se pensarmos assim.
Quando compreendemos a doutrina da vida pré-mortal, então as peças se encaixam e tudo faz sentido”. (“O Mistério da Vida”, A Liahona, janeiro de 1984, p. 30.)
A Liahona, Janeiro de 2001, pp. 36.

O Élder Packer disse: “Os cristãos antigos tinham conhecimento dessa doutrina da vida pré-mortal. Durante quase 500 anos, assim foi ensinada. Mais tarde, porém, foi rejeitada como heresia por um clero que caíra em completa
apostasia. Uma vez rejeitada, a doutrina da vida pré-mortal, o mistério da vida jamais poderia ser desvendado. Tornaram-se como um homem tentando enfiar um punhado de pérolas num cordão curto demais. Não há meio de juntá-las todas.” (A Liahona, janeiro de 1984, p. 28.)
A Liahona, Janeiro de 2001, pp. 36-37.

A EXALTAÇÃO DE CRIANÇAS. Crianças pequenas que morrem antes de atingir a idade da responsabilidade, herdarão automaticamente o reino celestial, mas não a exaltação nesse reino, até que hajam cumprido todos os requisitos da exaltação. Por exemplo:
A glória suprema é o casamento, e esta ordenança teria que ser feita em favor delas, antes de poderem herdar a plenitude desse reino. O Senhor é justo com todos os seus filhos, e as crianças pequenas que morrem não serão punidas, como o faz a Igreja Católica, simplesmente por terem morrido. O Senhor concederá a essas crianças os privilégios de todas as bênçãos seladoras pertencentes à exaltação.
Todos nós éramos espíritos adultos antes de nascer, e o corpo das criancinhas crescerá após a ressurreição até a plena estatura do espírito, e terão todas as bênçãos, através de sua obediência, como se tivessem vivido até a maturidade e as recebido na terra.
...O mesmo se aplica aos rapazes que foram privados dessas bênçãos, perdendo a vida na guerra. O Senhor julga cada alma pelo intento do coração.
PRESIDENTE JOSEPH FIELDING SMITH – Doutrinas de Salvação, Vol. II, p.54.


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