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(NÃO MEXER)

Dificuldades

Às vezes, quando nos comprometemos a seguir modelos corretos, sofremos quedas abruptas e momentos de angústia. Muitas vezes os verdadeiros vencedores na vida são os feridos e desalentados, que sobrepujam seus desafios. Muitas vezes o Senhor nos dá dificuldades para fazer surgir o melhor de nós. Na verdade, a vida não escolhe os vencedores. Os vencedores escolhem a vida.
ÉLDER MARVIN J. ASHTON – Do Quorum dos Doze – A Liahona Janeiro de 1991, p.21

A vida é uma escola para se adquirir experiência, um período de provações. Aprendemos à medida que suportamos nossas aflições e sobrevivemos às nossas mágoas.
PRESIDENTE THOMAS S. MONSON – A Liahona junho de 2005, p.3.

Ensinem as escrituras. (…) Se seus alunos estiverem familiarizados com as revelações, não há pergunta --- pessoal, social, política ou profissional --- que fique sem resposta. Nelas reside a plenitude do evangelho eterno. Nelas encontramos os princípios da verdade que solucionarão todos os problemas e dificuldades que se apresentem à família humana ou a cada um de seus integrantes.
ÉLDER BOYD K. PACKER - Ensino, Não Há Maior Chamado, p.51.

Em Sua Sabedoria, Deus nem sempre impede as tragédias.
O jornal estampava em letras garrafais: “Acidente de Avião Mata 43. Nenhum Sobrevivente da Tragédia nas Montanhas” e milhares de pessoas repetiam em coro: “Por que o Senhor permitiu que algo tão terrível acontecesse?”
Dois automóveis se chocaram quando um deles desrespeitou o sinal vermelho, e seis pessoas morreram. Por que Deus não impediu esse acidente?
Por que a jovem mãe morreu de câncer e deixou seus oito filhos órfãos? Por que o Senhor não a curou?
Uma criança morreu afogada; outra foi atropelada. Por quê? Um homem morreu subitamente de oclusão coronariana ao subir um lance de escadas. Seu corpo foi achado inerte no chão. Sua esposa bradou em agonia: “Por quê? Por que o Senhor fez isso comigo? Por que não levou em conta meus três filhos pequenos que ainda precisavam do pai?”
Um rapaz morreu no campo missionário e as pessoas perguntaram de modo crítico: “Por que o Senhor não protegeu esse jovem enquanto ele estava fazendo o trabalho de proselitismo?”
Quisera poder responder a essas perguntas com autoridade, mas não posso. Tenho certeza de que um dia compreenderemos e aceitaremos tais situações. Contudo, no presente precisamos buscar entendimento da melhor maneira possível nos princípios do evangelho.
Foi o Senhor que dirigiu o avião na direção da montanha para tirar a vida dos passageiros ou houve falhas mecânicas ou humanas?
Foi nosso Pai Celeste que provocou a colisão dos carros que levou seis pessoas para a eternidade ou foi culpa do motorista que ignorou as regras de segurança?
Deus tirou a vida da jovem mãe? Instou a criança a andar até o canal e guiou a outra no caminho do carro que se aproximava?
O Senhor fez o homem sofrer um ataque cardíaco? A morte do missionário foi prematura?  Respondam, se puderem. Eu não posso, pois embora eu tenha consciência de que Deus desempenha um papel primordial em nossa vida, não sei o quanto Ele provoca acontecimentos ou meramente os permite. Seja qual for a resposta a essa pergunta, há outra sobre a qual tenho certeza.
O Senhor poderia ter evitado essas tragédias? A resposta é afirmativa. O Senhor é onipotente, com todo o poder para controlar nossa vida, poupar-nos de dores, evitar todos os acidentes, guiar todos os aviões e carros, alimentar-nos, proteger-nos, livrar-nos de trabalho, esforços, doenças e até mesmo da morte, caso deseje. Mas Ele não o fará.
Devemos compreender isso e nos dar conta de como seria insensato proteger nossos filhos de todos os esforços, decepções, tentações, tristezas e sofrimentos.
A lei básica do evangelho é o livre-arbítrio e o progresso eterno. Forçar-nos a ser cuidadosos ou justos seria o mesmo que anular essa lei fundamental e tornaria o crescimento impossível.
PRESIDENTE SPENCER W KIMBALL – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 2, pp. 14-16.

O mundo e a vida podem ser bastante difíceis; de certo modo, são ainda mais difíceis na Igreja.
Eliza R. Snow escreveu:
Não penses que ao unir-te a Sião
Teus problemas vão terminar,
Que apenas prazer e distração
Hás de lá encontrar.
Não, pois entrarás na fornalha ardente
Para toda a impureza purgar.
Só o crisol e a chama quente
Podem o ouro refinar.
Não penses, ao unir-te a Sião,
Que os santos nada têm a fazer
Além de dar-te atenção
E teus problemas resolver.
Não, os justos vão-se esforçando
Para o reino edificar;
Sem cessar estão trabalhando
Para Israel coligar."
CITADO POR PRESIDENTE BOYD K. PACKER, A Liahona – Julho de 1999 – pp. 72-73.

O sofrimento desencadeia um processo depurador que suponho não pode ocorrer de nenhuma outra maneira. (…) Por meio das aflições, achegamo-nos Àquele que deu a vida para que o homem vivesse e sentimos uma proximidade nunca experimentada antes. (…) Ele sofreu mais do que jamais seríamos capazes de imaginar. E ao padecermos, de alguma forma parece que nos aproximamos da divindade, purificamos nossa alma e expurgamos as coisas que não são agradáveis aos olhos do Senhor.
PRESIDENTE HAROLD BINGHAM LEE – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 22, p. 207.

Assim, instruídos e treinados para o combate contra os poderes das trevas e a iniquidade espiritual, podemos “em tudo [ser] atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos”. (II Coríntios 4:8–9)
PRESIDENTE HAROLD BINGHAM LEE – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 22, p. 208.

Todos nós precisamos passar por provações, dificuldades, desgostos e momentos de desânimo. Quando estivermos pesarosos e desesperados, seremos consolados pelas seguintes verdades, caso as recordemos: “Porque o Senhor corrige o que ama, e açoita a qualquer que recebe por filho” (Hebreus 12:6) e “Filho meu, não rejeites a correção do Senhor, nem te enojes da sua repreensão. Porque o Senhor repreende aquele a quem ama, assim como o pai ao filho a quem quer bem.” (Provérbios 3:11–12)
PRESIDENTE HAROLD BINGHAM LEE – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 22, p. 209.

A lei do céu é apresentada ao homem e assegura a todos que a obedecerem uma recompensa bem maior que qualquer prêmio terreno; embora não prometa ao crente, em qualquer época, que ele será poupado das aflições e problemas provenientes de diversas fontes em conseqüência dos atos de homens iníquos da Terra. Além de tudo isso, há a promessa baseada no fato de que essa é a lei do céu, que transcende a lei do homem, tal como a vida eterna transcende a vida física; e tal como as bênçãos que Deus pode nos dar são muito maiores do que as que o homem pode conceder. Então, sem dúvida, se a lei do homem se torna obrigatória quando reconhecida, quão mais obrigatória precisa ser a lei do céu! E assim como a lei do céu é mais perfeita que a lei do homem, tão maior será a recompensa, se obedecermos a ela. (...) A lei de Deus promete a vida eterna, sim, uma herança à direita do próprio Deus, a salvo de todos os poderes do maligno. (...)
PROFETA JOSEPH SMITH – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 13, p.171.

As bênçãos do sacerdócio estão ao dispor de todos os membros de nossa família. A criança que possui algum problema difícil de ser resolvido pode solicitá-las. Uma mulher solteira ou casada que necessite de consolo ou orientação também pode fazer o mesmo. Entretanto precisamos lembrar-nos de que muitas de nossas dificuldades nos são dadas para aumentar nossa experiência terrena. Devemos tirar delas o maior proveito possível. Ao descobrirmos que necessitamos de ajuda extra, podemos voltar-nos para o portador do sacerdócio – nosso marido, pai, mestre familiar ou outro líder – e pedir-lhe uma bênção especial.
Manual Básico da Mulher SUD – Parte A – As Ordenanças do Sacerdócio, lição 12, p.87.

Depois de termos recebido uma ordenança, talvez não alcancemos as bênçãos que desejamos logo em seguida. Às vezes deixamos de recebê-las porque não temos suficiente fé no Senhor, ou porque talvez não estejamos guardando todos os mandamentos. Talvez tenhamos pedido bênçãos que ainda não estejamos preparados para receber.
Não podemos esperar livra-nos de todas as dificuldades da vida. Alguns de nossos problemas nos ensinam a sermos humildes, pacientes ou compreensivos. Outros nos ajudam a suportar o sofrimento. O Presidente Spencer W. Kimball disse que às vezes desejamos remover determinados problemas, porque não compreendemos sua razão de ser. Se todas as orações egoístas ou tolas fossem respondidas afirmativamente, haveria pouco ou nenhum sofrimento, tristeza, decepção, ou mesmo morte, mas sem essas experiências, não pode haver alegria, sucesso, ressurreição, vida eterna ou divindade. O Presidente Kimball disse: “Se visualizássemos a mortalidade como a existência em seu todo, então a dor, o sofrimento, o fracasso e a vida curta seriam uma calamidade. Mas, se virmos a vida como algo eterno, que se estende desde o passado pré-mortal, até o futuro eterno pós-morte, então todos os acontecimentos podem ser colocados na perspectiva certa. (Ver Faith Precedes the Miracle (1972), PP. 97-99.)
Manual Básico da Mulher SUD – Parte A – As Ordenanças do Sacerdócio, lição 12, p.87; 89.

Todas as dificuldades que encontrarmos ou tivermos que atravessar em nosso caminho precisam ser superadas. Embora a alma seja provada, o coração desfaleça e as mãos pendam, não podemos retroceder. É preciso haver decisão de caráter.
PROFETA JOSEPH SMITH – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 19, p.244.

Sempre foi difícil. Nunca existiu uma época na história em que não houvesse nada a temer. É por isso que temos o evangelho. Não podemos viver com medo — não nesta Igreja — medo de as coisas não darem certo. Esse medo pode ser individual ou coletivo, pelo futuro da civilização.
Nós só precisamos viver o evangelho, usar nossa fé, receber respostas para as nossas orações e seguir em frente. As coisas sempre foram assim.
ÉLDER JEFFREY R. HOLLAND – Do Quórum dos Doze Apóstolos – Reunião Mundial de Treinamento de Liderança – 09/02/2008, p.13-14.

A vida e seus eventos podem infligir-nos a nossa porção pessoal de adversidade. Isso tem a ver com o tipo de homens que devemos ser. Aceitem a adversidade sem se tornarem irados ou amargos, e assim terão prestado um testemunho de modo especial e duradouro!
Lembro-me da jovem Melissa Howes, que se recusou a ficar com raiva de Deus quando seu pai, aos 43 anos, ficou à beira da morte por câncer. Numa oração familiar, pouco antes de seu pai morrer, Melissa disse, conforme contou sua mãe: “Pai Celestial, abençoa o meu pai, mas se precisares dele mais do que nós, podes levá-lo. Nós o queremos, mas seja feita a Tua vontade. E por favor ajuda-nos a não ficarmos com raiva de Ti”.
ÉLDER NEAL A. MAXWELL – do Quórum dos Doze Apóstolos– Reunião Mundial de Treinamento de Liderança – 21/06/2003, p.16.

Uma das maiores qualidades do verdadeiro líder é o alto padrão de coragem e liderança, e estamos usando termos que representam o tipo de vida pelo qual os homens determinam conscientemente o caminho que devem seguir, a fim de permanecerem fiéis às suas convicções. Nunca houve tempo na Igreja em que não se exigisse coragem de seus líderes; coragem não apenas no sentido de que pudessem enfrentar perigos físicos, mas também que permanecessem fiéis e verdadeiros a uma convicção pura e honesta.
Portanto, os líderes da Igreja devem ser homens que não desanimem ou perdem a esperança por qualquer motivo, nem dados a pressagiar toda sorte de desgraças. Acima de tudo, nunca devem disseminar o espírito de tristeza e melancolia entre o povo. Se os que desfrutam de posições elevadas às vezes sentem o peso da ansiedade resultante de dias momentosos, devem tornar-se ainda mais firmes e resolutos nas convicções que se originam de consciências tementes a Deus e de vida pura. Os homens, na vida privada, devem sentir a necessidade estender o encorajamento aos seus semelhantes nos contatos esperançosos e animadores que mantêm com ele, assim como o fazem através de pronunciamentos em locais públicos. É de suprema importância que as pessoas sejam educadas para apreciar e cultivar o lado alegre da vida, ao invés de deixar que nuvens negras pairem sobre sua cabeça.
“A fim de superar a ansiedade oriunda de problemas que exigem tempo para serem solucionados, é essencial que haja fé e confiança absolutas em Deus e no triunfo de sua obra.
“Os problemas mais graves e os maiores perigos à felicidade pessoal são sempre enfrentados e resolvidos dentro da própria pessoa, e se os homens não conseguem enfrentar corajosamente as dificuldades e obstáculos pessoais, como poderão enfrentar com sucesso os problemas alheios, que dizem respeito ao bem-estar e felicidade do próximo?” (Doutrina do Evangelho, p. 139.)
O VELHO TESTAMENTO – Gênesis a II Samuel – Manual do Aluno – Instituto, p.257.

A BOA ÁRVORE
A árvore que nunca teve de lutar,
Para obter luz, sol e ar,
Que em campo aberto germinou isolada,
E sempre recebeu chuva copiosa,
Jamais cresceu imponente e frondosa,
Viveu e morreu raquítica e atrofiada.

O homem que nunca enfrentou a luta,
Nem força fez, ainda que diminuta,
Para tornar seu solo mais fecundo,
Que sempre teve todo o necessário
Não se tornou um ser extraordinário,
Morreu pequeno, como veio ao mundo.

A árvore boa é fruto de horas duras,
Se é elevado o céu, mais nas alturas,
Ergue sua fronde e ramos verdejantes,
A tempestade é que a torna um portento,
Pois é o sol, a chuva, o frio, o vento,
Que faz dos homens e árvores, gigantes.

É entre agruras que os gigantes crescem,
Através delas o homem e a planta floresce,
Em toda a sua pujança e magnificência,
E mostram nos galhos quebrados suas cicatrizes,
Causadas por ventos fortes e lutas felizes,
Pois é essa a lei que rege a existência.
DOUGLAS MALLOCH - CURSO 14 – ESCOLA DOMINICAL - RIQUEZAS DA ETERNIDADE p.53









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