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(NÃO MEXER)

Balaão - VT

(18-18) Números 22-24. A História de Balaão.
Quando os dois poderosos reis dos amorreus foram derrotados pelo imbatível poderio de Israel, os moabitas, e seus confederados de Midiã ficaram tomados de tal pavor, que Balaque, seu rei, procurou obter auxílio. Entretanto, ele não buscou tal poder junto a seu próprio Deus, Baal, que provara ser ineficiente contra Israel, no conflito com os amorreus. Em vez disso, decidiu usar o próprio Deus dos israelitas, cuja força se havia manifestado poderosamente contra eles. Para isso enviou uma comitiva, levando presentes a Balaão de Petor um célebre adivinho da alta Mesopotâmia, que aparentemente possuía reputação por abençoar e amaldiçoar com grande eficácia (veja Números 22:3-6).
E difícil determinar pelos registros que possuímos se Balaão, de fato, era um verdadeiro profeta de Deus, possuidor dos poderes da autoridade do sacerdócio. Ele vivia numa região conhecida como Arã, provavelmente assim chamada por causa do filho de Quemuel e neto de Naor, primo de Abraão. Harã, o primeiro lugar em que Abraão se estabeleceu ao partir de Ur, era um lugar dedicado à adoração de Jeová, e também ficava em Arã. Assim sendo, Balaão poderia ter sido uma das poucas pessoas dispersas, como Jetro, que possuía o sacerdócio e exercia o seu poder. A Bíblia nos dá a entender que ele conhecia o verdadeiro Deus e podia receber revelações do Senhor. Independentemente de origens, o Senhor levanta homens inspirados em todas as nações (veja Alma 29:8).
É bastante significativo que Balaão jamais tenha sido chamado de profeta nas escrituras, mas sim de adivinho ou vidente, algo semelhante a Simão do Novo Testamento (compare Josué 13:22; Atos 8:9-14). Embora reconhecesse a Jeová e professasse dele depender, Balaão estava disposto a se voltar contra os conselhos do Senhor e acompanhar os homens de Balaque. A fim de assegurar que seus atos estivessem de acordo com a vontade de Deus, o Senhor enviou um anjo para ameaçá-lo de morte, caso amaldiçoasse Israel.
Uma das circunstâncias mais notáveis da bênção que Balaão proferiu sobre Israel é a promessa messiânica do Cristo (veja Números 24:14, 17, 19).
A censura que Balaão recebeu, obrada pelo espírito de Deus através de um animal, é um evento singular na história. É inútil tentarmos conjeturar sobre como isto aconteceu. O certo é que a jumenta falou de maneira compreensível a Balaão. Outras escrituras indicam que, quando os animais se tornarem cheios do espírito divino e forem celestializados, terão a oportunidade de se expressar de uma forma que não lhes é permitida no momento (veja Apocalipse 4:6, 9; D&C 77:2-4). As escrituras não registram que Balaão se tenha surpreendido com este fenômeno, o que tem levado muitas pessoas a sugerirem que sua mente estava atribulada, em virtude de sua tentativa de servir tanto a Deus como a mamom. Se fosse mais atencioso, o comportamento inusitado do obediente animal teria feito com que olhasse em redor, para descobrir a causa do problema. Se assim fizesse, provavelmente teria descoberto a presença do anjo.
Todavia, este acontecimento foi suficiente para cumprir os propósitos do Senhor. Balaão foi conscientizado de que não era aquela viagem que desagradava a Deus, mas os sentimentos e intenções que tinha em mente. Todo o incidente parece ter sido provocado a fim de aguçar-lhe a consciência e encher-lhe a mente de sensatez, para que pudesse falar estritamente a palavra de Deus.
Os registros em seguida descrevem as abominações que Israel cometeu com os filhos de Moabe, isto é, Israel se juntou às mulheres moabitas na adoração de Baal-Peor, o deus da fertilidade, inclusive oferecendo sacrifícios a ele, e condescendendo na prática de imoralidades sexuais. O que não se acha mencionado aqui, mas é explicado posteriormente (Números 31:15-18), é que Balaão aconselhou os moabitas a levarem Israel a praticar tais iniquidades. Evidentemente, ao ver que não poderia ganhar a recompensa prometida por Balaque caso amaldiçoasse Israel diretamente, ele disse ao rei que Deus só abençoaria os israelitas enquanto eles fossem dignos. Se os moabitas pudessem levar Israel à prática de idolatria, com toda a certeza ela perderia o poder de Deus. Deste modo, Balaão se tornou o símbolo daquele que usa seus dons e chamados a fim de obter lucro e corromper o povo do Senhor (veja II Pedro 2: 15; Apocalipse 2:14).
O VELHO TESTAMENTO – MANUAL DO ALUNO - CURSO DE RELIGIÃO GÊNESIS A II SAMUEL – INSTITUTO – pp.209-210.



Embora Balaão tenha rejeitado os pedidos de Balaque para que amaldiçoasse Israel, estava disposto a seguir Balaque de lugar em lugar e ouvir os seus pedidos muito embora soubesse que eram injustos.) Quais são os perigos de ouvir sugestões iníquas (de amigos ou dos meios de comunicação, por exemplo) quando sabemos que são erradas?
Três autores no Novo Testamento mencionaram Balaão. (II Pedro 2:15–16; Judas 1:11; Apocalipse 2:14) Quais foram suas impressões sobre ele?
Que lições podemos aprender com essa história? (Os membros da Igreja que buscam recompensas e honras terrenas, que fazem objeções ao conselho e aos mandamentos de Deus ou que tentam introduzir idéias, práticas ou padrões mundanos na Igreja estão seguindo o exemplo iníquo de Balaão. Isso é denominado “doutrina de Balaão” em Apocalipse 2:14.)
O Élder Bruce R. McConkie disse: “Que história! Temos aqui um profeta de Deus firmemente comprometido a declarar apenas o que o Senhor dos céus dissesse. Parece não haver a menor dúvida em sua mente quanto ao caminho a seguir. Ele representa o Senhor, e nem uma casa cheia de ouro e prata, nem elevadas honrarias oferecidas pelo rei podiam afastá-lo de seu curso. (...) A cobiça, o desejo de obter riquezas e honras, porém, acenaram-lhe. Que bom ser rico e poderoso. (...) Talvez o Senhor o deixasse comprometer seus padrões e obter prosperidade mundana e poder. (...) Fico imaginando quantos de nós recebemos a orientação da Igreja e depois, como Balaão, imploramos algumas recompensas mundanas. (...) Balaão, (...) inspirado e poderoso como havia sido, acabou perdendo sua alma, porque fixou seu coração nas coisas deste mundo em vez de nas riquezas da eternidade”. (A Liahona, agosto de 1979, p. 27)
VELHO TESTAMENTO – Manual Do Professor – Classe Doutrina Do Evangelho – Lição 16, p p.75-76.

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