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(NÃO MEXER)

Jonas – Profeta - VT

O Profeta Jonas foi um servo diferente do Senhor. A missão para a qual foi chamado era bastante semelhante à dos outros profetas: pregar arrependimento ao povo que estava-se tornando cada vez mais iníquo. Ao contrário dos outros profetas, entretanto, tentou esquivar-se de sua designação. Houvesse sido por covardia, ainda seria compreensível, embora inexcusável. A brutalidade com que os assírios costumavam tratar seus inimigos era bem conhecida. O problema de Jonas, porém, não parece ter sido covardia; antes, certo ressentimento para com o Senhor, por dar ao tão odiado inimigo, uma oportunidade de arrepender-se (Veja Jonas 4:1-2).
Para alguém que aprendeu que deve sentir amor cristão a todos os seus semelhantes, a atitude de Jonas pode parecer quase inacreditável. Mas, para o israelita, a quem se ensinava ser ele o povo eleito, e se o gentio corrupto e, portanto, rejeitado por Deus, a atitude de Jonas não seria muito estranha. Embora surpreendente por esperarmos uma reação diferente de um profeta do Senhor, a reação de Jonas foi muito humana. Ao ler a história de Jonas, procure compreender o que fê-lo reagir daquela maneira.
O VELHO TESTAMENTO – Manual do Aluno, I Reis a Malaquias, p.97.

Jonas foi um símbolo de Cristo, no sentido de haver ficado nas entranhas de um peixe – no “inferno” segundo ele (Jonas 2:2) – exatamente como Jesus ficou três dias sepultado e depois ressurgiu. C. F. Keil e F. Delitzsch demonstram que a significação simbólica da história de Jonas vai muito além:
“A missão de Jonas foi um fato de importância simbólica e típica, destinado não só a esclarecer Israel a respeito da posição do mundo gentio para com o reino de Deus, mas também para ilustrar a futura adoção desses gentios a que observassem a palavra de Deus na fraternidade da salvação preparada em Israel para todas as nações.”
“Aproximando-se o tempo em que Israel seria entregue ao poder dos gentios e por eles subjugada, graças à sua obstinada apostasia do Senhor seu Deus, era perfeitamente natural que, com sua atitude hipócrita e de auto retidão, considerasse os gentios simples inimigos do povo e reino de Deus. Era natural que também negasse não somente a sua capacidade salvação, bem como interpretasse o anúncio profético do julgamento que sofreriam os gentios, como um prenúncio de sua total e completa destruição. O objetivo da missão de Jonas em Nínive era combater de maneira enérgica, e mesmo derrubar, uma ilusão aparentemente apoiada na escolha de Israel como instrumento de salvação, e que estimulava a confiança hipócrita baseada na ligação externa com a nação eleita e descendência literal de Abraão... A atitude de Israel para com o desígnio de Deus de demonstrar misericórdia aos gentios e proporcionar-lhes salvação, é ilustrada pela reação de Jonas ao receber o mandamento divino. Ele procurava furtar-se à ordem de proclamar a palavra de Deus em Nínive fugindo para Tarsis, porque sente-se contrariado com a demonstração de misericórdia divina ao grande mundo pagão e porque, segundo vemos em 4:2, teme que a pregação do arrependimento livre Nínive da destruição que a ameaça. Essa maneira de pensar do profeta reflete os sentimentos e atitude geral do povo israelita para com os gentios. Jonas pensa de acordo com sua inclinação de homem natural, tornando-se, assim, um perfeito representante da Israel orgulhosa de sua própria eleição... A punição que sofre pela resistência obstinada à vontade de Deus, exemplifica a rejeição e banimento da face de Deus que Israel sofrerá, devido à sua obstinada resistência ao chamado  divino. Jonas, porém, quando lançado ao mar, é engolido por um grande peixe; e quando ora ao Senhor nas entranhas do peixe, é vomitado e lançado à pra incólume. Este milagre tem igualmente um significado simbólico para Israel, mostrando que, se o povo carnal com sua impiedade se voltar ao Senhor mesmo no extremo instante, por milagre divino será levantado da destruição para a novidade de vida. E, finalmente, a maneira como Deus reprova o profeta, quando se aborrece pelo fato de Nínive haver sido poupada (capítulo 4), tenciona mostrar a toda Israel a imensidade da compaixão divina que abrange toda a humanidade, para que reflitam sobre isso e o tomem a peito. (Commentary on the Old Testament, 10:1:383-85.)
O VELHO TESTAMENTO – Manual do Aluno, I Reis a Malaquias, p.98.

...Os judeus queriam dele um sinal de sua divindade. Ele lhes deu um, porém não o que esperavam. Os escarnecedores de seu tempo, não obstante suas obras extraordinárias, eram incapazes de crer devido ao pecado.
“Mas ele lhes respondeu e disse: Uma geração má e adúltera pede um sinal, porém não se lhe dará outro sinal senão o do Profeta Jonas; pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim estará o filho do homem três dias e três noites no seio da terra.” (Doutrinas de Salvação, 2:310.)
O VELHO TESTAMENTO – Manual do Aluno, I Reis a Malaquias, p.99.

A história de Jonas mostra claramente que ele não suportava o amor de Deus, tantas vezes prometido a Israel, ser concedido também a outros, particularmente a seus opressores pagãos.
O VELHO TESTAMENTO – Manual do Aluno, I Reis a Malaquias, p.100.

A história de Jonas mostra claramente que ele não suportava o amor de Deus, tantas vezes prometido a Israel, ser concedido também a outros, particularmente a seus opressores pagãos. Algumas vezes já observou alguém ressentir-se com a atenção e carinho que pessoas recém-batizadas ou reativadas recebem na Igreja? Não existe um paralelo aqui?
Embora a maioria dos santos dos últimos dias provavelmente nunca seja designada para uma ação tão dramática quanto chamar uma cidade inteira a arrepender-se ou então ser destruída, recebemos numerosos chamados pessoais do Senhor. Às veze, como Jonas, procuramos fugir ou furtar-nos às responsabilidades. Considere isto:
1 – A pessoa que recusa um chamado na Primária, porque não mais poderia frequentar as reuniões da Sociedade de Socorro no atual sistema de reuniões.
2 – O jovem que recusa o chamado para cumprir uma missão, para não perder uma bolsa de estudos na faculdade.
3 – A família que não realiza semanalmente a noite familiar.
4 – A pessoa que não paga o dízimo, por estar atrapalhada com seus compromissos financeiros.
5 – A moça que deixa de aceitar o chamado de professora na Sociedade de Socorro das Jovens Adultas, por timidez.
Todos nós recebemos chamados, e ás vezes procuramos escapar deles. Mas podemos arrepender-nos, aceitar o chamado, e dele colher alegria.
O VELHO TESTAMENTO – Manual do Aluno, I Reis a Malaquias, p.100.

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