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Sansão – Juiz – VT

Juízes 13:16-25.
É duvidoso que o anjo fosse o próprio Senhor, mas mais precisamente, falava em nome dele com autoridade divina, como em Apocalipse 22:1-9. Certamente a experiência de Manué e sua esposa é um dos mais notáveis exemplos de visitação angélica registrado nas escrituras. Este fato aumenta ainda mais o aspecto trágico da vida de Sansão. Tendo seu nascimento anunciado por um anjo, havendo nascido de uma mulher estéril e tendo sido abençoado pelo Senhor com extraordinários dons, Sansão deveria ter vivido uma das experiências mais grandiosas dos registros escriturísticos. Em vez disso, sua vida foi cheia de auto-condescendência, imoralidade, egoística busca de vingança, e violação do convênio. A vida de Sansão é verdadeiramente uma das grandes tragédias da história.
O VELHO TESTAMENTO – Gênesis a II Samuel – Manual do Aluno – Instituto, p.259.

Sansão poderia ter sido um dos maiores líderes de Israel, depois de Josué, tivesse ele permanecido fiel aos seus votos de nazireu e ao seu Senhor. Se ele, que fora preordenado e escolhido por Deus, tivesse conseguido dominar a si próprio, certamente teria dado um exemplo de coragem física e espiritual que poderia ser comparado aos melhores na história da humanidade. Todavia, o malogro de Sansão nos ensina a evitar a auto-justificação e paixões descontroladas, para que possamos nos unir à Israel moderna no ato de nos tornarmos um povo puro e poderoso antes da segunda vinda do Senhor.
O VELHO TESTAMENTO – Gênesis a II Samuel – Manual do Aluno – Instituto, p.259.

Números 6:1-21. O Que Era um Nazireu?
Um nazireu era um homem ou mulher que voluntariamente fazia o voto de dedicar sua vida ao serviço do Senhor, ou de viver consagrado a ele. Ser um nazireu nada tinha a ver com o fato de ser natural da cidade de Nazaré.
Um nazireu fazia três votos: de abster-se completamente de vinho ou bebidas fortes, inclusive quaisquer produtos provenientes da vinha sob qualquer forma (veja Números 6:3-4); de não permitir que navalha tocasse sua cabeça, mas que deixaria seu cabelo crescer naturalmente, como uma coroa para Deus (veja Números 6:5); de não se achegar ao corpo de um morto, mesmo que fosse membro de sua própria família (veja Números 6:6).
Sua vida e todos os seus esforços eram expressos e completamente dedicados ao Senhor. Essa vida de consagração parecia-se com a vida do sumo sacerdote (veja Levítico 21:10-12).
Entre aqueles que possivelmente fizeram tais votos, ou cujos pais os assumiram em seu nome, encontramos Sansão (ver Juízes 13:5), Samuel (veja I Samuel 1:11, 28), e João Batista (veja Lucas 1:15).
Em alguns casos, estes votos eram para a vida toda, mas mais freqüentemente eram feitos por um tempo determinado, depois do qual a pessoa voltava à vida normal. (Dois exemplos encontrados no Novo Testamento que parecem relacionar-se a esse voto se acham registrados em Atos 18:18-19 e 21:23-26.)
O VELHO TESTAMENTO – Gênesis a II Samuel – Manual do Aluno – Instituto, p.199

Juízes 13:5. Que É um Nazireu?
“O significado principal da palavra hebraica nazar é separar. Assim sendo, nazir (nazireu) quer dizer ‘o separado’, ‘consagrado’, ou ‘dedicado’” (Hastings, Bible Dictionary, pp. 647-48). Um nazireu, portanto, era alguém que fora separado das outras pessoas através de um voto especial que fazia de dedicar-se a Jeová. O termo “separar” é usado para conotar alguém que recebeu um chamado ou posição especial, e desta forma é separado das demais pessoas.
O título de Jesus, o Nazareno, significava que ele era natural da cidade Nazaré, e não que era um nazireu.
O VELHO TESTAMENTO – Gênesis a II Samuel – Manual do Aluno – Instituto, p.259.

1. João Batista, considerado nazireu – As instruções do anjo Gabriel a Zacarias sobre seu filho prometido, João, o qual não deveria “beber vinho ou bebida forte”, e a vida adulta de João como habitante do deserto, aliada ao hábito que tinha de usar roupas rústicas, tem levado comentaristas e especialistas bíblicos a supor ter ele sido nazireu toda a sua vida.
Deve ser lembrado, entretanto, que em nenhum lugar das escrituras João Batista é chamado explicitamente de nazireu. Um nazireu, ‘que significa consagrado ou separado, era aquele que, por voto pessoal ou feito por ele por seus pais, era designado para alguma obra especial ou tipo de vida que incluísse abnegação. (Ver página 67). O Comparative Dictionary of the Bible, de Smith, diz: “No Pentateuco, não há menção de nazireus por toda a vida; mas são dadas as regulamentações para o voto de um nazireu temporário.” (Números 6:1-2).
“Durante o termo de sua consagração, o nazireu era obrigado a se abster de vinho, uvas e qualquer produto da vinha, assim como de qualquer bebida intoxicante. Era proibido de cortar os cabelos de sua cabeça ou de se aproximar de qualquer corpo morto, mesmo que fosse o de seu parente mais próximo.” O único exemplo de nazireado por toda a vida, indicado nas Escrituras, é o de Sansão, a cuja mãe foi requerido que se pusesse sob as observâncias nazirenas antes de seu nascimento, e o menino deveria ser um nazireu de Deus, desde seu nascimento (Juízes 13:3-7, 14). Pela rigidez de sua vida, deve-se dar crédito a João Batista por toda a disciplina pessoal requerida dos nazireus, estivesse ele sob voto voluntário ou de seus pais, ou mesmo que não existisse qualquer voto.
JESUS, O CRISTO – p.84.

Juízes 2:16. Quem Foram os Juízes?
Os líderes chamados de juízes, de acordo com os registros bíblicos, provavelmente eram mais heróis militares que oficiais do judiciário.
“A palavra ‘juiz’ não descreve bem o papel destes líderes. Embora a raiz hebraica que deu origem a esta palavra signifique principalmente ‘julgar’, ela é usada também secundariamente em sentido mais amplo como ‘governar’. A maioria dos ‘julgamentos’ feitos durante este período se resumiu mais em aconselhar e tomar decisões. Os procedimentos judiciários usuais de um tribunal não são descritos em parte alguma da época dos juízes de Israel. De fato, a função mais comum que provavelmente exerciam, era a de prover liderança militar.” (Rasmussen, Introduction to the Old Testament, Vol. 1, p. 149.)
Durante o tempo de sua liderança, estes juízes não reinaram sobre toda a Israel unificada. O cronista destas histórias sem dúvida escolheu os heróis mais famosos de cada uma das tribos que viveram neste período geralmente apóstata, e compilou em um livro, os relatos de seus feitos justos, e suas lições morais para Israel.
O VELHO TESTAMENTO – Gênesis a II Samuel – Manual do Aluno – Instituto, p.253.

Juízes 14:8-20. (A Festa Nupcial de Sansão e a Mulher Filistéia.)
Em sua festa nupcial, que durou sete dias, Sansão apresentou um enigma (apostando sua interpretação com os convidados). Quando sua esposa (que por medo das ameaças dos trinta filisteus convidado a festa por ela mesma, convenceu-o no sétimo dia a revelar a ela a resposta do enigma) revelou a resposta aos trinta convidados filisteus a fim de salvar a própria vida (veja o vers. 15), e, em conseqüência, Sansão perdeu a aposta, ele ficou furioso, e causou grandes danos ais filisteus em Asquelom  a fim de obter os despojos de que necessitava para pagar a dívida. Talvez por despeito, o sogro de Sansão entregou sua filha a outro homem que era “seu companheiro” (vers. 20), isto é, seu padrinho de casamento.
Esta criatura nos dá uma boa ideia sobre o estado moral dos filisteus, e do próprio fracasso moral de Sansão. O anjo havia dito a sua mãe que seu filho começaria a “livrar a Israel das mãos dos filisteus” (Juízes 13:5). Em vez disso, ele casou-se com uma filistéia, associou-se com o povo dela, e feriu-o somente quando isto serviu a seus propósitos e desejos pessoais.
O VELHO TESTAMENTO – Gênesis a II Samuel – Manual do Aluno – Instituto, p.260.

Juízes 16:1-16. (Doze Mil Peças de Prata por Sansão.)
O fato de oferecerem a Dalila um tesouro de doze mil peças de prata, demonstra claramente a situação desesperadora em que se encontravam os cinco príncipes dos filisteus, após os atos de vandalismo cometidos por Sansão. Estes príncipes eram os governantes das cinco maiores cidades dos filisteus – Gaza, Asquelom, Asdode, Ecrom e Gate – as quais tiveram um papel significativo na história do Velho Testamento. Gaza foi onde Sansão visitou uma prostituta (veja o vers. 1), e foi também o palco de sua morte (veja Juízes 16:21-30). Gate era a terra-natal do futuro campeão filisteu, Golias (veja Samuel 17:4).
O VELHO TESTAMENTO – Gênesis a II Samuel – Manual do Aluno – Instituto, p.260.

Juízes 2:16:17-22. O Cabelo de Sansão Era Realmente a Fonte de Sua Força?
O relato bíblico sobre Sansão revela que era um homem de extrema confiança e muita coragem, qualidades estas baseadas no reconhecimento de que seu poder provinha de Deus, e de que o Senhor o sustentaria na missão para a qual o chamara. Sansão, porém, não se conscientizou de que há uma lei que governa o poder no Senhor, a qual é “que a virtude adorne os teus pensamentos incessantemente; então tua confiança se tornará forte na presença de Deus” (D&C 121:45). Os infortúnios de Sansão tiveram início quando a sua confiança em Deus se transformou em vaidade e orgulho. Durante um certo tempo ele acabou violando seu votos de nazireu e outros mandamentos, inclusive a lei da castidade (veja Juízes 16:1).
O VELHO TESTAMENTO – Gênesis a II Samuel – Manual do Aluno – Instituto, p.260.

Quando Sansão desafiou seus pais e cedeu à paixão pelas mulheres filistéias, seu chamado especial desfez-se como num sonho que jamais se realizou. Em seus vinte anos de maturidade, Sansão jamais procurou, em época alguma, organizar as forças de Israel com o fito de obter a libertação, como o Senhor o comissionara a fazer (veja Juízes 13:5). Suas chacinas, incêndios, e outros danos que infligiu aos filisteus, aparentemente foram motivados por seu desejo pessoal de vingança. Sansão lutou mais por si próprio do que por Israel. O Senhor declarou, “Pois embora um homem receba muitas revelações e tenha poder para realizar muitos milagres, contudo, se ele se vangloria de sua própria força, e menospreza os conselhos de Deus e segue os ditames de sua própria vontade e desejos carnais, cairá e suscitará sobre si a vingança de um Deus justo”. (D&C 3:4.)
Sansão provavelmente possuía tudo o de que precisava para cumprir seu chamado, menos o mais importante – a autodisciplina. Embora seja verdade que Dalila o tenha importunado “todos os dias com as suas palavras” (Juízes 16:16), a mulher de Potifar também falava “cada dia a José” (Gênesis 39:10), mas este recusou-se até mesmo a aproximar-se dela, e preferiu fugir a violar os mandamentos de Deus. Sansão cedeu à tentação, provocando uma tragédia física e espiritual.
A verdadeira grandeza se encontra no comprometimento com princípios verdadeiros, associados à autodisciplina. Considere a seguinte declaração do Presidente N. Eldon Tanner:
“Gostaria de falar um pouco a respeito da autodisciplina, autocontrole ou autodomínio, de tão grande importância para todos nós, se quisermos realizar o que nos propusemos e usufruir as bênçãos que tanto almejamos.
“Primeiro, gostaria de citar alguns filósofos.
“Dizia Platão: ‘A primeira e melhor vitória é conquistar o ego; ser vencido pelo ego é, de todas as coisas, a mais vergonhosa e vil.
“E Leonardo da Vinci disse certa vez: ‘Nunca terás maior ou menor domínio do que sobre ti mesmo.’ A seguir, prossegue, dizendo que ‘a grandeza do sucesso de um homem medida por seu autodomínio; a profundidade do seu fracasso, por sua auto-entrega... E essa lei é a expressão da justiça eterna. Quem não consegue dominar a si próprio não terá domínio sobre outros’. Em outras palavras, não pode ser um bom pai ou líder.
“Salomão, com toda sua sabedoria, fez esta significativa declaração: ‘Melhor é o longânimo do que o valente, e o que governa o seu espírito do que o que toma uma cidade. ’ (Provérbios 16:32.)
“Existem no autodomínio dois importantes elementos. O primeiro é traçar o rumo ou içar as velas, por assim dizer, dos padrões morais; o outro é a força de vontade, ou digamos o vento que enfuna as velas e nos impele para a frente. Conforme já disse, o caráter é determinado pela extensão do domínio próprio em busca de boas metas. É difícil dizer exatamente o que faz o bom caráter, porém logo reconhecemo-lo, quando o vemos. Ele sempre suscita nossa admiração e sua ausência, nossa piedade. É em grande parte uma questão de força de vontade.” (“) Sucesso É Medido pelo Autodomínio”, A Liahona, outubro de 1975, pp. 27-28.)
Seria mais fácil exercer autodomínio em face do pecado se os seus efeitos nocivos fossem instantâneos. Mas tal não acontece. Além disso, é ilusão pensar que o pecado é sempre feio, vil e repulsivo à mente. Considere o seguinte ensinamento do Presidente Spencer W. Kimball:
“Quem disse que o pecado não é divertido? Quem disse alguma vez que Lúcifer não é bonito, persuasivo, acessível e amigável? O pecado é atraente e desejável. A transgressão usa roupas suntuosas e aparatos brilhantes. É muito perfumada, tem feições atraentes e voz macia. Encontra-se nos círculos mais cultos e sofisticados. Proporciona prazeres suaves e deleitosos. O pecado é fácil e tem um grande número de companheiros agradáveis. Promete imunidade às restrições, e liberdades temporárias. Pode momentaneamente satisfazer a fome, sede, anseios, desejos, paixões e carências sem cobrar o preço de imediato. Todavia, ele começa com tamanho insignificante, e cresce até atingir proporções gigantescas – gota a gora, centímetro por centímetro.” (Faith Precedes the Miracle, p. 229.)
De que maneira este conceito se aplica à trágica vida de Sansão? Como sua vida ilustra a verdade eterna de que o salário do pecado é a morte – física, ou espiritual, ou ambas? (Veja Romanos 6:23.)
O VELHO TESTAMENTO – Gênesis a II Samuel – Manual do Aluno – Instituto, p.263-264.

Juízes 16:29-30. Poderia Ter Sansão Realmente Derrubado o Templo?
O estilo arquitetônico (deste) edifício é ilustrado pelas descobertas feitas em Gezer e Gaza. O teto era escorado em pilares de madeira que se assentavam sobre alicerces de pedra. Era plano, constituído por troncos de madeira que iam de uma parede a vigas-mestras, e destas para outras ou para a parede oposta. O templo de Gezer possuía um átrio que conduzia a outro aposento interno pavimentado separado do primeiro por quatro pedras circulares que serviam de base para os pilares de madeira. Sansão provavelmente se colocou entre os dois pilares centrais, se é que existiam mais de dois. Os príncipes filisteus e as senhoras se achavam na câmara interior, ao passo que a multidão assistia sobre o telhado. Sansão foi objeto de escárnio no átrio, e então pediu ao moço que o conduzisse aos pilares centrais, para que neles pudesse recostar-se e descansar. Então, abraçando-os e curvando-se para frente, de modo a forçá-los para fora de sua posição perpendicular, fez com que o telhado ruísse. O peso da multidão que nele se encontrava pode ter facilitado ainda mais este feito. (Guthrie, New Bible Commentary, p. 272.)
O VELHO TESTAMENTO – Gênesis a II Samuel – Manual do Aluno – Instituto, p.261.

Juízes 16:23-31. Por Que Deus Fortaleceu Novamente a Sansão?
A afirmativa dos filisteus de que “nosso Deus nos entregou na mão o inimigo” (vers. 24), referia-se ao fato de crerem que seu sucesso ao conseguirem capturar Sansão, provava que Dagom, a divindade dos filisteus, era maior que Jeová. Por isso, o povo não teve receio de escarnecer de Sansão, o campeão de Jeová, no templo de seu deus. Naquele ambiente, Sansão uma vez mais exerceu aquela espécie de coragem através da qual Deus poderia tê-lo usado como seu instrumento. De novo, porém seu egocentrismo tornou-se evidente. Mesmo em sua oportunidade final, ao usar suas forças, que haviam sido restauradas, para destruir o templo de Dagom e os filisteus que lá se encontravam, ele pensou apenas em se vingar do que lhe tinham feito (veja o vers. 28). Que maior prova poderia haver de que o poder de Dagom nada era, do que a destruição de seu próprio templo? E ainda, com que maior poder Sansão poderia ter prestado testemunho do grande poder de Jeová, tivesse ele cumprido o seu chamado de destruir os filisteus.
O VELHO TESTAMENTO – Gênesis a II Samuel – Manual do Aluno – Instituto, p.260.



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