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(NÃO MEXER)

Carrinho-De-Mão

“Certo professor, à frente de sua classe, disse que foi insensato tentar e mesmo permitir que [a Companhia Martin de Carrinhos-de-Mão] atravessasse as planícies naquelas condições.”
O Presidente McKay citou então algumas palavras de um dos que assistiram àquela aula: “Ocorreram críticas acirradas à Igreja e a seus líderes por permitirem que qualquer companhia de conversos se aventurasse a atravessar as planícies sem suprimentos além do que conseguiram colocar nos carrinhos-de-mão e somente com a proteção que essa caravana oferecia.
Um senhor idoso a um canto da sala (...) permaneceu sentado em silêncio o máximo que pôde, então, levantou-se e disse coisas que nenhum dos que o ouviram jamais esquecerá. Lívido de emoção, ainda assim falou calma e deliberadamente, mas com grande convicção e sinceridade.
Em suma, [ele] disse: ‘Peço-lhes que parem com essas críticas. Vocês estão discutindo algo sobre o qual nada sabem. O mero relato de fatos históricos nada significa aqui, porque eles não trazem em si a interpretação correta do que estava em questão. Foi um erro enviar a companhia de carrinhos-de-mão tão tarde naquele ano? Foi. Mas eu estava naquela companhia, minha esposa estava naquela companhia e a irmã Nellie Unthank, a quem mencionaram, também. Sofremos mais do que lhes é possível imaginar e muitos morreram devido à exposição ao frio e à fome, mas alguma vez vocês ouviram qualquer sobrevivente dessa companhia fazer uma crítica sequer? (. . .)
Puxei meu carrinho quando estava tão fraco e abatido pela doença e pela falta de comida, que mal conseguia andar. Eu olhava para a frente e via um trecho de areia ou uma ladeira e dizia a mim mesmo: Só vou conseguir chegar até ali e então vou desistir, porque não conseguirei passar ali puxando esta carga.’”
Ele prosseguiu: “‘Eu chegava até a areia e aí o carrinho começava a me empurrar. Olhei para trás muitas vezes para ver quem é que empurrava meu carrinho, mas meus olhos não viam ninguém. Naqueles momentos eu sabia que os anjos de Deus estavam ali.
Se me arrependi de ter resolvido vir com o carrinho-de-mão? Não. Nem naquela época nem em instante algum da minha vida. Foi um privilégio pagar o preço que pagamos para conhecer melhor a Deus e sou grato pelo privilégio que tive de fazer parte da Companhia Martin de Carrinhos-de-Mão.’”
PRESIDENTE JAMES E. FAUST – A Liahona fevereiro de 2006, p.3-4.

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