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(NÃO MEXER)

Parábola - Do Credor E Do Devedor

O sacrifício de Cristo torna possível que sobrepujemos a morte espiritual. Embora toda a humanidade venha a ressuscitar com um corpo de carne e ossos, e somente aqueles que aceitam o sacrifico de Cristo serão salvos da morte espiritual. Aceitamos o sacrifício de Cristo, arrependendo-nos de nossos pecados, sendo batizados, e recebendo o dom do Espírito Santo e obedecendo a todos os mandamentos. Dessa forma, somos limpos do pecado e nos tornamos dignos de voltar e viver para sempre com nosso Pai Celestial. O Salvador diz: “Pois eis que eu, Deus, sofri estas coisas por todos, para que, arrependendo-se, não precisassem sofrer como eu sofri.” (D&C 19:16-17) Cristo fez a sua parte para expiar por nossos pecados. Cada um de nós deve-se arrepender e obedecer, para tornar válida a expiação em nossas vidas.
O Élder Boyd K Packer, do Conselho dos doze, deu a seguinte ilustração para mostrar como a expiação de Cristo torna possível que sejamos salvos do pecado, se fizermos a nossa parte.
“Deixem-me contar-lhes uma estória – uma parábola.
Era uma vez um homem que desejava muito uma certa coisa. Isso parecia ser para ele mais importante do que qualquer outra coisa em sua vida. A fim de satisfazer o seu desejo, entrou numa grande dívida.
Ele foi prevenido por ter entrado em tal débito, e particularmente sobre o credor. Entretanto, parecia muito importante para ele fazer agora o que desejava e ter o que queira. Tinha certeza de que poderia pagar mais tarde.
Assim, ele assinou um contrato. Os pagamentos seriam feito algum tempo no futuro. Isso, porém, não o preocupava. Pois parecia haver muito tempo pela frente. Agora ele possuía o que desejava. E isso era o que parecia importante.
O credor, porém, estava sempre em sua mente e ele fez alguns pagamentos esporádicos, de alguma forma pensando que o dia nunca chegaria. Mas, como sempre acontece, o dia veio, e o contrato venceu. A dívida não havia sido completamente paga. O credor veio e exigiu pagamento completo.
Foi somente então que ele entendeu que o credor tinha não apenas o poder para retirar-lhe tudo o que possuía como também de pô-lo na prisão.
“Não posso pagar-lhe, porque não tenho com o que”, confessou ele. “Então”, disse o credor, “executaremos o contrato, tiraremos as suas propriedades e você irá para a prisão. Você concordou com isso. Foi sua escolha. Você assinou o contrato e ele agora será executado”.
“Você poderia aumentar o prazo ou perdoar a dívida?” suplicou o devedor. “Ache alguma forma de eu poder conservar o que possuo e não ir para a cadeia. Você certamente acredita na misericórdia. Pode mostrá-la agora?”
O credor respondeu: “A misericórdia vai sempre numa só direção. No caso, serviria apenas a você. Se eu mostrar misericórdia para você, ficarei sem pagamento. O que eu quero é justiça. Você acredita em justiça?”.
“Acreditei na justiça quando assinei o contrato” disse o devedor. “Ela estava do meu lado então. Pois eu pensava que me protegeria. Não precisava de misericórdia naqueles dias e nem pensava que viria a precisar. A justiça, eu pensei, servirá igualmente a nós dois”.
“É a justiça que exigi que você pague o contrato ou sofra a penalidade” disse o credor. “Essa é a lei. Você concordou com ela e é assim que deve ser. A misericórdia não pode roubar a justiça”. E ali ficaram eles. Um exigindo justiça, e o outro suplicando misericórdia. Se um deles prevalecesse, seria às custas do outro. “Se você não perdoar a dívida não haverá misericórdia” suplicava o devedor.
“Se eu fizer isso, não haverá justiça”, foi a resposta. As duas leis, parecia, não podiam ser obedecidas juntas. São dois ideais eternos que parecem contradizer-nos. Não haverá meio de se cumprir completamente a justiça e a misericórdia?
Sim, há um meio! A lei da justiça pode ser completamente satisfeita, e a justiça completamente concedida – mas há necessidade de alguém mais. E isso aconteceu então.
O devedor tinha um amigo. Ele veio em sua ajuda. Conhecia bem o devedor. Sabia que imprevidente. Achou que havia sido tolo por haver entrado em tal dívida. Não obstante, queria ajudar, por que o amava. Ele se colocou entre os dois homens, olhou para o credor e fez sua oferta.
“Pagarei a dívida, se você libertar o devedor de seu contrato, para que ele possa manter suas posses e não ir para a prisão”. Enquanto o credor considerava a oferta, o mediador acrescentou. “Você exigiu justiça. Embora ele não possa pagar-lhe, eu o farei. Você terá sido reparado com justiça e não terá mais nada a exigir, pois não seria justo”.
E assim o credor concordou. O mediador voltou-se então para o devedor. “Se eu pagar seu débito, você me aceitará como seu credor?”
“Oh sim, sim” Exclamou o devedor. “Você me salvou da prisão e mostrou misericórdia para comigo”.
“Então”, disse o benfeitor. “Você pagará a dívida a mim, e eu vou estabelecer as condições. Elas não serão fáceis, mas serão possíveis. Dar-lhe-ei um meio de fazê-lo. Você não precisará ir para a cadeia.”
E assim o financiador foi completamente pago. Tudo se fez com justiça. Nenhum contrato foi quebrado. Ao devedor, por sua vez, se estendeu a misericórdia. As duas leis se cumpriram. Por ter havido um mediador, a justiça recebeu a sua porção, e a misericórdia foi satisfeita”. (Ensign maio de 1977, pp. 54-55)
ÉLDER BOYD K PACKER – Princípios do Evangelho, lição 12, pp.6871.







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