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Nomes - Títulos

Nomes dados por Deus – A importância de nomes dados por Deus encontra ilustração em muitos exemplos da Escritura. Citamos os seguintes: “Jesus” significa Salvador (Mateus 1:21, Lucas 1:31); “João” significa dom de Jeová, especialmente aplicado ao Batista, que foi enviado à terra para preparar o caminho da vinda de Jeová na carne (Lucas 1:13); “Ismael” significa Deus ouvilo-á (Gênesis 16:11); “Isaque” significa riso (Gênesis 17:19, comparar 18:10-15). Como exemplos de nomes mudados por autoridade divina, para expressar bênçãos adicionais ou chamados específicos, considere os seguintes: “Abrão”, que significa nobreza ou exaltação e, como geralmente traduzido, pai de elevação, foi mudado para “Abraão”, pai de uma  multidão, que expressava o motivo da mudança, “porque por pai da multidão de nações te tenho posto” (Gênesis 17:5). “Sarai”, nome da esposa de Abraão e de significado indefinido, foi substituído por “Sara”, que significava a princesa (Gênesis 17:5). “Jacó”, nome dado ao filho de Isaque, referindo-se a uma circunstância relacionada a seu nascimento e que significava suplantador, foi mudado para “Israel”, que significa um soldado de Deus, um príncipe de Deus; como expressado nas palavras que efetuaram a mudança: “Não se chamará mais o teu nome Jacó, mas Israel; pois como ‘príncipe lutaste com Deus e com os homens e prevaleceste.” (Gênesis 32:28; comparar 35:9, 10). “Simão”, que significa ouvinte, nome do homem que se tornou o apóstolo principal de Jesus Cristo, foi mudado pelo Senhor para “Cefas” (Aramaico) ou “Pedro” (Grego), que significa uma rocha (João 1:42; Mateus 16:18; Lucas 6:14). A Tiago e João, filhos de Zebedeu, o Senhor conferiu o nome ou título de “Boanerges”, que significa filhos do trovão (Marcos 3:17).
A seguinte citação é instrutiva: “Nome, nas Escrituras não somente – aquilo pelo que uma pessoa é designada, mas freqüentemente – tudo o que se sabe pertencer à pessoa que possui essa designação, assim como a própria pessoa em si. Assim, ‘o nome de Deus’ ou ‘de Jeová’, etc., indica sua autoridade (Deuteronômio 18:20; Mateus 21:9, etc.) seu caráter (Êxodo 34:5, 14, comparar 6, 7, etc.), seus atributos divinos em geral (Mateus 6:9, etc.), etc. Diz-se que o Senhor apõe seu nome às revelações ou manifestações de sua perfeição (Deuteronômio 12:5, 14:24, etc.) Crer no nome de Cristo é recebê-lo e tratá-lo de acordo com o que as Escrituras revelam que ele é (João 1:12, 2:23), etc.” – Smith, Comprehensive Dictionary of the Bible, item “Nome.”
ÉLDER JAMES E. TALMAGE – Do Quórum dos Doze Apóstolos – Jesus, O Cristo, pp.39-40.

A divindade de Jesus Cristo é indicada pelos nomes e títulos específicos, autorizadamente aplicados a ele. De acordo com o julgamento do homem, pode haver pouca importância ligada aos nomes; mas, na nomenclatura dos Deuses, todo nome é um título de poder ou posição. Deus é justamente zeloso da santidade de seu próprio nome e de nomes dados por sua designação. No caso de filhos da promessa, nomes foram prescritos antes do nascimento; isto é verdade quanto a nosso Senhor Jesus Cristo e João Batista, que foi enviado para preparar o caminho para o Cristo. Nomes de pessoas foram mudados por orientação divina, quando não suficientemente claros como títulos indicativos do trabalho específico a que esses indivíduos haviam sido chamados, ou das bênçãos especiais a eles conferidas.
Jesus é o nome individual do Salvador e, assim pronunciado, é derivado do grego. O equivalente hebreu era Yehoshua ou Yeshua ou, traduzido para o português, Josué. No original, o nome era bem compreendido, significando “Ajuda de Jeová” ou “Salvador”. Embora fosse um nome comum como João, Henrique ou Carlos hoje, foi divinamente prescrito, como já afirmado. O anjo disse a José, o esposo da Virgem: “... e chamarás o seu nome Jesus; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.” (Mateus 1:21, 23, 25; Lucas 1:31).
Cristo é um título sagrado e não um nome ou designação comum; é de origem grega; e tem significado idêntico a seu equivalente hebreu Messiah ou Messias, isto é, o Ungido. (João 1:41; 4:25). Outros títulos, cada um possuindo um significado definido, como Emanuel, Salvador, Redentor, Filho Unigênito, Senhor, Filho de Deus, Filho do Homem e muitos outros, aparecem nas escrituras; o fato de maior importância para nós agora é que esses vários títulos expressam a origem divina do Senhor e sua posição como Deus. Como vimos, os nomes ou títulos essenciais de Jesus, o Cristo, foram dados a conhecer antes de seu nascimento e revelados aos profetas, que o precederam no estado mortal. (Lucas 1:31; 2:21, 25: Mateus 1:21, 25; ver versículo 23 e comparar com Isaías 7:14; Lucas 2:11. Ver Moisés 6:51, 57; 7:20; 8:24. I Néfi 10:4; 2 Néfi 10:3; Mosias)
Jeová é a tradução portuguesa do hebraico Yaveh ou Jahveh, que significa o que existe por si mesmo, ou o Eterno. Este nome é, geralmente, usado em nossa versão portuguesa do Velho Testamento como Senhor, impresso em maiúsculas. (Gênesis 2:5; Êxodo 6:2-4; Gênesis 17:1; 35:11). O hebraico Ehyeh, que quer dizer Eu sou, relaciona-se em significado e por derivação ao termo Yahveh ou Jeová; e nisto se encontra a importância deste nome, pelo qual o Senhor se revelou a Moisés, quando este último recebeu a incumbência de ir ao Egito, para livrar os filhos de Israel do cativeiro: “Moisés então disse a Deus: Eis que quando vier aos filhos de Israel, e lhes disser: O Deus de vossos pais me enviou a vós; e eles me disserem: Qual é o seu nome? Que lhes direi? E disse Deus a Moisés: Eu sou o que sou. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: Eu sou me enviou a vós.’ (Êxodo 3:13, 14;  Comparar com Isaías 44:6; João 8:58; Colossenses 1:17; Hebreus 13:8; Apocalipse 1:4; Moisés 1:3.) No verso seguinte, o Senhor declara ser “o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó.” Enquanto Moisés estava no Egito, o Senhor se lhe revelou, dizendo: “Eu sou o Senhor. E eu apareci a Abraão, a Isaque, e a Jacó, como o Deus Todo-Poderoso; mas pelo meu nome, Jeová, não lhes fui perfeitamente conhecido.” (Êxodo 6:2, 3. O fato central indicado por este nome, Eu sou, ou Jeová, sendo que os dois possuem essencialmente o mesmo significado, é o de uma existência ou duração que não terá fim, e que, julgada por todos os padrões humanos de cálculo, não poderia ter tido início; o nome relaciona-se a outros títulos, tais como Alfa e Ômega, o primeiro e o último, o começo e o fim.
Jesus, quando uma vez interrogado e criticado por certos judeus, que consideravam sua descendência de Abraão como garantia da preferência divina, respondeu-lhes com esta declaração: “Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse eu sou.” (João 8:58.) O verdadeiro significado desta afirmação seria mais claramente expresso desta maneira: “Em verdade, em verdade vos digo que, antes de Abraão, existia Eu sou”; o que significa o mesmo que – Antes de Abraão, existia Eu, Jeová. Os capciosos judeus ofenderam-se tanto ao ouvirem-no usar um nome que, por interpretação errônea de uma antiga Escritura, (Levítico 24:16.) não devia ser pronunciado, sob pena de morte, que imediatamente apanharam pedras com a intenção de matá-lo. Os judeus consideravam Jeová como um nome inexprimível que não podia ser pronunciado; substituíram-no por outro nome sagrado, embora para eles não proibido, Adonai, que significa o Senhor. O original dos termos Senhor e Deus, como aparecem no Velho Testamento, era Yahveh ou Adonai; e o Ser divino designado por esses nomes sagrados era, como demonstrado pelas Escrituras citadas, Jesus, o Cristo. João, evangelista e apóstolo, identifica de maneira positiva Jesus Cristo como Adonai, ou o Senhor que falou pela voz de Isaías, e com Jeová, que falou através de Zacarias.
ÉLDER JAMES E. TALMAGE – Do Quórum dos Doze Apóstolos – Jesus, O Cristo, pp.34-37.

“Jeová”, nome não proferido pelos judeus – Muito antes do tempo de Cristo, certas escolas entre os judeus, sempre atentas à observância da lei, embora desprezando seu espírito, haviam ensinado que o simples pronunciar do nome de Deus era blasfêmia e que tal pecado constituía ofensa capital. Esta concepção extrema surgiu da interpretação aceita, embora não inspirada, de Levítico 24:16: “E aquele que blasfemar o nome do Senhor, certamente morrerá; toda a congregação certamente o apedrejará; assim o estrangeiro como o natural, blasfemando o nome do Senhor, será morto.” A seguinte citação é tirada do Comprehensive Dictionary of the Bible, de Smith, item “Jeová”: “A verdadeira pronúncia deste nome, (Yehovah) pelo qual Deus era conhecido entre os judeus, foi completamente perdida, pois os próprios judeus evitavam escrupulosamente qualquer menção do nome, substituindo-o por uma das palavras, com cujas vogais diacríticas, o mesmo podia ser escrito (Adonai, Senhor, Elohim, Deus)... De acordo com a tradição judaica, eram pronunciados apenas uma vez por ano pelo sumo sacerdote, no dia da expiação, ao entrar no Santuário; mas há certa dúvida quanto à veracidade desta informação.”
ÉLDER JAMES E. TALMAGE – Do Quórum dos Doze Apóstolos – Jesus, O Cristo, p.40.




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