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(NÃO MEXER)

Livre-Arbítrio

2 – O Conselho primevo nos Céus. – “É declarado de maneira definitiva no Livro de Gênesis, que Deus disse: ‘Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança’. E, novamente, depois que Adão havia tomado do fruto proibido, o Senhor afirmou: ‘Eis que o homem é como um de nós; pelo que se conclui que houve deliberação conjunta sobre todo o trabalho relativo à criação do mundo, e, embora Deus tenha falado da maneira registrada na Bíblia, é evidente que ele conferenciou com outros. As Escrituras nos dizem que há ‘muitos deuses e muitos senhores. Todavia para nós há um só Deus, o Pai’ (I Coríntios 8:5). E é por essa razão que, embora outros tenham estado envolvidos na criação dos mundos, o relato da Bíblia foi feito da forma que conhecemos, pois a plenitude dessas verdades só é revelada a pessoas altamente favorecidas, por certas razões conhecidas de Deus. As Escrituras nos dizem que ‘O segredo do Senhor é para os que o temem; e ele lhes fará saber o seu concerto. ’ – Salmos 25:14.
“É razoável acreditar que nesse conselho nos Céus, foi devidamente considerado o plano que deveria ser adotado em relação aos filhos de Deus, que até então eram espíritos, e ainda não tinham recebido tabernáculos. Pois, em vista da criação do mundo e da colocação do homem nele, onde lhe seria possível obter um tabernáculo, e nesse tabernáculo obedecer às leis da vida e com ele ser novamente exaltado entre os Deuses ‘as estrelas da manhã juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam. ’ Segundo nos é relatado, aí levantou-se a questão de como, e sobre que princípio, deveria se efetuada a salvação, exaltação e glória eterna dos filhos de Deus. É evidente que, naquele conselho, certos planos haviam sido propostos e discutidos, e que, depois de um debate total sobre esses princípios, e da declaração da vontade do Pai concernente aos seus desígnios, Lúcifer apresentou-se com um plano próprio, dizendo: ‘Eis-me aqui, manda-me e serei teu filho e redimirei a humanidade toda, de modo que nem uma só alma se perderá, e sem dúvida o farei; portanto dá-me a tua honra.’ Mas Jesus, ouvindo a declaração de Lúcifer, disse: ‘Pai, faça-se a tua vontade e seja tua a glória para sempre.’ Pelas palavras do Filho bem-amado, podemos deduzir que, durante a discussão deste assunto, o Pai havia manifestado a sua vontade, e apresentado seus planos, e tudo o que o Primogênito desejava fazer era cumprir a vontade do Pai, a qual, tudo indica, havia sido expressa anteriormente. Ele também desejava que a glória fosse dada a Deus, o Pai, que, como arquiteto e criador do plano, tinha direito a toda a honra e glória. Mas Lúcifer desejava introduzir um plano contrário à vontade do Pai, reclamando para si a honra e disse: ‘Eu redimirei a humanidade toda portanto dá-me a tua honra.’ Ele quis obrar contrariamente à vontade do Pai, e, presunçosamente, tentou despojar o homem do seu livre arbítrio, tornando-o servo, e colocando-o numa posição, que lhes seria impossível obter aquela exaltação que, segundo os desígnios de Deus, deveria pertencer-lhe, através da obediência à lei que ele havia sugerido; e, novamente, Lúcifer desejava a honra e glória de seu Pai, que lhe possibilitaria levar avante princípios contrários à sua vontade.” – John Taylor, Mediation and Atonement, pp; 93, 94.
ÉLDER JAMES E. TALMAGE – Do Quórum dos Doze Apóstolos – Jesus, O Cristo, Notas do Capítulo II, pp.14-15.

O livre-arbítrio — nossa capacidade de escolher — é fundamental para o plano do evangelho que nos trouxe à Terra. Deus não intervém para impedir as conseqüências das escolhas de alguns, a fim de proteger o bem-estar de outros — mesmo quando matam, ferem ou oprimem uns aos outros — isso destruiria Seu plano para nosso progresso eterno. Ele nos abençoará, para que suportemos as consequências das escolhas dos outros, porém não impedirá essas escolhas.
ÉLDER DALLIN H. OAKS – Do Quórum dos Doze Apóstolos – A Liahona, Nov 2009, pp. 27.

A liberdade que temos de escolher nossa linha de conduta não nos isenta das conseqüências de nossos atos. O amor de Deus a nós é constante, e jamais diminui; contudo, ele não nos pode livrar dos resultados dolorosos.
ÉLDER MARVIN J. ASHTON – Do Quorum dos Doze – A Liahona Janeiro de 1991, p.21

Quando habitávamos na presença de Deus, Nosso Pai Celestial, fomos dotados de livre-arbítrio. Isto nos deu a oportunidade, o privilégio de escolher o que faríamos – uma escolha livre, sem entraves... espera-se que usemos os dons, talentos e habilidades, o bom senso, juízo e arbítrio com que fomos dotados.
Mas, por outro lado, somos ordenados a buscar o Senhor, a desejar o seu Espírito, a obter o espírito de revelação e inspiração em nossa vida...
E assim, deparamos com duas proposições. Uma, sermos guiados pelo espírito de inspiração, o espírito de revelação. A outra, estarmos aqui para usar nosso livre-arbítrio, determinar sozinhos o que devemos fazer. Precisamos encontrar um bom equilíbrio entre as duas, se desejamos seguir um caminho que nos de alegria, satisfação e paz nesta vida, e nos guie para uma recompensa eterna no reino de nosso Pai.
BRUCE R. McCONKIE – Guia De Estudo Pessoal Do Sacerdócio de Melquisedeque – 4 – lição 01, p.1.

O Senhor lhes concedeu o privilégio de escolherem, por sua livre vontade, entre o bem e o mal; porém o resultado de sua escolha ainda continua em suas mãos. Todos os seus filhos têm o direito de estabelecer para si próprios um caminho, e de seguir para a esquerda ou para a direita, de dizer a verdade ou falar mentiras. Esse direito Deus concedeu a todas as pessoas que habitam a terra, e elas podem legislar e agir segundo sua vontade; porém Deus os sustém em suas mãos, e Ele fará com que os resultados revertam para sua glória e para o benefício daqueles que o amam e servem, e fará com que a ira dos homens se transformem em louvor a Ele. Todos nós nos encontramos nas mãos desse Deus.
PRESIDENTE BRIGHAM YOUNG – Discursos de Brigham Young p.62.

O maior dom de Deus ao homem, depois da concessão da própria vida, é o direito de dirigi-la. Dentre as obrigações e deveres imediatos dos membros da Igreja de hoje, e um dos mais importantes e carentes de atenção e ação dos povos amantes da liberdade, está a preservação da liberdade individual. A liberdade de escolha deve ser resguardada com mais empenho do que qualquer outro bem terreno.
PRESIDENTE DAVID O. MCKAY – Guia De Estudo Pessoal Do Sacerdócio De Melquisedeque p.79.

O livre-arbítrio do homem lhe permite escolher ou recusar, seguir o caminho da vida ou o que leva à destruição; por conseguinte, é justo que tenha de responder pelo exercício de sua faculdade de escolha e que receba o resultado de seus atos.
JAMES E. TALMAGE – Regras De Fé p.88.

O Senhor deu-nos o dom do arbítrio (ver Moisés 7:32) e orientou-nos o suficiente para que distinguíssemos o bem do mal (ver 2 Néfi 2:5). Somos livres para escolher (ver 2 Néfi 2:27) e temos permissão para agir (ver 2 Néfi 10:23 – Helamã 14:30), mas não temos a liberdade de escolher as conseqüências. Com toda certeza, escolher o bem e a justiça traz felicidade e paz, enquanto escolher o mal e o pecado acabará levando-nos a infelicidade, pesar e miséria.
ÉLDER JOSEPH B. WIRTHLIN – Manual da Escola Dominical – Livro de Mórmon lição 06 p.27-28.

Deus age principalmente pela persuasão, paciência e longanimidade, nunca pela coação ou confronto direto.  Ele opera por meio de súplicas serenas e influxos suaves. Age sempre com infinito respeito por nossa liberdade e independência. Deseja auxiliar-nos e busca incessantemente oportunidades para fazê-lo, mas se absterá caso isso implique a violação de nosso arbítrio. Ele ama-nos demais para proceder assim.
PRESIDENTE HOWARD W. HUNTER – Ensino, Não Há Maior Chamado, lição 7, p.219.

O Senhor poderia ter evitado essas tragédias? A resposta é afirmativa. O Senhor é onipotente, com todo o poder para controlar nossa vida, poupar-nos de dores, evitar todos os acidentes, guiar todos os aviões e carros, alimentar-nos, proteger-nos, livrar-nos de trabalho, esforços, doenças e até mesmo da morte, caso deseje. Mas Ele não o fará.
Devemos compreender isso e nos dar conta de como seria insensato proteger nossos filhos de todos os esforços, decepções, tentações, tristezas e sofrimentos.
A lei básica do evangelho é o livre-arbítrio e o progresso eterno. Forçar-nos a ser cuidadosos ou justos seria o mesmo que anular essa lei fundamental e tornaria o crescimento impossível.
PRESIDENTE SPENCER W KIMBALL – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 2, p. 15-16.

Agora é o momento de escolhermos o bem ou mal, pois nossos atos têm conseqüências nesta vida e na eternidade.
PRESIDENTE WILFORD WOODRUFF – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 20, p. 209.

Faz parte do desígnio divino não forçar homem algum a ir para o céu nem coagir a mente, mas deixar as pessoas livres para agirem por si mesmas.
PRESIDENTE WILFORD WOODRUFF – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 20, p. 211.

Todos colhemos os frutos de nosso trabalho. Tudo o que plantarmos, seja bom ou ruim, isso ceifaremos.
PRESIDENTE WILFORD WOODRUFF – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 20, p. 211.

Se todos os doentes por quem orássemos fossem curados, se todos os justos fossem protegidos e os iníquos exterminados, todo o programa do Pai seria anulado e o princípio básico do evangelho, o livre-arbítrio, seria destruído. Ninguém precisaria viver pela fé.
PRESIDENTE SPENCER W KIMBALL – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 2, p. 16.

Se a alegria, a paz e as bênçãos fossem concedidas instantaneamente a quem fizesse o bem, não haveria o mal — todos fariam o bem, mas não pelo motivo correto. Nossa força não seria posta à prova, não desenvolveríamos o caráter, nosso  poder não cresceria, não haveria livre-arbítrio, apenas controle satânico.
PRESIDENTE SPENCER W KIMBALL – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 2, p. 16-17.

Todas as almas têm o livre-arbítrio. Todos podemos receber todas as bênçãos que Cristo viveu e morreu para nos dar. Todavia, a morte e o plano de Cristo serão em vão e sem nenhuma utilidade se não tirarmos proveito deles: “Pois eis que eu, Deus, sofri essas coisas por todos, para que não precisem sofrer caso se arrependam” (D&C 19:16).
PRESIDENTE SPENCER W KIMBALL – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 3, p. 32.

Excluindo-se a própria vida, o livre-arbítrio é a maior dádiva concedida à humanidade, pois torna possível aos filhos de Deus progredirem em seu segundo estado, a mortalidade. Um dos profetas deste continente explicou a seu filho, conforme está registrado numa antiga escritura, que, para que se possam realizar os propósitos eternos do Senhor, é preciso que haja oposição — por um lado, a atração do bem, por outro, a do mal, ou como dizem as escrituras: “(…) o fruto proibido em oposição ao fruto da árvore da vida, sendo um doce e outro amargo. O Senhor Deus concedeu, portanto, que o homem agisse por si mesmo; e o homem não poderia agir por si mesmo a menos que fosse atraído por um ou por outro”. (2 Néfi 2:15–16)
PRESIDENTE HAROLD BINGHAM LEE – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 01, p. 4.

(...) Deus pode ter chamado e escolhido homens no mundo espiritual ou primeiro estado para realizarem determinado trabalho, mas se eles aceitarão esse chamado aqui e o magnificarão por meio do serviço fiel e das boas obras na mortalidade é uma questão que envolve o direito e privilégio deles de exercer o livre-arbítrio para escolher o bem ou o mal.
PRESIDENTE HAROLD BINGHAM LEE – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 02, p.13.

(...) Temos liberdade para agir com toda a independência, e algumas pessoas acham que podemos fazer o que bem entendermos. No entanto, não é bem assim. Verdadeiramente temos o livre-arbítrio, mas leiamos algo relacionado a isso. Peço que marquem 2 Néfi, capítulo 2, versículos 15–16. A meu ver, nosso Pai correu grande risco ao enviar-nos aqui com o privilégio do livre-arbítrio para fazermos escolhas. Mas para tomarmos nossas decisões e assim alcançarmos nosso galardão eterno, algo precisaria acontecer conosco.
Observemos a seguir um pai explicando esse princípio a um filho: “E para conseguir seus eternos propósitos com relação ao homem, depois de haver criado nossos primeiros pais e os animais do campo e as aves do ar, enfim, todas as coisas criadas, era necessária uma oposição, até mesmo o fruto proibido em oposição à árvore da vida, sendo um doce e outro amargo”. [2 Néfi 2:15]
PRESIDENTE HAROLD BINGHAM LEE – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 02, p.13.

(...) Para podermos pensar com independência, precisaríamos conhecer não só o bem, mas também o mal. Assim, teríamos como escolher um deles. Agora pensem nisso por alguns ins- Para podermos pensar  com independência, precisaríamos conhecer não só o bem, mas também o mal. Assim, teríamos como escolher um deles. Agora pensem nisso por alguns instantes. Se tudo no mundo fosse bom e não houvesse o mau, seria possível escolher algo além do bem? E se tudo no mundo fosse mau e não fosse nada de bom para ser escolhido, seria possível optar por algo que não o mal? Ao refletirmos um pouco sobre isso, veremos que a única maneira de os habitantes desta Terra gozarem de livre-arbítrio é se existir tanto o bem como o mal e se cada um de nós tiver a oportunidade de escolher por si mesmo. (…) Podemos observar que o livre-arbítrio envolve riscos. O Senhor estava disposto a correr tais riscos para que pudéssemos andar pela fé e, como seres livres e independentes, escolhêssemos o que é certo.
PRESIDENTE HAROLD BINGHAM LEE – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, lição 02, p.14-15.

Deus realiza coisas, irmãos, no “decorrer do tempo”. Isto exige paciência. Além disso, fazer coisas no decorrer do tempo é muitas vezes a sua maneira de preservar nosso arbítrio ou de dar-nos a necessária oportunidade. De fato, certas experiências contra as quais talvez murmuremos compreensivelmente, podem em verdade ser para o nosso bem. (Vide D&C 105:10; 122:7; Gênesis 30:27.) Assim, pois, vós e eu podemos pensar que Deus está apenas marcando passo quando na verdade nos está dando oportunidades extremamente necessárias. Mesmo então, nós somos tão lerdos em aproveitar tais oportunidades de escapar da conhecida cela do egoísmo!
ÉLDER NEAL A. MAXWEL – A Liahona, Janeiro de 1990, p.94.

Todas as pessoas têm direito a seu arbítrio, pois Deus assim ordenou. Ele fez com que os homens fossem agentes morais e deu-lhes poder para escolher entre o bem e o mal; para buscar o que é bom, seguindo o caminho de santidade nesta vida, que proporciona paz de consciência e alegria no Espírito Santo nesta vida e uma plenitude de alegria e felicidade à direita Dele na vida futura; ou para seguir um mau caminho, permanecendo no pecado e na rebelião contra Deus, trazendo assim condenação para sua alma neste mundo e uma perda eterna no mundo vindouro.
PROFETA JOSEPH SMITH – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, Lição 17, p.222-223.

Satanás não pode seduzir-nos com suas tentações a menos que o permitamos e cedamos em nosso coração. Fomos organizados de maneira a podermos resistir ao diabo; se não fôssemos assim organizados, não seríamos livres para agir.
PROFETA JOSEPH SMITH – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, Lição 17, p.223.

O diabo não tem poder sobre nós a menos que o permitamos; no momento em que nos revoltamos contra qualquer coisa que vem de Deus, o diabo assume o poder.
PROFETA JOSEPH SMITH – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, Lição 17, p.223.
Em 16 de maio de 1841, o Profeta dirigiu-se aos santos: “O Presidente Joseph Smith (...) comentou que Satanás era geralmente culpado pelos males que fazíamos, mas se ele fosse a causa de todas as nossas iniquidades, os homens não poderiam ser condenados. O diabo não poderia compelir a humanidade a fazer o mal; tudo era voluntário. Aqueles que resistiam ao Espírito de Deus estariam sujeitos a ser conduzidos à tentação e então a companhia do céu seria retirada daqueles que se recusassem a partilhar dessa grande glória. Deus não exerceria qualquer meio compulsório, e o diabo não poderia fazê-lo; e as idéias que muitas pessoas tinham [sobre esses assuntos] eram absurdas”.
PROFETA JOSEPH SMITH – Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, Lição 17, p.223.

Podeis salvar a todos? Sim, podeis salvar todos os que serão salvos. Se as pessoas não são salvas, é porque não estão dispostas a sê-lo. Elas agem por si mesmas, movidas pelo livre-arbítrio.
PRESIDENTE BRIGHAM YOUNG – Discursos de Brigham Young, p.57.

É importante entender que, mesmo sendo livres para escolher nosso curso de ação, não somos livres para escolher as conseqüências de nossos atos. Boas ou más, elas são o resultado natural de qualquer escolha que fazemos.
Manual Básico da Mulher SUD – Parte B – Arbítrio e Responsabilidade, lição 02, p.13.

O agricultor sabe que vai colher o que semeou. A escolha das sementes determinará o tipo de safra que colherá mais tarde. Ele não pode plantar ervilhas e esperar colher pêssegos, tampouco negligenciar o cuidado que deve dispensar à plantação e esperar bons resultados.
Sempre que fazemos uma escolha, devemos aceitar as conseqüências. Escolhemos a conseqüência de um ato, quando decidimos realizá-lo. Selecionamos um destino, quando seguimos determinado caminho.
Manual Básico da Mulher SUD – Parte B – Arbítrio e Responsabilidade, lição 02, p.13.

“Depois do dom da própria vida, o direito de dirigir nossa existência é o maior dom de Deus ao homem. A liberdade de escolha deve ser considerada de mais valor que qualquer outro bem terreno. (…) O propósito do Senhor é que o homem se torne semelhante a Ele. Para que o homem pudesse alcançar isso, era necessário que o Criador primeiramente o fizesse livre. Ao homem é dado um dom especial, que não foi concedido a nenhum outro ser vivente. Deus lhe deu o poder de escolha. Somente ao ser humano disse o Criador: ‘Podes escolher segundo tua vontade, porque te é dado’. (Moisés 3:17) Sem esse divino poder de escolha, a humanidade não pode progredir.” (David O. McKay, em Conference Report, outubro de 1965, p. 8; Improvement Era, dezembro de 1965, p. 1073)
Manual Básico da Mulher SUD – Parte B – Arbítrio e Responsabilidade, lição 02, p.16.

A situação de Mardoqueu se parece sob certos aspectos à do moderno seguidor de Cristo. Para Mardoqueu, Babilônia era uma realidade física; era forçado a trabalhar numa sociedade estranha a ele. Hoje, o mundo ou Babilônia é uma realidade espiritual. Os padrões do mundo moderno vão-se afastando cada vez mais dos valores adotados pelos discípulos do Salvador. O desafio é conservar esses valores intactos e, mesmo assim, encontrar meios, como fez Mardoqueu, de ser útil tanto à sociedade como a Cristo. Mardoqueu não teria conseguido o que conseguiu, rebaixando os padrões. Por estar preparado e disposto a envolver-se, acabou tornando-se primeiro ministro do rei.
“Em Doutrina e Convênios, o Senhor manda que nos engajemos ansiosamente em boas causas. Temos que ser seletivos no que procuramos fazer em termos de colaboração comunitária e cívica. Mas ele sugere também que devemos devotar uma parte de nosso tempo e talento a essas coisas, pois elas contam nas escalas de ação como Deus as vê.
“O mundo está cheio de modismos, repleto de causas vãs ou que levam a becos sem saídas. Cabe-nos, portanto, ser sábios na escolha de boas causas, usando as escrituras e profecias modernas como nossos guias.
“Em seu livro Gift from the Sea, diz Anne Morrow Lindbergh: ‘Minha vida não pode traduzir em ação todos os pedidos de todas as pessoas às quais meu coração responde. ’ Vocês se preocuparão com mais coisas do que podem fazer algo a respeito. A escolha sábia de causas é uma das mais elevadas formas existentes de se usar o livre arbítrio; e na verdade, uma das maneiras de Deus por à prova nossa sabedoria e capacidade amar.” (Neal A. Maxwell, discurso proferido na Conferência de Jovens adultos de Catalina, 23 de Outubro de 1972.)
O VELHO TESTAMENTO – Manual do Aluno, I Reis a Malaquias, p.332.

Jó 13:7-28. Confiar em Deus
Embora não entendendo por que Deus permitia que fosse tão afligido, Jó não julgou o Senhor nem perdeu a fé nele. “Calai-vos perante mim,” diz ele aos amigos, “e venha sobre mim o que vier.” (Vers. 13.) Deus era a sua salvação, e Jó confiava unicamente nele; encarava suas aflições com a devida visão. Conforme diz o Presidente Spencer W. Kimball: “Se encararmos a mortalidade como sendo toda a nossa existência, então dor, pesar, fracasso e vida curta seriam uma calamidade. Mas, vendo a vida como algo eterno que vem de um remoto passado pré-mortal e se estende num eterno futuro pós-mortal, então todos os acontecimentos podem ser colocados em sua devida perspectiva.” (Faith Precedes the Miracle, p.97.)
Os amigos de Jó questionaram a sabedoria de Deus e consideravam o sofrimento de Jó uma punição por Ele enviada. Mas Jó tinha um entendimento mais amplo. Sabia que Deus não o abandonara, apesar de suas preces por alívio não estarem sendo atendidas como desejava. Fosse seu sofrimento realmente causado por pecado pessoal, rogava que o Senhor o fizesse sabê-lo, para que pudesse arrepender-se (vers. 23).
Mas o sofrimento nem sempre é conseqüência de pecado; ele tem um objetivo maior, parte do qual é educativo. Diz o Presidente Kimball:
“Não lhe parece haver sabedoria no fato de o Senhor nos dar obstáculos para que possamos sobrepujá-los, responsabilidade para que possamos progredir, trabalho para fortalecer nossos músculos, tristezas para por a prova nossa alma? Não somos expostos às tentações, a fim de provarmos nossa força, às doenças para aprendermos a cultivar a paciência, e à morte para podermos ser imortalizados e glorificados?
“Se fossem curados todos os doentes por quem oramos, se fossem protegidos todos os justos e destruídos os iníquos, todo o programa do Pai ficaria anulado e terminaria o livre arbítrio, principio fundamental do evangelho. Nenhum homem teria de viver pela fé.
“Se alegria, paz e recompensas fossem dadas instantaneamente àquele que pratica o bem, não haveria o mal – todos fariam somente o bem, mas não por causa da retidão de fazê-lo. Não haveria nenhuma prova de força, nenhum desenvolvimento de caráter, nenhum aumento de poder, nenhum livre arbítrio, apenas controle satânico.
“Fossem todas as orações atendidas imediatamente, de acordo com nossos desejos egoístas e compreensão limitada, haveria pouquíssimo ou nenhum sofrimento, tristeza, desapontamentos ou mesmo a morte; e se essas coisas não existissem, também não haveria nenhuma alegria, sucesso, ressurreição, nem vida eterna e divindade.” (Guia de Estudo Individual para os Quoruns do Sacerdócio de Melquisedeque, “Um Sacerdócio Real”, 1976-77, pp. 45-46.)
O VELHO TESTAMENTO – Manual do Aluno, I Reis a Malaquias, p.29.

Recebemos nosso livre-arbítrio. Precisamos usá-lo com sabedoria e manter-nos próximos do Espírito pois, caso contrário, acabaremos cedendo às tentações do adversário.
PRESIDENTE BOYD K. PACKER – Presidente do Quorum dos Doze Apóstolos – A Liahona, Nov 2009, pp. 43.

O Pai das almas conferiu a seus filhos, desde o berço, o divino privilégio do livre arbítrio; ele não os controla e não os controlará por força arbitrária; não impele homem algum ao pecado. Não força ninguém à retidão. Ao homem foi dada liberdade para agir por si próprios; e, associada a esta independência, está a certeza de uma responsabilidade estrita e individual. No julgamento que teremos de enfrentar, todas as condições e circunstâncias de nossas vidas serão consideradas. As tendências inatas devidas a hereditariedade, o efeito do ambiente, tendo sido o mesmo conducente ao bem ou ao mal, os sadios ensinamentos da juventude, ou a ausência de boa instrução – estes e todos os outros fatores contribuintes devem ser tomados em consideração, ao ser apresentado um veredito justo quanto à culpabilidade ou inocência da alma.
ÉLDER JAMES E. TALMAGE – Do Quórum dos Doze Apóstolos – Jesus, O Cristo, pp. 29.

O Presidente Brigham Young ensinou que, mesmo durante o milênio, quando todos se curvarão diante de Cristo e aceitá-lo-ão como Rei, os homens ainda poderão ter o livre-arbítrio e escolher a sua maneira de adorar.
“”Se eu dobrar meus joelhos e confessar que ele é aquele Salvador, o Cristo, para a glória do Pai, permitireis que eu vá embora e seja presbiteriano?” “Sim.” “E não me perseguireis?” “Nunca.” “Poderei ir-me daqui e ser da Igreja Ortodoxa Grega?” “Sim.” “Deixareis que eu seja um quacre, ou um quacre tremedor?” “Sem dúvida, tudo o que quiserdes ser, mas lembrai-vos de que não deveis perseguir os vosso semelhantes e se importar com sua própria vida, permitindo aos outros que vivam em paz, e que adorem o sol, a lua, um cão branco, enfim o que bem quiserem, estando cônscio de que todo joelho tem que se dobrar e toda língua confessar. Quando tiverdes prestado homenagem ao Altíssimo, que vos criou e preservou, então podeis adorar o que preferirdes, ou fazer o que vos agradar, se não infringirdes os direitos de vossos semelhantes.”” (JD, volume 2, página 317.)
O Presidente Brigham Young também ensinou que o reino de Deus será o meio de preservar esta liberdade de adoração. (Ver Discursos de Brigham Young, páginas 62-67.)
LIVRO DE MÓRMON – MANUAL DO ALUNO – CURSO DE RELIGIÃO 121-122 - [Edição 1979], p.290.

A dependência de narcóticos serve aos desígnios do príncipe das trevas, pois destrói o canal de comunicação com o Santo Espírito da Verdade. No momento, o adversário leva uma vantagem injusta. A dependência tem a capacidade de desligar a vontade humana e anular o arbítrio moral. Pode roubar-nos a capacidade de decidir. O livre-arbítrio é uma doutrina fundamental demais para ficar sujeita a tal perigo. (...)
Rogo a todos vós que oreis fervorosamente para que de alguma forma, em algum lugar, se descubra um meio de erradicar a dependência do corpo humano.
Não é somente o sofrimento humano ou mesmo a vida humana que está em risco; são todas as liberdades pessoais, sociais, políticas e espirituais pelas quais a humanidade tem lutado há séculos. Está em risco tudo o que conquistamos pelo sangue dos mártires. O próprio arbítrio moral está em perigo! Se todos nós orarmos fervorosamente, o Senhor há de ajudar-nos. E com todas essas orações, ensinai vossos filhos a seguirem a Palavra de Sabedoria. Ela é a armadura deles e os protegerá contra hábitos que obstruam os canais da revelação pessoal. (A Liahona, janeiro de 1990, pp. 15–16.)
ÉLDER BOYD K. PACKER – SACERDÓCIO AARÔNICO – Manual 3 lição 27, p. 110.

Por terdes o livre-arbítrio, a inspiração não virá, talvez nem possa vir, a menos que a peçais ou alguém o faça por vós.

Nenhuma mensagem das escrituras é mais repetida do que o convite ou mesmo o mandamento de orar e de pedir.

A oração é tão essencial à revelação que sem ela o véu pode permanecer fechado para vós. Aprendei a orar. Orai sempre. Orai em pensamentos, no coração. Orai de joelhos.

Élder Boyd K. Packer - Presidente Interino do Quórum dos Doze Apóstolos - A Liahona, Nov.1994 – Sessão Matutina de Domingo.

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